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O Papel da Escola na Formação de Jovens Cidadãos

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RESUMO
Pierre Bordel, pensador francês, tem um texto em que diz: “Juventude é apenas uma palavra”. Acho que isso é citado em quase todas as obras que tratam da juventude, de meados do século XX até o século XXI. De uns tempos para cá, o conceito de juventude foi mudando, porque também a visão sobre os jovens foi se transformando. Dá para perceber os jovens não apenas como uma situação de vida, mas como também um grupo que se organiza a partir de características culturais e sociológicas próprias. Mas a escola está desempenhando um papel significativo na promoção de políticas públicas para esses “novos jovens”? 
PALAVRAS-CHAVE: Juventude, características culturais e sociológicas próprias, promoção de políticas públicas.
ABSTRACT
Pierre Bordel, frecha thinker, a text in which he says: "Youth is only a word”. I think that that is quoted in almost all the works that treat the youth, of middles of the century XX up to the century XXI. Of a few times here, the youth concept was changing, because also the vision on the young persons was transforming. It lets to realize the young persons you do not punish like a life situation, but just as a group that gets organized from own cultural and sociological characteristics. But is the school fulfilling a significant paper in the promotion of these “new young persons”?
KEY WORDS: Youth, own cultural and sociological characteristics, promotion of public policies.
INTRODUÇÃO
No processo educacional, dentre vários problemas para os quais é preciso buscar encaminhamentos coletivos, apresenta-se o da desvinculação entre o “mundo da vida" e o "mundo da escola". "Mundo da vida" marcado por problemas, por temas polêmicos e/ou sociais, pela crise social do desemprego, pela fome, pela violência. Contexto hegemonicamente ignorado pelo “mundo da escola”, o qual, na maioria das vezes, constitui-se num mundo fechado, isolado, com suas componentes disciplinares fragmentadas, representando ilhas que não dialogam entre si e nem possuem conexões com os problemas vividos pela comunidade escolar, como, por exemplo, polêmicas ligadas à saúde, segurança e educação.
A sociedade não tem conseguido assumir o papel de sujeito histórico no sentido de uma participação na discussão das várias dimensões envolvidas, participando da definição quanto ao modelo de sociedade desejada. E a escola? Tem sido um local de discussão, de problematização? Este espaço, historicamente concebido como neutro, tem contribuído com a formação de uma cultura de participação, de engajamento? Ou ela continua silenciando, ignorando os problemas do mundo vivido?
OBJETIVOS
Nesse trabalho, objetivamos identificar desafios e possibilidades de trabalhar com temas polêmicos, no âmbito escolar. O problema de investigação foi constituído pelo questionamento: qual tem sido o papel da escola na formação de cidadãos, ou seja, jovens com perspectiva de mudança e que não se calam diante das adversidades. Buscamos, na presente pesquisa, identificar necessidades formativas no âmbito da formação desses púberes.
PASSO 01
A juventude é uma categoria social construída a partir das características sociais, econômicas e culturais de uma determinada sociedade em uma determinada época. 
A educação pode ser tomada como um dos mais complexos processos constitutivos da vida social. A compreensão da educação como totalidade histórica ultrapassa em muito a abordagem da sua institucionalização nos marcos das ações reguladoras do Estado. 
Hoje, a busca incessante pelo conhecimento passou a ser mais que um diferencial na formação dos sujeitos. Estar em constante aprendizado passou a ser requisito básico para qualquer pessoa que queira manter um alto nível de intelectualidade na sociedade que exige atualização a todo instante. A escola deve fazer questão de contribuir nessa evolução, não preparando apenas os cidadãos para a vida, pois ela é a própria vida, um local de vivência da cidadania.
A política educacional é, assim, expressão da própria questão social na medida em que representa o resultado das lutas sociais travadas pelo reconhecimento da educação pública como direito social. Para uma efetiva compreensão da política educacional é preciso referenciar o conjunto de áreas que são reguladas em termos das práticas e conhecimentos legais e educacionais socialmente reconhecidos hoje enquanto arcabouço institucional desta política. A presença dos assistentes sociais nas escolas expressa uma tendência de compreensão da própria educação em uma dimensão mais integral, envolvendo os processos sócio institucionais e as relações sociais, familiares e comunitárias que fundam uma educação cidadã, articuladora de diferentes dimensões da vida social como constitutivas de novas formas de sociabilidade humana, nas quais o acesso aos direitos sociais é crucial. 
A ESCOLA COMO INSTRUMENTO EVOLUTIVO
A filosofia unificadora da escola deve ser a de estabelecer políticas coerentes a serem aplicadas no estudo de situações reais e específicas, capazes de colaborar para a melhoria das condições de vida das comunidades abrangidas pela sua ação. Atuar de forma isolada é parte do passado: hoje suas ações se tornam realmente efetivas se atuar de forma coletiva junto à sua comunidade.
A realidade mudou bastante nos últimos anos, exigindo cada vez mais que a escola acompanhe essas mudanças. Hoje não podemos ter em seu meio um ensino fragmentado, dissociado da realidade, mas sim um comprometimento que prepare seus atores para enfrentarem o processo de globalização.
Desta forma, a escola deve preocupar-se, possibilitando condições para que a sociedade que a abriga ingresse em seu meio, assumindo assim seu compromisso como local de transmissão de saber e construção do conhecimento.
O papel da escola neste mundo que se transforma, deve estar equilibrado entre uma função sistêmica de preparar cidadãos tanto para desenvolver suas qualidades como para a vida em sociedade. Ao mesmo tempo, deve exercitar sua função crítica ao estudar os principais problemas que interferem em sua localidade, devendo apontar soluções.
Para isso, deve a escola desenvolver características como o pluralismo de ideias, a liberdade e a autonomia didático-pedagógica e, de outro lado, ampliar a capacidade de resposta às necessidades da comunidade, buscando maior pertinência social e fazendo com que essa comece a participar das decisões em seu meio. 
Para que este novo papel seja desempenhado com sucesso, torna-se necessário que a escola reveja posições e estabeleça atitudes mais enfáticas e positivas em relação ao seu meio. O futuro precisa ser construído através de um processo que exige um pensar e um repensar contínuo e ações integradas na consecução dos objetivos, mas esse processo deve se dar de forma integrada, coletiva, envolvendo todos os interessados de forma direta.
A prática da escola, através de uma relação mais direta com a sociedade, deve possibilitar a intervenção e a transformação da realidade social, permitindo assim perceber e investigar problemas, para então desenvolver ações que conduzam à conquista do desenvolvimento humano da sociedade, priorizando atividades na área da educação que, como consequência, proporcionam a construção de novos conhecimentos, a reconstrução de um novo pensamento e a participação social voltados para as necessidades sociais mais emergentes de seu meio. A interação entre escola e comunidade está sendo um espaço crescente como elemento para a construção/resgate da cidadania.
A educação crítica leva a uma vida digna e justa, isto é, prepara-se para a vida, através da busca de resoluções de problemas do dia a dia, da troca de experiências, construindo e reconstruindo novos conhecimentos através dessa interatividade.
As escolas, independentemente, do tipo social de pessoas que as frequentam, pois a sociedade se apresenta em diferentes classes sociais, devem ter objetivos básicos. Mas percebo que estão diferentes umas das outras, pois, encontramos escola pública e privada e cada uma tem sua história,sua identidade e suas peculiaridades, mas seus objetivos devem ser os mesmos, adequando sempre o ensino à sua realidade.
O principal objetivo da educação deve ser o de identificar os aspectos desejáveis e comuns a todas as escolas, responsáveis em criar um indivíduo para a sociedade capaz de ser sujeito da mesma. A escola deve ser um local de promoção e integração de todos os participantes, numa construção/resgate da cidadania.
O PAPEL DA ESCOLA NA FORMAÇÃO DO CIDADÃO
Esta parte é destinada a abordar a importância de se ter uma educação voltada para valores e, consequentemente, formar um cidadão. 
Educação Voltada para a Formação de Cidadãos
O papel da escola na formação do cidadão. Mas o que é cidadania? “É uma palavra usada todos os dias e tem vários sentidos. Mas hoje significa, em essência, o direito de viver decentemente”. Para se ter um cidadão que exerce seu direito de cidadania tem que se ter uma educação voltada para tal objetivo.
“Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la”. Na tendência tradicional a educação era centrada no professor, portanto o aluno não tinha um espaço para poder expressa sua opinião. A metodologia decorrente de tal concepção tem como princípio a transmissão dos conhecimentos através da aula do professor, frequentemente expositiva, numa sequência predeterminada e fixa, enfatizando a repetição de exercícios com exigências de memorização. Mas com o tempo essa abordagem foi se tornando obsoleta, com isso torna-se então necessário entrarem novas tendências que enfatizem um ensino mais voltado para a educação do aluno, e não voltada apenas para os conteúdos dados. Portanto, atualmente, existe a necessidade de se enfocar a importância de uma educação voltada não apenas para a memorização de dados mas também para a formação da pessoa, não apenas a parte cognitiva mas também a parte afetiva, buscando assim a formação do cidadão.
A tendência tradicional se torna antiquada pois atualmente a sociedade tem necessidade de outro tipo de pessoas, não apenas aqueles que reproduzem as informações dadas como algo mecânico, mas aqueles que têm a capacidade de pensar, trabalhar em grupos e criticar. Por isso os PCN’s enfocam a importância da matemática para a formação do cidadão: “A Matemática é componente importante na construção da cidadania, na medida em que a sociedade se utiliza, cada vez mais, de conhecimentos científicos e recursos tecnológicos, dos quais os cidadãos devem se apropriar.” (PCN Mat, p. 26). O aprendizado da matemática é imprescindível para essa formação, para que o aluno esteja adaptado às novas exigências da sociedade. A matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão ao desenvolver metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e a justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia vinda da confiança na própria capacidade para enfrentar desafios.
 
1.1. Educação Voltada para a Formação de Cidadãos
REFERÊNCIAS
BRASIL, MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 1996.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia - Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GADOTTI, M.; ROMÃO, J. E. Autonomia da escola: princípios e propostas. São Paulo: Cortez, 2004.
KUENZER, A.; CALAZANS, M. J.; GARCIA, W. Planejamento e educação no Brasil. São Paulo: Cortez, 1990.
LINHARES, C. F. S. A Escola e seus Profissionais. Rio de Janeiro: Agir, 1986.
MORAN, J. M.. Mudanças na comunicação pessoal. São Paulo: Paulinas, 1998.
PARO, V. H. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001.
PARO, V. H. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 1998.
VASCONCELOS, C.S. Planejamento: plano de ensino aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertada, 1995.
http://www.mundojovem.com.br/entrevistas/participacao-politica-quando-o-jovem-entra-em-cena - 
Participação política, quando o jovem entra em cena
http://www.acorianooriental.pt/noticia/pensar-a-educacao-e-tema-de-debate-na-escola-secundaria-da-lagoa "Pensar a Educação" é tema de debate na Escola Secundária da Lagoa

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