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AVALIAÇÃO DE COLUNA 
LOMBOSSACRA E MEMBRO 
INFERIOR
PROF. ESP. LARISSA DE MAGALHÃES DOEBELI MATIAS
AVALIAÇÃO DA COLUNA 
LOMBOSSACRA
AVALIAÇÃO DA COLUNA LOMBAR
• A coluna lombar dá mobilidade as costas, fornece sustentação a porção 
superior do corpo e transmite o peso a pelve e aos MMII.
• O paciente deve despir-se.
• Observar se o paciente evita se curvar, torcer e promover outros 
movimentos.
INSPEÇÃO
• Postura Global da Coluna Vertebral 
• O paciente deve ser examinado na posição em pé e depois sentado; 
• O paciente deve ser observado nas vistas anterior, posterior e lateral 
• Observar:
• obliquidade pélvica e simetria de sustentação de peso; 
• marcas cutâneas ou presença de lesões na pele;
• deformidade em grau ao nível da coluna lombar; 
• Cor e textura da pele, cicatrizes, fístulas, etc. 
• anormalidade dos contornos ósseos e dos tecidos moles; 
OBS.: Exame das articulações periféricas: artic. sacroilíacas, do quadril, dos 
joelhos; tornozelos e dos pés.
PLAPAÇÃO
• Durante a palpação do quadril e músculos associados, o fisioterapeuta 
deve observar qualquer dor à palpação, temperatura, espasmo muscular 
ou outros sinais e sintomas. 
• Face Anterior: Crista Íliaca, EIAS 
• Face Posterior: Crista Ilíaca, EIPS, processos espinhosos da coluna lombar, 
Sacro, Crista Íliaca, Túber Isquiático, Nervo Ciático.
MOBILIZAÇÃO
• Movimentos Ativos: Quantidade de movimento articular realizada por um
indivíduo sem qualquer auxílio. Objetivo: o examinador tem a informação
exata sobre a capacidade, coordenação e força muscular da amplitude de
movimento do indivíduo.
• Movimentos Passivos: Quantidade de movimento realizada pelo
examinador sem o auxílio do indivíduo. A ADM passiva fornece ao
fisioterapeuta a informação exata sobre a integridade das superfícies
articulares e a extensibilidade da cápsula articular, ligamentos e músculos
(Levangie & Norkin, 1997)
MOVIMENTOS ATIVOS
• O fisioterapeuta deve observar:
• Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor;
• Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor;
• A quantidade de restrição observável;
• O padrão de movimento;
• O ritmo e a qualidade do movimento;
• O movimento das articulações associadas; „
• Qualquer limitação e sua natureza.
MOVIMENTOS PASSIVOS
• O fisioterapeuta deve observar:
• Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor;
• Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor;
• O padrão de limitação do movimento;
• A sensação final do movimento;
• O movimento das articulações associadas;
• A amplitude de movimento disponível.
TESTES ESPECIAIS
TESTES DE THOMAS
• OBJETIVO: Avaliar retração/ contraturas dos
flexores de quadril.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DD;
- O examinador primeiramente observa se há
presença de lordose lombar excessiva, ou
hiperextensão do tronco;
- O examinador solicita que paciente flexione quadril
e joelho em direção ao tronco.
• POSITIVO: Se a coxa oposta não apoia sobre a
mesa de exame.
• *Obs.: indica deformidade em flexão do quadril
que pode ser medida em graus com auxilio de um
goniômetro.
TESTES DE ELY
• OBJETIVO: Avaliar retração do músculo reto
femoral.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DV;
- O examinador flexiona passivamente o joelho. Se
for conseguida a flexão plena do joelho, o
examinador segue com a extensão passiva do
quadril ipsilateral enquanto mantêm o joelho
fletido.
• POSITIVO: Limitação na flexão de joelho ipsilateral
ou flexão de quadril ipsilateral durante a flexão de
joelho.
TESTE DE OBER
• OBJETIVO: Avaliar contratura do músculo
tensor da fáscia-lata ou trato iliotibial.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DL, com o membro a ser testado no
lado de cima;
- O examinador realiza uma flexão do joelho a 90
graus e abdução do quadril;
- O examinador então solta o membro.
• Positivo: Permanência de abdução mesmo
após ter sido solto.
TESTE DO PIRIFORME
• OBJETIVO: Avaliar retração do músculo
piriforme.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DL, com o membro a ser testado no
lado de cima;
- O examinador realiza uma flexão do joelho a 90
graus e abdução do quadril;
- O examinador então solta o membro.
• Positivo: Permanência de abdução mesmo
após ter sido solto.
TESTES DE 
TESTE DE LASÉGUE:
• O paciente em DD com MMII
estendidos,
• Eleve um dos MMII segurando com
uma das mãos no calcanhar e a outra
na região anterior do joelho.
• *Obs.: A elevação do membro inferior
sem dor deverá alcançar
aproximadamente 80º.
• *Obs.: No ponto em que o paciente
sentir dor baixar a perna lentamente
TESTES DE 
TESTE DE LASÉGUE:
• O paciente em DD com MMII
estendidos,
• Eleve um dos MMII segurando com
uma das mãos no calcanhar e a outra
na região anterior do joelho.
• *Obs.: A elevação do membro inferior
sem dor deverá alcançar
aproximadamente 80º.
• *Obs.: No ponto em que o paciente
sentir dor baixar a perna lentamente
TESTES ESPECIAIS PARA COLUNA LOMBAR
TESTE DE ELEVAÇÃO RETIFICADA DA PERNA SADIA:
• O paciente em decúbito dorsal, elevar a perna sadia.
• Positivo: Queixa de dor na região lombar ou no membro inferior
oposto.
• *Obs.: indica ciatalgia por hérnia de disco lombar.
TESTES ESPECIAIS PARA COLUNA LOMBAR
TESTE DE HOOVER:
• Serve para verificar simulação por parte
do paciente.
• Enquanto o paciente tenta elevar um
dos membros inferiores, segure o
calcanhar do pé oposto.
• Se ele realmente estiver tentando
elevar a perna exercerá pressão no
calcanhar da perna oposta de encontro
à mão, caso contrário ele não estará
efetivamente tentando.
TESTES ESPECIAIS PARA COLUNA LOMBAR
TESTE DE KERNIG:
• Serve para verificar compressão no nível da medula.
• Paciente em DD, mãos atrás de a cabeça
• Pede-se ao paciente para levar a cabeça de encontro ao peito com uma flexão.
• Positivo: Dor na cervical, lombar ou membros inferiores.
• *Obs.: Indica irritação dural, lesão de raiz nervosa.
TESTES ESPECIAIS PARA COLUNA LOMBAR
SINAL DE GAENSLEN:
• O paciente em DD, flexionar um dos
joelhos e aproximá-lo da região anterior
do tórax. Aproxime o paciente da borda
da mesa de modo que uma das nádegas
perca contato com a mesa de exame.
Deixe que o membro inferior penda
enquanto a outra permanece fletida.
• Positivo: Dor na região sacro-ilíaca
indica patologia desta articulação.
TESTES ESPECIAIS PARA COLUNA LOMBAR
TESTE DE PATRICK:
• Paciente em DD, colocar o pé de um
dos membros inferiores sobre o joelho
oposto de modo que a articulação
coxofemoral fique rotação externa,
fletida e abduzida. Nesta posição a
presença de dor na região inguinal
indica patologia do quadril ou da
musculatura adjacente. Após fazer
pressão divergente com uma das mãos
na sobre o joelho fletido e a outra nas
TESTES ESPECIAIS PARA COLUNA LOMBAR
SINAL DE MILGRAN:
• Paciente em DD.
• Elevar ambos os MMII (± 7 cm acima da mesa)
e manter nesta posição sem dor durante 30
segundos.
• Positivo: Se tiver dor ou não conseguir manter
a posição é indicativo de patologias
compressivas.
TESTES ESPECIAIS PARA COLUNA LOMBAR
TESTE DE MOBILIZAÇÃO PÉLVICA:
• O paciente em DD;
• Posicione as mãos sobre as cristas ilíacas e os
polegares nas espinhas ilíacas ântero-
superiores (EIAS).
• Comprimir a pelve com força em direção a
linha média do corpo.
• Positivo: Queixa de dor na articulação sacro-
ilíaca indica patologia articular.
TESTES ESPECIAIS PARA COLUNA LOMBAR
TESTE DE TRENDELEMBURGE:
• *Obs: Este teste avalia o músculo glúteo
médio.
• Paciente em pé, pede-se ao mesmo que
flexione o quadril e o joelho de um lado
enquanto se observa o nível das cristas ilíacas.
• Positivo: queda da pelve para o lado não
apoiado, oque significa insuficiência do glúteo
médio do lado oposto.
AVALIAÇÃO DE JOELHO
HISTÓRIA CLÍNICA
• Como ocorreu o acidente, ou qual foi o mecanismo de lesão? De que 
direção veio a força lesiva? 
• O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente?
• Há qualquer “estalido” ou houve um estalo quando ocorreu a lesão?
• Há dor? Onde? Que Tipo? É difusa? Contínua? Retropatelar?
• Certas posições ou atividades têm efeito aumentado ou diminuído sobre a 
dor? 
• O joelho “falseia”(instabilidade no joelho)? O joelho alguma vez bloqueou-
se?
• Há rangido ou estalido no joelho? A articulação está inchada? 
• A marcha é normal? Que tipo de calçado o paciente utiliza?
INSPEÇÃO ANTERIOR
Observar contornos ósseos e moles:
- Epicôndilo lateral e medial
- Patela
- Alinhamento da articulação
- Volume
INSPEÇÃO LATERAL DO JOELHO
INSPEÇÃO POSTERIOR DO JOELHO
PALPAÇÃO
 Palpação anterior com o joelho estendido (patela, tendão patelar,
superfície cartilaginosa da patela, músculo Quadríceps e Sartório, lig.
colateral medial e pata de ganso, tensor da fáscia lata, trato iliotibial e
cabeça da fíbula);
 Palpação anterior com o joelho flexionado (linha articular
tibiofemural, platô tibial, côndilos femorais e músculos adutores);
 Palpação posterior com o joelho ligeiramente flexionado (face
posterior, face pósterolateral póstero-medial da artic. do joelho,
músculos posteriores da coxa e gastrocnêmio).
MOVIMENTO ATIVO
• Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início 
de dor; 
• Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor;
• A quantidade de restrição observável; 
• O padrão de movimento; 
• Ritmo e a qualidade do movimento; 
• O movimento das articulações associadas; 
• Qualquer limitação e sua natureza.
MOVIMENTO PASSIVO
• Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início 
de dor; 
• Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; 
• O padrão de limitação do movimento; 
• A sensação final do movimento; 
• O movimento das articulações associadas; 
• A amplitude de movimento disponível. 
MOBILIZAÇÃO DA PATELA
TESTES FUNCIONAIS PARA JOELHO
• andar; 
• subir e descer escadas; 
• agachamento; 
• correr na reta para frente;
• correr na reta para a frente e parar sob comando
TESTES ESPECIAIS
Calculo do Ângulo Q
• OBJETIVO: Determinar as síndromes de alinhamento postural inadequado.
*obs.: deve ser realizado em todas as avaliações de uma patologia no joelho.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DD, com o MMII relaxado e em posição anatômica (o
posicionamento do pct é de fundamental importância);
- O avaliador posiciona o eixo do goniômetro sobre o ponto médio da patela,
com o braço fixo em direção à EIAS, e o braço móvel sobre o tubérculo da
tíbia.
• Resultado:
- Homens = 10º-15º
- Mulheres = 10º - 19º
ANGULOS MENORES estão relacionados à
condromalácia patelar;
ANGULOS MAIORES estão relacionados à disfunção
patelofemoral, maior anteversão femoral, joelho valgo
ou maior torção externa da tíbia.
TESTE DE WILSON
• OBJETIVO: Avaliar presença de osteocondrite dissecante.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente sentando com o joelho a ser examinado fletido sobre a borda da
maca/divã;
- Pede-se ao paciente que rode a tíbia medialmente e mantenha essa rotação
enquanto realiza extensão do joelho;
- Interrompe-se a extensão cerca de 30º antes do paciente atingir a extensão
completa.
• POSITIVO:
- Alivio da dor durante a rotação medial da tíbia.
- A dor deve ser indicada no côndilo femoral medial
- - Aumento da dor na interrupção da extensão do joelho.
SINAL DE CLARKE OU TESTE DE DESLIZAMENTO PATELAR
• OBJETIVO: Avaliar disfunção patela femoral e
verificar a integridade da patela posterior.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em D.D., com a perna estendida e relaxada;
- O examinador coloca o espaço interdigital da mão ao
redor do polo superior da patela;
- Pede-se ao paciente que realize uma contração
isométrica do quadríceps femoral, enquanto o
examinador se opõe à tendência da patela deslizar
superiormente;
• POSITIVO: dor retro-patelar e incapacidade de
manter a contração (pela dor)
• NEGATIVO: Manutenção da contração sem dor
APREENSÃO
• OBJETIVO: avaliar se a patela esta propensa ao 
deslocamento lateral (SUBLUXAÇÃO / LUXAÇÃO 
PATELAR).
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DD, com o joelho em leve flexão (30º) e
relaxado;
- O examinador apoiar seus polegares na borda medial da
patela tentando deslocá-la lateralmente.
• POSITIVO: O paciente tem a sensação de que o 
joelho está começando a luxar e o quadríceps se 
contrai subitamente a fim de alinhar a patela.
MC MURRAY
• OBJETIVO: Avaliar lesão meniscal.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DD, relaxado;
- O examinador coloca o joelho a ser examinado em flexão máxima;
- O examinador segura o calcanhar do paciente com a mão direita, enquanto a mão esquerda controla
a articulação;
- A mão esquerda é posicionada de forma que o indicador e polegar venham a segurar qualquer lado
da articulação atrás do LCL e LCM;
- O examinador roda o calcanhar do paciente internamente e externamente.
- VARIAÇOES: O teste pode ser acrescido de força em abdução e adução e extensão gradual do joelho.
• POSITIVO: crepitação na palpação, estalido e dor.
- Sinais à RI = lesão de menisco lateral
- Sinais à RE = lesão de menisco medial.
TESTE DE APLEY COMPRESSÃO OU TESTE DE TRITURAÇÃO DE APLEY 
• OBJETIVO: Avaliar lesão meniscal.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DV, com joelho flexionado 90º;
- O examinador estabiliza a coxa distal posterior com
uma das mãos, enquanto a outra segura a
superfície plantar do calcâneo;
- O examinador aplica uma força compressiva em
sentido longitudinal enquanto roda a tíbia lateral e
medialmente.
• POSITIVO: 
- Dor à compressão + RE da tíbia = positivo para 
laceração de menisco lateral
- Dor à compressão + RI da tíbia = positivo para 
laceração de menisco medial
TESTE DE DECOAPTAÇÃO DE APLEY OU APLEY DISTRAÇÃO
• OBJETIVO: Avaliar lesão de LCL e LCM
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DV, com joelho flexionado 90º;
- O examinador estabiliza o fêmur, colocando a perna
sobre a superfície posterior distal da coxa;
- O examinador segura a porção distal da perna do
paciente com ambas as mãos, realizando a
decoaptação em RI e RE da tibia
• POSITIVO: 
- Dor na região medial durante a decoaptação e a RE 
pode indicar lesão no LCM;
- Dor na região lateral durante a decoaptação e a RI 
pode indicar lesão no LCL.
TESTE DE ESTRESSE EM VALGO 
• OBJETIVO: avaliar a integridade dos ligamentos
colateral medial.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DD com o membro inferior a ser avaliado
relaxado e em 20 -30º de flexão de joelho;
- O examinador coloca uma das mãos ao longo do
compartimento lateral da articulação do joelho e a outra
medialmente sobre a perna (distal) do indivíduo;
- O examinador aplica uma força em valgo ao joelho,
puxando a perna além da linha média.
• POSITIVO: Dor medial ou frouxidão.
TESTE DE ESTRESSE EM VARO
• OBJETIVO: Avaliar a integridade dos ligamentos
colateral lateral.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DD com o membro inferior a ser avaliado
relaxado e em 20 -30º de flexão de joelho;
- O examinador coloca uma das mãos ao longo do
compartimento medial da articulação do joelho e a
outra lateralmente sobre a perna (distal) do indivíduo;
- O examinador aplica uma força em varo ao joelho,
puxando a perna além da linha média.
• POSITIVO: Dor lateral ou frouxidão
TESTE DE LACHMAN
• OBJETIVO: Avaliar a insuficiência do LCA,
especialmente do feixe póstero-lateral.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DD com o membro inferior em ligeira
RE e joelho com 30º de flexão;
- O examinadorestabiliza a coxa distal com uma
das mãos enquanto cria uma força em gaveta
anterior sobre a tíbia proximal com a outra mão.
• POSITIVO: Deslizamento anterior da tíbia.
TESTE DE LACHMAN COM A PERNA 
PENDENTE
• OBJETIVO: Avaliar a insuficiência do LCA,
especialmente do feixe póstero-lateral.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DD com o membro inferior a ser
testado apoiado sobre a mesa e a perna
estabilizadora entre as pernas do examinador em
30º de flexão ;
- O examinador estabiliza a coxa contra a mesa,
enquanto com a outra mão cria uma força
anterior na face posterior da tíbia.
• POSITIVO: Deslizamento anterior da tíbia.
É uma variação do teste de Lachman, e sua execução pode 
ser mais fácil para profissionais que possuem a mão pequena
TESTE DE GAVETA ANTERIOR
• OBJETIVO: avaliar a integridade do ligamento
cruzado anterior.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em D.D., com um joelho flexionado 90º;
- O examinador estabiliza o pé do paciente “sentando
sobre o dorso do pé do paciente;
- O examinador e o segura com ambas mãos por trás da
tíbia e fíbula, e traciona em direção a seu corpo.
• POSITIVO: Movimento excessivo em direção
anterior
TESTE DE GAVETA POSTERIOR
• OBJETIVO: Avaliar a integridade do
ligamento cruzado posterior.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente na mesma posição do teste gaveta
anterior, porém agora o examinador irá empurrar
a tíbia, positivo quando sentir um movimento
excessivo da tíbia sobre o fêmur.
• POSITIVO: Movimento excessivo em
direção posterior
TESTE DE GODFREY
• OBJETIVO: Avaliar a integridade do
ligamento cruzado posterior.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DD;
- O examinador flexiona o quadril e joelho do
paciente à 90º, com apoio em região distal da
perna;
- O examinador aguarda na posição e verifica se
não há deslocamento posterior da região
proximal da tíbia, em relação ao fêmur
• POSITIVO: Deslocamento posterior da tíbia
em relação ao fêmur
TORNOZELO E PÉ
HISTÓRIA CLÍNICA 
• Mecanismo da lesão 
• O paciente foi capaz de continuar a atividade após a lesão? 
• Houve aumento do volume ou equimose? 
• Os sintomas estão melhorando, piorando ou permanecendo sem alteração?
• Quais são os locais e os limites da dor? 
• Qual é a atividade usual ou lazer do paciente?
• Alguma atividade faz diferença? 
• Onde é a dor? 
• Que tipos de sapatos o paciente usa? Que tipo de salto os sapatos têm?
INSPEÇÃO ANTERIOR
INSPEÇÃO LATERAL 
INSPEÇÃO EM VISTA POSTERIOR
PALPAÇÃO
• Diferença de tensão e textura dos tecidos; 
• Diferença na espessura dos tecidos, edemas intracapsular ou extracapsular; 
• Observar textura da pele e das unhas; 
• Anormalidades ou deformidades; 
• Dor à palpação;
• Variações de temperatura; 
• Pulsos, tremores, fasciculações; 
• Ressecamento ou umidade excessiva; 
• Sensibilidade anormal.
MOVIMENTOS ATIVOS
• Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início 
de dor; 
• Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; 
• A quantidade de restrição observável; 
• O padrão de movimento; 
• O ritmo e a qualidade do movimento; 
• O movimento das articulações associadas; 
• Qualquer limitação e sua natureza
MOVIMENTOS PASSIVOS
• Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor; 
• Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; 
• O padrão de limitação do movimento; 
• A sensação final do movimento; 
• O movimento das articulações associadas; 
• A amplitude de movimento disponível.
TESTES ESPECIAIS
TESTE DE GAVETA (ANTERIOR E POSTERIOR)
• INDICAÇÃO: Entorse ou outro traumatismo que
possa resultar em instabilidade do tornozelo.
• OBJETIVO: Avaliar a instabilidade da articulação
tibiotalar.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em D.D. ou sentado com a perna estendida;
- O examinador com uma das mãos fixa a porção distal da
tíbia e com a outra segura o calcâneo fazendo o
deslocamento anterior e ou posterior na região tarso-
metatarseana.
• POSITIVO: dor ou folga acentuada
TESTE DE ESTRESSE EM VARO
• OBJETIVO: Determinar a instabilidade do lado
lateral do tornozelo, verificando a integridade
dos ligamentos laterais do tornozelo
(talofibulares anterior e posterior,
calcaneofibular).
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DD ou sentado com tornozelo em flexão
plantar ligeiramente relaxada;
- O examinador estabiliza a perna e realiza a inversão ao
máximo.
- O examinador deve palpar todas os 3 ligamentos
laterais com a mão estabilizadora enquanto aplica o
teste.
• POSITIVO: Movimento excessivo.
• Obs.: Para que haja instabilidade os ligamentos laterais
devem estar todos frouxos ou lacerados
TESTE DE ESTRESSE EM VALGO (TESTE DE KLEIGER)
• OBJETIVO: Determinar a instabilidade do lado
medial do tornozelos, verificando,
principalmente, a integridade do ligamento
deltoide.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DD ou sentado com tornozelo em flexão
plantar ligeiramente relaxada;
- Terapeuta estabiliza a perna e realiza a eversão ao
máximo.
- O examinador deve palpar o ligamento deltóide com a
mão estabilizadora enquanto aplica o teste.
• POSITIVO: Movimento excessivo.
TESTE DE INCLINAÇÃO TALAR
• OBJETIVO: Avaliar a integridade do ligamento
calcaneofibular.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DD ou lateral com o pé relaxado;
- Manutenção do pé em posição anatômica;
- O examinador aplica uma força a fim de inclinar o
talus em adução.
• POSITIVO: Inclinação excessiva com adução
do talus, podendo estar associada à frouxidão
ou laceração do ligamento calcaneofibular
DIFERENCIAÇÃO DE PÉ RIGIDO E FLEXÍVEL
• OBJETIVO: avaliar o arco plantar
longitudinal se é rígido ou flexível.
• PROCEDIMENTO: O examinador
observa o pé do paciente com e sem
apoio de peso
• POSITIVO: quando o arco do pé
estiver ausente em ambas as
condições(pé plano rígido), quando o
arco estiver ausente somente no
apoio(pé plano flexível).
TESTE DE THOMPSON
• OBJETIVO: Avaliar a ruptura do tendão
calcâneo.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DV, com o joelho flexionado a 90º;
- O examinador deve comprimir com as mãos o
ventre muscular do tríceps sural.
• POSITIVO: se o tornozelo não realizar a flexão
plantar.
TESTE DE HOMANS
• OBJETIVO: Auxiliar no diagnóstico de trombose
venosa profunda.
• PROCEDIMENTO:
- Paciente em DD, DV ou sentado;
- O examinador estende passivamente o joelho e
em seguida realiza a dorsiflexão passiva do
tornozelo testado.
- Pode ser feita comcomitantemente com a
palpação da panturrilha..
• POSITIVO: A dor na panturrilha durante a dorsiflexão
do tornozelo é sugestiva de tromboflebite, porém
deverão estar presenter outros sinais clínicos de
inflamação na área da panturrilha.

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