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Apostila SALTO EM ALTURA

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SALTO EM ALTURA
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
	Esta modalidade atlética é usada desde os primórdios do homem sobre a terra, para TRANSPOR OBSTÁCULOS acima do nível do solo. Na Irlanda existia uma prova na qual um companheiro saltava sobre outro, tomando impulsão nos dois pés.
	A evolução desta prova em relação aos Jogos Olímpicos:	 
	TÉCNICA
	ANO
	MARCA
	PAÍS
	TESOURA SIMPLES
	1896
	1,80m
	USA
	
	1912
	1,93m
	USA
	TESOURA COM REVERSÃO
	1920
	1,93m
	USA
	
	1928
	1,94m
	USA
	ROLO
	1924
	1,98m
	USA
	
	1932
	1,97m
	CAN
	
	1936
	2,03m
	USA
	RÃ OU VENTRAL
	1952
	2,12m
	URSS
	
	1964
	2,18m
	USA e URSS
	FLOP OU DORSAL
	1968
	2,24m
	USA
	
	1980
	2,36m
	RDA
	
	1988
	2,38m
	URSS
A partir de 1932 as normas da competição estabelecem que a impulsão devia ser realizada por uma perna. Em 1957 a IAAF impede o uso de palmilhas exageradas nos sapatos.
2. QUALIDADES NECESSÁRIAS AO SALTADOR EM ALTURA
	- Força de salto (ou de impulsão)
	- Força dinâmica negativa e positiva
	- Força explosiva (potência)
	- Coordenação
	- Equilíbrio
	- Relaxamento parcial
	- Flexibilidade
Algumas destas qualidades crescem ou decrescem de importância, segundo a TÉCNICA EMPREGADA.
3. CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS E MECÂNICAS
No salto em altura, o ângulo de impulsão é em torno de 70º. A TÉCNICA visa fazer com que o atleta atinja o seu melhor resultado com o mínimo de dispêndio de energia. Um corpo no espaço não pode exercer sobre si mesmo qualquer impulso. Assim sendo, a técnica no salto em altura visa, exclusivamente, colocar o corpo, por meio de movimentos coordenados, em posição tal que o VÉRTICE DA TRAJETÓRIA do seu "CG" passe o mais próximo possível do sarrafo. O corpo humano, no ar, é solicitado por uma série de forças interiores, representadas pela ação dos músculos. São forças iguais e opostas, de resultante nula. Assim, quando o saltador eleva a perna direita, abaixa a esquerda. Se levantar um braço, mergulha-se o outro, modificando apenas a posição relativa do corpo no ar. As normas que regem os saltos são gerais e sofrem grandemente a influência das características pessoais do atleta. Este, portanto, deve estudar a si próprio, procurando a técnica que melhor lhe convém. A "Altura do sarrafo a ser saltada", é formada pelo resultado de três componentes.
A1 - Altura do atleta
A2 - Impulsão do atleta
A3 - Técnica utilizada
H - Altura do sarrafo
Durante a fase importante da transposição do sarrafo, a posição do Centro de Gravidade do Corpo (CGC) é determinada pela técnica escolhida pelo saltador.
	
	Rolo		 TR			TS		 Dorsal	 	 Rã		
Dentre as "TÉCNICAS" mostradas na figura, as mais usadas atualmente, são:
	- Técnicas FLOP ou DORSAL; - Técnicas RÃ ou VENTRAL.
4. ESTUDO DA TÉCNICA FOSBURY FLOP OU DORSAL
Para o estudo pormenorizado desta técnica, didaticamente dividimos o salto em cinco fases, que são:
	- PREPARAÇÃO
	- IMPULSÃO
	- ELEVAÇÃO
	- TRANSPOSIÇÃO - FASE CRÍTICA (mais difícil)
	- QUEDA
a. Preparação
1) Concentração: É muito importante a concentração mental antes e no momento em que o corpo começa a se movimentar para executar o salto. Atletas de alto nível passam, pelo menos, 30 segundos concentrando-se no que devem fazer para superar a sarrafo. Psicologicamente, é bastante importante, pois neste pouco tempo o atleta consegue passar o sarrafo mentalmente e consegue a confiança necessária para iniciar o salto. 
2) A Corrida de Aproximação: É uma corrida descontraída e elástica, aumenta-se progressivamente a velocidade e diminui-se o raio da curva. O movimento dos braços é realizado com os ombros bem soltos. A primeira parte da corrida de aproximação (fase de aceleração) abrange de 7 a 11 passadas, realizadas em linha reta. Nas 3 (três) últimas passadas realizadas numa curva (fase de PREPARAÇÃO para a impulsão) a posição do tronco modifica-se, acentuando a inclinação para o centro do círculo (20 a 30 graus). Na última passada inclinação lateral é substituída por uma clara inclinação para trás. Assim, o CG é abaixado e consequentemente será maior o espaço de aceleração (percurso de impulsão). A penúltima passada é maior que as demais e a última é curta e rápida, sendo realizada com o quadril adiantado. O francês Claybe Labecat provou matematicamente que a força centrífuga gerada na corrida em curva, permite elevar o CG de 20 a 40cm.
O raio da curva é função da velocidade da corrida de aproximação. Quanto maior a velocidade, maior será o raio da curva. Para principiantes, juniores e juvenis varia de 6 a 8 metros, já para bons atletas varia de 8 a 10 metros. 
 
b. Impulsão
O atleta na última passada realiza um bloqueio com o calcanhar que possibilitará a transformação da velocidade horizontal (da corrida) em impulsão vertical (elevação). Deve ser muito FORTE e BREVE, sendo o tempo de contato em torno de 0,14 seg. O "ponto de impulsão" depende da corrida de aproximação e normalmente varia em função da altura a ser ultrapassada. Normalmente está situado a um metro do sarrafo e a um metro do primeiro poste. Uma maneira de determiná-lo é se colocar de lado para o sarrafo e, estendendo o braço, procurar tocá-lo com a ponta dos dedos, em seguida, faz-se o mesmo em relação ao primeiro poste. Para que o atleta efetue sua queda no meio do colchão, é necessário que faça sua impulsão logo que passar o primeiro suporte do sarrafo. O bloqueio retardando a velocidade, é feito através do apoio do calcanhar da perna de impulsão, que estará completamente estendida. A seguir, esta perna será ligeiramente flexionada (Força Dinâmica Negativa) criando uma pré-tensão muscular, que atuará favoravelmente na impulsão. Neste momento o corpo se aproxima da vertical, possibilitando a impulsão no exato instante que o CG está sobre o pé de impulsão, sendo esta uma das condições mais importantes para um bom rendimento no salto. Paralelamente à força de extensão da perna de impulsão, atuam forças geradas pelo balanceamento dos braços e da elevação da perna livre, que criam uma força reativa, possibilitando mais elevação do corpo. Os braços (membros superiores) trabalham próximo do tronco, possibilitando um giro do corpo mais rápido. A vigorosa ação da perna livre, lançada flexionada (em torno de 90º) para cima e na direção do centro da curva de aproximação, proporcionará também o giro do corpo na fase de elevação. Enquanto estiver no solo, o pé de impulsão deverá ser mantido apontado na direção da corrida, formando um ângulo de 30º com o plano vertical do sarrafo. A perna de impulsão somente abandonará o solo depois de estar totalmente estendida. O "Olhar" deve ser mantido no sarrafo desde o início da corrida de aproximação até a queda. 
c. Elevação
Após a impulsão, o CG do atleta já está com sua trajetória definida e não tem a possibilidade de modifica-la. Sendo assim, a fase da elevação é caracterizada por uma atitude relativamente passiva e descontraída do corpo. A perna de impulsão que estava completamente estendida, deve ser flexionada, procurando acompanhar a perna livre, que está bem elevada. A ação dos braços é apenas de equilíbrio. Para manter o olhar no sarrafo durante esta fase, o atleta deverá girar a cabeça para o ombro contrário à perna de impulsão. Este movimento de cabeça é importante, pois permite não só um melhor equilíbrio (travando o giro do corpo) mas também um total domínio da situação.
d. Transposição
É feita de costas para o sarrafo, com hiperextensão da coluna, formando um arco, desde a cabeça até os joelhos, ficando as pernas num ângulo de 90º ou menos com as coxas e os pés apontados para o chão. Quando o sarrafo passar sob as coxas, o atleta dará um chute com ambas as pernas para o alto, e, flexionará as coxas em direção ao tronco. Simultaneamente a cabeça será lançada à frente, aproximando o queixo do peito.
e. Queda
É realizada com a musculatura relaxada, caindo na posição "L", sobre as espáduas e o pescoço. A fim de evitar bater com os joelhos no rosto, manteras pernas estendidas e os joe-lhos levemente afastados no momento que tocar no chão, flexionando naturalmente as coxas sobre o tronco
 
5. ESTUDO DA TÉCNICA RÃ OU VENTRAL
a. Preparação	1) Concentração: Idêntica à técnica Flop.
2) Corrida de Aproximação: Em linha reta (aproximadamente 45º com o plano vertical do sarrafo) com passadas fortes, variando de 7 a 9 passadas. Ao final da corrida de aproximação, o saltador deve ter alcançado uma velocidade horizontal tal, que seja possível transforma-la em movimento quase vertical. A velocidade de aproximação de 7 m/s é a velocidade desenvolvida pelos melhores saltadores. Está dividida em duas partes, da mesma forma que a técnica Fosbury Flop. A primeira destina ao desenvolvimento da corrida de aproximação. A segunda destinada a preparação para a impulsão (as três últimas passadas). Na corrida de aproximação os seguintes aspectos devem ser observados:
	- O centro de gravidade (CG) deve ser abaixado, na preparação para a impulsão, pois a trajetória de aceleração será maior.
	- As melhores condições possíveis para a utilização das “massas impulsoras” (pernas livre e braços) devem criadas para possibilitar que tal utilização possibilite uma força a mais na impulsão.
- As forças de reação desenvolvidas pelos músculos e ligamentos devem ser totalmente aproveitadas no momento da impulsão.
b. Impulsão: É a parte essencial do salto. Na última passada o atleta abaixa ligeiramente o tronco (freada com o calcanhar), ficando o "CG" à retaguarda do pé de impulsão. Neste momento deverá olhar para um ponto acima do sarrafo. A perna de elevação será lançada para cima estendida e os braços acompanham este movimento, arrastando o corpo para cima. O ponto de impulsão é um pouco mais próximo do sarrafo do que o ponto de impulsão na Técnica Fosbury Flop.
c. Elevação: 	a) Elevação da perna "livre" estendida, até que esteja ao longo do sarrafo.
b) Lançamento do braço correspondente à perna livre, ficando o outro ao lado do corpo.
d. Transposição: A perna de impulsão começa a flexionar e, quando o corpo está sobre a barra, o joelho desta perna se afasta para fora provocando um giro do corpo sobre seu eixo longitudinal, fazendo-o rolar para a caixa de quedas. O braço correspondente à perna livre afunda para o colchão.
e. Queda: Iniciada logo após o giro sobre o sarrafo. A "perna livre" toca o colchão juntamente com o braço correspondente ou então se toca com as costas.
6. ERROS MAIS COMUNS (TÉCNICA FLOP)
a. Técnica Fosbury Flop
	1) Pé de impulsão - Inclinação do pé
	2) Na fase de impulsão (jogar-se contra o sarrafo ou saltar ao longo do sarrafo)
	3) Na transposição
	a) Não fazer o "ARCO" ou desfazê-lo prematuramente
	b) Contração dos membros superiores ou inferiores (tendendo a contrair todo o corpo)
	c) Não permanecer olhando para o sarrafo durante o salto (principalmente na transposição)
	d) Não executar o chute livrando as pernas de baterem no sarrafo.
	b. Técnica Rã
		1) Corrida de aproximação: Velocidade muito alta não possibilitando a correta coordenação das fases da corrida e acarretando numa má preparação para impulsão. Correção: O atleta deve ter a compreensão correta do salto e desenvolver o ritmo correto da corrida, apenas as últimas passadas devem ser agressivas e rápidas.
2) Impulsão: No momento da impulsão o saltador se inclina demasiadamente para o lado da perna livre, consequentemente há perda na impulsão. Correção: O atleta deve correr em linha reta sem inclinar-se para qualquer lado. Parábola de voo rasante e demorada causada por uma corrida muito rápida ou pela execução da impulsão quando o CG está a frente da linha de impulsão (vetor da força de impulsão). Correção: Praticar as três últimas passadas da corrida de aproximação e praticar saltos com pouca distância. 
3) Elevação e Transposição: Passar o sarrafo de lado e não na horizontal, acarretando o toque no sarrafo com a perna de impulsão. Correção: Aumentar a rotação em torno do eixo longitudinal do corpo para que o atleta possa passar o sarrafo olhando para o mesmo. Derrubar o sarrafo com a perna de impulsão. Correção: Aumentar a rotação em torno do eixo longitudinal do corpo para que o atleta possa passar o sarrafo olhando para o mesmo.
7. EXERCÍCIOS E EDUCATIVOS
a. Exercícios para Aquecimento
1) Corrida rápida com passos cursos, pequena elevação dos joelhos. Acentuar o trabalho das coxas, mantendo o tronco ereto e o quadril adiantado (DRIBLING).
2) Movimentos rápidos de corrida, sem grande progressão, acentuando a elevação dos joelhos (SKIPING).
3) Corrida com elevação dos calcanhares, procurando manter os joelhos embaixo do quadril e ação ativa tanto na flexão como na extensão da perna (ANFERSEN).
4) Saltos alternados, procurando elevar o joelho da perna impulsora o mais rapidamente possível, formando coxa e tronco um ângulo aproximado de 90º (HOPSERLAUF).
5) Saltos rasantes, alternando a perna de impulsão, procurando ganhar distância com passadas velozes.
6) Saltitamento: Estando uma das pernas apoiadas na horizontal, executar saltitos na planta do outro pé, fazendo a extensão completa das articulações no final da impulsão.
7) Salto sobre barreiras: Saltar de 4 a 6 barreiras colocadas a 1,50m, aproximadamente, com impulsão simultânea de ambas as pernas, procurando manter o tronco ereto e a cabeça no prolongamento do tronco utilizando os braços no auxílio à impulsão.
8) Exercícios de Dinâmica Negativa - Partindo de cima de 2 seções do plinto, distante 3 (três) metros do colchão de quedas e tendo entre eles um colchonete macio com uma das per-nas, cair sentado no colchão de quedas.
9) Canguru Gigante: Efetuar impulsões alternadas, elevando bem a perna livre, tocando o solo com o pé chapado, tronco na vertical e trabalho enérgico dos braços. Deve-se procurar permanecer no ar o maior espaço de tempo possível em cada salto.
OBS.: Todos estes exercícios deverão ser executados em Terreno Gramado (macio) a fim de minimizar os danos às articulações, principalmente à coluna vertebral.
b. Exercício de Flexibilidade
1) Exercício: Flexão do tronco, procurando tocar os maléolos internos com as mãos. Posição inicial: De pé, pernas afastadas e em extensão.
2) Exercício: Flexão do tronco, procurando tocar no solo com a palma das mãos. Posição inicial: De pé, pernas unidas e em extensão.
3) Exercício: Flexão do tronco, procurando tocar o solo com as mãos, o mais à frente possível. Posição inicial: Sentado, pernas afastadas e em extensão.
4) Exercício: Procurar, segurando as pernas, encostar o peito nas coxas. Posição inicial: Sentado, pernas estendidas e unidas.
5) Exercício: Rotação do tronco. Posição inicial: De pé, pernas em grande afastamento e estendidas.
6) Exercício: Fletindo ligeiramente as pernas, tronco em hiperextensão, procurar tocar um tornozelo com a mão contrária. Posição inicial: De pé, pernas afastadas e me extensão.
7) Exercício: Execução da ponte. Posição inicial: Deitado, em decúbito dorsal, pernas flexionadas, com os calcanhares o mais próximo possível dos glúteos, mãos tocando o solo por sobre os membros.
8) Exercício: Execução do canivete. Posição inicial: Deitado, em decúbito dorsal, pernas unidas e em extensão, braços estendidos no prolongamento do corpo e acima da cabeça.
c. Exercício de Alongamento (10 a 15 seg. de ação ativa)
1) Exercício: Procurar encostar as costas no chão. Posição inicial: ajoelhado, pernas afastadas, pés em extensão.
2) Exercício: segurando a ponta dos pés, procurar forçar a flexão dos pés, sem contudo flexionar as pernas. Posição inicial: Sentado, pernas unidas e estendidas.
3) Exercício: Flexionar uma perna e, após segurar o pé pelos dedos, procurar estendê-la para frente e para cima Posição inicial: sentado, pernas unidas e estendidas.
d. Educativo da Técnica de Flop
1) Exercício: Flexionar as pernas, estendendo-as depois vigorosamente. Após estender as pernas, procurar "arquear" o corpo (hiperextensão do tronco), mantendo as pernas relaxadas e estando os joelhos separados enquanto os calcanhares estarãopróximos um do outro. Executar a puxada das pernas após os quadris terem transposto o sarrafo. Posição inicial: Costas para o sarrafo, pés ligeiramente separados, aproximadamente a 0,80m do colchão de quedas.
2) Exercício: O mesmo que o anterior. Evitar inclinação exagerada do tronco para frente e o recuo dos quadris. Posição inicial: Idêntica à do exercício anterior, porém partindo de sobre uma ou duas seções de um plinto.
3) Aprendizado da corrida de aproximação, com quadril adiantado e braços baixos (começar andando sobre bolas de medicinebol, passando depois a correr). 
4) Salto sobre uma ou duas barreiras, depois da corrida de aproximação com quadril adiantado, saltar sem realizar grande esforço, caindo na caixa de areia.
5) Exercício: Executar uma corrida. A um sinal, impulsionar-se e, com ação da perna "livre", fazer um giro de 90º, caindo sobre o pé de impulsão. Posição inicial: De pé, numa das curvas, de preferência sobre uma das linhas que delimitam as raias, pé de impulsão colocado no interior da curva.
6) Exercício: Executar a corrida, impulsionar-se fazendo o giro de 90º e, ao cair sobre o pé de impulsão, correr em direção ao centro da curva. Posição inicial: idem à do exercício anterior.
7) Realizando uma corrida de aproximação em linha reta, executar a impulsão com os dois pés, de costas para o colchão.
8) Executar o salto completo (impulsão num pé só) com apenas passadas em curva, queda de costas sobre o colchão.
9) Exercício: Execução do salto, com 3 passadas utilizando uma seção de plinto como "zona de impulsão". Posição inicial: Idêntica à do exercício anterior.
10) Exercício: Executar o salto com 5 passadas. Posição inicial: semelhante à do exercício anterior.
11) Exercício: Executar o salto, com 7 passadas, sendo as 4 primeiras sobre uma reta e as 3 últimas em curva. Posição inicial: idem à dos exercícios anteriores.
OBS.: A partir do exercício de nº 8, devemos observar e corrigir os seguintes detalhes:
	- Posição do pé de impulsão na última passada;
	- Trabalho da perna “livre” no momento da impulsão;
	- Posição dos braços durante a elevação e transposição;
	- Segurar o "arqueamento do corpo" o maior tempo possível;
	- Posição das pernas no momento da transposição.
8. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE OS EDUCATIVOS
a. Executar todos os exercícios com dinamismo.
b. A progressão dos exercícios só deve ser feita quando o atleta estiver dominando o exercício anterior.
c. Na fase da transposição, olhar para o sarrafo pelo lado contrário ao pé de impulsão.
d. Projetar bem os quadris quando da formação do arco.
e. Coordenar os movimentos dos braços e pernas na impulsão.
f. Quanto mais baixo o CGC, maior será a componente vertical na impulsão.
g. O caminho da aceleração vertical depende da técnica.
h. A intensidade da aceleração vertical depende da força.
i. A rotação do corpo na impulsão, inicia-se com o pé ainda em contato com o solo.

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