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1 Prof. Me. Deyvid Oliveira dos Anjos GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR 2 Unidade I: Vetores, Multiplicação de Vetores, Retas e Planos 3 • Definir o conceito matemático de vetores com as operações usuais. • Reconhecer conjuntos linearmente dependentes e independentes. • Definir os conceitos de multiplicação de vetores (produto escalar e vetorial). • Determinar e reconhecer as equações dos planos e das retas. • Identificar as posições relativas entre planos, retas, bem como calcular ângulos e distâncias. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 4 • Vetores; • Operação com Vetores; Dependência e Independência Linear; • Expressão Analítica de um Vetor; • Multiplicação de Vetores; • Sistemas de Coordenadas; O Plano; A Reta; • Posições Relativas. PLANO DE ESTUDO 5 Vetores 6 Segmentos Orientados Algumas grandezas físicas ao serem medidas necessitam apenas do valor numérico seguido da unidade de medida, por exemplo: a massa, o comprimento, a área e o volume são chamadas de grandezas escalares. No entanto, existem outras grandezas que precisam de mais informações além das citadas anteriormente, como, por exemplo, a força aplicada, o campo elétrico, a aceleração e a velocidade. VETORES 7 Segmentos Orientados VETORES Sentido Positivo 8 Segmentos Orientados VETORES Sentido Positivo O B A 9 Segmentos Orientados VETORES Sentido Positivo O B A 10 Segmentos Orientados Módulo: │𝐴𝐵│ = 𝐴𝐵; │𝐵𝐴│ = 𝐵𝐴 Direção Sentido VETORES Sentido Positivo B A B A Sentido Negativo 𝐴𝐵 𝐵𝐴 11 Segmentos Orientados VETORES Colineares Coincidentes Num paralelogramo 12 Vetor: Dizemos que o vetor determinado por um segmento orientado AB é o conjunto de todos segmentos orientados equipolentes a ele. VETORES B A 2 1 Y X 13 EXEMPLO: Quais os vetores que representam as forças atuando entre os pontos A e B, A e C e A e D? VETORES A B C D 14 EXEMPLO: Quais os vetores que representam as forças atuando entre os pontos A e B, A e C e A e D? VETORES A B C D 𝐴𝐵 15 EXEMPLO: Quais os vetores que representam as forças atuando entre os pontos A e B, A e C e A e D? VETORES A B C D 𝐴𝐵 𝐴𝐶 16 EXEMPLO: Quais os vetores que representam as forças atuando entre os pontos A e B, A e C e A e D? VETORES A B C D 𝐴𝐵 𝐴𝐶 𝐴𝐷 17 EXEMPLO: Quais os vetores que representam as forças no desenho? VETORES 18 EXEMPLO: Quais os vetores que representam as forças no desenho? VETORES 𝑵 𝑷 𝑭𝒂 𝑻 19 Conceitos: Norma ou comprimento de um vetor 𝑣 = 𝐴𝐵: módulo, indicado por 𝑣 um número real t tal que 𝑣 = 𝑡 . É importante destacar que as características de um vetor são as mesmas em qualquer um de seus representantes, isto é, o módulo, a direção e o sentido. VETORES 20 Conceitos: • Igualdade de Vetores: dois vetores 𝐴𝐵 e 𝐶𝐷 são iguais se forem equipolentes; • Vetor Nulo: o vetor nulo é o vetor determinado por segmento nulo e indicado por 0; • Vetores Opostos ou Simétricos: dado um vetor 𝐴𝐵, o vetor 𝐵𝐴 é chamado de vetor oposto (ou simétrico), denotado por 𝐵𝐴 = −𝐴𝐵; • Vetor Unitário: dizemos que 𝐴𝐵 é um vetor unitário, quando sua norma é igual a 1. VETORES 21 Conceitos: VETORES Vetores iguais Vetor nulo Vetores simétricos Vetor unitário 𝒗 =1 22 Conceitos: • Vetores Colineares; • Vetores Coplanares. VETORES 23 Vetores 24 Operação com Vetores; Dependência e Independência Linear 25 Soma: Sejam 𝑢 e 𝑣 dois vetores, definimos por vetor soma desses vetores 𝑠 = 𝑢 + 𝑣 : OPERAÇÕES E RELAÇÕES 𝑢 𝑣 𝑣 𝑢 26 Soma: O vetor soma 𝑠 tem origem na origem do vetor 𝑢 e extremidade na extremidade vetor 𝑣 , em que a origem do vetor 𝑣 é a extremidade do vetor 𝑢. OPERAÇÕES E RELAÇÕES 𝑣 𝑢 𝑣 𝑢 𝑠 27 Soma: PROPRIEDADES I) Comutativa: 𝑢 + 𝑣 = 𝑣 + 𝑢 II) Associativa: 𝑢 + 𝑣 + 𝑤 = 𝑢 + 𝑣 + 𝑤 III) Existência do vetor nulo 0, assim, para todo v existe 0, tal que 𝑢 + 0 = 0 + 𝑢 = 𝑢 IV) Para todo vetor 𝑢 existe o vetor −𝑢, tal que 𝑢 + (−𝑢) = 0 OPERAÇÕES E RELAÇÕES 28 Soma: REGRA DO PARALELOGRAMO Procede-se da seguinte maneira: marca-se os vetores com origem em comum (no ponto A), isto é, 𝑢 = 𝐴𝐵 e , 𝑣 = 𝐴𝐷, depois traça-se duas retas paralelas aos segmentos AB e AD, cuja interseção nos dá um ponto C, assim, o vetor soma é aquele com origem no ponto A e extremidade em C, isto é, 𝐴𝐶 . OPERAÇÕES E RELAÇÕES 29 Soma: REGRA DO PARALELOGRAMO OPERAÇÕES E RELAÇÕES 30 EXEMPLO Qual o vetor soma (vetor resultante) dos seguintes vetores: OPERAÇÕES E RELAÇÕES 𝑣 𝑢 31 EXEMPLO Qual o vetor soma (vetor resultante) dos seguintes vetores: OPERAÇÕES E RELAÇÕES 𝑣 𝑢 32 EXEMPLO Qual o vetor soma (vetor resultante) dos seguintes vetores: OPERAÇÕES E RELAÇÕES 𝑣 𝑢 𝑣 𝑢 33 EXEMPLO Qual o vetor soma (vetor resultante) dos seguintes vetores: OPERAÇÕES E RELAÇÕES 𝑣 𝑢 𝑣 𝑢 𝑢 34 EXEMPLO Qual o vetor soma (vetor resultante) dos seguintes vetores: OPERAÇÕES E RELAÇÕES 𝑣 𝑢 𝑣 𝑢 𝑢 𝑣 35 EXEMPLO Qual o vetor soma (vetor resultante) dos seguintes vetores: OPERAÇÕES E RELAÇÕES 𝑣 𝑢 𝑣 𝑢 𝑢 𝑣 36 EXEMPLO Qual o vetor soma (vetor resultante) dos seguintes vetores: OPERAÇÕES E RELAÇÕES 𝑣 𝑢 𝑤 = 𝑢 + 𝑣 37 EXEMPLO Qual o vetor soma (vetor resultante) dos seguintes vetores: OPERAÇÕES E RELAÇÕES 𝑏 𝑎 𝑐 𝑑 38 EXEMPLO Qual o vetor soma (vetor resultante) dos seguintes vetores: OPERAÇÕES E RELAÇÕES 𝑏 𝑎 𝑐 𝑑 39 EXEMPLO Qual o vetor soma (vetor resultante) dos seguintes vetores: OPERAÇÕES E RELAÇÕES 𝑏 𝑎 𝑐 𝑑 𝑒 40 EXEMPLO Qual o vetor soma (vetorresultante) dos seguintes vetores: OPERAÇÕES E RELAÇÕES 𝑒 = 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 + 𝑑 41 Diferença: Qual a solução de 𝑣 − 𝑢 ? 𝑣 − 𝑢 OPERAÇÕES E RELAÇÕES 𝑣 𝑢 42 Diferença: Qual a solução de 𝑣 − 𝑢 ? 𝑣 − 𝑢 𝑣 + (−𝑢) OPERAÇÕES E RELAÇÕES 𝑣 𝑢 −𝑢 𝑣 43 Diferença: Qual a solução de 𝑣 − 𝑢 ? OPERAÇÕES E RELAÇÕES −𝑢 𝑣 44 Diferença: Qual a solução de 𝑣 − 𝑢 ? OPERAÇÕES E RELAÇÕES −𝑢 𝑣 45 Diferença: Qual a solução de 𝑣 − 𝑢 ? OPERAÇÕES E RELAÇÕES −𝑢 𝑣 46 Diferença: Qual a solução de 𝑣 − 𝑢 ? OPERAÇÕES E RELAÇÕES −𝑢 𝑣 𝑣 − 𝑢 47 Multiplicação de um vetor por um escalar: Seja 𝑣 um vetor não nulo e k um número real (escalar), chama-se produto de um número real pelo vetor 𝑣 o vetor 𝑝 = 𝑘. 𝑣 , cuja direção é a mesma do vetor 𝑣 . Se k>0, terá o mesmo sentido. Se k<0, terá sentido oposto OPERAÇÕES E RELAÇÕES 48 Multiplicação de um vetor por um escalar: OPERAÇÕES E RELAÇÕES 𝑢 2𝑢 3𝑢 −𝑢 −2𝑢 −3𝑢 49 Dependência e Independência Linear Quando um vetor for múltiplo de outro (multiplicação por escalar) e/ou combinação linear de outros vetores (soma e diferença de vetores) eles serão chamados de L.D. entre si. Se isso não ocorrer, eles serão L.I. entre si. OPERAÇÕES E RELAÇÕES 50 LD e LI: OPERAÇÕES E RELAÇÕES 𝑦 𝑥 𝑦 𝑥 𝑧 51 LD e LI: OPERAÇÕES E RELAÇÕES 𝑥 𝑦 52 Operação com Vetores; Dependência e Independência Linear 53 Expressão Analítica de um Vetor 54 Vetores no plano R² Considere a base canônica para o plano, cada ponto (par ordenado) (𝑥, 𝑦) associa-se a um vetor 𝑣 = (𝑥, 𝑦) e, reciprocamente, cada vetor do plano pode ser associado a um par ordenado. EXPRESSÃO ANALÍTICA 55 Vetores no plano R² EXPRESSÃO ANALÍTICA 𝑥 𝑦 56 Vetores no plano R² Igualdade: dois vetores 𝑢 = (𝑥1, 𝑦1) e 𝑣 = (𝑥2, 𝑦2) são iguais se 𝑥1 = 𝑥2 e 𝑦1 = 𝑦2. Soma: 𝑢 + 𝑣 = (𝑥1 + 𝑥2, 𝑦1 + 𝑦2). Multiplicação por escalar: dados 𝑘 ∈ 𝑅 e 𝑣 ∈ R² definimos k. 𝑣 = 𝑘. 𝑥2, 𝑘. 𝑦2 . Notação: 𝑣 = 𝑥, 𝑦 = 𝑥, 0 + 0, 𝑦 = 𝑥. 1,0 + 𝑦 0,1 𝑥, 𝑦 = 𝑥𝑖 + 𝑦𝑗 EXPRESSÃO ANALÍTICA 57 Vetores no plano R² EXPRESSÃO ANALÍTICA 𝑥 𝑦 58 Vetores no plano R² EXPRESSÃO ANALÍTICA 𝑥 𝑦 59 Vetores no plano R² EXPRESSÃO ANALÍTICA 𝑥 𝑦 𝑶𝑨 = 𝒖 = (𝟏, 𝟏) 1 1 𝑶 𝑨 60 Vetores no plano R² EXPRESSÃO ANALÍTICA 𝑥 𝑦 𝑶𝑨 = 𝒖 = (𝟏, 𝟏) 1 1 𝑶 𝑨 𝑶𝑩 = 𝒗 = (𝟓, 𝟑) 5 3 𝑩 61 Vetores no plano R² 𝑤 = 𝑢 − 𝑣 𝑤 = 𝑂𝐴 − 𝑂𝐵 = 𝑂𝐴 + 𝐵𝑂 = 𝐵𝑂 + 𝑂𝐴 = 𝐵𝐴 𝑤 = 𝑢 − 𝑣 𝑤 = 1,1 − 5,3 = 1 − 5,1 − 3 = (−4,−2) EXPRESSÃO ANALÍTICA 62 Vetores no plano R² EXPRESSÃO ANALÍTICA 4 2 𝑥 𝑦 𝑩𝑨 = 𝒘 = (−𝟒,−𝟐) 𝑩 𝑨 63 Vetores no espaço R³ Igualdade: dois vetores 𝑢 = (𝑥1, 𝑦1, 𝑧1) e 𝑣 = 𝑥2, 𝑦2, 𝑧2 são iguais se 𝑥1 = 𝑥2, 𝑦1 = 𝑦2 e 𝑧1 = 𝑧2. Soma: 𝑢 + 𝑣 = (𝑥1 + 𝑥2, 𝑦1 + 𝑦2, 𝑧1 + 𝑧2). Multiplicação por escalar: dados 𝑘 ∈ 𝑅 e 𝑣 ∈ R³ definimos k. 𝑣 = 𝑘. 𝑥2, 𝑘. 𝑦2, 𝑘. 𝑧2 . Notação: 𝑣 = 𝑥, 𝑦, 𝑧 = 𝑥, 0,0 + 0, 𝑦, 0 + 0,0, 𝑧 = = 𝑥. 1,0,0 + 𝑦 0,1,0 + 𝑧 0,0,1 𝑥, 𝑦, 𝑧 = 𝑥𝑖 + 𝑦𝑗 + 𝑧𝑘 EXPRESSÃO ANALÍTICA 64 Vetores no espaço R³ EXPRESSÃO ANALÍTICA 𝑥 𝑦 𝑧 65 Vetores no espaço R³ EXPRESSÃO ANALÍTICA 𝑥 𝑦 𝑧 66 Vetores em R² e R³ Norma: Dois vetores 𝑣 = 𝑥, 𝑦 𝑣 = 𝑥 2 + 𝑦 2 Dois vetores 𝑣 = 𝑥, 𝑦, 𝑧 𝑣 = 𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 EXPRESSÃO ANALÍTICA 67 Vetores em R² e R³ Norma: EXPRESSÃO ANALÍTICA 68 EXEMPLO 1) Norma de −2𝑢 + 𝑣 , 𝑢 = (1,2) e 𝑣 = (3,6) EXPRESSÃO ANALÍTICA 69 EXEMPLO 2) Norma de 𝑢 − 𝑣 + 𝑤. 𝑢 = 3,1,0 , 𝑣 = (2,2,1) e 𝑤 = (1,3,0) EXPRESSÃO ANALÍTICA 70 Expressão Analítica de um Vetor 71 Multiplicação de Vetores 72 Multiplicações A saber, o produto interno (produto escalar) e o produto vetorial (produto externo). O produto interno é uma função binária que associa a cada par de vetores um número real (escalar), enquanto o produto vetorial é uma função que associa a cada par de vetores um outro vetor. MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 73 Multiplicações O conceito de produto interno e produto vetorial é de extrema importância para o estudo do cálculo vetorial, bem como nas aplicações relacionadas à física clássica, mecânica e eletromagnetismo. Existem muitos estudos que tentam justificar a origem das definições dessas duas operações, no entanto, ficaremos restritos apenas a defini-los e aplicá-los conforme objetivo do curso. MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 74 Produto Interno (∙) Vamos definir uma operação denominada de produto interno, também conhecido por produto escalar (não confunda com o produto por escalar). Essa operação associa a cada par de vetores um número real, mas, para definir tal operação, primeiramente, precisamos de dois conceitos relacionados aos vetores: o primeiro é ângulo formado por dois vetores e o segundo é a norma (módulo) ou comprimento de um vetor. MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 75 Produto Interno Ângulo e Norma: MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 𝑢 𝑣 76 Produto Interno Sendo 𝑢 = (𝑥1, 𝑦1, 𝑧1) e 𝑣 = (𝑥2, 𝑦2, 𝑧2) então: 𝑢 ∙ 𝑣 = 𝑢 . 𝑣 . cos (𝛼) MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 77 Produto Interno Sendo que a base ortonormal {𝑖 , 𝑗 , 𝑘} é conhecida como base canônica de R³, em que 𝑖 = 1,0,0 , 𝑗 = 0,1,0 e 𝑘 = 0,0,1 . Teorema: se 𝑖 , 𝑗 , 𝑘 é uma base ortonormal canônica e 𝑢 = (𝑥1, 𝑦1, 𝑧1) e 𝑣 = (𝑥2, 𝑦2, 𝑧2) então: 𝑢 ∙ 𝑣 = 𝑥1. 𝑥2 + 𝑦1. 𝑦2 + 𝑧1. 𝑧2 MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 78 EXEMPLO Qual o produto interno entre 𝑢 = −2,3,1 e 𝑣 = 1,−3,2 ? MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 79 EXEMPLO Qual o ângulo entre 𝑢 = 1,2,3 e 𝑣 = 3,2,1 ? MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 80 EXEMPLO Qual o ânguloentre 𝑢 = 1,2,3 e 𝑣 = 3,2,1 ? ÂNGULO de 44º aproximadamente. MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 81 Produto Interno PROPRIEDADES: I) 𝑢 ∙ 𝑣 = 𝑣 ∙ 𝑢 II) k 𝑢 ∙ 𝑣 = k𝑢 ∙ 𝑣 , 𝑘 ∈ 𝑅 III) 𝑢 ∙ 𝑣 + 𝑤 = 𝑢 ∙ 𝑣 + 𝑢 ∙ 𝑤 MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 82 Produto Vetorial (×) Dados dois vetores 𝑢 = (𝑥1, 𝑦1, 𝑧1) e 𝑣 = (𝑥2, 𝑦2, 𝑧2), nessa ordem, o produto vetorial de u por v denotado por 𝑢 × 𝑣 resulta em um vetor com as seguintes propriedades: I) 𝑢 × 𝑣 = 𝑢 . 𝑣 . sen 𝛼 II) 𝑢 × 𝑣 é perpendicular ao plano gerado por 𝑢 e 𝑣 III) O sentido do vetor 𝑢 × 𝑣 pode ser indicado pela regra da mão direita. MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 83 REGRA DA MÃO DIREITA MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 84 Produto Vetorial MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 85 Produto Vetorial (×) Dados dois vetores 𝑢 = (𝑥1, 𝑦1, 𝑧1) e 𝑣 = (𝑥2, 𝑦2, 𝑧2), nessa ordem: 𝑢 × 𝑣 = 𝑖 𝑗 𝑘 𝑥1 𝑦1 𝑧1 𝑥2 𝑦2 𝑧2 MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 86 Produto Vetorial (×) PROPRIEDADES: Dados dois vetores 𝑢 = (𝑥1, 𝑦1, 𝑧1) e 𝑣 = (𝑥2, 𝑦2, 𝑧2): I) 𝑢 × 𝑢 = 0, ∀ 𝑢 II) 𝑢 × 𝑣 = −𝑣 × 𝑢 III) 𝑢 × 𝑣 + 𝑤 = 𝑢 × 𝑣 + 𝑢 × 𝑤 IV) 𝑢 × 𝑣 = 0 se, e somente se, um dos vetores é nulo, ou 𝑢 e 𝑣 são colineares (paralelos). VI) O vetor 𝑢 × 𝑣 é ortogonal aos vetores 𝑢 e 𝑣 . MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 87 EXEMPLO Qual o produto vetorial entre 𝑢 = 1,0,2 e 𝑣 = 3,2,3 ? MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 88 EXEMPLO Qual o produto vetorial entre 𝑢 = 1,0,2 e 𝑣 = 3,2,3 ? MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 89 Produto Misto 𝑢, 𝑣 , 𝑤 = (𝑢 × 𝑣 ) ∙ 𝑤 𝑢, 𝑣 , 𝑤 = 𝑢 × 𝑣 . 𝑤 . cos(𝑢 × 𝑣 ,𝑤) MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 90 Produto Misto MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 91 Produto Misto Dados três vetores 𝑢 = (𝑥1, 𝑦1, 𝑧1), 𝑣 = (𝑥2, 𝑦2, 𝑧2), 𝑣 = (𝑥3, 𝑦3, 𝑧3), nessa ordem: (𝑢 × 𝑣 ) ∙ 𝑤 = 𝑥1 𝑦1 𝑧1 𝑥2 𝑦2 𝑧2 𝑥3 𝑦3 𝑧3 MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 92 EXEMPLO Qual o produto misto entre 𝑢 = 1,−3,2 , 𝑣 = 0,2,4 , 𝑤 = 1,2,1 ? MULTIPLICAÇÃO DE VETORES 93 Multiplicação de Vetores 94 Sistema de Coordenadas; O Plano; A Reta 95 Plano Cartesiano A Geometria Analítica, também conhecida como geometria das coordenadas, baseia-se no estudo da geometria com a utilização da Álgebra. Indícios históricos apontam que seus estudos iniciaram-se com o matemático francês René Descartes (1596-1650), criador do sistema de coordenadas cartesianas ou plano cartesiano. Ele conseguiu estabelecer relações entre a geometria e a álgebra ao analisar o ponto, distâncias, retas e circunferências no plano cartesiano por meio de suas coordenadas. COORDENADAS 96 Sistema de Coordenadas Também conhecido como Sistema Ortogonal. Considerando as retas que contêm os segmentos OA, OB e OC respectivamente, ou apenas eixos x, y e z (eixos coordenados). O plano que contém os eixos x e y recebe o nome de plano xy, x e z de plano xz e y e z de plano yz. Cada ponto P do espaço corresponde a um único segmento orientado OP com origem em O. Esse segmento determina um único vetor 𝑣 = 𝑂𝑃 que se escreve como combinação linear dos vetores 𝑖 , 𝑗 e 𝑘: 𝑣 = 𝑥𝑖 + 𝑦𝑗 + 𝑧𝑘 , 𝑜𝑢 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒, 𝑣 = (𝑥, 𝑦, 𝑧) COORDENADAS 97 Sistema de Coordenadas COORDENADAS 𝑥 𝑦 𝑧 98 Sistema de Coordenadas COORDENADAS 𝑥 𝑦 𝑧 99 Sistema de Coordenadas DISTÂNCIA Dados dois pontos A = 𝑥1, 𝑦1, 𝑧1 e 𝐵 = (𝑥2, 𝑦2, 𝑧2), a distância entre eles é: 𝐴𝐵 = 𝑥2 − 𝑥1 2 + 𝑦2 − 𝑦1 2 + 𝑧2 − 𝑧1 2 COORDENADAS 10 0 Sistema de Coordenadas DISTÂNCIA COORDENADAS 𝑥 𝑦 𝑧 10 1 Sistema de Coordenadas PLANO Sejam A(𝑥𝐴, 𝑦𝐴, 𝑧𝐴), B(𝑥𝐵, 𝑦𝐵, 𝑧𝐵) e C(𝑥𝐶, 𝑦𝐶, 𝑧𝐶) pontos não colineares e o plano que contém esses pontos. Assim, se P(x, y, z) é um ponto genérico, vamos encontrar condições para que P. Como 𝐴𝐵, 𝐴𝐶 são LI, logo, P ∈ π se existem escalares a e b tais que 𝐴𝑃 = a𝐴𝐵 + b𝐴𝐶. COORDENADAS 10 2 Sistema de Coordenadas PLANO COORDENADAS 10 3 Sistema de Coordenadas PLANO COORDENADAS 10 4 Sistema de Coordenadas PLANO A representação algébrica desse sistema seria: 𝑥 = 𝑥𝐴 + 𝑎 𝑥𝐵 − 𝑥𝐴 + 𝑏(𝑥𝐶 − 𝑥𝐴) 𝑦 = 𝑦𝐴 + 𝑎 𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 + 𝑏(𝑦𝐶 − 𝑦𝐴) 𝑧 = 𝑧𝐴 + 𝑎 𝑧𝐵 − 𝑧𝐴 + 𝑏(𝑧𝐶 − 𝑧𝐴) EQUAÇÕES PARAMÉTRICAS. COORDENADAS 10 5 Sistema de Coordenadas PLANO COORDENADAS 10 6 EXEMPLO Sejam A(1,2,3), B(2,0,1) e C(5,5,2) pontos não colineares. Quais as equações paramétricas do plano definido por eles? COORDENADAS 10 7 EXEMPLO Sejam A(1,2,3), B(2,0,1) e C(5,5,2) pontos não colineares. COORDENADAS 10 8 Sistema de Coordenadas PLANO A equação normal do plano: COORDENADAS 10 9 Sistema de Coordenadas PLANO A equação normal do plano: Dizemos que um vetor 𝑛 é normal (perpendicular) a um plano se ele é perpendicular a todos vetores desse plano. 𝑛 ∙ 𝐴𝑃 = 0 COORDENADAS 11 0 Sistema de Coordenadas PLANO 𝑛 ∙ 𝐴𝑃 = 0 𝑛 = (𝑎, 𝑏, 𝑐) 𝐴𝑃 = (𝑥 − 𝑥𝐴, 𝑦 − 𝑦𝐴, 𝑧 − 𝑧𝐴) (𝑎, 𝑏, 𝑐) ∙ (𝑥 − 𝑥𝐴, 𝑦 − 𝑦𝐴, 𝑧 − 𝑧𝐴) = 0 𝑎 𝑥 − 𝑥𝐴 + 𝑏 𝑦 − 𝑦𝐴 + 𝑐 𝑧 − 𝑧𝐴 = 0 𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐𝑧− 𝑎𝑥𝐴 + 𝑏𝑦𝐴 + 𝑐𝑧𝐴 = 0 𝑑 COORDENADAS 11 1 Sistema de Coordenadas PLANO COORDENADAS 11 2 Sistema de Coordenadas RETA Sabemos que dados dois pontos distintos 𝑃1(𝑥1, 𝑦1, 𝑧1) e 𝑃2(𝑥2, 𝑦2, 𝑧2 existe uma única reta que passa por esses pontos. Seja P(x, y, z) um ponto dessa reta que chamaremos de 𝑟, assim, temos um conjunto {𝑃1𝑃, 𝑃1𝑃2} Linearmente Dependente. 𝑃1𝑃 = 𝜆𝑃1𝑃2 𝑃 − 𝑃1 = 𝜆𝑃1𝑃2 𝑃 = 𝑃1 + 𝜆𝑃1𝑃2 (𝐸𝑄𝑈𝐴ÇÃ𝑂 𝑉𝐸𝑇𝑂𝑅𝐼𝐴𝐿) COORDENADAS 11 3 Sistema de Coordenadas RETA A representação algébrica seria: 𝑥 = 𝑥1 + 𝜆 𝑥2 − 𝑥1 𝑦 = 𝑦2 + 𝜆 𝑦2 − 𝑦1 𝑧 = 𝑧2 + 𝜆 𝑧2 − 𝑧1 ⇒ 𝑥 = 𝑥1 + 𝜆𝑎 𝑦 = 𝑦2 + 𝜆𝑏 𝑧 = 𝑧2 + 𝜆𝑏 EQUAÇÕES PARAMÉTRICAS. COORDENADAS 11 4 EXEMPLO Qual a equação paramétrica para a reta entre os pontos A(1,2,3), B(−2,−5,1) COORDENADAS 11 5 Sistema de Coordenadas RETAS e PLANOS COORDENADAS 11 6 Sistema de Coordenadas RETAS e PLANOSCOORDENADAS 11 7 Sistema de Coordenadas; O Plano; A Reta 11 8 Posições Relativas 11 9 Planos Paralelos Se 𝜋1 e 𝜋2 são planos paralelos, com 𝑛1 e 𝑛2 seus vetores normais, então, 𝑛1 e 𝑛2 são múltiplos (paralelos), isto é, existe 𝜆 tal que: 𝑛1 = 𝜆𝑛2 𝑎1, 𝑏1, 𝑐1 = 𝜆 𝑎2, 𝑏2, 𝑐2 𝑎1, 𝑏1, 𝑐1 = 𝜆𝑎2, 𝜆𝑏2, 𝜆𝑐2 POSIÇÕES RELATIVAS 12 0 EXEMPLO Os planos 2𝑥 − 3𝑦 + 𝑧 − 8 = 0 e −6𝑥 + 9𝑦 − 3𝑧 − 1 = 0 são paralelos? POSIÇÕES RELATIVAS 12 1 Planos Perpendiculares Se 𝜋1 e 𝜋2 são planos perpendiculares, com 𝑛1 e 𝑛2 seus vetores normais, então, 𝑛1 e 𝑛2 respeitam a seguinte relação: 𝑛1 ∙ 𝑛2 = 0 POSIÇÕES RELATIVAS 12 2 EXEMPLO Os planos 3𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 + 1 = 0 e 𝑥 + 5𝑦 + 𝑧 + 2 = 0 são paralelos? São perpendiculares? POSIÇÕES RELATIVAS 12 3 Retas Paralelas Se 𝑟1 e 𝑟2 são retas paralelas, com 𝑣1 = 𝑎1, 𝑏1, 𝑐1 e 𝑣2 = 𝑎2, 𝑏2, 𝑐2 os vetores diretores, então: 𝑣1 = 𝜆𝑣2 𝑎1, 𝑏1, 𝑐1 = 𝜆 𝑎2, 𝑏2, 𝑐2 𝑎1, 𝑏1, 𝑐1 = 𝜆𝑎2, 𝜆𝑏2, 𝜆𝑐2 POSIÇÕES RELATIVAS 12 4 Retas Paralelas POSIÇÕES RELATIVAS 12 5 Retas Concorrentes e Reversas Quando duas retas 𝑟1 e 𝑟2 são retas concorrentes (encontram-se) ou reversas (não se encontram) há formação de ângulo entre elas. cos 𝜃 = cos(𝑣1, 𝑣2) cos 𝜃 = 𝑣1 ∙ 𝑣2 𝑣1 . 𝑣2 POSIÇÕES RELATIVAS 12 6 Retas Concorrentes e Reversas POSIÇÕES RELATIVAS 12 7 Retas Ortogonais Quando duas retas 𝑟1 e 𝑟2 são retas concorrentes (encontram-se) ou reversas (não se encontram) há formação de ângulo entre elas. 𝑣1 ∙ 𝑣2 = 0 POSIÇÕES RELATIVAS 12 8 Retas Ortogonais POSIÇÕES RELATIVAS 12 9 Distância entre Ponto e Plano 𝑑(𝑃0, 𝜋) = 𝑎𝑥0 + 𝑏𝑦0 + 𝑐𝑧0 + 𝑑 𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐² POSIÇÕES RELATIVAS 13 0 Distância entre Ponto Plano POSIÇÕES RELATIVAS 13 1 Distância entre Ponto e Reta 𝑑(𝑃0, 𝑟) = 𝑃1𝑃0 × 𝑣 𝑣 POSIÇÕES RELATIVAS 13 2 Distância entre Ponto e Reta POSIÇÕES RELATIVAS 13 3 Distância entre Retas 𝑑(𝑠, 𝑟) = 𝑃1𝑃0 × 𝑣𝑟 𝑣𝑟 POSIÇÕES RELATIVAS 13 4 Distância entre Retas POSIÇÕES RELATIVAS 13 5 Posições Relativas 13 6 Prof. Me. Deyvid Oliveira dos Anjos GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR
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