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Disciplina: Topografia 1 AULA 7 CÁLCULO DE ÁREAS e VOLUMES Professores.: Sandro Inácio Carneiro da Cruz Disciplina: Topografia 2 Processos: Gráfico Computacional Mecânico Analíticos Método de Gauss Método de Bezout (Trapézios) Método de Simpson Método de Poncelet CÁLCULO DE ÁREAS (Revisão) Disciplina: Topografia 3 Processo Gráfico (Revisão) Disciplina: Topografia 4 Processo Computacional (Revisão) Disciplina: Topografia 5 Processo Computacional (Revisão) Disciplina: Topografia 6 Processo Mecânico (Revisão) Planímetro Polar Analógico Disciplina: Topografia 7 Processo Analítico (Revisão) Método de Gauss Disciplina: Topografia 8 Processo Analítico (Revisão) Método de Gauss Disciplina: Topografia 9 Processo Analítico (Revisão) Método de Gauss OU ou ou ATENÇÃO !!! Para 4 pontos: Para 5 pontos: Disciplina: Topografia 10 Processo Analítico (Revisão) Método de Gauss 1- Aplicação Calcule a área do polígono formado pelas coordenadas a seguir: Ponto x(m) Y(m) 1 0,00 0,00 2 40,00 40,00 3 99,99 49,98 4 90,03 -9,96 5 50,02 10,02x1(y4 - y2) 0,00 x2(y1 - y3) -1999,20 x3(y2 - y4) 4995,50 x4(y3 - y5) 3597,60 x5(y4 - y1) -498,20 2 A = 6095,70 A = 3047,85 Disciplina: Topografia 11 Processo Analítico Método de Simpson* 3 1 )( x x Adxxf )421(* 3 1 APAIyy x A n Para um número PAR de Áreas: Os comprimentos das cordas Y são perpendiculares a distância X. Onde: d – distância entre as cordas; y1 – primeira corda; yn – última corda; AI – somas das cordas ímpares; AP – somas das cordas pares; •Conforme Borges Disciplina: Topografia 12 Processo Analítico Método de Bezout (Trapézios)* 21)( 3 1 AAdxxf x x )2120( 2 21 2 )21( 2 )10( 21 yyy d AA yy d yy dAA Os comprimentos das cordas Y são perpendiculares a distância D. Onde: d – distância entre as cordas; y0 – primeira corda; yn – última corda; yi – soma das cordas restantes; ))(20( 2 1 2 n i yiyny d A * Conforme Borges Disciplina: Topografia 13 Processo Analítico Método de Poncelet* Os comprimentos das cordas Y são perpendiculares a distância D. ATENÇÃO: DEVE-SE DIVIDIR EM UM NÚMERO PAR DE ÁREAS Onde: d – distância entre as cordas; P – soma de todos os ys pares; E – ys extremos; E’ – ys adjacentes dos extremos; ) 4 ' 2( EE PdA * Conforme Borges O método considera média da área formada pelos pelos pontos ABCDE (a1) e os trapézios das tangentes dos pontos B, C e D (a2) 2 21 aa A Disciplina: Topografia 14 Processo Analítico Método de Poncelet ) 4 ' 2( EE PdA 2 21 aa A Área a1 – área formada pelos trapézios traçados pelas tangentes em B, C e D Área a2 – área formada pelos trapézios internos 1AB2, 2BC4 e 4CD6, .... ...)642(.21 yyyda y2, y4, y6, ... – Base média dos trapézios ) 2 12 )1...42(2 2 1 .(2 ) 2 )21( .(2 yny ynyy yny da y yy da Disciplina: Topografia 15 Processo Analítico 3- Aplicação Calcule a área do polígono conforme as informações abaixo: Método de Bezout (Trapézios) Método Berzout Corda Comprimento 1 719,81 2 1039,85 3 1373,43 4 1781,4 5 2110,1 6 2346,47 7 2485,2 8 2316,66 9 2019,82 Distância (d)= 625,00 m Cordas 1 e Corda n = 2739,63 Cordas Remanescentes= 26906,22 Área = 9.264.328,13 m2 Disciplina: Topografia 16 CÁLCULO DE VOLUMES Após se ter experiência em levantamentos planialtimétricos nos serviços que estamos envolvidos, sempre teremos que calcular volumes de escavação (corte) ou aterro, ou senão estimar o volume de aproveitamento de uma área de empréstimo. Os métodos de cálculo de áreas (Simpson, Berzout ou Poncelet) apresentados no item anterior representam integrais de uma área infinitesimal dA, assim aplicando o mesmo método sobre as áreas obtidas de seções tomadas a uma mesma distância (d), conseguimos integrar mais uma vez o sistema e chegar ao VOLUME do alinhamento desejado. A seguir, apresentamos um exemplo prático do texto proposto. Disciplina: Topografia 17 4 – Aplicação A fim de proteger um torre de transmissão instalada no caminho de um riacho, pretende-se construir um dique de proteção a frente da mesma com o propósito de desviar para uma calha já escavada este riacho. Pergunta-se: Qual o volume de aterro que será necessário para construir o dique? Disciplina: Topografia 18 Torre de Transmissão Área da Intervenção Disciplina: Topografia 19 Seção Típica do dique proposto Disciplina: Topografia 20 Disciplina: Topografia 21 Seções nas Estacas Disciplina: Topografia 22 Seções nas Estacas Disciplina: Topografia 23 Seções nas Estacas Disciplina: Topografia 24 Seções nas Estacas Disciplina: Topografia Corda Comprimento (m) 0 0,337 1 0,996 2 0,986 3 0,974 4 0,96 5 0,944 6 0,926 7 0,906 8 0,218 1,00 m Y0: 0,337 Yn: 0,218 AI: 3,82 AP: 2,872 Syi: 6,692 7,193 m2 6,970 m2 Distância entre cordas (m): Método de Simpsom: Método de Bezout (Trapézios): 25 Por exemplo, vamos calcular a Área da Seção da Estaca 1 Repetimos o procedimento para cada uma das seções, a fim de calcular a área de cada uma das seções. Disciplina: Topografia Estaca Área (m2) 0 2,1200 1 7,1930 2 11,5237 3 25,7028 4 31,4982 5 76,8380 6 72,0885 7 25,1755 8 0 26 Por exemplo, aceitamos os resultados obtidos pelo Método de Simpson. Assim, obtemos as demais áreas: Atenção: a Estaca E-8 não possuí uma área de aterro do dique (0,0 m3), neste exemplo acadêmico podemos aceitar este caso mas em casos reais realizamos a subdivisão da área em sub-áreas a fim de evitar o aumento erro de cálculo produzido pelos métodos. Disciplina: Topografia 27 Processo Analítico Cálculo do Volume Estaca Área (m2) 0 2,1200 1 7,1930 2 11,5237 3 25,7028 4 31,4982 5 76,8380 6 72,0885 7 25,1755 8 0 20,00 m Y0: 2,12 Yn: 0 AI: 134,9093 AP: 115,1104 Syi: 250,0197 5146,520 m3 5021,594 m3 Distância entre estacas (m): Método de Simpsom: Método de Bezout (Trapézios): Disciplina: Topografia 28 5- Aplicação A construção do dique, tal como proposto no exercício anterior irá acarretar a redução da calha do Riacho. Desta forma, será necessário escavar o talude de ROCHA a fim de garantir pelo menos 20,00 metros (fundo de calha) para a passagem do Riacho. Pergunta-se: Qual o volume de escavação envolvido no alargamento do Riacho? Disciplina: Topografia 29 Disciplina: Topografia 30 Disciplina: Topografia 31 Seção Típica de Escavação Disciplina: Topografia 32 Admita os seguintes valores das seções levantadas: Seções Áreas (m2) S-0 14,72 S-1 32,19 S-2 61,44 S-3 56,93 S-4 62,93 S-5 48,19 S-6 24,64 Disciplina: Topografia 33 Cálculo do Volume 10,00 m Y1: 14,72 Yn: 24,64 AI: 137,3100 AP: 124,3700 Syi: 261,68 2791,133 m3 2813,600 m3 Distância entre estacas (m): Método de Simpsom: Método de Bezout (Trapézios): Disciplina: Topografia 34 Áreas de Empréstimos Quando estamos trabalhando em grandes obras sempre necessitamos identifica Áreas de Empréstimos, que tenham condições de nos fornecer o volume de material necessário para realizar o ATERRO desejado. Evidente, que para estimar o volume de material que temosdisponível em uma dada localidade devemos realizar sondagens manuais, com o auxílio de trados ou poços de inspeção. Assim, conseguimos obter as profundidades de material disponível para exploração. Assim, através da média das profundidades encontradas e a dimensão da área pesquisada conseguimos estimar o volume de material disponível. A seguir apresentamos um exemplo de aplicação. Disciplina: Topografia 35 Áreas de Empréstimos Áreas de Empréstimos = 40,0 x 40,0 = 1.600,00 m2 Médias das sondagens: (3,4+3,6+4,0+2,2+2,5+2,8+2,0+1,8+1,5)/9 = 2,64m Volume previsto = 1.600 x 2,64 = 4.224,00 m3 Disciplina: Topografia 36 Áreas de Empréstimos 6 – Aplicação Cálculo o volume disponível para exploração da área de empréstimo abaixo, considera uma média de 30 cm de expurgo em cada sondagem.
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