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TG Conteúdo e Expressão UNIP
Introdução:
Este trabalho em grupo tem como objetivo estabelecer a relação entre os planos do conteúdo e expressão em um texto “não-verbal”, analisando referido texto não verbal em termos do percurso do olhar.
 
Texto não-verbal:
Existem dois tipos de linguagem, a linguagem não-verbal e a linguagem verbal, sendo esta a linguagem que usa a escrita ou a fala para se comunicar, e aquela a linguagem que usa as imagens, charges, cartoons, música, símbolos, dança, postura corporal, mímica, e gestos como meio de comunicação.
Entretanto, o texto que usaremos a seguir como objetivo deste trabalho é o texto não-verbal, expressando-o através de imagem que veremos logo abaixo.
Planos do conteúdo e expressão em um texto não-verbal:
É um texto que trabalha com a relação entre o plano de expressão e o plano de conteúdo, sendo o primeiro a materialização do texto, e o segundo a junção das ideias, buscando colocar em evidência cada plano.
O Percurso do olhar:
O percurso do olhar está ligada às experiências e conhecimento do mundo que cada um possui. Ao analisar uma imagem (um texto não-verbal), por exemplo, cada um, com a sua forma de vê o mundo, terá uma percepção diferente; sempre será diferente de uma pessoa para outra. Os textos não-verbais geralmente passam muito informação, e é claro, que para tal interpretação, para o entendimento do que está sendo transmitido, o indivíduo deverá ter uma certa experiência de vida e um certo entendimento da imagem transmitida.
Desenvolvimento:
A análise da imagem está voltada para o tema da dança e tem por finalidade verificar como são construídos os sentidos, ou seja, o processo de significação da imagem.
Dança se assume como linguagem e, desse modo, é significativa. De acordo com a teoria dos signos de Peirce, toda e quaisquer linguagens são significativas, possibilitam significado. Significativo no sentido de que envolve a relação ativa entre corpo, ambiente e todos os aspectos possíveis da experiência. O que é significativo para alguém depende de sua experiência perceptual do mundo, envolvendo elementos como aparatos motores, mentais, fatores culturais, emocionais, imagens, etc. É relacional, pois o “significado não é uma coisa; ele envolve o que é significativo para nós. Nada é significativo em si mesmo. Significância deriva da experiência de agir como uma pessoa de certo jeito em uma ambiência de certo jeito” (LAKOFF, 1987, p.292 apud RENGEL, 2007, p. 51).
Nesse trabalho, analisamos duas obras: “A Dança", de Henri Matisse e “Dança”, do compositor, cantor, sambista e pintor brasileiro Heitor dos Prazeres.
2.1- Análise da imagem:
“Respondemos aos gestos com uma extrema vivacidade e, quase se poderia dizer, segundo um código elaborado e secreto que não está escrito em parte alguma, não é conhecido por ninguém mas compreendido por todos”. 
(Sapir citado por Corraze, 1982, p.9).
“A Dança", de Henri Matisse
Esta foi a 85ª obra homenageada pelo projeto “Um Pouco de Arte”, do pintor francês de Henri Matisse, e foi pelo nosso grupo selecionada para uma breve análise.
E para compreendermos a visão de mundo desta artista de tamanha importância, devemos conhecer um pouco de sua história.
Henri-Émile-Benoît Matisse nasceu em Le Cateau-Cambrésis, região do Nord-Pas de Calais, em 31 de dezembro de 1869, e cresceu em Bohain-en-Vermandois, na região da Picardia, onde seus pais possuíam um negócio de sementes, foi o primeiro filho do casal. Em 1887, foi para Paris para estudar Direito, e em 1889 começou a pintar, quando sua mãe lhe trouxe o material necessário durante um período de convalescença após uma crise de apendicite. 
Foi aí que, na pintura, descobriu-se como um artista, pois enquanto pintava, se sentia como se estivesse em um paraíso. Mas em 1941, adoentado por um câncer, foi hospitalizado em Lyon, onde os médicos deram a ele seis meses de vida. Seu trabalho, A tristeza do rei, foi o último autorretrato. Henri Matisse foi sepultado no cemitério de Cimiez, em Nice.
Acredita-se que a ideia da composição do artista surgiu em 1905, enquanto o pintor observava alguns pescadores realizando uma dança de roda, a sardana, em uma praia do sul da França.
(http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/04/05/921917/) 
Analisando a obra, identificamos que toda a tela foi tomada por bailarinos em movimentos rítmicos e expressivos, percebendo claramente que Henri Matisse escolheu apenas três cores para a sua obra: azul para o céu, laranja-rosado para os corpos e verde para as colinas.
Nota-se um desenho simples, uma roda, como uma ciranda, com dançarinos nus, numa vastidão vazia onde se divide entre o verde e o azul.
Cinco pessoas dão as mãos, com o objetivo de formar uma dança, não se percebe os gêneros, pois são muito parecidos uns com os outros. Curvas acentuadas, robustas e marcantes chamam a atenção com suas cores marrom-avermelhados.
A impressão de como se fosse uma ciranda em movimento é passada ao espectador pelos movimentos que se nota das pernas dos dançarinos nas extremidades esquerda e direita do quadro.
Já a dançarina, que se encontra no centro da tela, cai para frente soltando, assim, a mão do seu colega da esquerda.
Na parte superior, à direita, o contorno da cabeça de uma das dançarinas é cortado pelo limite da tela, o que ajuda a dar a impressão dela ter abaixado a cabeça.
Os dançarinos da parte de cima da tela tocam a margem.
Essa diagonal criada pelos braços estendidos é o que ajuda a manter a sensação de movimento.
“Dança” de Heitor dos Prazeres
A tela abaixo é uma obra do compositor, cantor, sambista e pintor brasileiro Heitor dos Prazeres
Antes de analisarmos esta obra, vamos conhecer um pouco da vida de Heitor dos Prazeres.
Heitor dos Prazeres (1898-1966) nasceu no Rio de Janeiro, no dia 23 de setembro de 1898, filho de Eduardo Alexandre dos Prazeres, marceneiro e clarinetista da banda da Guarda Nacional e da costureira Celestina Gonçalves Martins. Faleceu no RJ em 1966.
A composição Dança é uma obra do compositor, cantor, sambista e pintor brasileiro Heitor dos Prazeres. 
O artista optou pela arte naïf, também conhecida como arte primitiva ou ingênua, ele gostava muito de retratar pessoas dançando. Muitos de seus quadros são bastante parecidos,  possuindo apenas ligereiras variações. (http://virusdaarte.net/heitor-dos-prazeres-danca/)
Na análise da figura, temos uma sala desprovida de objetos, com paredes amarelas, piso de tábua corrida e rodapés pretos. Vemos dois casais negros, alegres dançando muito animados ao som de um instrumento que cada um dos homens segura em suas mãos. Os rodapés pretos limitam o espaço de dança dos casais.
A mulheres, uma de vestido azul e a outra de vestido vermelho, usam sapatos das cores de seus vestidos, vestidos com babados que vão até os joelhos; nota-se cabelos presos e argolas grandes em sua orelhas.
Já os dançarinos, um usa calça verde com sua camisa branca listrada de vermelho, sapatos com listas brancas e meias brancas, toca o seu instrumento para a sua companheira de vestido azul, os dois estão dançando em pé.
O outro dançarino está usando uma calça marron escura, camisa branca com listras pretas, dança agachado com a ponta dos pés, tocando o seu instrumento com a sua companheira de vestido vermelho.
Nessa época, as encomendas eram tantas, que o artista passou a fazer decalque das figuras, desenhando-as em cartolina, sendo ajudado por seus assistentes na pintura, daí o seu desabafo (em negrito, logo abaixo).
Eu sinto que já estou fracassando. […]. Fracassando porque sou obrigado a fazer coisas que não estão na minha vontade, por causa do comércio. O artista que é obrigado a comercializar-se, a atender situações monetárias, vive acorrentado, e acaba morrendo e não fazendo aquilo que ele quer. (Heitor dos Prazeres)
 Conclusão:
A partir das análises feitas nessas duas figuras, conclui-se que o mais importante não é o “objeto” em si, mas os diferentes pontos de vista que sobre ele se constroem.O homem se expressava por símbolos, gestos, e expressão corporal mesmo antes da linguagem oral, ou seja, a linguagem não-verbal veio bem antes da linguagem verbal.
O homem antigo começou a se comunicar por meio de símbolos, e fez da dança um meio de expressão e comunicação. A dança faz parte da comunicação humana, com a utilização de código de sinais, gestos e expressões fisionômicas, às quais só posteriormente foram adicionados ritmos.
Assim, a partir desta análise, podemos perceber que a linguagem corporal estar em todo lugar.
Referências Bibliográficas:
- Sgnori, Mônica Baltazar Diniz 13-Mai-2013;
- LAKOFF, 1987, p.292 apud RENGEL, 2007, p. 51;
- Sapir citado por Corraze, 1982, p.9;
<https://www.trabalhosgratuitos.com/Sociais-Aplicadas/Letras/Percurso-Do-Olhar-593035.html;
<http://virusdaarte.net/heitor-dos-prazeres-danca/
< http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/04/05/921917/

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