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Roberto Campos, 100 anos atualidade de suas ideias, por Paulo Roberto de Almeida – Revista Mundorama

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11/11/2017 Roberto Campos, 100 anos: atualidade de suas ideias, por Paulo Roberto de Almeida – Revista Mundorama
21/04/2017
This material is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 License - Este material está licenciado sob uma Licença Creative Commons
Attribution 4.0.
Roberto Campos, 100 anos: atualidade de suas ideias, por Paulo
Roberto de Almeida
mundorama.net /
11/11/2017 Roberto Campos, 100 anos: atualidade de suas ideias, por Paulo Roberto de Almeida – Revista Mundorama
 As principais ideias econômicas de Roberto Campos, elaboradas já no contexto de sua tese de mestrado na George
Washington University em 1947, foram sendo paulatinamente consolidadas ao longo dos anos 1950, paralelamente a seus
trabalhos no âmbito da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos e, imediatamente após, no quadro do BNDE, onde ele começa
a trabalhar desde o seu início, designado Diretor Econômico. O que então caracterizava o seu pensamento era a mobilização
da capacidade administradora do Estado para acelerar o processo de industrialização, por meio do planejamento indutivo e
da atração de capitais estrangeiros, atuando na linha de um projeto nacional de desenvolvimento guiado pela racionalidade
de resultados, antes que por um nacionalismo de intenções. Mas, por força de suas leituras e registros empíricos sobre os
processos inflacionários ocorridos em outros países, Roberto Campos atribuía também grande importância à estabilidade
macroeconômica, ou seja, ao equilíbrio fiscal e à contenção da inflação.
Essa atitude já se reflete no memorando que ele dirigiu ao ministro da Fazenda, em novembro de 1955, propondo uma
solução “drástica e definitiva” do problema cambial, que consistiria e se ter uma “desvalorização aberta”, revogando a
paridade oficial e “permitindo-se que tanto exportações quanto importações se liquidassem pelo mercado livre”, ou seja,
pioneiramente um regime de flutuação cambial (ver o Anexo I das memórias, Lanterna na Popa, 4a, edição, 2001, p. 1296).
Com base nesse tipo de posicionamento eclético, Ricardo Bielschowsky, no melhor estudo disponível sobre as ideologias
econômicas no período 1930-1964 (Pensamento Econômico Brasileiro 1930-1964: o Ciclo Ideológico do
Desenvolvimentismo), classifica Roberto Campos como um desenvolvimentista liberal, com o que ele estaria inteiramente de
11/11/2017 Roberto Campos, 100 anos: atualidade de suas ideias, por Paulo Roberto de Almeida – Revista Mundorama
acordo, ou ainda como um desenvolvimentista não nacionalista, rótulo, todavia, que o próprio Roberto Campos não aceitaria,
por se considerar tão patriota quanto qualquer outro brasileiro.
Foi também nessa época que Campos analisou as posições contrastantes, nos planos teórico e prático, entre dois grupos
que defendiam visões divergentes sobre a inflação na América Latina, cunhando os termos de “monetaristas” e
“estruturalistas” para designá-los. Seu principal trabalho a esse respeito foi publicado sob o título de “Duas opiniões sobre a
inflação na América Latina”, publicado originalmente em inglês no volume coordenado por Albert O. Hirschman, Latin America
Issues: essays and comments (New York: Twentieth Century Fund, 1961), traduzido e publicado no Brasil sob o título de
Monetarismo vs Estruturalismo: um estudo sobre a América Latina (Rio de Janeiro: Lidador, 1967, p. 81-92). Num julgamento
que se mantém por inteiro até os nossos dias, Roberto Campos dizia:
Parece prevalecer entre os “estruturalistas”, concomitantemente com uma atitude de menosprezo [às]
diretrizes monetárias, um conceito por demais limitado do que seja uma política monetária e fiscal. (p. 91)
Tendo participado da formulação do Plano de Metas de JK, e depois de planos de estabilização feitos com Lucas Lopes,
ministro da Fazenda de JK, e a pedido de Tancredo Neves, em 1961, quando este se preparava para assumir o cargo de
primeiro ministro no gabinete parlamentarista de João Goulart, Roberto Campos adquiriu plena maturidade para formular ele
mesmo um projeto de reforma completo da economia brasileira, por ele apresentado na primeira reunião de trabalho
convocada pelo presidente Castello Branco, em 23 de abril de 1964. Nesse documento, intitulado “A Crise brasileira e
diretrizes de recuperação econômica” – Anexo VII da Lanterna na Popa, p. 1353-1359 – Campos formula uma abrangente
análise da crise conjuntural, das perspectivas para 1964, examina as raízes do desequilíbrio econômico e propõe um elenco
de medidas corretivas, composto de combate à inflação (por medidas fiscais, de ação sobre as expectativas, ação
emergencial sobre a oferta), de reativação da economia, de correção do desequilíbrio cambial e de inversão da crise de
motivação, para trazer de volta os investimentos e a criação de empregos, com amplas reformas de estrutura.
Esse programa seria aplicado de maneira coerente no PAEG, mas sem o caráter de ajuste recessivo que economistas
puramente monetaristas, ou então o próprio FMI, recomendavam, o que confirma o caráter eclético do economista-diplomata.
Ao final do governo Castello Branco, Campos anunciava nova desvalorização cambial – de 23%, mas afetando apenas as
importações, que representavam 6% do PIB – e a criação do cruzeiro novo, com corte de três zeros. A expansão dos meios
de pagamentos tinha passado de 86% de crescimento em 1964 a apenas 19% em 1966, o que evidencia sua abordagem
gradual de combate à inflação, sem os efeitos recessivos de um forte ajuste.
Depois disso Roberto Campos se retira do governo e continua seu trabalho de explicação didática da economia por meio de
seus livros – dois publicados com Mário Henrique Simonsen – e de seus muitos artigos publicados de maneira regular nos
grandes jornais de São Paulo e Rio. Ele só volta realmente a propor um programa abrangente de correção dos desequilíbrios
econômicos quanto pronuncia seu discurso inaugural no Senado Federal, em junho de 1983. Esse discurso, chamado de “As
lições do passado e as soluções do futuro” constituiu, segundo suas memórias, “talvez a melhor peça que já escrevi, como
síntese de problemas e propositura de soluções”. A despeito disso, ele não tardou a reconhecer que a sua “capacidade de
análise e previsão era vastamente superior à [sua] capacidade de persuasão e mobilização” (A Lanterna na Popa, p. 1073). A
importância desse discurso merece que se detalhe suas propostas.
Minha preocupação não era apenas fazer a anatomia da crise. Era propor a terapêutica das soluções.
Apresentei simultaneamente dez projetos de leis. Era um programa de governo que, se adotado à época, teria
contribuído para evitarmos a década perdida. Os projetos se dividiam em quatro grupos:
1. Medidas de flexibilização do mercado de trabalho e assistência ao desemprego:
– Projeto de Lei n. 133: Reforma o Fundo de Assistência ao Desemprego e dispõe sobre o auxilio ao
desemprego (FAD);
– Projeto de Lei n. 134: Estabelece a livre negociação salarial e dá outras providências;
– Projeto de Lei n. 135: Cria contratos de trabalho simplificados para facilitar novas empresas;
– Projeto de Lei n. 137: Cria nas empresas privadas, como alternativa à despesa do empregador,
disponibilidade remunerada e dá outras providências;
– Projeto de Lei n. 140: Favorece as aposentadorias e a renovação de quadros;
11/11/2017 Roberto Campos, 100 anos: atualidade de suas ideias, por Paulo Roberto de Almeida – Revista Mundorama
– Projeto de Lei n. 141: Agiliza as reduções da jornada de trabalho e consequentes salários, para evitar
dispensas de pessoal;
2. Medidas para melhoramento da relação capital-trabalho:
– Projeto de Lei n. 138: Dispõe sobre a distribuição eventual de lucros aos empregados
3. Medias relativas à privatização de empresas e serviços:
– Projeto de Lei n. 139: Institui o programa de repartição de capital’
– Projeto de Lei n. 136: Autoriza a delegação de previdência social às empresas privadas;
4. Medida de racionalização da estrutura de preçosde combustíveis:
– Projeto de Lei n. 142: Regulariza, sem aumento de incidências, o Imposto Único sobre Lubrificantes e
Combustíveis Líquidos e Gasosos.
O problema candente na época, que melancolicamente repontaria dez anos depois, no momento em que
escrevo estas memórias, era o do desemprego, com a agudização da recessão, após o segundo choque do
petróleo e a crise da dívida. (…) A estagflação de hoje [1994] é, portanto, atribuível exclusivamente à
incompetência gerencial doméstica após a redemocratização. (p. 1076-1077)
Já seu discurso de despedida do Congresso, realizado em janeiro de 1999 na Câmara dos Deputados, representou um
“melancólico pronunciamento”, uma confissão de fracasso, o de toda uma geração, que não conseguiu retirar o Brasil de
uma condição de pobreza evitável para colocá-lo numa de prosperidade atingível, como ele mencionou em mais de uma
ocasião. No intervalo entre um e outro se situaram batalhas épicas contra os descaminhos do desenvolvimento brasileiro,
equívocos tremendos de políticas econômicas e setoriais, contra as quais ele se posicionou resolutamente em oposição,
fazendo discursos de alerta e apresentando propostas alternativas, mas sendo sempre derrotado pela conjuração de
néscios, ao ter de votar solitariamente, ou com apenas dois ou três colegas solidários no liberalismo, contra leis e outras
medidas adotadas cujo desastre previsível ele anunciava com amargo sabor de desespero político e econômico.
Situam-se nesse universo de estupidezes legais, desde sempre ou como novidades dentro do atraso mental característico da
classe política brasileira, o monopólio do petróleo, a lei de informática, o nacionalismo comercial e tecnológico, o
protecionismo tarifário, o corporativismo dos mandarins do Estado contra a renda dos demais cidadãos, ou súditos do ogro
famélico que ele denunciava sem cessar, e sobretudo o conjunto esquizofrênico de direitos e benesses concedidos no âmbito
da Constituinte, que ele já antecipava como uma receita segura para preservar a pobreza geral, inviabilizar a formação de
poupança para fins de investimento, destruir o equilíbrio das contas públicas, produzir inflação e de modo geral manter o
Brasil isolado da economia mundial. Os inimigos continuam os mesmos: nacionalismo rastaquera, protecionismo inibidor da
inserção na economia global, estatismo excessivamente intervencionista na atividade do setor privado, patrimonialismo das
elites, corporativismo institucional, enfim o domínio da sociedade pelo Estado.
Registre-se que em todos esses terrenos Roberto Campos tinha razão antes da adoção das políticas equivocadas, durante a
sua vigência desastrosa, e depois, quando depois de provocar os previsíveis efeitos nefastos, elas foram, no todo ou em
parte, mudadas, eliminadas, parcialmente alteradas por revisões legais ou constitucionais posteriores. Subsistem ainda
diversas generosidades irracionais do texto constitucional que continuam a produzir desequilíbrios nas contas públicas, como
ele antecipava de modo lógico e racional, sem precisar de muitas provas empíricas para comprovar o acertado de suas
críticas. Campos não apenas teve razão durante todo o tempo, mas também viu antes de todos os demais as consequências
do caminho errado tomado pelo Brasil, e sobretudo viu mais e melhor do que todos os seus contemporâneos.
Em meio aos problemas econômicos acumulados ao longo de décadas, sem as reformas estruturais que ele sempre
preconizou, Roberto Campos tinha perfeita consciência do que era preciso fazer para “desentortar” o Brasil e colocá-lo
novamente numa trajetória de crescimento sustentado com plena inserção econômica internacional. No famoso discurso “Na
curva dos Oitenta”, quando se comemorou o seu aniversário no Copacabana Palace, em 17 de abril de 1997, ele já tinha dito
que:
A participação do Brasil nas duas primeira ondas sincrônicas de crescimento [mundial] foi precedida de
reformas. (…)
11/11/2017 Roberto Campos, 100 anos: atualidade de suas ideias, por Paulo Roberto de Almeida – Revista Mundorama
O chamado ‘milagre brasileiro’, no final dos 60 e começo dos 70, foi precedido das grandes reformas
implantadas pelo governo Castello Branco, que eu chamarei de ‘reformas de primeira geração’. (…)
Ao contrário do que se passara na década dos 60, a dos 80 pode ser equiparada a uma ‘contrarreforma’, pois
o país marchou na contramão da história. A redemocratização política em 1985 agravou, em vez de atenuar, o
intervencionismo econômico. E foi seguida de uma ladainha de erros. (…)
A tarefa com que (…) todos nós nos defrontamos hoje é a realização das reformas de segunda geração para
desfazimento da contrarreforma da Constituição de 1988. Essas reformas de segunda geração visam, além da
estabilização monetária, à reestruturação e redimensionamento do Estado. Reestruturação, pelas reformas
administrativa, fiscal e previdenciária. Redimensionamento, pela privatização de empresas estatais e serviços
de infraestrutura.
Estamos num fim de século que é também fim de milênio. Tudo indica que se desenhe, senão para o fim
deste milênio, para o começo do novo, uma quarta onda de crescimento. É importante que o Brasil dela
participe. A quarta onda, além da maior globalização dos mercados, trará inovações monetárias, como a
moeda única europeia, e inovações tecnológicas… Nossa preparação para a quarta onda deveria incluir
algumas reformas de terceira geração que se acavalariam com as de segunda geração, formando uma
corrente contínua.
Nossos dois déficits estruturais são o déficit educacional e o déficit de poupança. Nas reformas de terceira
geração, devemos dar ênfase à educação básica e vocacional, visando a pelo menos dobrar a escolaridade
média da força de trabalho. (…) O aumento da taxa de poupança implica corrigir-se a despoupança do
governo, pelo prosseguimento das reformas estruturais e da privatização. É sobremodo urgente transformar-
se a previdência social em fonte de capitalização para o desenvolvimento do setor privado, que passará a ser
o motor do crescimento. (…) As outras reformas de terceira geração seriam a reforma política, para a
compactação dos partidos, cuja proliferação gera uma democracia disfuncional, e também a reforma do
Judiciário. (Lanterna na Popa, 4a, edição, 2001, p. 1429-1430).
Ao final da vida, constatou que o mundo – mas apenas parcialmente o Brasil – estava mais parecido com as suas ideias,
uma constatação que seu colega francês Raymond Aron, colega de ideias e de filosofia econômica, não teve a felicidade de
fazer, por ter falecido antes da implosão do socialismo. Mas registre-se igualmente que Roberto Campos teve a duvidosa
“felicidade” de morrer antes da ascensão ao poder dos companheiros, que combinavam algumas das políticas erradas dos
“estruturalistas” que ele combatia nos anos 1950, com o pior do intervencionismo estatal dos anos Geisel, sem ter a
competência para administrar políticas públicas como feito durante a era militar. Se ele continuasse vivo durante toda a
vigência do caos econômico criado pelas políticas esquizofrênicas do lulopetismo, até o paroxismo da Grande Destruição
trazida não só pela velhíssima “Nova Matriz Econômica”, mas também pela incompetência gerencial, inépcia administrativa e
inacreditável corrupção megalomaníaca dos aloprados do partido neobolchevique, Roberto Campos poderia ter morrido
deprimido, ao contemplar tamanha destruição de riqueza em tão pouco tempo.
De forma similar, um ano depois de seu discurso de despedida das atividades parlamentares, Roberto Campos publicou um
novo e contundente artigo – por isso mesmo não recolhido em sua última antologia, Na Virada do Milênio, que é de 1998 –
cujo título é apropriadamente “Repetindo o óbvio” (9/01/2001; transcrito neste link de meu blog:
http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/04/roberto-campos-repetindo-o-obvio-9012000.html), no qual ele diz claramente,
com todas as letras que “nosso grave subdesenvolvimento não é só econômicoou tecnológico. É político.” Ele listava então
todas as graves deficiências da arquitetura institucional e da legislação político-partidária que atuavam como poderosos
entraves ao desenvolvimento do país, muitas das quais são objeto dos atuais debates sobre reforma político-eleitoral. Ele
terminava esse artigo num tom de lamentação que se aplica ainda hoje:
O mundo está cansado de esperar pelas “reformas” brasileiras. E de ouvir lamentações sobre a nossa
pobreza. Há muito, exceto em regiões desérticas da África ou gravemente sobrepovoadas da Ásia, a pobreza
deixou de ser uma fatalidade. É um acidente histórico de povos que preferem externalizar a culpa em vez de
fabricar seu próprio destino.
Não há mais nenhum motivo para duvidar: Roberto Campos continua atual, em seus diagnósticos dos erros cometidos pelas
lideranças políticas e econômicas, em seus alertas sobre os desastres potenciais das políticas em vigor, em suas prescrições
de urgentes reformas estruturais e em suas antecipações de possíveis caminhos que nos retirariam da pobreza evitável para
nos lançar na construção da riqueza possível.
11/11/2017 Roberto Campos, 100 anos: atualidade de suas ideias, por Paulo Roberto de Almeida – Revista Mundorama
 
Sobre o autor
Paulo Roberto de Almeida é diplomata de carreira e diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais – IPRI-MRE .
É organizador e autor do livro O Homem que Pensou o Brasil: trajetória intelectual de Roberto Campos (Curitiba: Appris,
2017). (paulomre@gmail.com).
Como citar este artigo
Mundorama. "Roberto Campos, 100 anos: atualidade de suas ideias, por Paulo Roberto de Almeida". Mundorama - Revista
de Divulgação Científica em Relações Internacionais,. [Acessado em 11/11/2017]. Disponível em:
<http://www.mundorama.net/?p=23501>.

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