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Caso 01 (OAB – XIX Exame unificado) O instituto da súmula vinculante aos 
poucos vai tendo suas características cristalizadas a partir da 
interpretação dos seus contornos constitucionais pela jurisprudência do 
Supremo T.... 
D) A vinculação sumular incide sobre a administração pública direta e indireta e 
os demais órgãos do Poder Judiciário, não podendo, porém, atingir o Poder 
Legislativo. 
João das Neves, revoltado com a situação política do Brasil, adentrou em 
uma audiência pública que estava sendo realizada pela Câmara dos ..... 
a) Considerando que João foi denunciado por tentativa de homicídio, a 
quem compete o processo e julgamento? 
 João deverá ser julgado perante o Tribunal no Júri, ainda que o crime tenha 
sido cometido dentro da câmara dos deputados e em face de Deputados 
Federais 
b) Caso João seja condenado, poderia ele recorrer? Para qual órgão do 
poder judiciário? 
Sim, João poderia recorrer ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal 
 
Caso 02 (32º Exame de Ordem - 1ª fase - Caderno X) Assinale a opção 
correta no que se refere ao regime da repartição constitucional de 
competências entre os órgãos da função jurisdicional. 
d. Aos TRFs compete processar e julgar, originariamente, os mandados de 
segurança impetrados contra ato de juiz federal ou contra ato do próprio tribunal. 
 
Caso 03 Quando se tem uma norma ao mesmo tempo material e 
formalmente inconstitucional? 
(c) Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da 
Constituição da República e também contém vício com relação a sua formação. 
 
(OAB – XX Exame Unificado) O Presidente da República edita medida 
provisória estabelecendo novo projeto de ensino para a educação federal 
no País, ...... 
 A) Segundo a Teoria Constitucional, qual é a diferença entre as 
denominadas normas materialmente constitucionais e as normas 
formalmente constitucionais? 
que as normas materiais possuem status constitucional em razão do seu 
conteúdo, pois estabelecem normas referentes à estrutura organizacional do 
Estado, à separação dos Poderes e aos direitos e as garantias fundamentais, 
enquanto as normas em sentido formal só possuem o caráter de constitucionais 
porque foram elaboradas com o uso do processo legislativo próprio das normas 
constitucionais. 
 
 
 
B) O entendimento externado pela Advocacia-Geral da União à imprensa 
está correto, sendo possível a alteração de norma constitucional formal por 
medida provisória? B) o entendimento externado da AGU à imprensa está 
incorreto, pois, independentemente da essência da norma, todo dispositivo que 
estiver presente no texto constitucional, só poderá ser alterado pelo processo 
legislativo solene das emendas constitucionais. 
 
Caso 04 (OAB - XX Exame Unificado) Um Senador da República apresentou 
projeto de lei visando determinar à União que sejam adotadas as 
providências necessárias para que ........ 
 D) O Presidente da República poderá vetá-lo, por motivo de 
inconstitucionalidade formal, na parte que majorou a remuneração dos 
servidores públicos, uma vez que a iniciativa legislativa nessa matéria é privativa 
do Chefe do Poder Executivo, devendo o veto ser exercido no prazo de quinze 
dias úteis. 
 
O deputado federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo 
o estabelecimento de penas de prisão perpétua e de trabalhos forçados 
para os condenados ............... 
Apesar de o controle jurisdicional de constitucionalidade realizar-se, após a 
entrada em vigor da norma impugnada, a jurisprudência do STF reconhece uma 
possibilidade de questionamento preventivo: trata-se do MS que, neste caso, só 
poderá ser impetrado por outro membro do Congresso Nacional e, 
necessariamente, deverá ser julgado antes de o referido projeto ser convertido 
em lei. 
 
Caso 5 (OAB - XXI Exame Unificado) A parte autora em um processo 
judicial, inconformada com a sentença de primeiro grau de jurisdição que 
se embasou no ato normativo X, ............... 
 
D) está incorreto, posto que violou a cláusula de reserva de plenário, ainda que 
não tenha declarado expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo. 
 
O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, 
visando obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de 
tempo de serviço, com base nos direitos constitucionalmente assegurados 
de petição e de obtenção............. 
Isso é possível pois a eficácia da coisa julgada nas ações coletivas poderá atingir 
todos os interessados, nos termos do art. 103, do CDC. Isso também poderá 
ocorrer na Ação Popular e no Mandado de Segurança Coletivo. Caso haja 
controle difuso de constitucionalidade na ação coletiva, os efeitos serão mais 
amplos que o controle difuso ordinário, mas isso não significará usurpação de 
competência do STF. Pensar o contrário seria inviabilizar o exercício das ações 
coletivas e, em alguns casos, o próprio Direito Transindividual tutelado. É esse 
o entendimento do STF 
 
Caso 06 Ocorre o controle judicial difuso da constitucionalidade de uma lei 
quando 
 
c) qualquer juiz, em primeira instância, acolhe argüição incidental de 
inconstitucionalidade. 
 
O servidor público aposentado “A” ingressou com uma ação requerendo a 
extensão de um benefício sob a alegação que o seu preterimento (a não 
extensão) implica em inconstitucionalidade............... 
Não. Em se tratando de controle na modalidade incidental, concreta e difuso, as 
decisões proferidas pelos juízos não possuem efeitos vinculantes. Desta forma, 
o tribunal não poderia atender o pedido de “B”. 
 
Caso 07 - Sobre o processo da ADI é incorreto afirmar que: 
a) A atuação do AGU somente será possível se o mesmo não representar o 
autor da ação. 
 
O Procurador Geral da República ajuizou uma Ação Direta de 
Inconstitucionalidade em face da Lei distrital n. 3.669/2005, que cria a 
carreira de atividades ............... 
 
Informativo 562, STF: O Tribunal iniciou julgamento de ação direta de 
inconstitucionalidade proposta pelo Procurador-Geral da República contra os 
artigos 7º, I e III, e 13, e seu parágrafo único, da Lei distrital 3.669/2005, que cria 
a carreira de atividades penitenciárias e respectivos cargos no quadro de pessoal 
do Distrito Federal e dá outras providências. Alega-se que os dispositivos 
impugnados violam os preceitos contidos nos artigos 21, XIV e 32, § 4º, da CF. 
Sustenta-se, em síntese, que as normas distritais impugnadas reformulam a 
organização da Polícia Civil do Distrito Federal, ao estabelecer regime jurídico 
diferente do previsto em lei federal para os seus agentes penitenciários, bem 
como ao estender aos novos cargos de técnicos penitenciários as atribuições já 
realizadas pelos agentes penitenciários da carreira policial civil. Preliminarmente, 
o Tribunal, por maioria, rejeitou questão de ordem suscitada pelo Min. Marco 
Aurélio que, diante do parecer da Advocacia Geral da União que se manifestava 
pela declaração de inconstitucionalidade da lei impugnada, reputava o processo 
não devidamente aparelhado e propunha a suspensão do julgamento para 
determinar que o AdvogadoGeral da União apresentasse defesa da lei atacada, 
nos termos do § 3º do art. 103 da CF (“Quando o Supremo Tribunal Federal 
apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, 
citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto 
impugnado.”). Entendeu-se ser necessário fazer uma interpretação sistemática, 
no sentido de que o § 3º do art. 103 da CF concede à AGU o direito de 
manifestação, haja vista que exigir dela defesa em favor do ato impugnado em 
casos como o presente, em que o interesse da União coincide com o interesse 
do autor, implicaria retirar-lhe sua função primordial que é a defender os 
interesses da União (CF, art. 131). Além disso, a despeito de reconhecer que 
nos outros casos a AGU devesse exercer esse papelde contraditora no processo 
objetivo, constatou- se um problema de ordem prática, qual seja, a falta de 
competência da Corte para impor-lhe qualquer sanção quando assim não 
procedesse, em razão da inexistência de previsão constitucional para tanto. 
Vencidos, no ponto, os Ministros Marco Aurélio, suscitante, e Joaquim Barbosa 
que o acompanhava. ADI 3916/DF, rel. Min. Eros Grau, 7.10.2009. (ADI-3916) 
b) A ADI só é cabível quando a lei distrital decorre do exercício de competência 
legislativa estadual, conforme Súmula 642 do STF (Não cabe ação direta de 
inconstitucionalidade de lei do Distrito Federal derivada da sua competência 
legislativa municipal). 
 
Caso 08 - Sustentando que os Estados do Sul e do Sudeste têm 57,7% da 
população do País, mas somente 45% de representantes no Poder 
Legislativo federal, .............. 
d) não pode ser admitida, pois a rigidez constitucional não se coaduna com o 
estabelecimento de hierarquia entre normas postas pelo Poder Constituinte 
originário. 
 
(OAB – XX Exame Unificado) Sob o argumento de subrepresentação das 
regiões mais populosas do país, bem como de desigualdade entre os 
Estadosmembros da Federação e, até ........ 
 
 A) Cabe ADI contra o Art. 45, § 1º, da CRFB/88, norma constitucional que 
existe desde a promulgação da Constituição da República, em 1988? 
 Não, porque a jurisprudência do STF não admite o cabimento de Ação Direta de 
Inconstitucionalidade (ADI) contra norma constitucional originária, por 
impossibilidade jurídica do pedido, tendo em vista que se trata de norma 
formulada pelo poder constituinte originário, que não tem nenhum tipo de 
limitação, sendo, portanto, incondicionado, ilimitado, inaugural e soberano. A 
Suprema Corte não pode exercer o papel de fiscal do poder constituinte 
originário, a fim de verificar se este teria, ou não, violado os princípios de direito 
suprapositivo. 
 
 B) A emenda constitucional pode deixar de ser aplicada com base na tese 
sugerida pelo assessor do Governador? 
Não. O sistema constitucional brasileiro não admite a hierarquia de normas 
constitucionais. Portanto, há que se reconhecer que as emendas constitucionais 
têm a mesma força normativa das normas constitucionais originárias. Portanto, 
as emendas constitucionais que modifiquem as normas constitucionais 
originárias, desde que observem os requisitos constitucionais, não ocupam um 
plano inferior na hierarquia constitucional. 
 
Caso 09 Com respeito ao modelo constitucional brasileiro, é correto 
afirmar: 
d) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto de lei, no modelo brasileiro, 
possui caráter retroativo. 
 
(OAB – XXI Exame Unificado) O prefeito do Município Sigma envia projeto 
de lei ao Poder Legislativo municipal, que fixa o valor do subsídio do chefe 
do Poder Executivo em idêntico ..... 
 
A) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal? Justifique. 
A) A norma é inconstitucional, pois deveria ter sido iniciada pela Câmara 
Municipal, conforme determina o Art. 29, inciso V, da CRFB/88. Além disso, 
também há inconstitucionalidade material na lei municipal, pois o vício de 
iniciativa ofende, em consequência, o princípio da separação dos poderes, 
previsto no Art. 2º da CRFB/88. Por outro lado, em relação ao valor fixado, não 
há vício de inconstitucionalidade, pois está de acordo com o Art. 37, inciso XI, da 
CRFB/88, que limita o subsídio dos prefeitos ao teto constitucional. 
 
B) A medida judicial adotada pelo Vereador está correta? Justifique. 
B) O vereador não possui legitimidade para ajuizar Ação Direta de 
Inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal e a norma municipal 
não pode ser objeto de ADI, conforme estabelecem o Art. 102, inciso I, alínea a, 
e o Art. 103, ambos da CRFB/88. 
 
Caso 10 Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das 
omissões inconstitucionais. 
A) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a 
regulamentação de norma da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos 
enumerados no artigo 103 da CF, sendo a competência para o seu julgamento 
privativa do STF. 
(OAB – XX Exame de Ordem Unificado) Emenda à Constituição insere novo 
direito na Constituição da República. Trata-se de uma norma de eficácia 
limitada, que necessita da devida ............... 
A) Assiste razão ao(à) advogado(a) de Mário quanto à utilidade do 
acolhimento do Mandado de Injunção com fundamento na posição 
concretista individual? 
A) A teoria concretista individual é uma das posições reconhecidas pelo STF 
como passível de ser adotada nas situações em que é dado provimento 
ao Mandado de Injunção. Segundo esse entendimento, diante da lacuna, 
o Poder Judiciário deve criar a regulamentação para o caso específico, a 
decisão viabiliza o exercício do direito, ainda não regulamentado pelo 
órgão competente, somente pelo impetrado, vez que a decisão teria 
efeitos inter partes. Como se vê, o órgão judicante, ao dar provimento ao 
Mandado de Injunção, estabeleceria a regulamentação da lei para que 
Mário (e somente ele) pudesse usufruir do direito constitucional garantido. 
 
 
 
 
B) A que órgão do Poder Judiciário competiria decidir a matéria? 
B) Segundo o Art. 105, inciso I, alínea h, da CRFB/88, compete ao Superior 
Tribunal de Justiça processar e julgar o Mandado de Injunção quando a 
elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão federal, da 
administração direta ou indireta. No caso, o Ministério da Previdência é um órgão 
da administração pública federal, sendo, portanto, o Superior Tribunal de Justiça 
o órgão judicial competente para processar e julgar a ação de Mário. 
 
Caso 11 (TRT 20 região 2016 – Analista Judiciário – Administrativa) 
Considere: I. Governador do Estado de Sergipe. II. Confederação Sidical 
“XXX”. III. Procurador-Geral da República. IV. Mesa ...... 
b) I, II, III e IV 
(OAB – XIX Exame Unificado) Durante a tramitação de determinado projeto 
de lei de iniciativa do Poder Executivo, importantes .... 
É cabível a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 
nesse caso? 
Não. Não caberia a ADC por falta de comprovação de relevante controvérsia 
perante juízes e tribunais a respeito da constitucionalidade da lei. A controvérsia 
existente no âmbito da doutrina não torna possível o ajuizamento da ADC. Com 
efeito, é de se presumir que, no primeiro dia de vigência da lei, não houve ainda 
tempo hábil para a formação de relevante controvérsia judicial, isto é, não 
haveria decisões conflitantes de tribunais e juízos monocráticos espalhados pelo 
País. É a própria dicção do Art. 14, III, da Lei nº 9.868/99 que estabelece a 
necessidade de comprovação da relevante controvérsia judicial, não sendo, por 
conseguinte, o momento exato de se manejar a ADC. 
B) Em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), é 
cabível a propositura de medida cautelar perante o Supremo Tribunal 
Federal? Quais seriam os efeitos da decisão do STF no âmbito dessa 
medida cautelar 
Sim. Nos termos do Art. 21, caput, da Lei nº 9868/99, os efeitos da medida 
cautelar, em sede de ADC, serão decididos pelo STF, por decisão da maioria 
absoluta de seus membros. Tais efeitos, de natureza vinculante, serão erga 
omnes e ex nunc, consistindo na determinação de que juízes e Tribunais 
suspendam o julgamento dos processos pendentes que envolvam a aplicação 
da lei ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo que, de 
qualquer maneira, há de se verificar no prazo de cento e oitenta dias, nos 
termos do Art. 21, parágrafo único, da referida lei. Ou seja, a concessão da 
medida liminar serviria para determinar que juízes e tribunais do país não 
pudessem afastar a incidência de qualquer dos preceitos da Lei nos casos 
concretos, evitando, desde logo, decisões conflitantes. Pode o STF, por maioria 
absoluta de seus membros, conceder a medida cautelar, comefeitos ex tunc. 
Caso 12 Sobre o processo previsto em lei para a Arguição por 
Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), é incorreto afirmar: 
c) é possível arguir-se o descumprimento de preceito fundamental contido 
na Constituição, em decorrência de ato normativo federal, estadual ou 
municipal, salvo se anteriores à Constituição; 
O Governador de um Estado-membro da Federação vem externando sua 
indignação à mídia, em relação ao conteúdo da Lei ...... 
A) A Lei Estadual nº 1234/15 apresenta algum vício de 
inconstitucionalidade? 
A referida lei estadual apresenta vício de inconstitucionalidade formal, já que 
somente lei de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo pode ciar órgão 
de apoio a essa estrutura de poder. É o que dispõe o Art. 61, § 1º, inciso II, da 
CRFB/88, aplicável por simetria aos Estados, tal qual determina o Art. 25, caput 
B) É cabível a medida judicial proposta pelo Governador? 
Não. A resposta deve ser no sentido de negar o cabimento da ADPF diante da 
ausência das condições especiais para a propositura daquela ação 
constitucional, ou seja, a observância do princípio da subsidiariedade, previsto 
no Art. 4º, § 1º, da Lei nº 9882/99. A jurisprudência do STF é firme no sentido de 
que o princípio da subsidiariedade rege a instauração do processo objetivo de 
ADPF, condicionando o ajuizamento dessa ação de índole constitucional à 
ausência de qualquer outro meio processual apto a sanar, de modo eficaz, a 
situação de lesividade indicada pelo autor 
Caso 13 A Representação Interventiva, processada junto ao Supremo 
Tribunal Federal, tem por objetivos tutelar: Assinale a opção correta. 
(a) Os princípios sensíveis, previstos no art. 34, VII, da Constituição da 
República, e dispor sobre a intervenção da União nos Estados ou Distrito 
Federal. 
A Constituição de determinado estado da federação, promulgada em 1989, 
ao dispor sobre a administração pública estadual, estabelece..... 
inconstitucionalidade junto ao STF, tendo por objeto esta mesma lei? 
Explique. 
"Coexistência de jurisdições constitucionais estaduais e federal. Propositura 
simultânea de ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual perante o 
STF e o Tribunal de Justiça. Suspensão do processo no âmbito da Justiça 
estadual, até a deliberação definitiva desta Corte. Precedentes. Declaração de 
inconstitucionalidade, por esta Corte, de artigos da lei estadual. Arguição 
pertinente à mesma norma requerida perante a Corte estadual. Perda de objeto." 
(Pet 2.701-AgR, Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 8-10-1993, 
Plenário, DJ de 19-3- 2004.) 
II. poderia o Presidente da República ajuizar ação direta de 
inconstitucionalidade junto ao STF contra o dispositivo da Constituição 
estadual? Explique. 
II. Sim, pois o Presidente é legitimado universal para o ajuizamento de ADI e os 
dispositivos de constituições estaduais são objeto passíveis de impugnação por 
ADI em caso de conflito com a Constituição Federal. No caso, há clara violação 
ao art. 19, III, CF, pois criou-se diferenciação entre brasileiros por razão de 
naturalidade. 
 
Caso 14- (FUNCAB - PC-PA 2016 – DELEGADO DE POLICIA CIVIL - 
Adaptado) Maria, gestante de feto anencéfalo, pretende a obtenção de 
autorização judicial para realização de aborto. O .... 
B) Habeas Corpus 
Paulo, delegado de polícia, preside o inquérito X, no qual é apurada a 
prática de crime de estupro, por João, que se encontra preso, contra a 
menor M, de 13 anos de idade. No curso do inquérito.... 
João deverá impetrar habeas corpus contra a decisão da Turma Recursal, cuja 
competência para julgamento, nos termos da jurisprudência mais recente do 
STF, será do Tribunal de Justiça local, conforme ementa abaixo reproduzida (HC 
86.834-SP): COMPETÊNCIA - HABEAS CORPUS - DEFINIÇÃO. A competência 
para o julgamento do habeas corpus é definida pelos envolvidos - paciente e 
impetrante. COMPETÊNCIA - HABEAS CORPUS - ATO DE TURMA 
RECURSAL. Estando os integrantes das turmas recursais dos juizados 
especiais submetidos, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, à 
jurisdição do tribunal de justiça ou do tribunal regional federal, incumbe a cada 
qual, conforme o caso, julgar os habeas impetrados contra ato que tenham 
praticado. COMPETÊNCIA - HABEAS CORPUS - LIMINAR. Uma vez ocorrida a 
declinação da competência, cumpre preservar o quadro decisório decorrente do 
deferimento de medida acauteladora, ficando a manutenção, ou não, a critério 
do órgão competente. 
Caso 15- (FCC – TRT 20ª Região 2016 – ANALISTA JUDICIÁRIO – OJA) 
Bruna, desconfia que seu filho Murilo, 24 anos de idade, começou a praticar 
crimes de furtos, bem como crimes cibernéticos...... 
a) Incorreta porque não cabe habeas data para o conhecimento de 
informação relativa a terceiro, mas somente relativa ao impetrante.

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