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ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO_ARTES_VOLUME 04 (PROFESSOR)

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Prévia do material em texto

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didático
Livro do professor
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9o. ano
Volume 4
Arte
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A arte do nosso tempo 2
Limites que impulsionam 
a arte 17
1. Imagine que a árvore retratada na imagem representa a arte. Poderíamos afirmar que seus frutos são 
todos de um mesmo tempo? 
2. De que forma você acha que uma obra de arte produzida há muitos anos ainda pode ter validade e 
importância nos dias de hoje?
3. Você considera possível que a arte produzida hoje não tenha nenhuma relação com a arte do 
passado?
A arte do nosso tempo 
7
Aula 1
 Encaminhamento da atividade.1
• ALVAREZ, Silvio. O abacaxi. 2010. 1 colagem sobre MDF, 85 cm × 64 cm. Detalhe.
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Pintura rupestre pré-histórica, 
São Raimundo Nonato, Piauí 
(ca. 12000 a.C.)
Busto de Nefertiti, 
escultura do Egito Antigo 
(ca. 1345 a.C.)
Teseu e o Minotauro, em 
vaso da Grécia Antiga
Coliseu, ícone da 
arquitetura de Roma Antiga 
(ca. 70-80 d.C.)
Gravura A dança da morte 
(1493), de Hans Holbein, que 
retrata as danças macabras 
da Idade Média
O nascimento de Vênus 
(1483), de Sandro Botticelli, 
um dos marcos da pintura 
renascentista
Este quadro de Claude Monet 
(1840-1926), intitulado Impressão, sol 
nascente, foi o responsável por dar o 
nome de Impressionismo ao movimento 
artístico surgido no final do século XIX
A tela Les Demoiselles d’Avignon, 
do espanhol Pablo Picasso 
(1881-1973), faz parte do 
Modernismo nas artes visuais
Anita Malfatti (1889-1964) e sua 
pintura Homem amarelo inauguraram 
a estética modernista no Brasil
Augusto Boal (1931-2009), 
importante teatrólogo 
brasileiro da atualidade
O estadunidense Andy Warhol 
(1928-1987) retratava celebridades 
e ícones do consumo em suas 
obras, integrando o movimento 
conhecido como Pop Art
Escultura de Antônio Francisco 
Lisboa (1738-1814), em 
pedra-sabão, exemplar do 
Barroco brasileiro
O lago dos cisnes (1877), importante obra de dança clássica
Ludwig van Beethoven 
(1770-1827), um dos 
principais compositores do 
período romântico
Cenas do cotidiano, como essa do 
quadro Os quebradores de pedra, 
inspiravam Gustave Courbet 
(1819-1877), o pintor mais 
conhecido do Realismo nas 
artes visuais
MAIS ANTIGO MAIS ATUAL
Objetivos
• Relembrar obras e movimentos artísticos 
que agora fazem parte de seu repertório 
cultural.
• Refletir sobre a arte contemporânea.
• Criar uma coreografia coletiva, com elemen-
tos do acaso. 
• Conhecer as diferenças entre as danças con-
temporâneas e a dança moderna.
O passado no presente 
A história da arte fica mais clara quando podemos visualizar uma linha do tempo, localizando nela os artis-
tas, os movimentos, os contextos históricos e sociais, as obras, etc. A partir de agora, vamos fazer essa análise 
entre o passado e o presente.
Troca de ideiasTroca de ideias
Ao longo de seus estudos no Ensino Fundamental, você já aprendeu que a arte acompanha a humanidade 
desde o início dos tempos. Você também já conheceu a produção artística de diferentes períodos históricos. 
Observe a linha do tempo a seguir para identificar algumas dessas produções artísticas de diferentes tempos.
Encaminhamento da atividade.2
Até agora, qual movimento ou artista você mais gostou de estudar? Por quê? Quais características desse 
movimento ou artista você considera mais marcantes? Compartilhe seu ponto de vista com os colegas e ouça 
o que eles têm a dizer.
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3
Encaminhamento da atividade.3
A linha do tempo é uma das maneiras que temos para organizar nossos estudos e poder visualizar alguns 
períodos da história da arte, mas existem também outros meios de fazer isso, como a forma da espiral, que nos 
possibilita ver como a arte está sempre retomando obras e movimentos do passado. É como se ela retornasse 
a determinado ponto da história, mas em um momento mais adiante no tempo e com inevitáveis atualizações. 
Para ficar mais claro, vamos pensar em um dos pares de cartas de seu jogo da memória.
Organize as ideias 
As imagens que você viu na página anterior são representações de produções artísticas do passado. Entre-
tanto, as ideias e os conceitos dessas produções continuam presentes influenciando artistas da atualidade. 
No material de apoio, há um jogo da memória em que as cartas não são iguais, mas retratam produções 
artísticas que guardam relações entre si: para cada produção artística que foi produzida no passado, você deve 
encontrar outra, criada mais recentemente, com influência da primeira. 
Forme uma dupla com um colega e, juntos, identifiquem as cartas que têm relação entre si. Em seguida, 
recortem-nas de ambos os livros (do seu e do colega), dispondo-as viradas para baixo sobre a carteira. Depois, 
cada um na sua vez vai desvirar duas cartas, tentando encontrar os pares. A cada acerto, o participante tem 
direito a uma nova jogada. 
O primeiro desafio é identificar corretamente as relações entre as cartas, o segundo é usar a memória para 
reunir a maior quantidade de pares e vencer o jogo. Ao final da brincadeira, anote os pares que você e sua dupla 
encontraram.
Aulas de 2 a 3
• O lago dos cisnes, montagem do 
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
• Versão de A morte do cisne, com a 
companhia estadunidense Les Ballets 
Trockadero de Monte Carlo
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9o. ano – Volume 44
Perceba como a arte está sempre revisitando movimentos do passado: uma das versões de O lago dos cisnes 
foi criada em 1895, na Rússia, por Marius Petipa e Lev Ivanov. Em 1905, o coreógrafo russo Michel Fokine criou 
A morte do cisne, já dialogando com a obra de Petipa e Ivanov. Em 1959, o balé do Theatro Municipal do Rio 
de Janeiro tomou por base a versão de O lago dos cisnes original para criar a sua montagem. Por sua vez, em 
1974, a coreografia A morte do cisne, com o Les Ballets Trockadero de Monte Carlo (os Trocks), é uma versão da 
obra de Fokine. 
A ilustração a seguir, da espiral do tempo, retrata isso. Veja que, embora as obras tenham pontos em comum, 
elas estão sempre em um momento à frente na curva em relação à obra com a qual dialogam.
1. O lago dos cisnes, criado em 
1895, na Rússia, por Marius 
Petipa (foto) e Lev Ivanov.
2. A morte do cisne, coreografia de 
Michel Fokine, de 1905, para a 
bailarina Anna Pavlova (foto).
3. Remontagem de O lago dos cisnes, em 1959, 
com o Balé do Theatro Municipal do Rio de 
Janeiro. A companhia foi a primeira da América 
do Sul a apresentar o balé completo. Na foto, 
Bertha Rosanova e Aldo Lotufo, que foram os 
protagonistas da apresentação.
4. A morte do cisne, com Les Ballets 
Trockadero de Monte Carlo. A companhia 
estadunidense, criada em 1974, tem até 
hoje em seu repertório esse solo 
inspirado na coreografia de Michel 
Fokine. Na foto, Ida Nevasayneva, 
personagem de Paul Ghiselin.
Orientação didática.4
• Exemplo de espiral do tempo
Embora a linha do tempo dê a impressão de que algo começa e termina em um momento exato, sabemos 
que não é isso que acontece na realidade. Os fatos históricos convivem. Por exemplo, o balé O lago dos cisnes 
foi coreografado originalmente em 1895, mas não ficou restrito ao passado e continua sendo apresentado em 
diversas cidades do mundo até hoje.
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 Arte 5
Troca de ideias
Ao assistir hoje a um espetáculo que foi criado há mais de cem anos, podemos dizer que estamos diante de 
uma obra de artecontemporânea? Por quê? 
Para responder, converse com seus colegas sobre o significado da palavra “contemporâneo”. Comecem con-
sultando o termo em um dicionário.
Em 2016, o Balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro remontou O lago dos cisnes 
para celebrar o aniversário de 80 anos da companhia. Você considera que o fato de esta 
ser uma produção recente, dos dias de hoje, a define como dança contemporânea? 
• Balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro 
apresentando O lago dos cisnes
Podemos chamar de contemporâneo tudo aquilo que diz respeito ao tempo atual, mas também podemos 
usar essa palavra para nos referirmos a algo que existiu no mesmo tempo ou a alguém que viveu na mesma 
época. Por exemplo, você e seus colegas são contemporâneos, assim como Mozart (1756-1791) e Beethoven 
(1770-1827) foram contemporâneos entre si, uma vez que ambos estavam vivos no período entre 1770 e 1791. 
Historicamente, o início do que conhecemos como Idade Contemporânea foi em 1789, com a Revolução 
Francesa.
Não necessariamente. Como você viu até aqui, existem obras muito antigas (barrocas, clássicas, românticas, 
modernas, etc.) que continuam existindo e que são apresentadas até os dias de hoje. Além disso, é comum que 
os artistas criem novas obras com base em produções antigas. Quando eles fazem isso, ao seguir preceitos da 
arte clássica, por exemplo, chamamos os novos trabalhos de neoclássicos, ou seja, trabalhos feitos atualmente, 
mas seguindo os mesmos preceitos da arte clássica, por exemplo.
Mas e a arte contemporânea? Será que é toda a arte que temos acesso na atualidade?
 preceitos: regras, normas, determinações, lições. 
Aprofundamento do conteúdo.5
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9o. ano – Volume 46
Na arte moderna, foram publicados documentos 
chamados manifestos, nos quais alguns artistas se 
preocupavam em especificar o que poderia ou não 
ser considerado como arte daquele determinado 
movimento (Expressionismo, Surrealismo, Fauvismo, 
Cubismo, Futurismo, etc.). Na arte contemporânea, isso 
não acontece, porque esse tipo de arte é plural e não 
existe algo que a defina previamente. 
Orientação didática.6
Danças: no plural
Agora, vamos voltar a pensar na espiral do tempo. Como vimos anteriormente, o espetáculo original de O lago dos 
cisnes foi apresentado em um período e local específicos, com determinado elenco e nunca mais se repetirá. Naquela 
época, também não existia a possibilidade de registro em vídeo. No entanto, a montagem de O lago dos cisnes feita 
pelo Balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro nos proporciona, hoje, acesso à obra de Petipa e Ivanov. 
Então, embora as remontagens a que assistimos na atualidade (como a da companhia carioca) não sejam 
exatamente do mesmo balé que estreou em 1895 (pois, por mais que a montagem seja fiel à obra original, 
estamos em outro tempo e inevitavelmente outros recursos são incorporados), são ainda muito próximas dele.
No entanto, não podemos fazer a mesma afirmação sobre a versão de A morte do cisne, da companhia Les 
Ballets Trockadero de Monte Carlo, para a coreografia original de Michel Fokine (de 1905). Ao montar sua co-
reografia, os Trocks não tiveram a intenção de reproduzir exatamente a obra original, embora a tenham usado 
como base para criar seu trabalho. O grupo utilizou o código do balé clássico, mas introduziu outros tipos de 
movimentação, apresentação, figurinos e especialmente a linguagem do humor. São bailarinos que dançam 
com roupas de mulher e com sapatilhas de ponta (que no passado eram consideradas exclusivamente femini-
nas). Ao fazer essas e outras escolhas, eles produziram uma versão contemporânea da obra de Fokine.
Mas perceba: isso não quer dizer que, para que uma obra seja considerada contemporânea, ela precise reu-
nir em seu elenco homens com roupas femininas. Não existe uma fórmula para definir o que é contemporâneo, 
e é por isso que o ideal é usarmos o termo “danças contemporâneas”, no plural.
• O Manifesto antropófago, escrito 
por Oswald de Andrade, definiu as 
bases do Modernismo brasileiro
Atividades
Pesquise sobre um artista da dança do passado ou do presente. Use fotos, vídeos, cartazes, slides, etc. e 
faça uma apresentação para a turma com os dados de sua pesquisa. Lembre-se de indicar quais as prin-
cipais características do trabalho do artista que você escolheu e de situá-lo na linha do tempo da dança. 
Siga as orientações do professor. Orientação didática.7
Aulas de 4 a 6
ANDRADE, Oswald de. Manifesto antropófago. In: MACHADO, 
Antônio de A. (Dir.); BOPP, Raul (Ger.). Revista de Antropofagia, 
São Paulo, v. 1, n. 1, p. 3, maio 1928. 
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 Arte 7
Moderna ou contemporânea?
É muito comum que as pessoas chamem qualquer tipo de dança que não use sapatilhas de ponta e que 
transgrida um pouco a técnica do balé clássico de dança moderna ou de dança contemporânea, mas isso 
não está correto. Basta que a dança seja um pouco “estranha” – diferente do balé – que rapidamente alguém já 
fala: “é moderno” ou “é contemporâneo” e emenda com um “Ah, tanto faz”. Mas não é bem assim. Devemos ter 
em mente que essas correntes de dança são bem diferentes entre si. 
A dança moderna surgiu no início do século XX, com a finalidade de oposição à estética do balé clássico. Os 
principais expoentes dessa corrente foram Mary Wigman (1886-1973), na Alemanha, e Martha Graham (1894-
1991), nos Estados Unidos. Elas criaram novas maneiras de dançar e tratavam de temas bem diferentes dos da 
dança clássica (que apresentava geralmente histórias de fadas). Por exemplo, elas abordaram na arte os impac-
tos provocados e também os horrores das duas guerras mundiais.
Balé Dança moderna
As bailarinas priorizavam uma postura vertical, a harmonia dos 
passos e um posicionamento sempre de frente para o público.
As bailarinas trabalhavam com movimentos crispados e 
contorcidos, que partiam do centro do corpo.
Importante: Apesar de essas regras ainda serem aplicadas por algumas companhias na atualidade, estamos falando aqui 
de como era na época da dança moderna.
Interessava às bailarinas modernas desenvolver movimentos mais próximos do chão e sem dissimular o 
esforço necessário para executá-los. Essas eram formas de expressar seus densos sentimentos em relação ao 
que viam em seu entorno.
• Mary Wigman
Mary Wigman era 
contra qualquer tipo 
de sistematização de 
movimento e defendia 
a liberdade de criação. 
Trabalhou em íntimo 
contato com o chão. 
Seus movimentos 
partiam do tronco e da 
bacia para somente 
depois chegar às 
pernas e aos braços. 
Às vezes, ela usava 
os pés para marcar o 
ritmo de suas danças.
 crispados: encolhidos, contraídos com espasmos. 
contorcidos: com movimentos de torção, dobrados, entortados.
sistematização: organizar em um sistema, ordenar.
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9o. ano – Volume 48
• Merce Cunningham
Merce Cunningham defendia 
o movimento pelo movimento, 
sem que fosse necessário 
atribuir qualquer tipo de 
significado à dança.
• Martha Graham
A obra de Martha Graham, de forte caráter teatral, retratou inicialmente a história 
das imigrantes pioneiras em seu país. Os princípios básicos da técnica dessa 
bailarina foram a contração e o relaxamento, e a movimentação frequentemente 
aparece cortada, forte, percussiva e cheia de ângulos.
narrativa: em dança, trata-se de um enredo que é “contado” 
por meio do corpo, isto é, uma dança com significado.
DicionArte
 Texto complementar.8
Se a expressão das emoções e a dramatização 
eram os pontos fortes da dança moderna, com o 
tempo, outras formas de dançar foram surgindo 
em contraste a ela. 
Por exemplo, nos Estados Unidos, Merce Cunningham 
(1919-2009) foi um dos precursores de uma nova corrente 
estética pós-moderna, também chamada por alguns es-
tudiosos de dança contemporânea. Ele dançou por anos 
na companhia de Martha Graham, mas, ao deixar o grupo 
e desenvolver seu próprio trabalho, aboliu qualquer tipo 
de narrativa e passou a se dedicarao que, para ele, era 
essencial em uma dança: o movimento. 
ee forte caráter teatral, retratou inicialmente a história 
 seu país. Os princípios básicos da técnica dessa 
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 Arte 9
Nas obras de Cunningham, os figurinistas, os cenógrafos, os iluminadores, os músicos e os dançarinos ti-
nham autonomia para trabalhar independentemente uns dos outros e da coreografia. Além disso, muitas vezes 
as sequências coreográficas eram escolhidas ao acaso, por meio do cara ou coroa, por exemplo. Era comum 
só se conhecer o conjunto da obra instantes antes da apresentação – o que, intelectualmente, exigia bastante 
dos artistas. Isso porque, como eles entravam no palco sem terem sido prevenidos com bastante antecedência 
sobre a obra que iam executar, eles tinham que criar no momento da apresentação, uma vez que os ensaios 
haviam sido feitos sem imposições específicas.
Cunningham também propôs mudanças em relação ao espaço da dança. Se antes o palco italiano era a princi-
pal opção dos coreógrafos, na dança contemporânea, os espaços alternativos, como praças, galerias de arte, esta-
cionamentos e até o terraço de arranha-céus, passaram a ser considerados possíveis palcos para as apresentações. 
Na apresentação Beach Birds, cada bailarino movimenta-se em uma direção e não é possível identificar 
um centro para a cena. Isso é bem diferente do que ocorre nas danças do repertório clássico. 
palco italiano: é o estilo de palco mais clássico, normalmente em formato retangular, 
que é aberto para a plateia na parte da frente e é delimitado por uma espécie de moldura 
chamada boca de cena, onde fica a cortina.
DicionArte
Não havia diferença de nível entre os bailarinos. Ou seja, no palco, ninguém era mais importante que nin-
guém, e qualquer um poderia ser solista (aquele bailarino que executa movimentos solos). Além disso, a ideia 
do que seria o centro do palco tornou-se flexível, de forma que o local para onde todos os olhares dos espec-
tadores se direcionavam poderia ser qualquer lugar do palco – o que rompia com a visão em perspectiva, pois 
não havia um ponto de fuga fixo.
• Beach Birds, de Merce Cunningham
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FP
9o. ano – Volume 410
Por tudo isso, Cunningham foi um grande inovador no processo criativo da cena, abrindo novas possibilida-
des para a arte da dança. Observe algumas de suas premissas:
1) qualquer movimento pode ser material para uma dança;
2) qualquer procedimento pode ser um método válido de composição;
3) qualquer parte ou partes do corpo podem ser usadas (sujeitas apenas às limitações naturais);
4) música, figurino, cenário, iluminação e dança têm sua lógica e identidade, separadamente;
5) qualquer dançarino da companhia pode ser solista;
6) qualquer área do espaço cênico pode ser utilizada; 
7) a dança pode ser sobre qualquer coisa, mas é fundamentalmente e primeiramente sobre o 
corpo humano e seus movimentos, começando com o andar.
BANES, Sally. Terpsichore in sneakers. Boston: Houghton Miffin Company, 1980. p. 6. 
Atividades
Agora, você e seus colegas vão criar uma coreografia coletiva, ao acaso, usando métodos parecidos com 
os de Merce Cunningham.
A turma vai se dividir em quatro grupos, identificados por um número de 1 a 4, para desenvolver o trabalho. 
Nas danças de repertório clássico, os personagens principais ocupam prioritariamente o centro do palco.
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28
 Arte 11
As equipes terão alguns minutos para experimentar livremente todos os movimentos. Nesse momento ini-
cial, cada indivíduo deve trabalhar sozinho. À medida que você investigar os movimentos, preste atenção na-
queles que você acha mais interessantes. Uma possibilidade é combinar, por exemplo, fluência e tronco, peso e 
membros inferiores, tempo e cabeça. Sua escolha é livre.
Etapa 2: Criar uma sequência de movimentos
Agora, preste atenção ao sorteio que o professor vai fazer. Cada grupo vai receber uma combinação de fator 
de movimento e parte do corpo. Um resultado possível seria, por exemplo, explorar movimentos leves (fator de 
movimento: peso) com ênfase no tronco (parte do corpo). 
Agora, cada indivíduo do grupo vai explorar os movimentos livremente, mas tomando por base o que foi 
sorteado para o seu grupo. Depois, cada membro do grupo ensinará ao restante da equipe o movimento de 
que gostou durante sua investigação. 
A intenção é criar uma sequência de movimentos, executando-os um após o outro.
Etapa 3: Compartilhar a sequência com o restante da turma
Vocês podem escolher um membro de cada equipe para essa etapa ou, se preferirem, fazer uma demons-
tração em grupo mesmo. Aqui, a intenção é ensinar a sequência que vocês montaram para o restante da turma. 
Assim, todos vão saber fazer todas as sequências. 
Etapa 4: Trilha sonora, espaço cênico e figurino
Como já vimos, Cunningham foi um dos responsáveis por afirmar a independência da dança em relação à 
música. Ou seja, de acordo com ele, é possível dançar no silêncio ou utilizar uma música de fundo, mas sem 
necessariamente estabelecer uma relação com ela. 
Pensando nisso, a turma vai escolher em conjunto três possibilidades de trilha sonora. A quarta trilha deve 
ser, obrigatoriamente, o silêncio. Para as outras três, vocês podem buscar na internet composições do estaduni-
dense John Cage (1912-1992), músico que foi parceiro de Cunningham. 
Escolham também quatro espaços da escola em que vocês possam apresentar a coreografia que montaram. 
Lembrem-se de que a ideia é trabalhar com espaços não convencionais. Por fim, pensem em um figurino. 
Etapa 5: Apresentação
O espaço em que a turma irá se apresentar e a trilha sonora serão definidos por meio de sorteio. 
Cada aluno será livre para executar as sequências de movimento de qualquer uma das equipes (de 1 a 4), 
na ordem em que desejar, quantas vezes quiser, durante o tempo de coreografia estabelecido pelo professor.
Tentem ocupar todo o espaço, dançando em cada cantinho. Procurem também, individualmente, adotar 
frentes diferentes. Por exemplo, um dança voltado para o que seria o fundo do espaço, o outro para a direita, 
um terceiro virado para a esquerda. Se desejarem, retornem à foto de Beach Birds, na página 10, para lembrar 
de como Cunningham usava o espaço. Como a movimentação de cada aluno é imprevisível, aguce os sentidos 
para estar bem atento ao que está acontecendo próximo de você e não trombar com ninguém. 
O professor definirá a duração da coreografia, que não terá um final preconcebido. Cada um interromperá o 
movimento onde estiver, ao sinal dele. 
Importante: Se for possível, filmem a apresentação, para que todos possam assistir a ela depois.
Orientação didática.10
Aprofundamento do conteúdo.11
Orientação didática. 12
Fator de movimento Peso (leve ou firme)
Espaço (unifocado 
ou multifocado)
Fluência 
(livre ou controlada)
Tempo 
(lento ou rápido)
Parte do corpo Cabeça Tronco Membros superiores Membros inferiores
Etapa 1: Exercício de improvisação
Na dança, esse é o momento em que os artistas investigam novas possibilidades de movimento. Ou seja, 
é um laboratório de experimentação em que tudo vale, e normalmente cada improvisação tem uma orien-
tação: um fator do movimento e uma parte do corpo. Para que fique mais claro, veja o quadro a seguir e faça 
experimentações com base nas informações. Orientação didática.9
9o. ano – Volume 412
Para os artistas da Judson, qualquer movimento, tipo físico e método de dança eram bem-vindos. Surgiu, 
então, uma grande diversidade de modos de se fazer dança: ela poderia ser criada ao acaso, por meio de livre 
improvisação no momento da apresentação; partir de tarefas cotidianas, como carregar um objeto; inspirar-se 
em brincadeiras infantis, em rituais, em jogos, na literatura, nas artes visuais. Essa multiplicidade de opções 
estéticasestá presente até hoje na dança contemporânea, por isso ela é tão diversa.
Tudo vale!
As ideias de Cunningham influenciaram o surgimento da Judson Church Dance Theater. Na década de 1960, 
alguns artistas como Yvonne Rainer, Trisha Brown e Steve Paxton se reuniam na igreja Judson, em Nova Iorque, 
para dançar. Eles contestavam de forma ainda mais radical as danças clássica e moderna, dizendo: “não ao espe-
táculo”, “não ao virtuosismo” , “não ao faz de conta”, “não ao glamour”, “não ao heroico”, “não ao anti-heroico”, “não 
ao envolvimento do performer ou do espectador”, entre outros “nãos”. 
Suas apresentações geralmente aconteciam na rua, com roupas e movimentos usados no cotidiano, dimi-
nuindo a distância entre público e artistas. 
Embasamento teórico.13
Aulas de 7 a 8
Esses artistas estavam reagindo, de certa forma, até mesmo, à coreografia de Cunningham, 
mesmo respeitando-o profundamente como a pessoa que instituiu a quebra das regras da dança 
moderna. Certamente ele proporcionou uma imensa mudança daquilo que veio antes dele, como 
Martha Graham, por exemplo. No entanto, esses artistas rebeldes achavam que o que Cunningham 
fazia ainda era [...] grande demais, virtuoso demais, mesmo sendo interessante com todas as 
suas propostas de dança ao acaso e música aleatória. Eles queriam fazer coisas menores, mais 
naturais, mais orgânicas e menos virtuosas. E eles assim o fizeram. [...] Eu diria que as pessoas 
estavam mesmo tentando trazer para o palco mais da vida normal. Nós não queríamos, no palco, 
ser diferentes do que éramos na vida real em muitos aspectos. Por outro lado, buscávamos uma 
movimentação que o corpo realizasse com naturalidade, sem se machucar ou forçar os seus 
limites. A dança então se tornou algo saudável de fazer, diferente das imposições do balé clássico 
ou da dança moderna, ou da dança de Cunningham, onde havia muito esforço [...]. 
(Douglas Dunn, dançarino estadunidense)
• The mind is a muscle (1966), 
de Yvonne Rainer
SILVA, Eliana R. Dança e pós-modernidade. Salvador: Edufba, 2005. p. 109.
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Troca de ideias
Diferentemente das danças de salão, a dança cênica é aquela feita especialmente para ser apresentada ao 
público, por isso ela normalmente é mostrada em espaços cênicos como os teatros. Embora o teatro seja o espaço 
mais comumente associado à dança cênica, como vimos, nada impede que outros locais sejam utilizados. 
Agora, você e sua turma vão conversar sobre os espetáculos de dança cênica a que já tenham assistido 
(pessoalmente, na TV ou on-line): O que acontecia durante a apresentação? Onde ela acontecia? Como eram os 
movimentos dos bailarinos e o figurino? Qual era o nome da obra e da companhia de dança? Havia um código 
preestabelecido de passos a ser seguido? Você diria que esse espetáculo se aproxima mais da dança clássica, da 
moderna ou da contemporânea? Por quê?
Como vimos até agora, a dança e as artes, de modo geral, vivem na contemporaneidade um momento de 
bastante abertura, em que não há regras a serem seguidas – o que pode dar a impressão de que “tudo vale”. 
Tendo isso em mente, leia as reportagens a seguir.
OBRA de arte é confundida com sujeira e destruída por faxineiros em museu. Disponível em: <http://on.ig.com.br/imagem/2015-10-27/obra-de-arte-
e-confundida-com-sujeira-e-destruida-por-faxineiros-em-museu.html>. Acesso em: 19 fev. 2019.
Texto complementar.14
• Parts of some sextets (1965), 
de Yvonne Rainer
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OBRA DE ARTE É CONFUNDIDA 
COM SUJEIRA E DESTRUÍDA POR 
FAXINEIROS EM MUSEU
Empregados de um museu na Itália jogaram no lixo 
intervenção que consistia em garrafas, pedaços de 
papel e confete jogados no chão
Os empregados do Museion, um museu na cidade italiana de Bozen, fizeram o que qualquer um faria caso 
encontrasse uma sujeira de garrafas de champanhe, pedaços de papel e confete no chão: limparam e jogaram tudo no 
lixo. Mas não perceberam uma coisa: aquilo era, na verdade, uma obra de arte.
[...] O que os funcionários achavam ser os restos de uma festa era a obra “Onde vamos dançar esta noite?”, de 
Goldschmied & Chiari, que fazia uma crítica à sociedade consumista italiana dos anos 1980.
http://on.ig.com.br
intervenção: o termo pode ser usado no campo da arte com muitos sentidos, 
mas, nesse contexto, diz respeito a uma interferência em determinado espaço 
(no caso, o museu), com o objetivo de provocar reflexões no público. 
DicionArte
9o. ano – Volume 414
ESTUDANTES deixam abacaxi perdido em galeria e pessoas o confundem com arte. Disponível em: <http://www.hypeness.com.br/2017/05/
estudantes-deixam-abacaxi-perdido-em-galeria-e-pessoas-o-confundem-com-arte/>. Acesso em: 19 fev. 2019.
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ESTUDANTES DEIXAM ABACAXI PERDIDO EM GALERIA E 
PESSOAS O CONFUNDEM COM ARTE
[...] um mero abacaxi que, ao ser deixado sobre um suporte no meio de uma exposição, na dúvida passou 
a ser visto como se fosse arte – com direito a uma proteção de vidro.
A exposição acontecia em uma galeria dentro de uma universidade na Escócia, e um grupo de estudantes 
da universidade admitiu ter comprado o abacaxi (por uma libra, pouco mais de 4 reais) e abandonado a fruta 
no meio do evento, entre as obras, para que fosse confundida com arte.
E deu certo: quatro dias depois, ao retornar à galeria, descobriram o abacaxi protegido por um display 
de vidro, com toda pompa e circunstância de uma obra de fato. “Eu vi um mostrador vazio e decidi ver 
por quanto tempo o abacaxi ficaria ali até que as pessoas acreditassem se tratar de arte”, disse um dos 
estudantes.
[...] A organização decidiu manter o espírito da brincadeira, e incorporar o abacaxi à exposição – que trata 
de artes visuais e design.
Não é fácil, de fato, interpretar e realmente compreender os limites do que pode ou não ser considerado 
arte hoje, e isso é uma virtude profunda e interessante das produções atuais, mas é também certo que 
basta um museu, uma galeria ou um curador dizer que algo possui um sentido profundo – ou melhor, basta 
parecer que uma dessas instituições disse – para que as pessoas encontrem valores e emoções em qualquer 
coisa. Até mesmo em um abacaxi esquecido.
http://www.hypeness.com.br
Atividades
Selecione um objeto do dia a dia que represente o período de tempo atual. Transforme esse objeto em 
um trabalho de arte a partir de um material não tradicional. Antes de começar, faça um esboço mos-
trando seu plano. Ao trabalhar com o objeto, você tem muitas escolhas a fazer: Qual será o tema do seu 
trabalho? Quais materiais serão usados? Qual será o tamanho do seu trabalho? Como você vai incorporar 
uma ideia original ao seu trabalho? Qual será o título? Siga as orientações do professor. 
Encaminhamento da atividade.15
• Abacaxi deixado em 
museu passa a ser 
contemplado como 
obra de arte 
 Arte 15
 1. Analise as afirmativas a seguir e classifique-as como verdadeiras (V) ou falsas (F).
( V ) Levando em conta o conceito de intervenção, podemos dizer que a obra Onde vamos dançar essa 
noite? cumpriu bem esse seu papel ao levantar a questão: isso é arte?
( F ) Em seus projetos, os artistas da arte contemporânea sempre aproveitam materiais que poderiam ir 
para o lixo. 
( V ) Um objeto qualquer colocado em exposição em um museu já faz com que muitas pessoas o ob-
servem de um modo diferente, mas só isso não garante seu reconhecimento como obra de arte. 
( V ) Uma das características das obras de arte contemporâneas é problematizar alguma questão, muito 
mais do que apresentar algo belo. 
( V ) O fato de uma obra de arte ser confundida com lixo, ou de um simples abacaxi passar por obra de 
arte, mostra o quanto a contextualização é importante para o entendimento da arte contemporânea. 
( F ) As situações descritas nas reportagens mostram o quanto a arte contemporânea é compreendida 
com facilidade pelo público.
 2. Quais foram as principais inovações propostas pelo coreógrafo Merce Cunningham no campo da dança 
contemporânea? Assinale a alternativacorreta e corrija os itens falsos.
a) Nos trabalhos de Cunningham, definia-se um centro único para o palco, e era a partir dele que os 
figurinistas, os cenógrafos, os iluminadores, os músicos e os dançarinos tinham autonomia para 
trabalhar. 
Errada. Nos trabalhos de Cunningham, cada bailarino movimenta-se em uma direção e não é possível identificar um centro 
para a cena.
b) Nos trabalhos de Cunningham, as sequências coreográficas eram exaustivamente coreografadas e 
cada bailarino sabia milimetricamente seu lugar.
Errada. Muitas vezes, as sequências coreográficas eram escolhidas ao acaso.
c) Nos trabalhos de Cunningham, figurinistas, cenógrafos, iluminadores, músicos e dançarinos tinham 
autonomia para trabalhar independentemente uns dos outros e da coreografia, mas isso só poderia 
acontecer no palco italiano.
Errada. Para o coreógrafo, qualquer espaço alternativo poderia receber apresentações.
x d) Nos trabalhos de Cunningham, figurinistas, cenógrafos, iluminadores, músicos e dançarinos tinham 
autonomia para trabalhar independentemente uns dos outros e da coreografia, e qualquer espaço 
alternativo poderia receber apresentações.
Hora de estudo
Falsa. Não há regras preestabelecidas para as produções de arte contemporânea. O uso de materiais reapro-
veitados é possível, mas não obrigatório. 
16
1. O que você entende por “limite”? Que sentidos essa palavra pode ter?
2. Você considera que um artista pode ter limites para sua arte? Se sim, como?
3. Como os artistas podem usar os limites e ultrapassá-los em sua arte? 
Limites que 
impulsionam a arte
8
Aula 1
Encaminhamento da atividade.1
A close up view (Visão em close-up), de 1997, é uma fotografia em preto e branco de Evgen Bavcar, que participou da Sight Unseen (Visão 
invisível), exposição internacional de fotografia que reuniu alguns dos mais aclamados artistas cegos do mundo.
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Visão indireta
Bavcar faz uma curiosa comparação: de acordo com ele, sua percepção “visual” é semelhante à dos astrônomos, 
que enxergam as estrelas de modo indireto, por meio de imagens de telescópios e também usando a imaginação. 
O fotógrafo afirma ainda que a maioria das pessoas também é um pouco cega, pois ninguém enxerga o 
mundo apenas com os olhos. Afinal, a percepção individual é sempre afetada por opiniões dos outros sobre o 
que é belo ou feio, certo ou errado.
Evgen Bavcar (1946-)
Ainda na infância, o esloveno Evgen 
Bavcar sofreu dois acidentes: aos 10 anos, 
ele feriu o olho esquerdo com um galho 
de árvore; aos 11, um estilhaço de uma 
mina de guerra lhe tirou a visão do olho 
direito. Aos 15 anos, as lesões se agra-
varam e ele já não enxergava mais nada.
Depois desses acidentes, o artista encon-
trou formas de, mesmo cego, produzir 
imagens e compartilhá-las por meio da 
fotografia. Ele começou a praticar essa 
arte desde a adolescência e, mais tarde, 
tornou-se um fotógrafo reconhecido in-
ternacionalmente. Bavcar já expôs seus 
trabalhos em vários países, inclusive no 
Brasil. Ele é doutor em Filosofia da Esté-
tica pela Universidade de Paris, é escritor 
e também ministra palestras sobre arte. 
Objetivos
• Conhecer artistas que lidam com seus limi-
tes de maneira criativa. 
• Identificar características de objetos e espa-
ços sem o auxílio da visão.
• Perceber o som não só pelo sentido da au-
dição, mas também pela vibração no corpo.
• Conhecer um pouco sobre o universo de 
pessoas com deficiência.
Independentemente da condição de cada indivíduo, todos têm seus limites, inclusive os artistas, que fre-
quentemente precisam lidar com eles no momento da criação de suas obras, por exemplo. 
No entanto, para muitos artistas, os limites não são barreiras, mas “trampolins” que os impulsionam a criar 
obras singulares.
Um exemplo disso é o artista Evgen Bavcar que, mesmo sem enxergar, produziu a foto que está ilustrada na 
imagem de abertura deste capítulo. No documentário Janela da alma, ele explica uma das estratégias criativas que 
utiliza para fazer suas fotografias. Para compensar a falta de visão, a fim de fotografar sua sobrinha em movimento, por 
exemplo, Bavcar pediu a ela que agitasse um pequeno sino. Assim, guiado pelo som, o artista foi capaz de posicionar 
a câmera corretamente na direção dela. Sobre essa foto, que é apresentada no documentário, Bavcar afirmou:
“Na verdade, fotografei o sininho. Mas esse não pode ser visto. Trata-se então de uma fotogra-
fia do invisível.”
“Eles [os astrônomos] 
apenas olham de maneira 
indireta. O que é que eles 
podem ver com seus pró-
prios olhos? [...]
Todo mundo se utiliza do 
olhar do outro só que [...] 
sem se dar conta [...]. E como 
não se pode nunca se ver 
com os próprios olhos, so-
mos todos um pouco cegos. 
Nós nos olhamos sempre 
com o olhar do outro mesmo 
que seja aquele do espelho.”
JANELA da alma. Direção de João Jardim e Walter Carvalho. Brasil: Copacabana Filmes, 2001. 1 DVD (73 min), son., color.
EVGEN Bavcar em diagonal. Disponível em: 
<http://www.elidatessler.com.br/textos_pdf/
textos_artista/even_bavcar.pdf>. Acesso em: 
19 fev. 2019.
Aprofundamento do conteúdo.2
• O fotógrafo e filósofo Evgen 
Bavcar em um autorretrato
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9o. ano – Volume 418
Encaminhamento da atividade.3
ZAPPI, Lucrecia. Cego desde os 15, Evgen Bavcar utiliza o tato para captar imagens. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/
ult90u36821.shtml>. Acesso em: 20 fev. 2019.
Organize as ideias 
No texto que você leu, certamente pôde perceber que as fotos produzidas por Bavcar não são feitas ao acaso. 
Agora, no caderno, faça uma lista dos principais procedimentos usados pelo artista para produzir suas imagens.AA
Agora, você vai ler uma reportagem sobre uma passagem de Evgen Bavcar por São Paulo, em 2003, e sobre 
como ele produziu algumas fotos na cidade.
[...] Pela segunda vez no Brasil neste ano, o fotógrafo 
esloveno naturalizado francês veio desta vez para 
lançar o livro “Memória do Brasil – Evgen Bavcar” e 
inaugurar exposições no Itaú Cultural, no Sesc São 
Carlos e na Fundarte, no Rio.
[...] Bavcar fotografou na última semana alguns dos 
locais mais conhecidos de São Paulo. Ele registrou 
imagens na igreja São Paulo Apóstolo (no bairro 
da Mooca), na Liberdade, no Largo do Arouche, no 
Bexiga e na avenida Paulista.
Antes de tudo, quis fotografar são Paulo, o santo que 
os paulistas não sabem onde está. As imagens sacras 
ocupam um lugar especial no universo de Bavcar, 
católico de batismo. [...] 
Na igreja São Paulo Apóstolo, o padre Michalak 
Marek aguardava Bavcar. O fotógrafo se entusiasma 
ao saber que o padre é polonês e vem da mesma 
cidade onde mora a sua prima, Vutch.
Bavcar examina minuciosamente a imagem 
de são Paulo com as mãos. Toca cada parte da 
estátua, especialmente os olhos. Emocionado, diz: 
“Finalmente posso vê-lo. Fantástico!”. [...]
Todas as lâmpadas da igreja estão apagadas. Bavcar 
usa lanternas para iluminar a imagem, algumas 
revestidas com papéis coloridos à mão. É assim que 
ele constrói a luz que incide sobre o objeto a ser 
fotografado.
Ele mede com passos a distância entre a câmera e 
o objeto. Intuitivo, direciona a máquina fotográfica 
sem errar o ângulo, mas quer saber, a cada foto, se 
o enquadramento está correto. Volta para perto do 
santo. Ilumina partes da estátua com a lanterna e 
aciona a câmera de longe, utilizando um aparelho 
ligado à máquina.
Bavcar pergunta à fotógrafa paulistana Juliana Bruce, 
sua assistente, se ela vê bem as luzes coloridas que, 
com as lanternas, ele faz incidir sobre o objeto. A cor 
mais utilizada é o vermelho, porque, para ele, essa 
é a cor do Brasil. “O pau-brasil tingiu a Europa de 
vermelho, com seu sangue vegetal. A começar pelas 
roupas”, justifica.
Embora prefira lugares menos iluminados para 
fotografar, no bairro da Liberdade Bavcar focalizou 
com sua máquina justamente a iluminação da rua, 
pois algumas lâmpadas, que imitam as lumináriasjaponesas, são vermelhas.
No bolso, o fotógrafo leva sempre um detector de 
cores que, diz, faz uma interpretação da realidade 
por espectrometria. O aparelho, ao ser pressionado 
sobre uma superfície, emite luzes e traduz a cor do 
objeto por meio de um som. 
[...] EVGEN BAVCAR UTILIZA O TATO PARA CAPTAR IMAGENS
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u36821.shtml
 Arte 19
Enxergando sem os olhos
Você já se deu conta de que, muitas vezes, fazemos as coisas de modo automático, sem utilizar plena-
mente nossos sentidos? Por exemplo, quando estamos comendo, é comum não prestarmos atenção na 
cor dos alimentos (visão), na textura (tato), no cheiro (olfato) e até mesmo no gosto (paladar). É como 
se comêssemos apenas para saciar a fome, deixando de lado tudo o que está envolvido no processo. 
Agora, vamos trabalhar sem o sentido da visão, procurando utilizar plenamente os demais sentidos para 
perceber aquilo que está à nossa volta.
Saiba +
Há muitos outros fotógrafos com deficiência visual que atuam pelo mundo. Um deles é o pau-
lista Teco Barbero. Jornalista, ele pratica a fotografia desde 2002. Em 2009, foi a primeira pessoa 
com deficiência visual a produzir fotos para uma campanha publicitária no país, em um anúncio 
da Associação Desportiva para Deficientes (ADD). Na imagem, ele retratou um atleta de basquete.
Aprofundamento do conteúdo.4
• Teco Barbero
• Campanha publicitária da ADD
O jornalista Teco Barbero tem deficiência visual e, 
em 2009, fez a foto de uma campanha publicitária 
da Associação Desportiva para Deficientes. Na 
foto, ele retrata um atleta de basquete e destaca 
como as deficiências não impedem as pessoas de 
realizar seus sonhos.
Atividades
Encaminhamento da atividade.5
Você já imaginou como deve ser 
trabalhar sem um dos sentidos?
Primeira parte
Com os olhos vendados, você deverá descrever as características 
do objeto que o professor entregará a você. Para isso, você pode 
usar o tato. Mas preste atenção: mais do que adivinhar qual é esse 
objeto, o objetivo é descrever o maior número de características, 
tais como: temperatura, textura, sons, cheiros, etc.
Registre essas impressões em seu diário de bordo e faça um 
desenho abstrato ou expressionista que represente o que você 
sentiu durante essa experiência.
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9o. ano – Volume 420
Encaminhamento da atividade.6
Segunda parte
Novamente com os olhos vendados, você será guiado por um colega até um local do colégio. Permane-
ça nesse lugar por alguns minutos, tentando perceber as características do espaço, como sons, cheiros, 
temperatura, tipo de solo, etc.
Ainda vendado, você vai produzir uma foto de um espaço do colégio. Em seguida, será reconduzido à 
sala de aula, onde finalmente poderá tirar a venda e ter informações sobre o lugar visitado. Depois, será 
sua vez de conduzir um colega vendado até outro local do colégio, determinado pelo professor.
Ao final, cada um apresentará a foto que fez e a turma analisará os processos de escolha dos temas foto-
grafados e as estratégias utilizadas para a produção das obras.
No diário de bordo, descreva suas sensações e percepções sobre o local visitado, enquanto você esteve 
vendado, assim como suas percepções sobre a fotografia que fez. Com base nisso, faça um desenho que 
represente essa experiência. 
Importante
• Quem estiver conduzindo a pessoa vendada deve caminhar devagar e cuidar da segurança do colega. 
• Ao realizar a atividade, as duplas devem evitar conversar, para que quem está vendado se concentre 
nos detalhes da experiência. Por uma questão de segurança, quem conduz o colega vendado pode 
fazer pequenas observações sobre eventuais degraus, buracos ou rampas presentes no percurso.
Troca de ideias
Bavcar afirma que só enxergamos aquilo que sabemos. Por exemplo: se não sabemos nada sobre árvores, 
podemos passar por muitas delas, diariamente, sem dar a mínima atenção a elas, como se fossem invisíveis. 
Porém, a partir do momento que aprendemos algo interessante sobre elas, passamos a ver de fato as árvores ao 
nosso redor, a prestar atenção nos detalhes.
O mesmo pode acontecer com uma obra de arte. Olhamos para uma obra com mais atenção à medida que 
temos informações interessantes sobre ela. Do contrário, ela pode passar despercebida. Um exemplo disso é o 
fato descrito na reportagem do capítulo anterior, sobre os faxineiros que confundiram uma obra com lixo.
Pensando nisso, que coisas você acha que passou a “ver melhor” depois de ter adquirido determinado co-
nhecimento? Converse sobre isso com os colegas e o professor. Depois, registre suas ideias no diário de bordo.nhnh
Vibrações por todo o corpo
Assim como a percepção visual não depende apenas de nossos olhos, a percepção sonora não depende 
apenas de nossos ouvidos: ela pode envolver o corpo todo. Basta pensar na sensação que o som de um trovão 
pode causar. Dependendo da intensidade do trovão, o solo ou o ar vibram também e, consequentemente, 
sentimos o efeito dessa vibração em nosso corpo e no espaço ao redor. 
Aulas de 2 a 4
• Um trovão é uma onda sonora, e seus 
meios de propagação são o solo ou o ar
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• Evelyn Glennie
Aprofundamento do conteúdo.7
A surdez não impediu a escocesa Evelyn Glennie de se tornar uma estrela 
da música. Como percussionista, ela é reconhecida internacionalmente e 
ganhou o importante prêmio Polar Music Prize. Além disso, ela participou 
do evento de abertura das Olimpíadas de Londres, em 2012.
Cineminha
EVELYN GLENNIE MOSTRA COMO OUVIR
Gênero: Conferência 
Ano de lançamento: 2003
Duração: 32 min
País: Estados Unidos
Sinopse: Nessa conferência para a fundação americana TED, Evelyn Glennie 
fala sobre sua trajetória e como desenvolveu formas de sentir a vibração sonora 
usando todo seu corpo. Evelyn é um exemplo de que muitas pessoas surdas po-
dem se comunicar também oralmente e entender a fala das pessoas por meio da 
leitura labial. É possível assistir à conferência gratuitamente na internet. 
A fundação TED é uma organização sem fins lucrativos dedicada a disseminar ideias, geralmente na forma de 
conferências curtas. A TED começou em 1984 como uma conferência focada em Tecnologia, Entretenimento e 
Design, mas atualmente abrange quase todos os tópicos de ciências, negócios e questões globais.
A leitura labial é a capacidade de entender a fala do outro por meio dos movimentos de seus lábios e expressões 
faciais, sem o auxílio do som.
Evelyn Glennie (1965-)
A escocesa Evelyn Glennie, apaixonada por música 
desde a infância, considera que sua missão é “ensinar o 
mundo a ouvir”. Mesmo após ficar profundamente sur-
da, aos 12 anos, devido à caxumba, ela decidiu que seria 
musicista.
Na adolescência, apesar de muitos acharem que isso 
seria impossível, Glennie passou nos testes de admis-
são do tradicional conservatório inglês Royal College 
of Music, onde se aprimorou, de modo pioneiro, como 
percussionista solista. Até então, era incomum que per-
cussionistas fossem o destaque de um concerto.
A partir daí, ela passou a se apresentar com as princi-
pais orquestras do mundo e a fazer parcerias com ar-
tistas da música pop. Fã de música brasileira, em 1989, 
Glennie tocou tamborim com a escola de samba Unidos 
do Cabuçu, no Carnaval do Rio de Janeiro, retornando 
outras vezes a nosso país.
Além de ter dezenas de discos gravados e de ter publi-
cado uma autobiografia, recebeu diversos prêmios, 
entre eles, o Polar Music Prize, equivalente ao famoso 
Nobel, em 2015.
Mas não sentimos esse impacto sonoro no corpo apenas com sons de grande magnitude. De acordo com 
uma das mais famosas percussionistas do mundo, a escocesa Evelyn Glennie, o corpo é capaz de perceber 
também vibrações mais sutis se o treinarmos para isso.
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9o. ano – Volume 422
A musicista Evelyn Glennie concentra-se nas vibrações que o 
som provoca emsua pele e em várias partes do corpo, tentando 
perceber as sensações que o som provoca.
Atividades
Agora, você vai participar de um jogo. Para iniciar, forme grupos com os colegas e siga as orientações do 
professor. Vocês vão extrair sons de diversos objetos e o desafio é fazer com que os demais grupos os 
identifiquem corretamente, em um intervalo de 30 segundos, sem ver os objetos. Os grupos que estão 
escutando devem escrever em um papel quais objetos e/ou materiais foram utilizados. Em seguida, co-
locando vendas nos olhos, o grupo também deverá fazer, em conjunto e, durante três minutos, um som 
percussivo com os objetos, obedecendo a um ritmo determinado pelo grupo ou por um dos integrantes. 
Os grupos ouvintes devem avaliar a performance dos colegas atribuindo uma nota de 1 a 10. Ganha o 
grupo que conseguir o melhor escore, que será um somatório da nota dos grupos ouvintes em relação 
ao conjunto dos sons extraídos na percussão pelo grupo que se apresentou e o número total de acertos 
de cada grupo ouvinte em relação aos objetos manipulados.
Depois, converse com os colegas sobre as seguintes questões: O que os levou a perceber o objeto e o 
material? Como foi a experiência de reconhecer um objeto sem o uso da visão? Qual foi a sensação de 
produzir sons com os seus colegas tendo os olhos vendados? Encaminhamento da atividade.8
O toque do som
Aos 12 anos, Evelyn Glennie já estava profundamente surda e foi obrigada a buscar outras formas de perce-
ber os sons. Na época, um professor sugeriu a ela que praticasse os seguintes exercícios de percepção: 
• Seu professor batia em um tímpano (um grande tambor usado em orquestra), com uma deter-
minada afinação, e Evelyn sentia a vibração do som ao tocar sua mão na parede da sala de mú-
sica. Nesse momento, ela tinha que identificar exatamente qual parte da mão estava vibrando. 
Na sequência, seu professor mudava a afinação e tocava novamente. Dessa vez, Evelyn sentia que 
a vibração acontecia em outra região da mão. Nesse processo, as afinações eram alteradas grada-
tivamente e, aos poucos, usando o tato, ela se tornou capaz de detectar quais notas eram tocadas.
• Evelyn também passou a prestar atenção no efeito que os sons produziam em outras partes do 
corpo. Sons graves eram sentidos mais na região das pernas e pés, enquanto os sons agudos 
podiam ser percebidos no rosto, no pescoço e no peito.
• Ao tirar os sapatos, ela sentia melhor as vibrações sonoras propagadas pelo solo, assim como 
sentia melhor o som de alguns tambores ao aproximá-los do seu abdômen.
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 Arte 23
No Brasil, também existem artistas com deficiência auditiva que atuam na música. Agora, você vai ler reporta-
gens sobre dois grupos: Surdodum, de Brasília, e Batuqueiros do Silêncio, de Recife. Aprofundamento 
do conteúdo.
10
• Posição em determinado espaço. Afinal, em um local, existem pontos em que o som apresenta qualidade melhor 
do que em outros. 
• Nível de concentração em relação ao som. A desatenção pode nos fazer ignorar muitos sons.
• Imaginação. Ao ver algo que se move ou que está prestes a se mover, a pessoa pode imaginar um som e senti-lo 
de modo diverso de outra pessoa. 
• Cultura musical. Esse é um fator que pode estimular a percepção ou a falta de percepção de certos padrões sonoros. 
Escutas diferentes
O ato de escutar é um processo que envolve muitos elementos. Por isso, é difícil imaginar ao certo como 
uma pessoa escuta, tenha ela alguma deficiência ou não. Um mesmo som pode ser percebido de formas dife-
rentes pelas pessoas e depende de fatores como os descritos a seguir. Embasamento teórico e texto complementar.9
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PROJETO SURDODUM TRANSFORMA JOVENS SURDOS EM MÚSICOS
Andréia Brito Ferreira, de 29 anos, trabalha no setor 
de pesquisa de passaportes da Polícia Federal, em 
Brasília. [...] Nas horas vagas, [...] participa de ensaios para 
[...] apresentar-se como cantora. Esta poderia ser a rotina 
de qualquer jovem de Brasília, mas algo [...] diferencia 
Andréia das outras pessoas: ela tem surdez profunda. 
Porém, isso não a impede de cantar. Andréia desenvolveu 
esta potencialidade graças ao Surdodum, projeto que 
se utiliza da batida do coração para ensinar percussão, 
música e canto a 30 jovens surdos do Distrito Federal. [...]
“Antes eu só tocava, agora eu canto e interpreto as 
músicas na língua de sinais. Me sinto nas nuvens quando 
estou no palco”, conta Andréia, que começou a perder a 
audição aos cinco anos de idade e aos oito já tinha surdez 
profunda.
• Criado em Brasília, em 1995, o grupo Surdodum é formado 
por músicos com e sem deficiência auditiva
A língua de sinais é baseada em 
gestos e expressões faciais.
A jovem descobriu o Surdodum na escola [...]. Lá, 
ela conheceu a fonoaudióloga e professora Ana Lúcia 
Soares, idealizadora e hoje coordenadora do projeto. 
[...] O nome do projeto foi ideia de Clésio Alves, um dos 
alunos da fonoaudióloga. Seu objetivo era misturar 
a palavra surdez com o nome do mais importante 
conjunto de percussão brasileiro, o baiano Olodum.
9o. ano – Volume 424
http://g1.globo.com/pernambuco
O grupo Surdodum já participou de programas 
de TV e hoje faz shows por todo o Brasil. [...] Além de 
composições próprias, a banda toca sucessos de 
cantores e grupos da MPB como Djavan, Gilberto Gil, 
Paralamas do Sucesso, Milton Nascimento e Chico 
Buarque. Ana Lúcia desenvolve a sensação de ritmo 
em seus alunos usando as batidas do coração, dos pés, 
das mãos, a respiração, o relógio, além de informações 
visuais e concretas. Uma outra técnica de percepção do 
ritmo se dá por meio da pulsação vibratória da música, 
principalmente de seus tons mais graves. É mais ou 
menos o que acontece com qualquer pessoa que ouve 
uma música bem alta e sente a vibração do som no 
próprio corpo. [...] “Nosso objetivo não é exacerbar a 
deficiência. Fazemos apresentações e as pessoas nem 
percebem que a banda é composta por surdos. Somos 
reconhecidos pela qualidade do nosso som. Isto sim é 
inclusão social”, comemora Ana Lúcia.
BATUQUEIROS SURDOS CHAMAM ATENÇÃO AO TOCAR MARACATU, NO RECIFE
Quem passa pela Rua da Moeda, [...] no Bairro do 
Recife, [...] ouve [...] a batucada das alfaias, que são o 
coração do maracatu de baque virado. Mas esse não 
é um grupo comum de batuqueiros: eles são alunos de 
um curso de percussão para surdos. É o projeto O Som 
da Pele, que existe há quatro anos. [...]
O autor da ideia é mestre Batman, percussionista que 
percebeu que a música podia fazer algo para melhorar a 
vida das pessoas com algum tipo de deficiência e criou 
o projeto depois de ver o filme “O resto é silêncio”, de 
Paulo Halm, em 2008, que mostra a curiosidade que 
a pessoa surda tem em relação às sensações que a 
música provoca. “Eu já havia realizado alguns trabalhos 
de inclusão, sempre utilizando a música. Com cegos, 
com crianças com síndrome de Down, com pessoas em 
tratamento psiquiátrico. A partir desse filme, percebi 
que eu também devia explorar essa curiosidade que 
alguns surdos têm em relação às sensações para nós 
ouvintes”, comenta.
Para trabalhar com os surdos, mestre Batman [...] 
acabou desenvolvendo [...] uma espécie de alfabeto 
musical visual, atribuindo sinais às figuras de tempo – 
técnica muito usada por quem estuda música. Ele criou 
também um metrônomo [...] com quatro lâmpadas de 
diferentes cores e tamanhos. São elas que determinam 
o ritmo da música, como um maestro. “Com o tamanho, 
maiores e menores, a gente trabalha as figuras de tempo. 
As cores entram para mostrar uma sobra de tempo ou 
trabalhar a pausa musical. A cor trabalha a intensidade 
de som. Quando acende a branca, eles sabem que têm 
que tocar forte. A verde, eles sabem que têm que abafar 
o som do tambor. Apenas com essa combinação, é 
possível tocar frevo e ciranda, entre outros ritmos. Com 
as lâmpadas vermelhas, a gente consegue tocar ritmos 
maiscomplexos, como o maracatu”, explica. [...]
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• Batuqueiros do Silêncio é um grupo de percussão do 
Recife. Seus músicos são surdos, com exceção do 
maestro, que é conhecido como mestre Batman
maracatu: manifestação artística popular que 
envolve música e dança, presente principalmente em 
Pernambuco.
alfaia: tambor grande, usado no maracatu.
baque virado: nome dado a um tipo de maracatu. 
metrônomo: aparelho que marca um andamento 
musical e serve de referência para os músicos.
DicionArte
 Arte 25
CHEVRAND, Danielle. Projeto Surdodum transforma jovens surdos em músicos. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/
noticias/gd030105c.htm>. Acesso em: 28 fev. 2019.
Atividades
Pode não ser tão simples perceber as vibrações sonoras ressoando em nosso corpo, pois algumas delas 
são muito sutis, e por isso é preciso algum treino para refinar essa percepção. Entretanto, existem alguns 
instrumentos, como o berimbau, com os quais essa percepção pode ser bem evidente. Isso porque a 
cabaça do berimbau (onde as ondas sonoras são amplificadas) costuma ser encostada na barriga ou no 
peito do tocador, para se obter um timbre diferente do instrumento. 
Aulas de 5 a 8
Encaminhamento da atividade.11
Agora, você vai experimentar sentir a vibração do som diretamente em seu corpo. Para isso, forme uma 
dupla com um colega. Um de vocês deve ficar em pé, com o corpo relaxado. O outro vai direcionar uma 
emissão vocal contínua, como se fosse o som de um instrumento musical, para as seguintes partes do 
corpo do colega que está em pé: braços, mãos, costas. Prestem atenção nas dicas a seguir.
Dicas para quem emite o som
• Aproxime-se bem da parte do corpo escolhida, para que a vibração seja melhor direcionada.
• Experimente emitir sons prolongados de vogais, como: “eeeeeeeeee...”, “ooooooooo...” e visualize, em 
sua imaginação, o som produzido ressoando na pele e nos ossos do colega.
• Perceba as reações do colega para regular o volume de sua vocalização. Sons muito baixinhos podem 
dificultar a percepção, mas não é preciso gritar para que o colega sinta as vibrações. 
• Experimente produzir sons tanto agudos quanto graves.
PINHEIRO, Marjones. Batuqueiros surdos chamam atenção ao tocar maracatu, no Recife. Disponível em: <http://g1.globo.com/pernambuco/
carnaval/2013/noticia/2013/02/batuqueiros-surdos-chamam-atencao-ao-tocar-em-maracatu-no-recife.html>. Acesso em: 28 fev. 2019.
Durante um dos ensaios, os Batuqueiros do Silêncio 
– nome do maracatu nascido do projeto O Som da Pele 
– receberam a visita surpresa do percussionista Naná 
Vasconcelos, ganhador do Grammy Latino em 2011 e 
homenageado do carnaval do Recife este ano. Ele ficou 
encantado com o grupo: “Música é isso. Música vem do 
silêncio ao grito, mas é de corpo e alma, e isso é uma 
prova que sai daqui de dentro para fora”, pontua Naná. 
[...] Faltando pouco para o carnaval, os ensaios dos 
Batuqueiros do Silêncio também passam a acontecer 
pelas ruas onde o maracatu desfila. [...] Turistas e 
moradores param ao avistar o grupo [...]. O músico 
carioca Mauro Santos, que visitava o Bairro do Recife e 
parou para registrar o maracatu, quase não acreditou 
quando soube que, no grupo, exceto o mestre, 
ninguém ouvia. “Surdos? Só surdos? Brincadeira, hein, 
muito legal... Não dá para perceber, eles estão tocando 
bem à beça, no tempo, no ritmo”, comenta. [...]
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Cabaça: espaço em que 
as ondas sonoras produ-
zidas pela movimentação 
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acontece no corpo de um 
violão.Vibração sonora sentida 
diretamente no corpo, 
quando a cabaça é encos-
tada na barriga ou no peito 
do tocador.
9o. ano – Volume 426
Descrevam no diário de bordo como foi a experiência de improvisar sons contínuos com a voz e dire-
cioná-los a partes específicas do corpo e também como foram as sensações, de acordo com o tipo de 
som e a parte do corpo sentida.
Aprofundamento do conteúdo.12Cineminha
O RESTO É SILÊNCIO
Direção: Paulo Halm 
Gênero: Romance
Ano de lançamento: 2003 
Duração: 20 min
País: Brasil
Sinopse: Ambos surdos, um garoto e uma garota se apaixonam e 
trocam experiências artísticas. Lucas (interpretado por Valdo Nóbrega) 
apresenta poesias a Clara (Paula Mele) e ela o ensina a dançar. Nesse 
curta-metragem, os atores são, de fato, surdos e é possível conhecer um pouco sobre a comunicação por meio 
da Língua brasileira de sinais (Libras). A interpretação de Valdo Nóbrega lhe rendeu o prêmio de melhor 
ator no festival de Gramado. O filme faz citações literárias a autores como Arthur Rimbaud, Mário Quintana e 
Shakespeare (o título do curta vem de uma célebre frase presente na tragédia Hamlet). 
Todo país tem sua própria língua de sinais, que costuma ser a principal forma de comunica-
ção de muitas pessoas com deficiência auditiva. No Brasil, essa língua é conhecida pela sigla 
Libras (Língua brasileira de sinais). É importante destacar que a Libras apresenta uma 
estrutura própria, diferente daquela que há na língua portuguesa. 
Encaminhamento da atividade.13
Troca de ideias
Cotidianamente, as pessoas com deficiência auditiva, visual, intelectual ou motora precisam lidar com vários 
desafios, pois os espaços urbanos são pouco adaptados para atender às necessidades delas. Além de lidar com 
a deficiência, há a necessidade de enfrentar a discriminação. 
Converse com os colegas e o professor sobre essas questões: Você considera que sua escola tem estrutura 
para atender bem as pessoas com deficiência? Como é possível combater os muitos tipos de preconceitos que 
existem na sociedade?
Dica para quem recebe o som
• Relaxe e concentre sua atenção na parte do corpo que está recebendo a vibração sonora.
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 Arte 27
Festival das Artes
Neste livro, você pôde relembrar alguns dos conteúdos trabalhados ao longo do Ensino Fundamental – 
Anos Finais e estudou o desenrolar da história da arte de acordo com a lógica de uma espiral, para visualizar 
melhor como a arte revisita, de tempos em tempos, os aspectos do passado. Além disso, você estudou alguns 
limites que impulsionaram criações artísticas. 
Para o Festival das Artes, vocês podem levar a co-
reografia que criaram inspirados nos métodos de Merce 
Cunningham, que, aliás, trabalhava com limites criativos 
(uma sequência de movimentos concebida por meio da 
combinação “peso” e “cabeça” é totalmente diferente de 
outra que trabalhe com “fluência” e “membros inferiores”, 
por exemplo). 
Outra possibilidade é organizar uma mostra de fil-
mes seguida de bate-papo, com algum dos filmes suge-
ridos na seção Cineminha ou, ainda, convidar pessoas 
de sua comunidade que tenham algum tipo de defi-
ciência para falar de seu cotidiano e de sua forma de 
produzir ou apreciar arte. Lembrem-se ainda de que o 
nono ano é o responsável por escrever críticas sobre as 
apresentações e a programação do Festival das Artes, 
de modo geral.
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Mestre em Dança pela Universidade Federal da Bahia, o coreógrafo 
baiano Edu O (1976-) já recebeu diversos prêmios por seus trabalhos 
de dança contemporânea e se apresentou em vários países. Quando 
criança, Edu teve poliomielite, que afetou o desenvolvimento de 
suas pernas. Como artista, ele defende que toda obra seja avaliada 
pelo público com base em suas qualidades artísticas e não pelas 
condições corporais de seu criador.
Assinale com V as alternativas verdadeiras e com F as falsas.
( V ) É possível dizer que qualquer um pode perceber a música não só com os ouvidos, mas com outras 
partes do corpo. 
( V ) Pessoas com deficiência auditiva podem tanto tocar instrumentos quanto cantar.
( F ) O sentido da visão não oferece referências válidas para a prática musical. 
( F ) A percepção de uma música ou de um som é sempre a mesma para todas aspessoas. 
( F ) Em geral, a música produzida por um artista que tem deficiência auditiva só pode ser plenamente 
apreciada por pessoas que também tenham essa deficiência. 
Falsa. A percepção varia para cada pessoa e depende de muitos fatores, sejam eles biológicos ou culturais, por exemplo.
Falsa. A percussionista Evelyn Glennie, por exemplo, é reconhecida internacionalmente por pessoas que não são surdas.
Falsa. Músicos com ou sem deficiência auditiva se situam de várias formas pela visão. Os músicos do Batuqueiros do 
Silêncio, por exemplo, orientam-se a partir de um metrônomo visual, construído com lâmpadas.
Hora de estudo
28
Capítulo 7 – Página 4 – Organize as ideias
• Pintura rupestre pré-histórica feita com pig-
mentos naturais, São Raimundo Nonato (PI)
• Iluminogravura do paraibano Ariano 
Suassuna (1927-2014). Assim como 
na técnica medieval, o artista reúne 
texto e imagem
• Pintura com pigmentos naturais e 
tinta acrílica, da série Great finds 
(2014), do português Carlos Mota
• Heitor Villa-Lobos (1887-1959), 
compositor brasileiro que se ins-
pirou em J. S. Bach para compor 
suas Bachianas Brasileiras
• Pintura da egípcia Anna 
Boghiguian, nascida em 1946
• Versão de A morte do cisne, com 
a companhia estadunidense Les 
Ballets Trockadero de Monte Carlo 
• Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
• Busto da rainha Nefertiti, 
escultura do Egito Antigo
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9o. ano – Volume 4
Material de apoio
 Arte 1
• Catedral de Rouen sob sol forte, 
do pintor impressionista Claude 
Monet (1840-1926)
• Em 2013, por meio de equipamentos eletrônicos e 
programas de computador, uma equipe de artistas 
projetou sobre a Catedral de Rouen uma animação 
inspirada na arte impressionista de Monet
Capítulo 7 – Página 4 – Organize as ideias
• Johann Sebastian Bach 
(1685-1750), compositor 
barroco alemão
• Pintura Mulher na janela, do 
colombiano Fernando Botero
• Escultura pré-histórica 
Vênus de Willendorf
• Iluminura do século XV – técnica 
que surgiu na Idade Média para 
decorar textos religiosos escritos 
à mão usando letras, desenhos e 
pinturas especiais
• Coliseu, Roma
• O lago dos cisnes, montagem 
do Theatro Municipal do Rio 
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Outros materiais