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CONTABILIDADE GERENCIAL
Aula 1: Contextualização da Contabilidade Gerencial
1. Verificar as principais diferenças entre a Contabilidade Financeira e a Contabilidade Gerencial.
2. Identificar a Contabilidade gerencial no processo de tomada de decisões.
3. Analisar os principais Métodos de apuração de resultado.
Nesta aula, serão compreendidos os fundamentos da Contabilidade Gerencial e o processo de tomada de decisões. Em seguida serão abordadas as diferenças entre a Contabilidade Financeira e a Contabilidade Gerencial, assim como as características envolvendo o Método de Custeio Absorção e o Método de Custeio Variável. Na seqüência, faz-se necessário uma abordagem o conceito e tratamento dos custos.
Contextualização da contabilidade gerencial
Segundo Sérgio de Iudícibus: “a contabilidade gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu Processo decisório.”. 
Para Robert N. Antony, a Contabilidade Gerencial preocupa-se com a informação contábil útil à administração. 
A Contabilidade Gerencial não é obrigatória.  Além disso, nem sempre a sua utilização é visível em uma empresa como é a Contabilidade financeira, Contabilidade de Custos e Administração Financeira. A Demonstração do Resultado do exercício da Contabilidade Gerencial tem a seguinte forma:
Método de Custeio é o definido como o método usado para a apropriação de custos.
Existem dois métodos básicos de custeio: Custeio por Absorção e Custeio Variável ou Direto.
Método de Custeio Variável: Fundamenta-se na separação dos gastos em gastos variáveis e gastos fixos, sendo também conhecido como Método de Custeio Direto. Os gastos variáveis envolvem os custos variáveis mais as despesas variáveis e os gastos fixos envolvem os custos fixos mais as despesas fixas. 
 Para simplificar alguns autores utilizam os termos custos/despesas variáveis e os custos/despesas fixos, chamando-os apenas de custos e, outros autores, apenas de despesas. Isto poderá leva a pensar que somente existam custos variáveis e custos fixos ou despesas variáveis e despesas fixas.
Item: Obedece as Leis da contabilidade convencional e a legislação fiscal. Desta forma, ele é válido para a apresentação de Demonstrações Contábeis (Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício e outras dependendo do tipo de sociedade) e para o pagamento de Impostos com o Imposto de Renda, o ICMS, o ISS e o IPI.
O quadro abaixo, resume bem as diferenças entre as Contabilidades e o comportamento do Método de Custeio de cada uma:
Custos e despesas
Os conceitos de Custos e Despesas estudados em Contabilidade de Custos são importantes e serão bastaste utilizados em Contabilidade Gerencial. Por este motivo, iremos rever estes conceitos:
Os CUSTOS representam o consumo de bens e serviços, empregados na produção de outros bens e serviços.
Exemplos:
Os materiais diretos ou indiretos consumidos na produção;
A mão-de-obra direta (operário);
Supervisor da produção;
Aluguel do prédio da fábrica;
Custo da depreciação das empilhadeiras (Ativo logístico);
Depreciação de máquinas industriais;
Todos os demais gastos da fabricação;
Energia elétrica consumida na produção;
Embalagens agregadas aos produtos ainda na fase de fabricação;
Consumo de matéria-prima (foi um gasto em sua aquisição, investimento quando estoque e agora custo no momento e quantia utilizada na fabricação de um bem).
As DESPESAS  é todo sacrifício e esforço da empresa na obtenção de Receita. São as Despesas pagas ou incorridas para vender produtos e administrar a empresa. Além disso, a lei abrange também as despesas líquidas para financiar suas operações. Os resultados líquidos das atividades acessórias da empresa são também considerados operacionais.
1. Despesas de Vendas.
2. Despesas Administrativas.
3. Resultado Financeiro Líquido.
Tipos de despesas 
• As Despesas de Vendas: representam os gastos de promoção, colocação e distribuição dos produtos da empresa, tais como: o pessoal da área de vendas, marketing, comissão sobre vendas, propaganda e publicidade, provisão para créditos de liquidação duvidosos etc. 
• As Despesas Administrativas: representam os gastos, pagos ou incorridos, para direção ou gestão da empresa, tais como: honorários da administração (Diretoria e Conselho), salários e encargos do pessoal administrativo, material de escritório etc. 
• As Despesas Financeiras: são remunerações aos capitais de terceiros e englobam basicamente: os juros (pagos ou incorridos) de empréstimos e financiamentos, comissões bancárias, descontos concedidos, juros de mora pagos. 
Nem todo gasto se transforma em despesas. Podemos citar como exemplo os terrenos que não sofrem depreciação e que acabam não gerando contrapartida de despesas de depreciação (parcela encontrada por meio da divisão do valor de aquisição do bem por um tempo estipulado pelo Imposto de Renda). 
Um assunto importante no entendimento dos conceitos de Custos e Despesas refere-se à diferença entre Regime de Competência e Regime de Caixa. 
Imaginem um funcionário do setor logístico que prestou serviços em março e somente receberá seu salário em abril. O Regime de Competência está relacionado à ocorrência dos fatos geradores e neste caso é a prestação do serviço em março (mês da prestação do serviço). 
Para o Regime de Caixa está relacionado aos recebimentos ou pagamentos e neste caso o gasto será considerado do mês de abril (data de pagamento). 
Os gastos pagos afetam o caixa da empresa (Demonstração de Fluxo de Caixa) e os consumidos afetam a situação econômica da empresa (Demonstração do Resultado do Exercício).
Onde terminam os custos de produção
Para o Prof. Eliseu Martins, os custos terminam quando produto está pronto para a venda.  Em sua concepção, não devemos considerar as embalagens de expedição (geralmente caixas de papelão que servem para transportar e organizar os produtos) como custos de produção e sim como Despesas. 
Por exemplo, os custos dos iogurtes terminam quando os potinhos são fechados. As embalagens de papelão onde são organizadas as bandejas de iogurte são classificadas como Despesas, por não estarem ligadas a sua produção. Além disso, todos os gastos com o transporte da produção para o estoque seriam classificados como Despesas.
Mão-de-obra da produção
O custo de pessoal ligado a produção pode ser dividido em mão-de-obra direta e mão-de-obra indireta.
A mão-de-obra direta compreende aos funcionários que atuam diretamente no produto, e cujo tempo gasto possa ser identificado, isto é apontado ao produto. Este apontamento é realizado através da quantidade de horas que foi efetivamente utilizada.
A mão-de-obra adquirida fica à disposição da empresa e é requisitada, como se fosse um material, para aplicação na produção. Aquela que foi adquirida, mas não requisitada para aplicação na produção é denominada mão-de-obra ociosa e deve ser classificada como custo indireto. O salário do operário que ficou em treinamento e afastado da produção também é classificado como custo indireto.
Preço e receita
Preço: É valor estabelecido e aceito pelo vendedor para efetuar a transferência da propriedade de um bem.  Se o preço for igual ao custo, não haverá lucro. Podemos chamá-lo de preço unitário de venda.
Receita: É o preço de venda multiplicado pela quantidade vendida. A receita de uma empresa que comercializa vários bens é o somatório das multiplicações dos diferentes preços de venda pelas respectivas quantidades vendidas de cada um deles.
Representação dos procedimentos de uma empresa comercial e de uma indústria
Uma empresa comercial, ou seja, de compra e venda mercadorias, possui os seguintes procedimentos:
Comprade Mercadorias.
Registro das Mercadorias no Estoque da empresa.
As Mercadorias ficam em estoque aguardando o momento da venda.
Quando vendidas, a empresa deverá dar baixa no estoque (valor de custo) do valor correspondente as unidades vendidas, lançado este valor na DRE com o nome de CMV (Custo das Mercadorias Vendidas). Aí teremos o confronto com a Receita da venda com o seu custo associado.
Assim, teremos o seguinte esquema:
Os custos possuem composições diferentes para uma Indústria (transforma matéria-prima em produto), para uma empresa comercial (revenda de mercadorias) e uma prestadora de serviços.
Custos para a Indústria
São gastos ligados à produção.  Segundo Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999, art. 290), os custos da produção dos bens ou serviços compreenderão, obrigatoriamente:
Custos para Empresas Comerciais segundo Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999, art. 289 e seus parágrafos) o custo de aquisição de mercadorias destinadas à revenda incluirá os de transporte e seguro até o estabelecimento do contribuinte e os tributos não recuperáveis devidos na aquisição ou importação.
Os gastos incorporados  aos estoques, quando bens tangíveis, até o momento da venda, quando passam a ser representados na DRE (Demonstração do Resultado do Exercício). São eles:
CPV (Custo dos Produtos Vendidos): O custo do período nas empresas industriais corresponde aos gastos de produção que incluem matéria-prima consumida, mão de obra, depreciação de bens da fábrica, aluguel da fábrica, energia da fábrica e etc. de bens que só agora estão sendo vendidos.
CMV (Custo das Mercadorias Vendidas): O custo do período nas empresas comerciais corresponde aos gastos para a aquisição da mercadoria de bens que só agora estão sendo vendidos.
CSP (Custo dos Serviços Prestados): O custo do período nas empresas prestadora de serviços corresponde aos gastos de elaboração dos serviços que só agora estão sendo associados a Receita correspondente. Os serviços prestados não compõem o estoque, apenas os bens estocados consumidos no serviço.
Exemplos: Classificar os itens a seguir Custo ou Despesa.
Aula 2: Classificação dos Gastos Variáveis e Fixos
1. Classificar os gastos em Custos Variáveis, Custos Fixos, Despesas Variáveis e Despesas Fixas.
2. Montar a Demonstração do Resultado do Exercício pelo Método de Custeio Direto.
Nesta aula, trataremos dos Custos Variáveis, Custos Fixos, Despesas Variáveis, Despesas Fixas. O entendimento destes conceitos é fundamental para a compreensão de diversos temas envolvendo a Contabilidade Gerencial.
Classificação em Variáveis e Fixos
A Demonstração do Resultado do exercício pelo Método de Custeio Direto apresenta-se da seguinte forma:
Receita de Vendas
(-) Custos / Despesas Variáveis ou
Gastos Variáveis = Margem de Contribuição
(-) Custos / Despesas Fixas ou Gastos Fixos
= Lucro Operacional
Por isso, temos a classificação em Custos/Despesas Variáveis e Custos/Despesas Fixas detalhadas a seguir:
Os Custos/Despesas Variáveis são aqueles gastos que variam em função do volume de atividade no período. Há dois referenciais, sendo os custos vinculados a quantidade produzida e as despesas vinculadas à quantidade vendida. 
Quanto maior o volume de atividade no período, maior será o custo/despesa variável e, consequentemente, quanto menor o volume de atividade no período, menor será o custo/despesa variável. Sendo assim, se produzir X unidades gasto Y e se produzir 2X unidades gasto 2Y.
Exemplos de Custos Variáveis:
• Os materiais diretos (matéria-prima) dependem diretamente do volume de produção (quantidade produzida). Desta forma, quanto mais quantidades forem produzidas, mais se consumirá de materiais diretos.
• A energia elétrica utilizada diretamente na produção é tida como custo variável. Quanto mais se produzir, mais se consumirá de energia. (Ver Energia em Custo Fixo)
Os Custos/Despesas Fixos são aqueles de estrutura que ocorrem período após período sem variações ou cujas variações não ocorrem como consequência de variação no volume de atividade (quantidade produzida e quantidade vendida) em períodos iguais.
Exemplos de Custos Fixos: 
• O aluguel da fábrica é custo fixo, pois independe de aumentos ou diminuições no volume de produção. Mesmo que a fábrica não produza nada durante o mês, terei que arcar o aluguel. 
• A mão de obra indireta é custo fixo, pois independente do volume de produção, terei que pagar o salário dos supervisores da fábrica.
 A energia Elétrica utilizada para iluminar a fábrica, não oscila em função da quantidade produzida ou a quantidade vendida.
ATENÇÃO Devemos estar atentos às seguintes observações:
• Não devemos confundir custos/despesas fixos com valores repetitivos, isto é, valores que se repetem em vários períodos. O salário da administração é um gasto fixo por não variar de acordo com a quantidade produzida, contudo, poderá apresentar um valor diferente a cada mês. 
• Os custos/despesas fixos totais só são fixo em relação a um determinado período e a uma faixa determinada.
Mão de obra direta: custo variável ou fixo?
O custo do pessoal ligado a produção pode ser divididos em mão de obra direta e mão de obra indireta.
Os custos variáveis variam de acordo com a quantidade produzida. Desta forma, quanto mais produzir, mais utilizará mão de obra direta, o que a caracteriza como custo variável.
Por outro lado, a mão de obra indireta não acompanha o volume de produção e é classificada como custo fixo.
Em síntese, o custo variável não é o número de operários e nem o seu salário, sendo o número de horas empregadas na produção expressa em valor. Na prática, o salário do operário é o próprio custo variável por dois motivos: o operário costuma estar em atividade produtiva durante todo o expediente e a dificuldade da separação entre o tempo trabalhado e o tempo ocioso.
Custos/despesas mistos
Os custos mistos são aqueles que têm dentro de si uma parcela fixa e uma parcela variável, tornado-se semivariáveis ou semifixos. Um exemplo de gasto misto é o combustível consumido por caldeira para produção de vapor em que, para produção zero de vapor, o consumo de combustível não é nulo, pela necessidade de manter a caldeira aquecida.
Outro exemplo é o aluguel de uma copiadora em que o valor é fixo até determinado número de cópias e, a partir desse número, passa a variar em função do número de cópias tiradas.
Como em diversas áreas de aplicação de custos é necessário distinguir apenas os gastos fixos dos gastos variáveis, é importante separar a parcela fixa da parcela variável dos gastos mistos. Há dois métodos que podem ser usados para isso. Contudo, os mesmos não serão abordados.
Classificação e montagem da DRE
Vejamos os exemplos de classificação e montagem da DRE:
Exemplo 2 – A empresa Vidal apresentou os seguintes gastos durante o mês de novembro, obtendo uma receita de vendas de R$ 150.000,00. Tendo em vista que toda a produção foi vendida, classifique as contas abaixo e, em seguida, monte a Demonstração do Resultado do Exercício pelo Método Direto.
Classificação e montagem da DRE
Aula 3: Relação Custo X Volume X Lucro
1-Calcular o ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro em quantidade e em valor.
2- Identificar a margem de segurança.
Nesta aula, será entendida a aplicabilidade da relação custo-volume e lucro e sua importância no processo decisório. 
Para tanto, iremos calcular o Ponto de Equilibro Contábil, o Ponto de Equilíbrio Econômico, bem como o Ponto de Equilíbrio Financeiro em quantidade e em valor.
Ponto de equilíbrio: é aquele nível de operação da empresa no qual gastos e receitas se equivalem, resultando em lucro zero. Em consequência, acima do ponto de equilíbrio a empresa terá lucro e abaixo dele a empresa terá prejuízo.
Podemos encontrar o ponto de equilíbrio em quantidade e em valor:
Quantidade: Representa a quantidade mínima que deverá ser vendida pela empresa para não ter nem lucro e nem prejuízo.
Valor: Corresponde à Receita de Equilíbrio, que significa o mínimo deReceita (pu x q) que a empresa deverá obter para não ter nem lucro e nem prejuízo.
Para que serve o ponto de equilíbrio
Em primeiro lugar, a determinação do Ponto de Equilíbrio permite que a gerência avalie o desempenho atual da empresa com relação ao nível de operação de lucro zero, alertando-a para a eventual necessidade de medidas corretivas urgentes.
Em segundo lugar, definindo a quantidade ou o preço das vendas a partir dos quais a empresa começa a gerar lucros, a determinação do Ponto de Equilíbrio traz uma contribuição direta e importante para a função de planejamento da empresa. Determinado o chamado ponto-morto, a superação desse ponto passa a ser um objetivo prioritário da gerência.
Finalmente, a determinação do Ponto de Equilíbrio faculta uma visão do relacionamento entre gastos, vendas e volumes (quantidade), permitindo um cálculo rápido e bem aproximado dos efeitos que as alterações promovidas sobre uma dessas variáveis produzirão sobre as demais.
O Ponto de Equilíbrio poderá ser encontrado por meio da equação, da demonstração ou representação gráfica.
A partir do Demonstrativo de Resultados do custeio Direto, apuramos a fórmula utilizada para encontrar o Ponto de Equilíbrio.
Ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro
Ponto de equilíbrio contábil (PEC): É o Ponto de Equilíbrio que estamos vendo até agora, ou seja, a quantidade que equilibra a receita total com a soma dos custos e das despesas relativos aos produtos vendidos.
Ponto de equilíbrio econômico (PEE): É a quantidade que iguala a Receita Total com a soma dos custos e despesas acrescida da remuneração mínima sobre o capital investido pela empresa. 
Esta remuneração mínima corresponde à taxa de juros do mercado multiplicada pelo capital e é denominada pelos economistas de Custo de Oportunidade. O Custo de Oportunidade representa a remuneração que a empresa obteria se aplicasse seu capital no mercado financeiro, em vez de aplicar no seu próprio negócio.
Ponto de equilíbrio financeiro (PEF): É a quantidade que iguala a Receita Total com a soma dos custos e despesas que representam desembolso financeiro para a empresa. Assim, por exemplo, os encargos de depreciação são excluídos no cálculo do PEF por não representarem desembolso para a empresa.
Exemplo:
A Cia VINE Ltda. apresenta um Preço de Venda unitário para seu produto de R$ 15,00. Apresenta, também, Gastos Fixos no valor de R$ 100,00 e Gastos Variáveis por unidade de R$ 10,00. Considerando, ainda, a empresa VINE, suponhamos que:
Capital empregado pela empresa: $ 400,00
Taxa de juros do Mercado: 15%
Custo de Oportunidade = $ 400,00 x 15% = $ 60,00
Encargos de Depreciação = $ 20,00 (estão incluídos nos CF apresentados no valor de R$ 100,00)
Margem de segurança: pode ser definida como o volume de vendas que excede as vendas calculadas no Ponto de Equilíbrio. O volume de vendas excedente para analisar a Margem de Segurança em relação ao valor real das vendas:
No gráfico, podemos observar a Margem de Segurança em valor de $ 1.000, referente à Receita gerada pela empresa (última do gráfico de $ 6.000) e a Receita no Ponto de Equilíbrio ($ 5.000).
A Margem de Segurança em quantidade é de 100 unidades, baseada na subtração da quantidade vendida pela empresa (600 unidades) pela quantidade de equilíbrio (500 unidades).
Aula 4: Relação Custo X Volume X Lucro
1- Conhecer a representação gráfica do ponto de equilíbrio;
2- Aprender a calcular o Lucro para atingir determinada quantidade e valor.
Nesta aula, trataremos da questão gráfica do ponto de equilíbrio. Tal entendimento é de sua importância para a consolidação do entendimento do assunto. Além disso, serão calculados os Lucros para atingir determinada quantidade e valor.
Gráfico do ponto de equilíbrio
Para entendermos a montagem do gráfico do Ponto de equilíbrio, vamos primeiramente completar o quadro abaixo onde os números em vermelho são dados.  Ele será dividido em partes.
Abaixo se encontra o quadro na integra, após todos os cálculos:
Gasto Variável Total variam na mesma proporção da variação da quantidade produzida, em se tratando dos custos variáveis constantes.
Gasto Fixo Total o seu valor é constante pois, independe do volume de atividade.
Gasto Total somente a parcela variável se modifica, pois é consequência do volume produzido, enquanto o custo fixo permanece o mesmo.
Gasto Fixo Unitário modificou-se, pois é consequência da divisão de um valor fixo pela quantidade produzida; quanto maior a quantidade, maior a distribuição dos gastos fixos entre as unidades produzidas, gerando um gasto fixo unitário cada vez menor.
Gasto Variável Unitário não se modificou, pois cada unidade produzida recebe a mesma carga desses custos.
Conclusões:
1- O Gasto Variável Total - quanto mais se produz, maior é o Custo Variável Total 
2- O Gasto Fixo Total - constante independente da quantidade produzida.
3- O Gasto Variável Unitário - constante independente da quantidade produzida.
4- O Gasto Fixo Unitário – quanto mais se produz, menor é o Custo Fixo unitário.
Representação gráfica dos gastos e do ponto de equilíbrio
O gráfico mostra o cruzamento entre a reta da Receita Total com a reta do Custo Total. No encontro entre as duas retas temos o ponto de equilíbrio que poderá ser em valor ou em quantidade. Também podemos observar que a reta do Custo Total representa o somatória de duas retas: Custo Variável e Custo Fixo.
Já o gráfico abaixo enfoca na área abaixo do ponto de equilibrio (prejuízo) e na área acima do ponto de equilíbrio (lucro):
A Margem de segurança pode ser definida como o volume de vendas que excede às vendas calculadas no ponto de equilíbrio. O volume de vendas excedente para analisar a margem de segurança em relação ao valor real das vendas:
Margem de segurança (MS) = vendas reais – vendas no ponto de equilíbrio.
 MS = 1.700 – 1.200
 MS = 500
 Percentual da margem de segurança = MS em valor
 Vendas reais
Em nosso exemplo: 500 = 29 %
 1.700
No gráfico podemos observar a margem de segurança em valor  de R$ 1.000 , referente a Receita gerada pela empresa (última do gráfico de R$ 6.000) e a Receita no ponto de equilíbrio (R$ 5.000).
A margem de segurança em quantidade é de 100 unidades , baseada na subtração da quantidade vendida pela empresa (600 unidades) pela quantidade de equilíbrio (500 unidades).
Vejamos um exemplo onde o gráfico cartesiano abaixo é a imagem geométrica da relação custo x volume x lucro das operações de uma empresa.
Quantidade para atingir um determinado lucro
No ponto de equilíbrio lucro é igual a zero. Neste ponto não se ganha e nem se perde. A variação ou incremento do lucro representa a parcela acima do ponto de equilíbrio. Neste incremento o Gasto Fixo é igual a zero, pois foi totalmente pago quando a empresa atingiu o ponto de equilíbrio.
Aula 5: Custeio Absorção e Custeio Variável (Direto)
1- Conhecer o Custeio por Absorção.
2- Montar a Demonstração de resultado pelo Custeio Absorção.
3- Conhecer o Custeio Variável (Direto).
4- Montar a Demonstração de resultado pelo Custeio Variável (Direto).
Nesta aula, trataremos dos conceitos envolvendo a montagem da Demonstração do Resultado do Exercício pelo Custeio por Absorção e pelo Custeio Variável (Direto). Quando a quantidade produzida for diferente da quantidade vendida encontraremos resultados diferentes em cada Custeio.
Método de custeio absorção com venda total da produção
Os Resultados (lucro ou prejuízo) apresentados pela empresa, por meio das demonstrações de resultado pelo Custeio Absorção e pelo Custeio Variável (ou Direto), serão os mesmos quando:
A empresa vender toda a sua produção, ficando sem estoque final e não apresentar estoque inicial.
Isso poderá ser melhor visualizado através da reorganização das contas, conforme analisado pelo esquema a seguir:
EXEMPLOPRÁTICO DO FUNCIONAMENTO DO CUSTEIO ABSORÇÃO COM VENDA TOTAL DA PRODUÇÃO E ESTOQUE INICIAL IGUAL A ZERO.
1º SITUAÇÃO: A empresa produziu 1000 unidades e vendeu as 1000 unidades ao preço unitário de R$ 3,60 cada. Toda a produção foi vendida e não havia Estoque Inicial.
Considerações importantes para o entendimento do esquema:
Considerações importantes para o entendimento do esquema:
CPV = 1.000 x 1,00 = 1.000,00.
Daí já se pode calcular o ESTOQUE FINAL. 
ESTOQUE FINAL = ESTOQUE INICIAL + ENTRADAS – SAÍDAS
ESTOQUE FINAL = 0 + 1.000 - 1.000
ESTOQUE FINAL = Zerado
Estoque é sempre pelo valor de custo.
Normalmente, os dados para o calculo da Receita são fornecidos no exercício. Neste caso, temos o preço unitário de vendas de R$ 3,60. Assim, encontramos a Receita por meio da multiplicação do preço unitário de vendas de R$ 3,60 pelas 1.000 unidades vendidas.v
Receita de Vendas = 1.000 x 3,60 = R$ 3.600,00
As Despesas são gastos do período e não passam pelo Estoque. Somente devemos calcular os valores que são apresentados em unidade, como é o caso da comissão de vendas. Daí surge a dúvida:
Utilizar a quantidade produzida ou a quantidade vendida? Se tivesse a ver com a quantidade produzida, seria Custo, e não Despesa. Assim, utiliza-se a quantidade vendida.
Despesa= 1.000 x 0,07 = 70,00
Temos as Despesas Administrativas de R$ 150,00 + Despesas de Vendas calculada de R$ 70,00 + Despesas de Vendas de R$ 120,00, lançadas na DRE.
EXEMPLO PRÁTICO DO FUNCIONAMENTO DO CUSTEIO VARIÁVEL (DIRETO) COM VENDA TOTAL DA PRODUÇÃO E ESTOQUE INICIAL IGUAL A ZERO
2ª SITUAÇÃO: A empresa produziu 1000 unidades e vendeu as 1000 unidades ao preço unitário de R$ 3,60 cada. Toda a produção foi vendida e não havia Estoque Inicial.
Considerações importantes para o entendimento do esquema:
Já observamos que a estrutura da DRE por este Custeio é diferente. O Custeio Variável (Direto) separa os gastos em Variáveis e Fixos. Este método não possui foco na separação entre Custos e Despesas. Entretanto, teremos que comparar o Custeio Absorção com o Custeio Variável e por isso será importante a separação entre Custo Variável, Custo Fixo, Despesa Variável e Despesa Fixa.
Normalmente, os dados para o cálculo da Receita são fornecidos no exercício. Neste caso, temos o preço unitário de vendas de R$ 3,60. Assim, encontramos a Receita por meio da multiplicação do preço unitário de vendas de R$ 3,60 pelas 1.000 unidades vendidas.
Receita de Vendas = 1.000 x 3,60 = R$ 3.600,00 (A mesma Receita do Custeio Absorção).
Primeiramente, iremos pegar os Custos Fixos de R$ 400 e as Despesas Fixas (R$ 150 e R$ 120) e lançar na DRE. Por este Custeio eles independem da quantidade produzida e da quantidade vendida. As Despesas são gastos do período e não passam pelo Estoque. Somente devemos calcular os valores que são apresentados em unidade, como é o caso da comissão de vendas. Daí surge a dúvida:
Normalmente, os dados para o calculo da Receita são fornecidos no exercício. Neste caso, temos o preço unitário de vendas de R$ 3,60. Assim, encontramos a Receita por meio da multiplicação do preço unitário de vendas de R$ 3,60 pelas 1.000 unidades vendidas.
Receita de Vendas = 1.000 x 3,60 = R$ 3.600,00 (A mesma Receita do Custeio Absorção).
Custo Variável lançado na DRE = 1.000 x 0,60 = 600,00.
Daí já se pode calcular o ESTOQUE FINAL. 
ESTOQUE FINAL = ESTOQUE INICIAL + ENTRADAS – SAÍDAS
ESTOQUE FINAL = 0 + 1.000 - 1.000
ESTOQUE FINAL = Zerado
Estoque é sempre pelo valor de custo.
EXEMPLO PRÁTICO DO FUNCIONAMENTO DO CUSTEIO ABSORÇÃO COM VENDA PARCIAL DA PRODUÇÃO
3ª SITUAÇÃO: A empresa produziu 1000 unidades e vendeu as 600 unidades ao preço unitário de R$ 3,60 cada. Assim, nem toda a produção foi vendida e há Estoque Final.
Reparem o valor do CPV na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Somente serão lançados os custos referentes às UNIDADES VENDIDAS. Foram vendidas 600 unidades cujo custo unitário é de R$ 1,00.
CPV = 600 x 1,00 = 600,00.
 Daí já se pode calcular o ESTOQUE FINAL. 
ESTOQUE FINAL = ESTOQUE INICIAL + ENTRADAS – SAÍDAS
ESTOQUE FINAL = 0 + 1.000 – 600
ESTOQUE FINAL = 400 unidades
Estoque é sempre pelo valor de custo. Neste exemplo temos um custo unitário de R$ 1,00.
ESTOQUE FINAL EM VALOR = 400 unid. x R$ 1,00 = R$ 400,00
Os dados para o calculo da Receita são normalmente fornecidos no exercício. Neste caso, temos o preço unitário de vendas de R$ 3,60. Assim, encontramos a Receita por meio da multiplicação do preço unitário de vendas de R$ 3,60 pelas 600 unidades vendidas.
Receita de Vendas = 600 x 3,60 = R$ 2.160,00
As Despesas são gastos do período e não passam pelo Estoque. Somente devemos calcular os valores que são apresentados em unidade, como é o caso da comissão de vendas. Daí surge a dúvida:
Utilizar a quantidade produzida ou a quantidade vendida? Se tivesse a ver com a quantidade produzida, seria Custo, e não Despesa.
Despesa= 600 x 0,07 = 42,00
Temos as Despesas Administrativas de R$ 150,00 + Despesas de Vendas calculada de R$ 42,00 + Despesas de Vendas de R$ 120,00, lançadas na DRE.
EXEMPLO PRÁTICO DO FUNCIONAMENTO DO CUSTEIO VARIÁVEL (DIRETO) COM VENDA PARCIAL DA PRODUÇÃO
4ª SITUAÇÃO: A empresa produziu 1000 unidades e vendeu as 600 unidades ao preço unitário de R$ 3,60 cada. Assim, nem toda a produção foi vendida e há Estoque Final.
Considerações importantes para o entendimento do esquema:
Já observamos que a estrutura da DRE por este Custeio é diferente. O Custeio Variável (Direto) separa os gastos em Variáveis e Fixos. Este método não possui foco na separação entre Custos e Despesas. Entretanto, teremos que comparar o Custeio Absorção com o Custeio Variável e por isso será importante a separação entre Custo Variável, Custo Fixo, Despesa Variável e Despesa Fixa.
Os dados para o calculo da Receita são normalmente fornecidos no exercício. Neste caso, temos o preço unitário de vendas de R$ 3,60. Assim, encontramos a Receita por meio da multiplicação do preço unitário de vendas de R$ 3,60 pelas 1.000 unidades vendidas.
Receita de Vendas = 1.000 x 3,60 = R$ 3.600,00 (A mesma Receita do Custeio Absorção).
Primeiramente iremos pegar os Custos Fixos de R$ 400 e as Despesas Fixas (R$ 150 e R$ 120) e lançar na DRE. Por este Custeio, eles independem da quantidade produzida e da quantidade vendida.
As Despesas são gastos do período e não passam pelo Estoque. Somente devemos calcular os valores que são apresentados em unidade, como é o caso da comissão de vendas. Daí surge a dúvida:
Utilizar a quantidade produzida ou a quantidade vendida? Se tivesse haver com a quantidade produzida, seria Custo, e não Despesa. Assim, utiliza-se a quantidade vendida.
Despesa= 600 x 0,07 = 42,00
Custo Variável lançado na DRE = 600 x 0,60 = 360,00.
Daí já se pode calcular o ESTOQUE FINAL. 
ESTOQUE FINAL = ESTOQUE INICIAL + ENTRADAS – SAÍDAS
ESTOQUE FINAL = 0 + 1.000 - 600
ESTOQUE FINAL = 400 unidades
Estoque é sempre pelo valor de custo. Neste exemplo, temos um custo unitário de R$ 0,60.
ESTOQUE FINAL EM VALOR = 400 unid. x R$ 0,60 = R$ 240,00
Atividade
B- EF = 12.000 x R$ 44,5 = R$ 534.000
C-   EF = 12.000 x  R$ 20 = R$ 240.000
Considerações Finais: Quando a quantidade produzida for diferente da quantidade vendida, o Resultado apresentado no Custeio Absorção será diferente do Resultado apresentado no Custeio Variável (Direto).
Aula 6: Pedido Especial de Vendas
1- Analisar a aceitação do Pedido especial de vendas.
2- Identificar a Margem de contribuição unitária.
Nesta aula, analisaremos a estrutura de um pedido especial de vendas e o impacto de sua aceitação ou não sobre o resultado da empresa.
Introdução ao pedido especial
Os gestores das empresas devem analisar a possibilidade de aceitar um pedido de venda especial a clientes diante de uma capacidade produtiva disponível. Os pedidos de venda especiais representam as vendas esporádicas e não repetitivas de produtos da empresa.
O assunto deve ser visto como possíveis geradores de ganhos marginais no presente,com possibilidade de novos negócios no futuro.
As consequências devem ser avaliadas para que seja um bom negócio para a empresa tanto em curto prazo, quanto em longo prazo nos negócios e na rentabilidade da empresa.
Aplicação do pedido especial
EXEMPLO 1
A seguir, estão dispostas as Demonstrações de Resultado de uma mesma empresa pelo Custeio por Absorção e pelo Custeio Variável:
Custeio por Absorção – Lei
Custeio Variável – Gerencial
Os mesmos valores dispostos anteriormente foram separados em Variáveis e Fixos.
Suponhamos que tenham sido produzidas 1.000 peças de um único tipo de produto. O custo de fabricação médio por unidade extraído da Demonstração pelo Custeio por Absorção (Adotado pela Lei) é de R$ 15,00 (R$ 15.000,00 de custo total ÷ 1.000 unid.) por unidade. 
O cliente apresenta à empresa uma proposta para uma encomenda especial de 100 unidades adicionais pagando apenas R$ 13,00 por unidade. Como vimos, o custo de fabricação é R$15,00 o que traria um prejuízo de R$ 2,00 por unidade a empresa. 
Diante dos fatos, a empresa deveria aceitar o pedido? Para chegarmos a uma análise correta, não devemos nos prender apenas ao custeio por absorção. 
O método de custeio Variável (gerencial) leva em consideração a classificação dos custos em variáveis e fixos. O pedido especial não alteraria os gastos fixos do fabricante. Em relação aos gastos variáveis, como a oferta veio diretamente do cliente, a empresa não terá os gastos relacionados à comissão de vendas (NORMALMENTE HÁ COMISSÃO DE VENDAS SOBRE O PEDIDO ESPECIAL, NESSE EXEMPLO QUE NÃO HÁ). Além, disso, o fabricante tem capacidade instalada que suporta o aumento de produção, ou seja, a empresa está trabalhando com alguma capacidade ociosa.
Assim, o pedido em questão só afeta os gastos variáveis de fabricação, ou seja, R$ 12.000,00. Se dividirmos esse valor pelas 1000 unidades produzidas, encontraremos R$ 12,00 por unidade.
Vejamos como ficará o resultado da empresa com e sem a encomenda:
Cálculo:
Aumento da Receita de R$ 20.000,00 para R$ 21.300,00 = 100 unidades x R$13,00 preço de venda da encomenda.
Aumento dos Gastos Variáveis de $ 12.000,00 para $ 13.200,00 = 100 unidades x 12,00 custo variável de fabricação da encomenda.
Com isso, podemos concluir que o fato do preço unitário de venda de R$ 13,00 ser menor que o custo de fabricação pelo método absorção de R$ 15,00, vale a pena para a empresa aceitar a encomenda. 
A análise mais correta da situação se deu pelo método variável em que o custo variável de fabricação encontrado é de R$12,00, justificando, assim, um lucro unitário de R$ 1,00 (R$13,00 – R$12,00) e o aumento em R$100,00 no lucro total da empresa.  
EXEMPLO 2
O Sr. Queiroz possui um estaleiro, Estaleiro TITAN Ltda. O Sr. Menezes é o principal cliente do Sr. Queiroz. Num determinado mês, o Sr. Menezes resolveu encomendar 2 lanchas acima das 10 unidades pedidas inicialmente. Entretanto, somente pagaria R$ 20.000 por cada lancha.
As informações referem-se ao pedido das 10 lanchas são:
Responda:
a) Vale a pena para o TITAN aceitar o pedido especial das 2 unidades ? 
b) Compare a Demonstração de Resultado pelo Método Variável com e sem as 2 unidades.
Resolução e comentários
O primeiro passo é reorganizar os dados e montar a DRE pelo Método Variável. Foi solicitada a comparação da Demonstração de Resultado pelo Método Variável com e sem as 2 unidades.
Cálculo:
- Receita
- Custos Variáveis
- Despesas Variáveis
O exemplo não mencionou nada sobre o não pagamento de comissão de vendas. Nesse caso, haverá comissão também sobre o pedido especial.  A maneira mais fácil de realizar esse cálculo quando a comissão é apresentada em percentual, é achar direto a nova comissão total diante da nova Receita de R$ 340.000,00. Assim, 6% de R$ 340.000,00 irá fornecer o valor final da nova Receita que é de R$ 6.800,00.
A empresa tem capacidade ociosa e irá atender ao pedido especial sem que haja alteração em seus gastos fixos. Assim, repetem-se os valores dos Custos Fixos e das Despesas Fixas.
a) Vale a pena para o TITAN aceitar o pedido especial das 2 unidades ? 
b) Compare a Demonstração de Resultado pelo Método Variável com e sem as 2 unidades
Respondendo a pergunta (a), vale apena para a empresa aceitar o pedido especial tendo em vista que o seu resultado irá passar de R$ 124.000,00 para R$ 143.200,00. 
A pergunta (b) já foi respondida com a montagem do quadro.
EXEMPLO 3
Uma empresa tem a capacidade anual de 2.400 unidades e a previsão de operações este ano para 2.000 unidades é a seguinte:
Calcule:
Se a empresa aceitasse um pedido especial de 200 unidades ao preço de venda de R$ 19,00 cada, o que aconteceria com o lucro líquido total previsto do ano?
RESOLUÇÃO E COMENTÁRIOS:
O exemplo NÃO solicitou a comparação com e sem as unidades adicionais utilizando a Demonstração de Resultado pelo Método Variável. Nem foi fornecida, no exemplo, uma DRE estruturada. Entretanto, todos os cálculos pelo Método Variável foram elaborados para facilitar o entendimento.
Primeiramente monta-se a DRE inicial (antes fornecida nos exemplos) para depois serem calculadas a DRE com o pedido especial.
Cálculo:
- Receitas
- Custos Variáveis
- Despesas Variáveis
Primeiramente calculam-se as Despesas Variáveis para as 2.000 unidades multiplicando a Despesa Variável unitária de R$ 4,00. Será encontrada a Despesa Variável unitária Total de R$ 8.000,00. 
Para montar o quadro com o pedido especial, repetem-se as Despesas Variáveis para as 2.000 unidades no valor R$8.000,00e acrescenta-se a Despesa Variável que terei com apenas 200 unidades adicionais. Esse valor unitário não muda em relação ao pedido especial e já está calculado. Assim, o resultado encontrado será: R$ 8.000,00 + R$ 800,00 = R$8.800,00.
A empresa tem capacidade ociosa e irá atender ao pedido especial sem que haja alteração em seus gastos fixos. Repetem-se, então, os valores dos Custos Fixos e das Despesas Fixas. 
Respondendo a pergunta: a empresa, ao aceitar o pedido especial ,o seu resultado irá passar de R$11.000,00 para R$ 11.400,00.
Aula 7: Análise das Variações
Identificar o impacto sobre o resultado nas alterações: 
No Preço unitário de venda.
Na Quantidade Vendida.
Nos Custos Variáveis Unitários.
Nos Custos Fixos.
 2. Mensurar os impactos sobre o resultado.
Nesta aula, analisaremos a influência das mudanças na estrutura de produção, de venda e de custos do produto sobre o resultado da empresa.
Análise da sensibilidade
Dependendo da estrutura de produção, de venda e de custos do produto, uma variação, mesmo que aparentemente pequena, poderá provocar resultados desastrosos à empresa. É importante que se análise a influência das mudanças de valor e quantidade sobre o resultado. Desta forma, o administrador poderá tomar decisões de forma mais sensata e adequada, a fim de garantir uma boa estratégia para a empresa.
Vejamos a Demonstração da MNO Ltda, que servirá de BASE para as alterações:
Alteração no preço de venda
Se houver possibilidade de alteração do preço de venda para mais, o resultado líquido será afetado diretamente. Da mesma forma, se formos obrigados a diminuir o preço de venda, o resultado líquido será diminuído. É importante também ressaltar que a margem de contribuição unitária será aumentada ou diminuída no mesmo valor da alteração do preço de venda unitário. Vejamos o impacto na demonstração de resultados da MNO Ltda:
Alteração do Preço de Venda para mais 2 %: De $ 1.700,00 para 1.734,00
A alteração de 2 % para mais no preço de venda, imaginando que o mercado aceite tal aumento, provoca um aumento de $ 34 no preço unitário de venda e um adicional de $ 34.000 na receita de venda.
Alteração na Demonstração do Resultado:
Através do resultado encontrado, concluímos que um aumento na quantidade em 2 % provoca um aumento no resultado final da empresa em 7%. Isto não é uma regra. Podemos verificar que um aumento no preço unitário de vendas  no mesmo percentual provoca um impacto muito maiorno resultado que um aumento na quantidade vendida. O aumento da quantidade provoca um aumento na Receita e também um aumento nos Custos Variáveis totais (influenciados pela quantidade). Por este motivo, o impacto sobre o resultado é menor.
Para apurarmos o percentual de variação em relação  à situação base, temos que fazer a seguinte conta:
Alteração no volume de vendas
Neste caso, os reflexos diferem da alternativa anterior. Se aumentarmos ou diminuirmos o volume vendido, e conseguirmos manter os custos e as despesas fixas, teremos, todavia, alterações proporcionais nos custos e despesas variáveis. Será mantida apenas a margem de contribuição unitária. O reflexo no resultado líquido da companhia em valor será diferente da situação anterior, e será na exata proporção da margem de contribuição unitária (20 unid X 800,00 = $ 16.000).
Alteração da quantidade vendida em 2 %: De 1.000 unid. para 1.020 unid.
A alteração de 2 % para mais na quantidade vendida, imaginando que o mercado aceite tal aumento, provoca um aumento adicional de $ 34.000 na receita de venda.
Alteração na Demonstração do Resultado:
Através do resultado encontrado, concluímos que um aumento na quantidade em 2 % provoca um aumento no resultado final da empresa em 7%. Isto não é uma regra. Podemos verificar que um aumento no preço unitário de vendas  no mesmo percentual provoca um impacto muito maior no resultado que um aumento na quantidade vendida. O aumento da quantidade provoca um aumento na Receita e também um aumento nos Custos Variáveis totais (influenciados pela quantidade). Por este motivo, o impacto sobre o resultado é menor.
Para apurarmos o percentual de variação em relação  à situação base,  temos que fazer a seguinte conta:
Alteração nos custos e despesas variáveis
Se houver possibilidade de alteração dos custos e despesas variáveis para menos, o resultado líquido será afetado diretamente. Da mesma forma, se formos obrigados a aumentar os custos e despesas variáveis, o resultado líquido será diminuído. É importante também ressaltar que a margem de contribuição unitária será aumentada ou diminuída no mesmo valor da alteração unitária dos custos e despesas variáveis. Vejamos o impacto na demonstração de resultados:
Alteração dos custos e despesas variáveis para mais 2 %: De $ 900,00 para $ 918,00.
A alteração de 2% para mais nos custos e nas despesas variáveis, imaginando que a empresa não consegue conter tal incremento de gastos variáveis, provoca uma redução de $18 na margem de contribuição unitária e, conseqüentemente, redução de $18.000 na contribuição total das vendas para a empresa. 
Alteração na Demonstração do Resultado:
Através do resultado encontrado, concluímos que um aumento na quantidade em 2 % provoca um aumento no resultado final da empresa em 7%. Isto não é uma regra. Podemos verificar que um aumento no preço unitário de vendas  no mesmo percentual provoca um impacto muito maior no resultado que um aumento na quantidade vendida. O aumento da quantidade provoca um aumento na Receita e também um aumento nos Custos Variáveis totais (influenciados pela quantidade). Por este motivo, o impacto sobre o resultado é menor.
Para apurarmos o percentual de variação em relação à situação base, temos que fazer a seguinte conta:
Alteração nos custos e despesas fixas
O aumento dos custos e despesas fixas geralmente provoca no resultado efeitos negativos menores do que os causados pelo aumento dos custos e despesas variáveis unitários.  
Quanto maior a quantidade vendida, maior será o impacto do aumento dos custos e despesas variáveis sobre o lucro. O mesmo não ocorre com os custos e despesas fixas cujo valor total independe da quantidade (até certo limite).
Alteração dos custos e despesas fixas para mais 2 %: De $ 560.000 para $571.200,00.
A alteração de 2% para mais nos custos e nas despesas fixas, imaginando que a empresa não consegue conter tal incremento de gastos fixos, provoca uma redução de R$ 11.200.
Alteração na Demonstração do Resultado:
Assim, concluímos que um aumento de 2% em um aluguel  provocaria uma redução bem maior no resultado da empresa. Este gasto não é diretamente influenciado pela quantidade, como ocorre com os Gastos Variáveis por unidade. Assim, podemos observar que um mesmo aumento em percentual sobre os Gastos Variáveis unitários e os Gastos Fixos provocam impactos diferentes. A empresa apresenta uma menor queda nos resultados quando sobrem aumentos em seus Gastos Fixos.
Para apurarmos o percentual de variação em relação  à situação base, temos que fazer a seguinte conta:
EXEMPLO
Vejamos mais um exemplo do assunto: 
Uma empresa é especializada em fazer transportes pesados à  longa distância. Os dados resumidos para o próximo ano referem-se a um orçamento para serem percorridos 100.000 KM.
Frete - R$ 2 /Km
Custos Variáveis - R$ 1,00/Km
Custos Fixos - R$ 80.000/Ano
Se houvesse um aumento no preço unitário em 10%, de quanto deveria ser reduzida a quilometragem orçada para que não houvesse alteração no lucro projetado de R$ 20.000?
RESOLUÇÃO:
No problema apresentado, temos que encontrar a quantidade e depois calcularmos a sua redução em relação aos 100.000 KM iniciais.
 Podemos simplificar a Demonstração do Resultado do Exercício abaixo para facilitar os cálculos:
Sua simplificação ficará:
Receita – CV – CF = Lucro
Agora, vamos desmembrá-la para calcularmos a quantidade. O Custo Fixo não será desmembrado, pois independe da quantidade.
Aula 8: Eliminação dos Departamentos
1- Analisar da Eliminação ou não de Departamentos;
2- Diferenciar Custos evitáveis e Custos não-evitáveis;
3- Mensurar a Otimização do resultado da empresa.
Nesta aula, trataremos de aspectos relacionados a eliminação de um departamento e a racionalização deste processos em busca do melhor resultado para a empresa.
Eliminação de Departamentos
O assunto eliminação de departamentos ajuda na tomada de decisões quanto a eliminação ou não de um departamento. Veremos que uma empresa poderá eliminar um departamento com prejuízo e ao contrário do que se possa imaginar, apresentar uma queda no resultado.  Para isso, devemos entender os conceitos de custos evitáveis e inevitáveis.
Custos Evitáveis: São aqueles que deixarão de existir se o produto – ou departamento – for eliminado. Por exemplo: custos de matérias-primas empregadas no produto; valor do ordenado do gerente de produto, custo de depreciação dos equipamentos específicos, etc. Como esses custos podem ser evitados se o produto for extinto, seus valores devem estar diretamente relacionados com o mesmo. É interessante notar que todos os custos evitáveis são também específicos ao produto.
Custos Inevitáveis: São os que continuarão ocorrendo, independentemente da existência ou inexistência de qualquer produto.
Por ex.  Loja de departamentos que pensa em eliminar a seção de produtos alimentícios.
Custos Evitáveis: Gastos com materiais alimentícios e com os funcionários da sessão de custos deixarão de existir com a extinção desse departamento.
Custos Inevitáveis: O aluguel da loja continuará existindo para servir aos outros departamentos da loja.
É importante salientar que o custo rateado do aluguel para a seção de produtos alimentícios, numa decisão de preço é um custo fixo específico. Já o custo com ar-condicionado é um custo comum e inevitável. Devemos, portanto, perceber que nem todos os custos específicos são evitáveis.
A empresa resolveu fazer um estudo de como ficaria o seu resultado se:
- Eliminasse o departamento de Gêneros Alimentícios (GA)
 - Eliminasse o departamento de Mercadorias em Geral (MG)
 - Eliminasse o departamento de Remédios (RM)
Explicação para a queda:
Como podemos observar com a eliminação do departamento de gêneros alimentícios (GA) a empresa apurou um prejuízo de R$ 15,00 no resultado global.
A explicação para a queda de R$ 50,00 (lucro de R$ 35,00 para prejuízo de R$ 15,00) no resultado está na análise do próprio departamento eliminado. Isto ocorreuporque a empresa ganhou R$ 150,00 com a eliminação dos custos fixos evitáveis do GA, mas perdeu R$ 200,00 referente a margem de contribuição que o GA deixou de gerar para a empresa.
Explicação para a queda:
Como podemos observar, com a eliminação do departamento de medicamentos em geral (MG) a empresa apurou um prejuízo de R$ 105,00 no resultado global.
A explicação para a queda de R$ 140 (lucro de R$ 35 para prejuízo de R$ 105) no resultado está na análise do próprio departamento eliminado. Isto ocorreu porque a empresa ganhou R$ 100,00 com a eliminação dos custos fixos evitáveis do MG, mas perdeu R$ 240 referente a margem de contribuição que o MG deixou de gerar para a empresa.
Explicação para a queda:
Como podemos observar, com a eliminação do departamento de medicamentos em geral (MG) a empresa apurou um prejuízo de R$ 105,00 no resultado global.
A explicação para a queda de R$ 25,00 no resultado está na análise do próprio departamento eliminado. Com a eliminação do departamento de Remédios (RM) a empresa apenas apurou um lucro de R$ 10,00. Isto ocorreu porque a empresa ganhou R$ 15,00 com a eliminação dos custos fixos evitáveis do RM, mas perdeu R$ 40,00 referente a margem de contribuição que o RM deixou de gerar para a empresa.
Introdução
Vejamos mais um exemplo: A padaria CAPIVARA é dividida nos departamentos: Doces, Pães e Lanches. No entanto o seu gerente pensou em acabar com a parte dos Lanches que estava apresentando prejuízo.
Qual o novo resultado final da empresa com a eliminação da parte dos Lanches?
Complementando a resposta, vamos entender a queda de R$ 10.000,00 analisando os ganhos e perdas da empresa com a eliminação do departamento com prejuízo.
Aula 9: Fatores Limitativos
1- Mensurar o resultado em função do fator limitativo.
2- Analisar o fator limitativo de uma empresa.
3- Identificar o melhor mix de produtos em função do fator limitativo apresentado.
Mix de produtos e fatores limitativos
Uma empresa pode operar no limite de sua capacidade instalada ou abaixo dela, bem como trabalhar como outros fatores que limitem sua produção, chamados “gargalos”. Para cada caso, é necessário conhecer a margem de contribuição, por produto ou pelo fator que representa o “gargalo” da produção, a fim de maximizar o resultado.
Quando a empresa estiver operando abaixo do limite da capacidade instalada ou não existirem fatores limitantes, a empresa buscará incentivar as vendas dos produtos que proporcionarem as melhores margens de contribuição pois, assim agindo, mais rapidamente absorverá os custos e despesas fixas e consequentemente irá gerar lucro.
1º Quadro – A margem de contribuição unitária de cada produto
Sequencialmente, os produtos que proporcionam as melhores margens de contribuição unitária são:
1º lugar, produto X;
2º lugar, produto Y;
3º lugar, produto Z.
Cada unidade de X proporciona R$ 43,10 de margem de contribuição, enquanto Y proporciona $ 16,80, ou seja, seriam necessárias mais de 2 unidades de Y para se obter a mesma margem de contribuição de uma unidade de X. Se comparado com Z, seriam necessárias mais de 3 unidades.
Não havendo fatores que limitem a produção ou as vendas, a sequência acima costuma ser obedecida.
Como dissemos, quando não existirem fatores limitantes, buscará uma empresa produzir e vender os produtos que proporcionam a melhor margem de contribuição.
No entanto, ocorrendo fatores que venham a limitar a produção, há necessidade de se fazer um estudo da margem de contribuição por fator limitante para tomada de decisão.
Vamos admitir que os produtos X, Y e Z do caso anterior utilizem uma mesma matéria-prima e que, por imposição do fornecedor, são entregues apenas 90.000 kg mensais. Supondo-se que o mercado esteja disposto a consumir as quantidades abaixo (demanda mensal), seriam necessários 95.800 Kg dessa matéria-prima.
2º Quadro – Consumo total necessário para atender a quantidade absorvida pelo mercado
Caso a empresa venha a tomar decisões com base nas margens de contribuição dos produtos, como vimos, procuraria priorizar aqueles de maiores margens.
Assim, limitados a demanda e o fornecimento mensal de 90.000 kg de matéria-prima, seu mix de produtos seria:
3º Quadro – Análise através da Margem de Contribuição Unitária onde o produto sacrificando é o Z (ANÁLISE ERRADA)
Cálculo da margem de contribuição por quilo de matéria-prima:
4º Quadro – Para a escolha do produto a ser sacrificado ou incentivado através da relação entre margem de contribuição unitária (mcu) e o fator limitante
Vamos fazer uma comparação. Se deixasse de fabricar uma unidade de X, que consome 50 kg de matéria-prima, seria possível fabricar 4,167 unidades de Y ou 5 unidades de Z. 
Assim seria obtido com  a mesma quantidade de matéria-prima, as seguintes margens de contribuição:
Produto X: 50 kg x $ 0,862/kg =  $ 43,10 
Produto Y: 50 kg x $ 1,4/ kg = $ 70,00
Produto Z: 50 kg x  $ 1,29/kg = $ 64,50
Isso demonstra que com a mesma quantidade de matéria-prima (50 kg) pode-se obter margem de contribuição de $ 43,10, se aplicada em X; de $ 70,00 , se aplicada em Y; ou de $ 64,50 se aplicada em Z.
Assim, o produto Y deveria ser priorizado, depois Z e por último X.
Dessa forma, com os 90.000 kg de matéria-prima, respeitando a demanda, poderia ser obtido o seguinte mix de produção e vendas que maximiza o resultado da empresa:
5º Quadro – Análise através da relação entre a Margem de Contribuição Unitária e o fator limitante onde o produto sacrificando é o X. (ANÁLISE CORRETA)
No quadro 6 abaixo, se encontra a Demonstração do Resultado do Exercício montada a partir das quantidades encontradas para cada produto, através das margens de contribuição unitária (análise  INCORRETA quando se tem fator limitante).
6º Quadro – Demonstração do Resultado do Exercício com as quantidades encontradas através da análise pela margem de contribuição unitária.
A empresa apresentou um Lucro Operacional de $ 34.468,00. Ao observarmos o quadro 7 encontramos uma Demonstração do Resultado do Exercício com um Lucro Operacional de $ 36.950,40. Esta DRE foi montada com as quantidades encontradas para cada produto através da relação entre as margens de contribuição unitária e o fator limitante (análise  CORRETA quando se tem fator limitante).
7º Quadro – Demonstração do Resultado do Exercício com as quantidades encontradas através da análise da relação entre margem de contribuição unitária e o fator limitante.
Dessa forma, o lucro operacional passa de R$ 34.468,00 para R$ 36.950,40 quando se leva em consideração a margem de contribuição pelo fator limitante, no caso, a disponibilidade de matéria-prima.
Resumo geral sobre fator limitante
- Quando não há fator limitante
Escolher o produto através da sua margem de contribuição unitária (mcu). Sacrificar o produto que apresentar a menor margem de contribuição unitária e incentivar o produto que apresentar a maior margem de contribuição unitária.
Vejamos o exemplo da empresa Esperança Ltda. fabrica quatro produtos A, B, C e D. São conhecidos os seguintes dados:
No entanto, há um problema em fornecer esses volumes.
O nível máximo de produção da empresa é de 133.845 horas-máquinas, enquanto que a demanda possível consumiria 142.329 horas-máquinas, conforme o tempo de cada produto mostrado abaixo:
Tendo em vista que as horas disponíveis para a produção são inferiores ao total de horas que a demanda possível exigiria da empresa, elabore um quadro mostrando a quantidade que deverá ser produzida de cada produto.
- Quando há fator limitante
Escolher o produto através da divisão entre a margem de contribuição unitária (mcu) e o fator limitante de cada unidade. Sacrificar o produto que apresentar a menor mcu/fator limitante e incentivar o produto que apresentar o maior mcu/fator limitante.
Vejamos o exemplo da empresa Esperança Ltda. fabrica quatro produtos A, B, C e D. São conhecidos os seguintes dados:
No entanto, há um problema em fornecer esses volumes.
O nívelmáximo de produção da empresa é de 133.845 horas-máquinas, enquanto que a demanda possível consumiria 142.329 horas-máquinas, conforme o tempo de cada produto mostrado abaixo:
Tendo em vista que as horas disponíveis para a produção são inferiores ao total de horas que a demanda possível exigiria da empresa, elabore um quadro mostrando a quantidade que deverá ser produzida de cada produto.
Aula 10: Formação de Preços
1- Analisar as abordagens para formação do preço de venda.
2- Identificar o Mark-up multiplicador e divisor.
Nesta aula, abordaremos sobre o principal método utilizado para o cálculo do preço de venda, através da abordagem do multiplicador e do divisor.
Política de preços
É um assunto de vital importância, complexidade e responsabilidade o estabelecimento de uma política de preços na empresa. Há várias questões qualitativas, quantitativas, incertezas e fatos futuros a considerar, além de aspectos internos e externos inerentes à empresa. 
Uma política de preço tem relação direta com marketing através da imagem da empresa, marca, reputação, posicionamento do produto no mercado, entre outros. Além disso, há um impacto no volume produzido e vendido, na capacidade de produção e o resultado da empresa.
O Consumidor recebe várias influências e estímulos para decidir por uma compra. Por isso, há a necessidade de uma política de preços eficiente, e algumas questões devem ser consideradas:
Quem decide a compra e como funciona o processo decisório?
A análise da perspectiva envolve: reações dos consumidores, dos concorrentes, hábitos de consumo, aumento da oferta e produtos similares. Tudo isso aumenta a complexidade da formação do preço.
Conceitos relacionados ao passado devem ser reavaliados, tais como: menor oferta, poucos produtos similares, consumidores menos exigentes, menor concorrência, proteções de mercado, demanda aquecida, composição do custo, dentre outros. Até o que foi considerado deverá ser reavaliado.
Uma política de preços representa um desafio aos hábitos, usos e costumes. O foco poderá ser conservador, agressivo, defensivo, em busca de novos mercados, dentre outros.
O preço é um fator decisivo na escolha de um produto e para a decisão de compra. Esta questão acentua-se com o aumento da oferta, pelo grau de exigência e pelo aumento do poder de negociação do consumidor.
Para estabelecer preços e uma política adequada, é necessário ter métodos e processos bem estruturados e definidos.
Objetivo para fixação do preço
A fixação do preço é um aspecto importante em uma empresa e poderá ser determinante para a sua continuidade.
Os principais objetivos em relação à formação de preços:
- Longo Prazo: preços voltados à perpetuidade da empresa.
- Curto Prazo: somente deverão ser aplicadas em condições especiais.
- Aumento na participação do mercado: a Receita e o Lucro da empresa (Receita – Gastos) deverão ser maximizados.
- Maximizar a capacidade produtiva: os preços devem levar em consideração a capacidade produtiva da empresa. Preços baixos podem ocasionar elevação de vendas e o comprometimento da qualidade no atendimento ou prazo de entrega. Preços elevados ocasionam diminuição das vendas e aumento da ociosidade na produção e de pessoal.
- Maximizar o capital empregado: o retorno do capital investido vem através do Lucro gerado pela empresa. Somente com a adequada fixação do fixo o retorno desejado poderá ser auferido.
Base para fixação do preço
Para a definição de preços podem ser basear em três processos diferentes:
Base nos Custos
Representa o valor do custo acrescido com algum valor ou percentual. Por exemplo, uma empresa apresenta uma proposta de serviço e uma margem de lucro é acrescida à proposta.  Um ponto forte a este processo é a simplicidade. Não são levados em conta vários fatores, como a demanda e o mercado consumidor (concorrência). Por exemplo, uma empresa possui o seguinte planejamento:
Quantidade produzida: 10.000 unidades
Custo Fixo Mensal: 50.000,00
Custo Variável unitário: 8,00
O custo total representa o custo fixo e o custo variável ( 50.000,00 + 8 x 10.000,00) igual a  130.000,00.
O custo unitário é a divisão do custo total pela quantidade produzida: 130.000,00 por 10.000 iguais a 13,00.
Acrescentando o multiplicador de 1,50 sobre o custo unitário de 13,00, temos o preço de 19,50.
No entanto, o mercado está praticando o valor entre 18,00 e 21,00 para produtos similares. 
E se a empresa produzir 5.000 unidades ao invés das 10.000 projetadas inicialmente? Refazendo os cálculos iniciais, temos a nova realidade:
O custo total representa o custo fixo e o custo variável (50.000,00 + 8 x 5.000,00) igual a  90.000,00.
O custo unitário é a divisão do custo total pela quantidade produzida: 90.000,00 por 5.000, iguais a 18,00.
Acrescentando o multiplicador de 1,50 sobre o custo unitário de 18,00, temos o preço de 27,00.
Na segunda situação, temos um preço bem acima do praticado pelo mercado.
Base no Consumidor
Nesta metodologia, é empregada a percepção que os consumidores têm do valor do produto, e não o custo do vendedor. Por exemplo, o consumidor pagar R$ 400,00 na roupa de uma determinada marca e R$ 50,00 na mesma roupa sem a referida marca.
Base na Concorrência
Nesta metodologia, as empresas prestam pouca atenção em seus custos e em sua demanda.  A concorrência determina o preço que será praticado podendo ser de oferta (a empresa possui um preço aproximado aos seus concorrentes) ou de proposta ( os preços são baseados por como os concorrentes irão fixar seus preços). 
Mark-up na formação de preço
Conceitos iniciais para a formação de preços.
Neste tópico iremos apresentar uma abordagem quantitativa da formação de preços através da utilização do Mark-up. Para tanto, vamos conhecer os componentes do preço.
O preço pode ser apresentado em função de seus quatro componentes caracterizados na figura acima, onde:
É importante considerar os custos na definição dos preços de venda, sendo que os principais métodos aplicáveis no processo de formação de preços com base nos custos costumam empregar os seguintes fatores:
O Mark-up ou taxa de marcação, como é também conhecido, é um multiplicador aplicado sobre os gastos de um bem ou serviço para a formação do preço de venda. A taxa demarcação pode ser empregada de diferentes formas:
• Sobre os custos diretos;
 • Sobre os custos variáveis;
 • Sobre os custos totais (custos diretos e custos indiretos); e
 • Sobre os gastos variáveis (Custo/Despesas Variáveis).
Segundo o autor Bruni (2006), o processo envolvido na aplicação das taxas de marcação inicia-se com a definição de uma base que será empregada na formação dos preços. Esta base costuma ser representada pelos custos diretos. Os outros componentes do preço, como os custos indiretos, as despesas, os impostos e os lucros são incorporados na taxa de marcação.
A Figura a seguir apresenta a composição do Mark-up:
Como pode ser visto, a taxa de marcação é um multiplicador aplicado a uma base, que neste caso são os custos diretos, que possibilita a obtenção do preço de venda.
Caso a base fosse composta pelos custos totais (Custos diretos e indiretos), na taxa de marcação só estariam inseridos o lucro, os impostos e as despesas, conforme mostra a figura a seguir:
Para fixar o preço com base no mark-up é só multiplicar a taxa encontrada pela base, ou seja, utilizar a fórmula completa.
Veremos agora um exemplo resolvido de cálculo do Mark-up: Uma revendedora de roupas deseja aplicar um mark-up considerando ICMS igual a 18%, comissão igual a 4%, despesas iguais a 23% e margem de lucro igual a 15%. Qual o valor da taxa de marcação que ela deve usar?
Primeiro, vamos encontrar as somas dos percentuais dos impostos, lucros e despesas:
Soma % = 18% + 4% + 23% + 15%    
Soma % = 60%
Em seguida, aplicaremos o percentual de 60 % na fórmula do Mark-Up = 1 / (1 – Soma %), onde teremos:
Mark-Up = 1/(1-0,60) 
Mark-Up = 2,50
Vejamos a aplicação do Mark-up para calcular preço (base custos diretos):
Se os custos diretos paraa fabricação de determinado produto somam R$ 50,00, aplicando essa taxa de marcação, qual será o preço de venda do mesmo?
Preço = Base x Mark-up Preço 
Preço =  R$ 50,00 x 2,50 
Preço = R$ 125,00
Esta é a base mais comumente utilizada, onde o Mark-up tem a finalidade de cobrir contas não consideradas no custo: impostos sobre vendas; taxas variáveis sobre vendas; despesas administrativas fixas; despesas de vendas fixas; custos indiretos fixos; e o lucro desejado pela empresa.
Vejamos um exemplo para melhor fixação:
A empresa RIOS compra e revende roupas. Sabendo-se que a empresa desejaria obter um lucro igual a 20% do preço de venda, qual seria o preço praticado, levando em consideração que:
• Custo de aquisição das roupas de R$ 340,00
• ICMS de 9% 
• Comissão de vendas de 10%
• Despesas Fixas de 31%
Primeiro, vamos encontrar as somas dos percentuais dos impostos, lucros e despesas:
Soma % =  9% + 20% + 10% + 31%    
Soma % = 70%
 Em seguida, aplicaremos o percentual de 70 % na fórmula do Mark-Up = 1 / (1 – Soma %), onde teremos:
Mark-Up = 1/(1-0,70) 
Mark-Up = 3,33
Vejamos a aplicação do Mark-up para calcular preço (base custos diretos):
Preço = Base x Mark-up Preço 
Preço =  R$ 340,00 x 3,33 
Preço = R$ 1.133,33
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
AULA 1:
Qual das opções abaixo não é um exemplo de uma ferramenta contábil-gerencial? Plano de Marketing
A Contabilidade Gerencial é uma área da Contabilidade que tem como público alvo e principal objetivo: os usuários internos; a tomada de decisão;
Observando-se o custeio variável temos uma série de particularidades, dentre as citadas abaixo uma não está de acordo, qual seria. Segue os princípios fundamentais de contabilidade
Assinale abaixo a alternativa que apresente as características da Contabilidade Financeira Formal, Com base em Leis e Princípios, Relatórios resumidos e padronizados, Usuários Externos.
O custeio por absorção é o único adotado pela contabilidade financeira, portanto válido tanto para fins de elaboração do Balanço Patrimonial como Demonstração de Resultado.
O método de custeio que satisfaz aos princípios fundamentais de contabilidade é o: por absorção
Assinale a opção que contém procedimento, utilizado no tratamento de custo, conflitante com princípios/ normas/ convenções contábeis. Custeio Variável
A empresa Redes Guigui fabrica e instala redes de proteção para apartamentos. Entre os diversos itens de custeio dessa empresa podemos citar: I. Aluguel de galpão II. Energia elétrica do prédio administrativo III. Nylon para fabricação das redes IV. Mão de obra/hora do instalador V. Parafusos de fixação VI. Internet Considerando esses itens e a classificação correta de custos fixos e variáveis é correto afirmar: Existem 3 custos fixos e 3 variáveis
AULA 2:
A Bell Computers fabrica e vende computadores. Ela está planejando o lucro para o próximo trimestre e há uma divergência apontada pelo Contador e pelo Controller da empresa, ao fornecer as informações para os usuários internos da Bell. O Presidente da empresa identificou que a divergência entre os colaboradores se deu porque cada um deles utilizou um método de custeio: absorção e variável. Desse modo, a partir dos dados abaixo, pede-se que você identifique qual a projeção de lucro a partir do Custeio por Absorção.
Dados:
Preço de Venda (unitário): R$ 2.000,00
Custos Variáveis (unitário): R$ 800,00
Custos Fixos (trimestre): R$ 600.000,00
Quantidade Produzida: 3.000
Quantidade Estimada de Venda: 2.800
A projeção será de R$ 2.800.000
Uma microempresa prepara alimentos congelados. O senhor Leonardo, proprietário, é um bom conhecedor dos conceitos de custos e contabiliza-os corretamente. Foi apurado o custo variável unitário de cada produto: Produto e Preço/Embalagem (R$): Pizza 3; Lasanha 6; Hambúrguer 9; Frango desfiado 12; Kibe 15. Foram produzidas 4.000 pizzas, 3.200 lasanhas, 7.100 hambúrgueres, 900 frangos desfiados e 4.000 kibes. Com base nessas informações, o produto que apresenta o maior custo variável total é: Hamburger
Adaptada de CESGRANRIO ¿ 2012 ¿ Petrobrás - A indústria M, no final de fevereiro de 2012, apresentou as seguintes anotações do produto Alfa: Receita de venda R$ 2.000.000,00; Preço de venda unitário R$ 50,00; Custo fixo R$ 750.000; Custo variável unitário R$ 20,00; Despesa variável unitária R$ 2,00; Estoque de produtos acabados inicial e final 0 (zero). Para março de 2012, dentro da capacidade instalada, a indústria estima produzir 50.000 unidades e vender 45.000 unidades do produto Alfa, mantendo a estrutura de custos e preço de venda. Considerando exclusivamente as informações recebidas e sabendo que a indústria apura o custo de seus produtos pelo custeio por absorção, o valor do estoque de Alfa, estimado para 31/03/2012, em reais, é de 175.000,00
A indústria R, que no custeio de seus produtos e nas avaliações gerenciais para as tomadas de decisão adota o método do custeio variável, e para a prestação de contas utiliza o método do custeio por absorção, apresentou as seguintes informações relativas somente a um de seus produtos: - Produção 60.000 unidades - Venda 80% da produção - Custo variável unitário R$ 3,00 - Custos fixos totais R$ 60.000,00 - Despesa variável unitária R$ 2,00 - Despesa fixa total R$ 63.000,00 - Preço de venda unitário R$ 19,90 Considerando exclusivamente as informações apresentadas, a contabilidade gerencial para a tomada de decisões e a conciliação entre os métodos de apuração do resultado, o resultado líquido pelos dois métodos de custeio, referente a tal produto, em reais, é: pelo método: por absorção, R$ 604.200,00; variável, R$ 592.200,00.
A Cia Alpha produz Bolsas Femininas de Luxo, as quais são vendidas a R$ 400,00. A empresa obteve os seguintes dados em determinado mês: Custos Variáveis: R$ 150,00 Impostos sobre as vendas: 20% A margem de contribuição unitária da Cia Alpha é de R$ 170,00
A confeitaria da "Tia Doca", em determinado mês, produziu 2.000 bolos. Porém, no mesmo período vendeu apenas 1.800 desses bolos. Sabe-se que os bolos são vendidos a R$ 20,00 por unidade e a confeitaria possui os seguintes custos: - Materiais Diretos: $ 7,00 - Mão de Obra Direta: $ 5,00 - Custos Indiretos: $ 10.000 Assim sendo, utilizando o Custeio por Absorção e considerando apenas os dados acima, qual o lucro da Confeitaria da "Tia Doca"? R$ 5.400
A confeitaria da "Tia Doca", tem capacidade de produzir até 100 bolos de chocolate diariamente, durante 20 dias no mês. A confeitaria tem custos fixos mensais de $ 10.000. Sendo o preço do bolo de $ 20 a unidade, o qual custa $ 12 por unidade, qual a quantidade mínima de bolos a ser vendida no mês para atingir o Ponto de Equilíbrio Contábil? 1.250 bolos
Uma empresa que fabrica um único produto apresentou os seguintes custos: Custos Variáveis Totais - R$ 32.000,00 Custos Fixos Totais - R$ 13.000,00 Sabendo que no custeio por Absorção o Lucro Bruto é obtido pela diferença entre a receita de vendas e o CPV (Custo do Produto Vendido). Em um período em que a produção foi de 10.000 unidades e que a quantidade vendida foi de 6000 unidades ao preço unitário de venda de R$ 8,00. Sabendo, ainda, que não havia estoque inicial de produtos em elaboração e de produtos acabados e que toda a produção do período foi concluída. PEDE-SE: a) Determinar o LUCRO BRUTO obtido pelo Custeio por Absorção. 21.000,00
AULA 3:
A Granja Santa Luz apresenta custos fixos mensais iguais a R$ 14.000,00 por mês. Sabe-se que a empresa costuma comercializar 80.000 kg de frangos por mês, a um preço de venda igual a R$ 1,50 por kg. Os custos variáveis da empresa equivalem a R$ 0,80 por kg. Com base nos dados apresentados o ponto de equilíbrio em unidades, a margem de segurança em quantidades, valor e percentual será, respectivamente: 20.000 unidades, 60.000 unidades, R$ 90.000,00, 75,00%
A Industrial XX produz e vende o produto sapato. O produto sapato apresenta um Custo Fixo Total de R$ 520.000, 00 Despesas Fixas Associadas de R$ 180.000,00 e uma Margem de Contribuição Unitária de R$ 50,00por unidade. O Ponto de Equilíbrio Físico para o produto é de? 14.000 unidades
Um analista de custos resolveu aplicar as técnicas de análise do Ponto de Equilíbrio Contábil para verificar o desempenho de uma determinada empresa. Sabia que a empresa vinha vendendo, nos últimos meses, 30.000 pacotes de produtos/mês, à base de R$35,00 por pacote. Seus custos e despesas fixas têm sido de R$472.500,00 ao mês e os custos e despesas variáveis, de R$15,00 por pacote. A margem de segurança é de: R$ 223.125,00
Considere dados abaixo relativos a determinada indústria. Custos e despesas fixas: R$ 30.000,00 Custos variáveis unitários: R$ 50,00 Preço de venda unitário: R$ 130. Caso as despesas e os custos fixos da referida indústria sejam reduzidos em 50%, seu Ponto de Equilíbrio Contábil será de: 187,50 unidades
Uma empresa industrial apresenta os seguintes custos de produção para 1.300 unidades: Custos fixos totais R$ 9.000,00, Custos variáveis unitários R$ 80,00, Preço unitário de venda R$ 100,00. O ponto de equilíbrio contábil em valor é: R$ 45.000,00
(PUC/PR - COPEL/2009) Uma empresa tem custo variável unitário de R$1.000,00, preço de venda de R$ 1.700,00 e capacidade máxima de produção de 10.000 unidades. Para que seu ponto de equilíbrio seja de 60% da sua capacidade produtiva, o valor CORRETO de seus custos fixos deverá ser: 4.200.000,00
Com base nos seguintes dados: Custos Fixos R$ 600.000,00; Custo Variável Unitário R$ 500,00 e Preço Unitário R$ 800,00, calcule o ponto de equilíbrio em quantidade. 2.000,00
Considere os seguintes dados relativos a Fábrica de Brinquedos Algazarra Ltda. Sabendo-se que seus custos fixos são iguais R$ 25.000,00; seus custos variáveis são iguais a R$ 50,00 e o preço de venda praticado é igual a R$ 250,00. Supondo vendas iguais a 150 unidades. A sequência que apresenta o ponto de equilíbrio em unidades, margem de segurança em quantidade, valor e percentual, respectivamente: 125 unidades, 25 unidades, R$ 6.250,00, 16,67%
AULA 4:
Uma Sociedade apresentou os seguintes dados, para efeito de planejamento de vendas para o mês de setembro de 2015.
Com base nos dados apresentado, é CORRETO afirmar que o Ponto de Equilíbrio Contábil é de: 1.500 unidades
O Berçário Ursinho de Pelúcia presta serviços nos 5 dias úteis de cada semana e cobra $600,00 por mês de cada criança matriculada. Os custos variáveis mensais por criança são: Almoço e lanches = $100; Suprimentos educacionais = $75; Artigos de higiene = $25, Custo Variável total por criança = $200. Os custos fixos mensais consistem de: Aluguel = $2.000; Utilidades = $300; Seguro = $300; Salários = $2.500; Miscelâneas = $500; Perfazendo um Custo Fixo total = $ 5.600. Para a obtenção de lucro de $10.400,00 quantas crianças deverão estar matriculadas no Berçário? 40 crianças
A empresa que vende produtos em quantidades abaixo do ponto de equilíbrio irá obter como resultado: prejuízo
(Adaptado de COPS UEL/ Auditor Fiscal ¿ SEFAZ - PR/2012) Tendo uma indústria incorrido em custos totais fixos de R$ 10.000,00, e variáveis de R$ 20.000,00, para uma produção de 1.000 unidades e considerando que a quantidade produzida oscila para mais ou para menos, considere as afirmativas a seguir: I. O custo total fixo varia. II. O custo total variável não varia. III. O custo unitário fixo varia. IV. O custo unitário variável não varia. Assinale a alternativa correta. Somente as afirmativas III e IV são corretas.
Com base nos dados abaixo:
Custos Fixos R$ 600.000,00
Custo Variável Unitário R$ 500,00
Receita Unitária R$ 800,00
Se a produção for de 2.250 unidades, o lucro será de: R$ 75.000,00
A Cia ABC vende 15.000 mercadorias em um mês, a um preço de R$ 20,00 e custo variável unitário de R$ 12,00. Considerando que a empresa obteve R$ 30.000,00 de lucro, qual foi o custo fixo da empresa neste período? R$ 90.000,00
Assinale a alternativa incorreta: Gasto Variável Total e Gasto Fixo Total são sempre constantes e as alternativas corretas são: Gasto Fixo Total - o seu valor é constante pois, independe do volume de atividade.; Gasto Variável Total - variam na mesma proporção da variação da quantidade produzida, em se tratando dos custos variáveis constantes.; Gasto Fixo Unitário - modificou-se, pois é consequência da divisão de um valor fixo pela quantidade produzida; quanto maior a quantidade, maior a distribuição dos gastos fixo entre as unidades produzidas, gerando um gasto fixo unitário cada vez menor.; Gasto Variável Unitário - não se modificou, pois cada unidade produzida recebe a mesma carga desses custos.
Determinada empresa apresentou os seguintes dados: Preço de Venda Unitário: $ 40,00 Custo Variável Unitário: $ 20,00 Custos Fixos: $ 600.000,00 Para gerar um lucro operacional de $ 50.000,00 quantas unidades ela deve produzir? 32.500 unidades
AULA 5:
Método de aloca os custos variáveis aos produtos e considera os custos fixos como despesas do período, afetando o resultado desse período. Essa definição refere-se a qual método de custeio? Custeio Variável
Suponhamos que uma empresa trabalhe na produção do produto X com preço de venda unitário de $ 10,00 e cujo os custos variáveis são de $ 4,00, e suas despesas variáveis são de: $3,00. Qual sua Margem de Contribuição unitária? 3
A empresa BABY durante o mês de Março produziu 10.000 unidades e vendeu 6.000 unidades ao preço unitário de R$20 cada. Custos Variáveis unitários $ 5, Custos Fixos Totais $ 80.000, Despesas Variáveis unitários $ 1, Despesas Fixas Totais $ 3.000. Tomando como base os dados acima, qual o Lucro Líquido da empresa? 33.000
Os dados da produção da Cia. Alvorada, em um determinado período, são:
Dados Gerais:
O Total de produção acabada no período foi de 20.000 unidades.
Não foi verificada a existência, de estoques iniciais ou finais de produtos acabados e de Produtos em Elaboração.
Não há impostos ou outras deduções que afetem o valor das compras e vendas.
Com base nas informações fornecidas, assinale a opção que contém o valor da margem de contribuição total: R$ 26.000,00
A Cia Nota 10 vende seus produtos por R$ 30,00 cada. Neste período ocorreram os custos variáveis unitário de R$ 4,00, custos fixos total de R$ 18.000,00, despesas variáveis unitária de R$ 2,00 e despesas fixsa total de R$ 5.000,00. Qual foi a margem de contribuição unitária neste período? R$ 24,00
01 - Uma sociedade empresária apresentou os seguintes gastos, a saber: >>> Custos Variáveis Totais = 40.000,00 >>>> Custos Fixos Totais = 20.000,00 >>>> Despesas Fixas totais = 5.000,00>>>> quantidade produzida = 2.000 unidades >>>> quantidade vendida = 1.000 unidades >>>> Preço de venda = 70,00 >>>> PEDE-SE: a) determinar o CUSTO UNITÁRIO pelo custeio por absorção. 30,00
01 - Uma sociedade empresária apresentou os seguintes gastos, a saber: >>> Custos Variáveis Totais = 40.000,00 >>>> Custos Fixos Totais = 20.000,00 >>>> Despesas Fixas totais = 5.000,00>>>> quantidade produzida = 2.000 unidades >>>> quantidade vendida = 1.000 unidades >>>> Preço de venda = 70,00 >>>> PEDE-SE: a) determinar o CUSTO UNITÁRIO do período pelo CUSTEIO VARIÁVEL. 20,00
A empresa XYZ Ltda. apresentou os seguintes custos unitários (líquidos): Mão de Obra Direta R$ 18,00, Matéria Prima R$ 52,00, Gastos Gerais de Fabricação R$ 10,00. Apresentou também Custos com Salários das Engenharias de Produção R$ 150.000 mês e Despesas Administrativas de R$ 200.000 mês. Despesas de Vendas (comissões) de 5% sobre as vendas. Sabendo-se que a empresa ira produzir 10.000 unidades e vender 7.000 unidades ao preço de venda unitário de R$ 150,00, Utilizando o custeio por absorção qual a posição final dos estoques em quantidade (unidades) e valor (R$), respectivamente? 3.000 unidades e R$ 285.500,00
AULA 6:
Uma das principais funções da Contabilidade Gerencial é subsidiar o processo de tomada de decisão e, muitas vezes, o administrador recebe pedidos diferenciados em relação aos pedidos normais os quais são denominados pedidos especiais, os quais geralmente propõem a aquisição de bens ou serviços a preços abaixo dos praticadospela organização. Nesse contexto, a decisão deve estar baseada: Na margem de contribuição e na capacidade instalada
A Fábrica de Bolas FAZENDO GOL apresentou os seguintes dados referente a produção e venda de 15.000 bolas: - Custos variáveis totais: R$ 315.000,00 - Custos fixos totais: R$ 110.000,00 - Despesas variáveis totais: R$ 22.500,00 - Despesas fixas totais: R$ 55.000,00 - Preço de venda unitária: R$ 36,00. Considerando que o cliente deseje aumentar seu pedido em 5.000 bolas sugerindo um preço para essa quantidade com um desconto de 35% sobre preço unitário de venda. Julgue os itens abaixo e marque a alternativa correta: I ) O resultado apresentado antes e depois do pedido especial é R$ 37.500,00 e R$ 42.000,00 II ) Caso a TERCEIRO TEMPO aceite o pedido haverá variação nas despesas e custos fixos. III ) O valor do custo variável total com a nova proposta será de R$ 420.000,00 IV ) A variação do lucro foi desfavorável. I e III
A Companhia Cidade Ltda produz fogões industriais. Um cliente fez um pedido inicial de 10 unidades cujo preço unitário era de R$ 3.000,00. Em seguida solicitou a inclusão no pedido de mais duas unidades em seu pedido, sendo que somente pagaria R$ 2.000,00 por unidade adicional. Os dados da DRE relativas ao pedido inicial eram os seguintes: Receita de venda de R$ 30.000,00, Custos variáveis unitário de R$ 1.200,00, custos fixos de fabricação de R$ 6.000,00, despesas administrativas fixas de R$ 2.000,00 e a Despesa variável de 3% sobre a receita de venda. Ao incluírem as duas unidades adicionais, nas condições propostas, o lucro encontrado, em reais, foi de: 10.580,00
A empresa está executando um pedido de 50 unidades para seu único cliente que resolve então fazer uma proposta a empresa para aumentar a quantidade de seu pedido em 20 unidades, comprometendo-se a pagar um preço unitário de R$ 300,00 por unidade. As informações referem-se ao pedido das 50 unidades: Receita de Vendas 20.000, (-) Custos Variáveis (9.000) (-) Despesas Variáveis (5% sobre as vendas) (1.000) = Margem de Contribuição 10.000 (-) Custos Fixos (4.000) (-) Despesas Fixas (2.000) = Lucro 4.000 Qual o Lucro da empresa com o pedido especial de 20 unidades? 6.100
Uma empresa produz brincos de pérola em dois modelos chamados ¿LADY ¿ e ¿GRACE¿. O mercado absorve toda a produção que a empresa possa realizar. No mês de Janeiro de 20X1 a gerência resolveu que iria produzir somente um dos modelos, ou seja, se produzisse o modelo ¿LADY¿ não poderia produzir o ¿GRACE¿ e vice-versa cujas informações são: ¿LADY¿: Preço unitário de R$ 250, Custo variável unitário de R$ 170 e Consumo de 2 pérolas por brinco........¿GRACE¿: Preço unitário de R$ 350, Custo variável unitário de R$ 260 e Consumo 3 pérolas por brinco. Tendo em vista que a empresa apenas dispõe de 90 pérolas para trabalhar, qual o resultado da empresa se somente fabricar o modelo Grace? 2.700
Considere uma empresa que fabrica 5.000 unidades mensais do produto X e que apresenta os seguintes custos unitários para esta produção: Custos variáveis = R$ 18,00 Custos fixos = R$ 10,00 Custo total = R$ 28,00 O preço de venda unitário é R$ 35,00 Esta empresa, no início de março, recebe um pedido de 1.000 unidades deste produto de um cliente no exterior. No entanto, sua capacidade ociosa é de 800 unidades. Para atender a esse pedido, teria que reduzir, temporariamente, para 4.800 unidades as vendas no mercado interno, o que não lhe comprometeria futuramente. O preço de venda que o cliente está disposto a pagar por este pedido é de R$ 25,00 a unidade. Caso aceite o pedido, o lucro do mês será: 38.600,00
A empresa NATA a previsão de venda de 2.500 unidades, conforme os valores abaixo: Receita de Vendas 87.500 (-) Custo de Fabricação ¿ Variáveis (por unidade) 12 ¿ Fixos 30.000 (-) Despesas Administrativas e Vendas ¿ Variáveis (por unidade) 6 ¿ Fixas 12.000 A NATA recebeu uma proposta especial de 200 unidades, no entanto o cliente somente aceita pagar por este pedido o preço de R$ 20 por unidade. Qual o resultado da empresa se não aceitar o pedido? 500
A Cia MIERCOLES durante o mês de Dezembro realizou a venda de 1.000 unidades obtendo um Receita de R$ 20.000. Seu Custo Fixo Total é de R$ 2.000, Custo Variável Total de R$ 8.000 , Despesas Fixas Totais de R$ 1.000 e Despesas Variáveis de 2% sobre as vendas. A empresa recebeu uma proposta especial de 100 unidades, no entanto o cliente somente aceita pagar por este pedido o preço de R$ 10 por unidade. Qual o resultado da empresa se aceitar o pedido especial? 8.780
AULA 7:
Uma empresa industrial apresentou em agosto um custo variável de R$10.000,00, quando conseguiu produzir 2.500 peças. Se o custo médio (custo total unitário) da empresa era de R$6,40, o custo fixo total foi de: R$ 6.000,00
Um determinado hotel tem, em média, R$ 750.000,00 de gastos fixos por trimestre, gastos variáveis por hóspede de R$ 20,00 e cobra uma diária de R$ 45,00 por hóspede. Os proprietários planejam aumentar os gastos com propaganda, elevando o custo fixo em 15%. Considerando a capacidade máxima mensal de 15.000 hóspedes, o lucro máximo mensal que poderá ser obtido com essa medida será de: R$ 87.500,00
A Cia MARCONDES possui os custos fixos estimados, para o ano, de R$ 88.000,00 e os custos variáveis unitários estimados de R$ 10,00. A empresa espera que 50.000 unidades sejam vendidas gerando uma Receita de vendas de R$ 1.100.000,00. Se houver um acréscimo de 20% nos custos fixos e um acréscimo no custo variável unitário de 10%, qual será o resultado da empresa? 444.400
A Rosca & Cia. possui e opera seis lojas de roscas em e ao redor de Niterói. São conhecidos os seguintes dados corporativos orçamentários para o próximo ano: Receitas de R$ 10.000.000, Custos fixos de R$ 1.700.000 e Custos variáveis de R$ 8.200.000. Qual seria o lucro operacional orçado caso ocorra um aumento de 10 por cento na margem de contribuição, mantendo as receitas constantes? R$ 280.000,00
Como chamamos a "técnica de simulação que examina o quanto um resultado será alterado se os dados da previsão inicial não forem obtidos ou se alguma suposição fundamental for alterada"? Análise de sensibilidade e incerteza.
AULA 8:
Custos evitáveis são aqueles que: deixarão de existir se um produto ou departamento for eliminado
Em algumas empresas pode haver o entendimento de que departamentos que apresentem prejuízos devem ser eliminados. Você concorda com esse entendimento? Por quê? Discordo, pois a eliminação de um departamento deve ter por base a margem de contribuição total e os custos
E comum que algumas empresas sejam organizadas em diferentes departamentos e que os controles apontem o resultado de cada um deles. Também pode haver o entendimento de que os departamentos que apresentem prejuízos devem ser eliminados de forma incondicional. Você concorda com esse entendimento? Por quê? Marque a alternativa correta. Discordo, pois o foco da decisão de eliminação de um departamento não deve ser no seu resultado, mas sim na margem de contribuição total e nos custos evitáveis e inevitáveis
O magazine ARARIPE atua no segmento de vestuário e tem diversas filiais espalhadas pelo Brasil. O gerente geral da filial Salvador, com base nos dados a seguir, está considerando eliminar o departamento de Calçados Masculinos, que tem apresentado prejuízo.
Caso o gerente decida por eliminar o departamento de Calçados Masculinos o resultado da empresa será: Lucro de R$ 25.000
AULA 9:
A empresa Fábrica de Sonhos produz quatro produtos: A, B, C e D, cujas informações referentes a cada um deles são apresentadas a seguir:
Os custos e despesas fixas são comuns aos quatros tipos de produtos, sendo os custos fixos alocados com base nos custos variáveis de cada produto e as despelas fixas alocados em função da área utilizada para estoca cada produto. A empresa tem recursos orçamentários para investir em propaganda de apenas dois produtos. Suponha que o objetivo seja a maximização do lucro da empresa Fábrica dos Sonhos, os produtos que deverão ter sua venda incentivada são: Be C
Uma empresa produz brincos de pérola em dois modelos chamados ¿LADY ¿ e ¿GRACE¿. O mercado absorve toda a produção que a empresa possa realizar. No mês de Janeiro de 20X1 a gerência resolveu que iria produzir somente um dos modelos, ou seja, se produzisse o modelo ¿LADY¿ não poderia produzir o ¿GRACE¿ e vice-versa cujas informações são: ¿LADY¿: Preço unitário de R$ 250, Custo variável unitário de R$ 170 e Consumo de 2 pérolas por brinco........¿GRACE¿: Preço unitário de R$ 350, Custo variável unitário de R$ 260 e Consumo 3 pérolas por brinco. Tendo em vista que a empresa apenas dispõe de 90 pérolas para trabalhar, qual o resultado da empresa se somente fabricar o modelo Lady? 3.600
Quando uma empresa opera abaixo do limite da sua capacidade instalada e não existem fatores limitantes, ela deve buscar incentivar as vendas: Dos produtos que tenham as maiores margens de contribuição
A empresa ALLE produz os produtos A e B, cujas informações estão contidas no quadro abaixo: Produto A: Preço unitário R$ 100, Custo variável unitário R$ 40 e Consumo 2 peças/unidade. Para o Produto B: Preço unitário R$ 200, Custo variável unitário R$ 100 e Consumo 4 peças/unidade. A empresa apenas possui 1.400 peças em estoque para atender ao mercados. Qual o resultado da empresa se somente fabricar o produto A? 42.000
Quando ocorrem fatores que venham a limitar a produção, há necessidade de se fazer um estudo a fim de subsidiar a decisão quanto a que produtos devem ser priorizados a fim de maximizar os resultados. Esse tipo de estudo deve, principalmente, ter por base: A margem de contribuição, os fatores limitantes e a capacidade instalada
Uma empresa produz brincos em dois modelos chamados RIO 1 e RIO 2. O mercado absorve toda a produção que a empresa possa realizar. No mês de Março de 20X1 a gerência resolveu que iria produzir somente um dos modelos, ou seja, se produzisse o modelo RIO 1 não poderia produzir o RIO 2 e vice-versa. O departamento de produção elaborou o quadro abaixo:
	MODELOS
	PEDRAS POR MODELO
	PREÇO DE VENDA UNIT.
	CUSTO VARIÁVEL UNIT.
	RIO 1
	4
	500
	200
	RIO 2
	2
	350
	250
Tendo em vista que a empresa apenas dispõe de 120 pedras para trabalhar, qual o resultado da empresa se apenas fabricar RIO 1? R$ 9.000
Kimio Nakimura é dona de uma sorveteria que opera durante os meses de verão em Porto de Galinhas, Pernambuco, Brasil. Sua loja atende, acima de tudo, turistas que passam pela cidade a caminho de Recife. Kimio está na dúvida sobre como deve precificar suas casquinhas de sorvete e experimentou dois preços em semanas sucessivas durante a agitada temporada de janeiro. O número de pessoas que entrou na loja foi quase o mesmo em cada semana. Durante a primeira, ela cobrou R$ 1,79 pelas casquinhas e foram vendidas 860 unidades. Durante a segunda, ela cobrou R$ 1,39 e foram vendidas 1.340 casquinhas. Os custos variáveis de uma casquinha são de R$ 0,41 e consistem apenas nos custos do sorvete e da casquinha de fato. As despesas fixas da sorveteria são de R$ 425,00 por semana. O Mark-up maximizador de lucros sobre os custos variáveis será de: 1,33
Quando uma empresa opera abaixo do limite da sua capacidade produtiva e não existem fatores limitantes, ela deve buscar incentivar as vendas: Dos produtos que tenham as maiores margens de contribuição
AULA 10:
Uma empresa tem como custo de sua mercadoria $ 100,00. Sabendo que terá as seguintes despesas de venda: comissão do vendedor 3,65%, ICMS 17%, pis e cofins 3,65%, despesas fixas 20%, pretendendo um lucro de 20% sobre o custo, e um IPI de 30%. Qual é valor do preço de venda à vista utilizando a metodologia MARKUP MULTIPLICADOR? 280,07
Calcular o índice de Mark up do produto "A" com base nas seguintes informações: Os Custos Variáveis é composto por MP consumida R$ 10,00/unidade, Mão de Obra Direta R$ 5,00/unidade, e as Despesas Variáveis estão assim compostas: Impostos totais sobre o preço 30%, Comissões dos Vendedores 5%, Despesas Financeiras 5%, e a empresa deseja uma Margem de Lucro Líquido sobre o Preço de Venda de 10%. MK = 2
Sabendo-se que a empresa desejaria obter um lucro igual a 9 % do preço de venda e seus dados complementares: ¿ Custo de aquisição das roupas de R$ 900,00 ¿ ICMS de 10% ¿ Despesas Fixas de 1%. Qual o preço praticado considerando o Custo de aquisição como base? 1.125
A empresa JPM compra e revende calçados. Sabendo-se que a empresa desejaria obter um lucro igual a 20% do preço de venda, QUAL SERIA O PREÇO PRATICADO, sabendo-se que: Custo de aquisição do calçado: R$ 340,00 ICMS de 9% Comissão de vendas de 10% Despesas Fixas de 31%. R$ 1.133,33
O gerente decidiu comprar estoques extras de biscoito, em virtude de seu preço de venda unitário ser mais alto que dos demais artigos. No exercício são discriminados os principais artigos comercializados por essa loja, seus preços de venda, bem como os custos de aquisição. Biscoito - preço unit. 4,00 e custo variável unit. 3,40 Pacote de Balas- preço unit. 3,00 e custo variável unit. 2,00 Doce- preço unit. 3,50 e custo variável unit. 3,00 Sorvete - preço unit. 3,90 e custo variável unit. 2,50 Refrigerante - preço unit. 2,50 e custo variável unit. 1,00 Considere que quaisquer desses itens teriam demanda para unidades adicionais. Numa tentativa de maximizar o lucro da empresa, qual a melhor escolha? Refrigerante
A empresa DBEML comercializa calçados. Considerando as informações abaixo, calcule o preço de venda:
- Custo de aquisição do calçado: R$ 200,00
- Lucro desejado de 26,35% do preço de venda
- ICMS de 18%
- Comissão de vendas de 12%
- PIS e COFINS: 3,65%
O preço de venda é R$ 500,00
Uma empresa quer determinar o preço de venda de seu produto por meio do markup multiplicador. Sabendo que a empresa utiliza como base para fixação do preço os custos diretos e que a mesma tem os seguintes itens para cobrir: >>> impostos - 15% >>>> despesas - 10% >>>> Lucro meta - 20% >>>> Custos Fixos - 8% >>>> PEDE-SE: Determinar a taxa de remarcação (markup multiplicador). 2,12
Determinada empresa coletou, para a formação do preço de venda de seu único produto, as seguintes informações:
	Custo por unidade produzida
	 120,00 
	Tributos incidentes sobre as vendas
	29,65%
	Despesas com vendas
	3,00%
	Despesas administrativas
	2,35%
	Margem de lucro desejada
	25,00%
A partir das informações apresentadas, conclui-se que o preço de venda a vista a ser praticado pela empresa deve ser: R$ 300,00

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