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A RECONVENÇÃO deve ser proposta pelo réu no bojo da contestação, a não ser que ele reconheça a procedência do pedido a faça a RECONVENÇÃO EM PETIÇÃO INICIAL TEM NATUREZA DE AÇÃO e não necessariamente de contra-ataque proposta pelo réu em face do autor.
	A novidade do NCPC é quanto aos legitimados, ou seja, quem não é parte? Terceiro. Que pode se litisconsorciar como réu e promover a RECONVENÇÃO. O réu pode promover RECONVENÇÃO em face do autor e do Terceiro (é quem não é parte e que não participa da relação jurídica processual). A legitimação sofreu essa grande novidade. A legitimação não é só do réu ou só do autor. No modelo anterior o Terceiro não podia oferecer reconvenção, isto é, a reconvenção pode proposta contra o autor e Terceiro e pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com Terceiro. Resumindo, o Terceiro pode propor reconvenção ou sofrer reconvenção.
Art. 343.  Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
§ 1o Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2o A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.
§ 3o A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro.
 § 4o A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.
§ 5o Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de direito em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do autor, também na qualidade de substituto processual.
§ 6o O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.
PRELIMINARES – defesas do réu apresentadas na contestação que dizem respeito a matéria de natureza processual. São defesas do plano processual. Incumbe ao réu antes de discutir o mérito, por ele tratará das preliminares que são defesas de natureza processual genéricos ou específicas (que podem positivas ou negativas).
RESUMO BIZÚ DA AV2 SOBRE CONTESTAÇÃO
Nó código de 73 só a incompetência absoluta poderia se alegar em PRELIMINAR. A INCONPETÊNCIA RELATIVA nó Código de 73 se argüia através das exceções de incompetência que era uma das modalidades de resistência do réu. Hoje, não é mais. Hoje é a CONTESTAÇÃO. E a RECONVENÇÃO que é um contra-ataque é feita na própria contestação. O réu pode ser revel e oferecer FECONVENÇÃO numa petição autônoma.
Hoje a incompetência relativa é um incidente processual, conforme Art. 144 e seguintes. O CPC colocou como argüição de competência relativa como PRELIMINAR DA CONTESTAÇÃO e se o réu não argüir em preliminar na contestação, a conseqüência é que prorroga-se a incompetência relativa do juízo, ou seja, o juiz que era incompetente torna-se competente. Essa preliminar é DILATÓRIA, logo não leva a extinção do processo. 
Art. 144.  Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;
VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;
IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
§ 1o Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz.
§ 2o É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz.
§ 3o O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostente a condição nele prevista, mesmo que não intervenha diretamente no processo.
Art. 145.  Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
§ 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.
§ 2o Será ilegítima a alegação de suspeição quando:
I - houver sido provocada por quem a alega;
II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.
Art. 146.  No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas.
§ 1o Se reconhecer o impedimento ou a suspeição ao receber a petição, o juiz ordenará imediatamente a remessa dos autos a seu substituto legal, caso contrário, determinará a autuação em apartado da petição e, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentará suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houver, ordenando a remessa do incidente ao tribunal.
§ 2o Distribuído o incidente, o relator deverá declarar os seus efeitos, sendo que, se o incidente for recebido:
I - sem efeito suspensivo, o processo voltará a correr;
II - com efeito suspensivo, o processo permanecerá suspenso até o julgamento do incidente.
§ 3o Enquanto não for declarado o efeito em que é recebido o incidente ou quando este for recebido com efeito suspensivo, a tutela de urgência será requerida ao substituto legal.
§ 4o Verificando que a alegação de impedimento ou de suspeição é improcedente, o tribunal rejeitá-la-á.
§ 5o Acolhida a alegação, tratando-se de impedimento ou de manifesta suspeição, o tribunal condenará o juiz nas custas e remeterá os autos ao seu substituto legal, podendo o juiz recorrer da decisão.
§ 6o Reconhecido o impedimento ou a suspeição, o tribunal fixará o momento a partir do qual o juiz não poderia ter atuado.
§ 7o O tribunal decretará a nulidade dos atos do juiz, se praticados quando já presente o motivo de impedimento ou de suspeição.
Art. 147.  Quando 2 (dois) ou mais juízes forem parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, o primeiro que conhecer do processo impede que o outro nele atue, caso em que o segundo se escusará, remetendo os autos ao seu substituto legal.
Art. 148.  Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:
I - ao membro do Ministério Público;
II - aos auxiliares da justiça;
III - aos demais sujeitos imparciais do processo.
§ 1o A parte interessada deverá arguir o impedimento ou a suspeição, em petição fundamentada e devidamente instruída, na primeira oportunidade em quelhe couber falar nos autos.
§ 2o O juiz mandará processar o incidente em separado e sem suspensão do processo, ouvindo o arguido no prazo de 15 (quinze) dias e facultando a produção de prova, quando necessária.
§ 3o Nos tribunais, a arguição a que se refere o § 1o será disciplinada pelo regimento interno.
§ 4o O disposto nos §§ 1o e 2o não se aplica à arguição de impedimento ou de suspeição de testemunha.
Art. 337.  Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
I - inexistência ou nulidade da citação; (o réu pode comparecer em juízo, citado validamente, alegando inexistência ou nulidade de citação. O comparecimento espontâneo do réu supre a citação, então, se o réu comparece em juízo alegando a inexistência ou nulidade da citação e faz todas as outras defesas, essa alegação de inexistência ou nulidade da citação é desnecessária porque ele ao comparecer e se defendendo de forma plena, está consagrado o princípio do devido processo legal e do contraditório e da ampla defesa e, neste caso, o juiz nem vai levar em conta essa alegação. Mas se estiver muito convicto de que há nulidade da inexistência na citação ou nulidade, ele pode comparecer para alegar somente isso e não faz nenhuma outra defesa.
Ex: quem foi citado é o João da Silva que mora no 10º andar, eu sou João da Silva e moro no 3º andar.
O réu tem de ser preciso, pois se ele fizer apenas esse tipo de defesa e o juiz considerar insubsistente essa defesa, ele será considerado revel, mas se o juiz acolher, vai intimar o réu para oferecer contestação porque não vai ser citado porque ele já compareceu e não precisa ser citado, isto é, será intimado para apresentar as demais defesas. Isso também é possível já tendo transcorrido o prazo de resposta do réu. Às vezes, o réu está preso e o juiz já decretou a revelia. Depois o réu toma conhecimento, comparece em juízo e alega a nulidade de citação ou inexistência e o juiz acolhe., anulando todos os atos processuais.
II - incompetência absoluta e relativa; (a incompetência absoluta o juiz conhece de ofício a qualquer tempo e grau de jurisdição. A incompetência, em regra, não, porque se envolver uma relação de consumo..contrato de adesão, o juiz para atender o princípio de acesso à justiça...de se estabelecer a igualdade das partes, ele pode desconsiderar o foro de eleição e remeter os autos para o foro de domicílio do réu.)
III - incorreção do valor da causa; (o autor ao promover a ação tem de atribuir o valor da causa na petição inicial. Se o autor atribui um valor acima ou abaixo ou não cumpre o que manda a lei, o réu na contestação alega incorreção do valor da causa atribuída pelo autor.)
IV - inépcia da petição inicial; (O juiz pode indeferir a petição inepta, mas se ele não indefere o réu deve alegar)
V - perempção; (o autor desiste da causa por 3 vezes e na 4ª o juiz pode prolatar em sentença sem resolução mérito ou por provocação do réu. Com a perempção o réu perde o exercício legítimo do direito de agir e assim como a prescrição, ela não mata o direito)
VI - litispendência; (proibição do bis in iden. Só caracterizará tríplice identidade e se não houver uma identidade não mais será litispendência. É uma preliminar peremptória, onde o juiz vai prolatar uma sentença sem resolução do mérito)
VII - coisa julgada; (peremptória)
VIII - conexão; (A conexão é um vínculo que unem causas, sendo assim essas duas ações devem ser reunidas num único juízo, isto é, do juiz prevento)
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; (Incapacidade é falta de aptidão para a prática de atos processuais, devendo, neste caso, o incapaz ser representado ou assistido. Esse vício é sanável e se não for o processo é extinto sem resolução do mérito. Ela de início é uma preliminar dilatória que se transformar em uma peremptória. A representação é um instituto criado pela lei para suprir a incapacidade. A falta de autorização: As pessoas casadas que sofrem uma ação devem ser citadas como litisconsórcio devem responder a ação em conjunto, mas as pessoas casados para promover uma ação podem vir sozinha, devendo obter da outra autorização. Essa é uma preliminar dilatória que se não eliminado torna-se peremptória e o juiz vai extinguir o processo sem resolução do mérito). 
X - convenção de arbitragem; (forma voluntária para excluir a atividade jurisdicional do estado para a composição da lide. Esse será solucionado por árbitro. ESSA É UMA DAS PRELIMINARES QUE O JUIZ NÃO PODE CONHECER DE OFÍCIO, porque se o réu, havendo preliminar de arbitragem, ele não alegar em contestação, a lei presume que ele também renunciou à arbitragem.
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; (essa ausência de interesse processual só pode se dar no pólo ativo porque a tutela reclamada não lhe é útil. A ausência de legitimidade é ativa, mas pode ser na passiva quando o réu vai dizer que não é ele a parte legítima, mas é outra pessoa. 
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; (O autor estrangeiro ou residente no Brasil quer propor uma ação no Brasil tem de fazer uma caução, pois se perder o réu tem como receber as custas...honorários ou outra obrigação)
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
§ 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.
§ 2o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
§ 3o Há litispendência quando se repete ação que está em curso.
§ 4o Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada em julgado.
Art. 338.  Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.
Parágrafo único.  Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, § 8o.
Art. 339.  Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.
§ 1o O autor, ao aceitar a indicação, procederá, no prazo de 15 (quinze) dias, à alteração da petição inicial para a substituição do réu, observando-se, ainda, o parágrafo único do art. 338.
§ 2o No prazo de 15 (quinze) dias, o autor pode optar por alterar a petição inicial para incluir, como litisconsorte passivo, o sujeito indicado pelo réu.
Art. 340.  Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico
Neste caso o processo não é eletrônico e sim físico, isto é, a resposta pode ser dada por meio eletrônico.
Ex: o autor propõe uma ação no rio de Janeiro, mas no contrato tinha uma cláusula de eleição que o o foro era em Petrópolis. Neste caso ele pode entregar a contestação dele em Petrópolis. Ele não precisa se deslocar para aonde foi proposta a ação.
§ 1o A contestação será submetida a livre distribuição ou, se o réu houver sido citado por meio de carta precatória, juntada aos autos dessa carta, seguindo-se a sua imediata remessa para o juízo da causa.
§ 2o Reconhecida a competência do foro indicado pelo réu, o juízo para o qual for distribuída a contestação ou a carta precatória será considerado prevento.
Reconhecida a competência onde ele protocolou a contestação, os autos deverão ser remetidos para Petrópolis.
§ 3o Alegada a incompetência nos termos do caput, será suspensa a realização da audiência de conciliação ou de mediação, se tiver sido designada.
§ 4o Definida a competência, o juízo competente designará nova data para a audiência de conciliação ou de mediação.JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE
Rege o Princípio da CAUSA MADURA, conforme Art. 355. O Julgamento antecipado do mérito pressupõe DESNECESSIDADE DA AUDIÊNCIA. 
Art. 355.  O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando: (Uma vez que o julgamento é com resolução do mérito, neste caso, só pode ser uma sentença definitiva.)
I - não houver necessidade de produção de outras provas; ( o juiz não precisa designar Audiência se a matéria depende prova e essa prova já está produzida).
O processo já está maduro e se violar esse princípio violará outros princípios como o da economia processual...celeridade), praticando atos desnecessários.
II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349.(Se o réu é revel...e se a REVELIA for RELEVANTE MESMO a presunção não é absoluta, é RELATIVA e o réu requerer produção de prova oral, não haverá JULGAMENTO ANTECIPADO DE MÉRITO, pois as provas serão produzidas na audiência.
São duas as possibilidades de JULGAMENTO ANTECIPADO DE MÉRITO:
1ª – Não há necessidade de produção de provas e se o réu é revel, conforme Art. 349 e conforme Súmula 231, STF.
Art. 349.  Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.
Súmula 231, STF - «O revel, em processo civil, pode produzir provas, desde que compareça em tempo oportuno.
	O réu revel ingressa nos autos...sana parcialmente os efeitos da revelia e ainda está na fase em que ele pode produzir provas...faz o requerimento. Ato contínuo: ir para a audiência e se vai para a audiência não há julgamento antecipado do mérito. Esse julgamento pode ser parcial.
	Ex: O autor formula 2 pedidos e um pode ser incontroverso, ou seja, um pedido o réu contesta. Logo o juiz pode fazer o julgamento antecipado parcial de mérito. É possível haver 2 sentenças nos mesmos autos.
PROVAS
Todas as provas podem ser determinadas DE OFÍCIO pelo juiz. A prova é a luz que guia o juiz para que ele forme o convencimento. O juiz pode indeferir as provas inúteis.
Ex: Se o fato depende conhecimento especial e a parte requer prova testemunhal, o juiz pode desconsiderar essa prova. 
Ex: A interditada, cega, que falava vários idiomas, ouvindo o pingo da chuva caindo no parapeito da janela durante seu depoimento. Embora o perito fosse a favor da interdição da cega, o juiz decidiu pela não interdição, formando seu conhecimento motivado.
O juiz pode não ficar restrito ao laudo do perito, desde que ele fundamente seu livre convencimento.
O juiz pode deferir uma prova porque esta que guia o juiz para ele formar o seu convencimento: oral. Depoimento pessoal, pericial...em qualquer esfera. Seja de matéria familiar, empresarial...
Vigora no nosso sistema de provas o livre convencimento motivado ou da persuasão racional, conforme Art. 371. O juiz precisa motivar seu convencimento com o que consta nos autos, podendo empregar UMA PROVA EMPRESTADA, isto é, prova de outro processo desde que tenha sido respeitado o contraditório, a ampla defesa, conforme Art. 372.
Art. 372.  O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.
O juiz pode alterar a carga probatória (carga dinâmica). 
BIZÚ DA AV2 SOBRE PRAZO EM PROVAS
O prazo para a produção de prova está associado a preclusão. Se for matéria de ordem pública, de regra, não precluem. Ora, se perder um prazo para contestação, surge como conseqüência a revelia.
Existem os prazos COMUNS e os PRAZOS ESPECIAIS, isto é, se tem mais de um réu...advogados diferentes: PRAZO DOBRADO. Se o réu for a Fazenda Pública? Prazo dobrado.
CARGA DINÂMICA DA PROVA
O juiz pode se convencer de que a prova pode gerar um ônus muito excessivo para a parte e inverte total ou parcialmente o ônus da prova, conforme § 1º, do Art. 373.
§ Art. 373.  O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
§ 1o Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
Ex: Quando as partes fazem um acordo processual, o juiz tem de analisar as provas, observando seu afronta ao acesso à justiça, se a carga da prova está corretamente distribuída.
SENTENÇAS NA OBRIGAÇÃO DE FAZER
As obrigações são divididas em FUNGÍVEL e NÃO FUNGÍVEL. FUNGÍVEL pode ser substituída por outra da mesma espécie (qualidade e quantidade). Já as INFUNGÍVEIS NÃO porque estas são personalíssimas. Quando é FUNGÍVEL a indagação relevante é: o JUIZ pode aplicar de OFÍCIO a astrientes (multa)? Pode o juiz de ofício converter em PERDAS e DANOS nas FUNGÍVEIS? Não. Só mediante a requerimento do interessado ou melhor, ele pode optar pelas perdas e danos, mas quando há a IMPOSSIBILIDADE no cumprimento da OBRIGAÇÃO DE FAZER mais especialmente nas INFUNGÍVEIS, depois de aplicar a multa ou constatar a impossibilidade o juiz pode DE OFÍCIO converter a OBRIGAÇÃO DE FAZER EM PERDAS E DANOS.
Ex: A pessoa contrata um Escultor que não cumpre com a obrigação....o uiz aplica a multa e não resolve ou então a obrigação se torna impossível de se fazer por um fato superveniente.
Ex2: A pessoa contrata um grupo artístico para fazer uma apresentação e esse grupo não faz a apresentação. Adianta depois ele fazer...se torna impossível ele fazer, resultando em perdas e danos .
O Juiz converte a obrigação de fazer em perdas e danos.
Art. 536.  No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.
§ 1o Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá determinar, entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário, requisitar o auxílio de força policial.
§ 2o O mandado de busca e apreensão de pessoas e coisas será cumprido por 2 (dois) oficiais de justiça, observando-se o disposto no art. 846, §§ 1o a 4o, se houver necessidade de arrombamento.
§ 3o O executado incidirá nas penas de litigância de má-fé quando injustificadamente descumprir a ordem judicial, sem prejuízo de sua responsabilização por crime de desobediência.
§ 4o No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, aplica-se o art. 525, no que couber.
§ 5o O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao cumprimento de sentença que reconheça deveres de fazer e de não fazer de natureza não obrigacional.
Art. 537.  A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito.
§ 1o O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, modificar o valor ou a periodicidade da multa vincenda ou excluí-la, caso verifique que:
I - se tornou insuficiente ou excessiva;
II - o obrigado demonstrou cumprimento parcial superveniente da obrigação ou justa causa para o descumprimento.
§ 2o O valor da multa será devido ao exequente.
§ 3º  A decisão que fixa a multa é passível de cumprimento provisório, devendo ser depositada em juízo, permitido o levantamento do valor após o trânsito em julgado da sentença favorávelà parte.  (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
§ 4o A multa será devida desde o dia em que se configurar o descumprimento da decisão e incidirá enquanto não for cumprida a decisão que a tiver cominado.
§ 5o O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao cumprimento de sentença que reconheça deveres de fazer e de não fazer de natureza não obrigacional.
HOMOLOGAÇÃO DE DECISÃO ESTRANGEIRA
Art. 960.  A homologação de decisão estrangeira será requerida por ação de homologação de decisão estrangeira, salvo disposição especial em sentido contrário prevista em tratado.
A jurisdição só pode ser estabelecida dentro dos limites territoriais de um país. O mundo é globalizado, com brasileiros por todos os cantos do mundo, assim como há estrangeiros aqui no Brasil. Brasileiro que contrata italiano e há descumprimento de obrigação. E muitas das vezes esse conflito é solucionado por decisão ou por arbitragem ou por sentença interlocutória por meio de carta rogatória. Será que todas as sentenças estrangeiras podem ser homologadas no Brasil? 
§ 1o A decisão interlocutória estrangeira poderá ser executada no Brasil por meio de carta rogatória. (Arbitragem)
RESUMO BIZÚ DA AV2 SOBRE SENTENÇA ESTRANGEIRA
Existem conflitos que acontecem em outro país que produzem sentemças e essas sentenças para serem homologadas no Brasil devem passar pelo Superior Tribunal de Justiça. Mas só naquelas matérias de competência concorrente, não a exclusiva de sentença brasileira que, neste caso, a sentença estrangeira não será homologada no Brasil, por ferir a soberania nacional.
Na homologação de sentença deve-se se respeitar o Juízo de Delibação, isto é, o STJ que é o competente não pode alterar o teor do mérito, ou seja, ele não pode mudar o juízo do mérito, isto é, de procedência para improcedência. O STJ vai atender os requisitos do Art. 960, logo preenchidos os requisitos do Art. 960, sendo competência concorrente e lá transitou em julgado primeiro, porque lá pode ter uma ação correndo em paralelo. Diante disso, a sentença é homologada no Brasil. Mas existem sentenças que não precisam mais ser homologadas como as sentenças de divórcio consensual. O certo é jurisdição concorrente e não competência concorrente. Se a competência for concorrente não gera litispendência. As ações são idênticas mas não geram litispendência por que? Vai depender qual delas vai transitar em julgado em primeiro lugar. Se a brasileira transitar em julgado primeiro, em caso de competência concorrente, a decisão estrangeira jamais será homologada! Agora, se a decisão estrangeira transitar em julgado primeiro, pode-se pedir a homologação dessa decisão e a decisão brasileira vai perder o objeto.
Mas existem situações em que o Brasil não aceita em hipótese nenhuma a homologação: se envolver imóveis situados no Brasil.
Ex: A brasileira casou com um italiano e fez um divórcio litigioso. Essa sentença de divórcio pode ser homologada no Brasil? Sim. 
Casados, constituíram patrimônio no Brasil e na Itália, a sentença italiana que está tratando dos imóveis situados aqui no Brasil será homologada? Não. Isso é questão de soberania nacional.
Homologar uma sentença estrangeira é nacionalizar essa sentença estrangeira que passa a ter eficácia aqui no Brasil e pode ser cumprida e quem cumpre uma decisão nacionalizada? A Justiça Federal de 1º grau da Justiça Federal, isto é, nacionalizar uma sentença estrangeira é torná-la semelhante à nossa, dando-lhe eficácia e de competência STJ.
§ 1o A decisão interlocutória estrangeira poderá ser executada no Brasil por meio de carta rogatória.
§ 2o A homologação obedecerá ao que dispuserem os tratados em vigor no Brasil e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça.
§ 3o A homologação de decisão arbitral estrangeira obedecerá ao disposto em tratado e em lei, aplicando-se, subsidiariamente, as disposições deste Capítulo.
Art. 961.  A decisão estrangeira somente terá eficácia no Brasil após a homologação de sentença estrangeira ou a concessão do exequatur às cartas rogatórias, salvo disposição em sentido contrário de lei ou tratado.
§ 1o É passível de homologação a decisão judicial definitiva, bem como a decisão não judicial que, pela lei brasileira, teria natureza jurisdicional.
§ 2o A decisão estrangeira poderá ser homologada parcialmente.
§ 3o A autoridade judiciária brasileira poderá deferir pedidos de urgência e realizar atos de execução provisória no processo de homologação de decisão estrangeira.
§ 4o Haverá homologação de decisão estrangeira para fins de execução fiscal quando prevista em tratado ou em promessa de reciprocidade apresentada à autoridade brasileira.
§ 5o A sentença estrangeira de divórcio consensual produz efeitos no Brasil, independentemente de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça.
§ 6o Na hipótese do § 5o, competirá a qualquer juiz examinar a validade da decisão, em caráter principal ou incidental, quando essa questão for suscitada em processo de sua competência.
Art. 962.  É passível de execução a decisão estrangeira concessiva de medida de urgência.
§ 1o A execução no Brasil de decisão interlocutória estrangeira concessiva de medida de urgência dar-se-á por carta rogatória.
§ 2o A medida de urgência concedida sem audiência do réu poderá ser executada, desde que garantido o contraditório em momento posterior.
§ 3o O juízo sobre a urgência da medida compete exclusivamente à autoridade jurisdicional prolatora da decisão estrangeira.
§ 4o Quando dispensada a homologação para que a sentença estrangeira produza efeitos no Brasil, a decisão concessiva de medida de urgência dependerá, para produzir efeitos, de ter sua validade expressamente reconhecida pelo juiz competente para dar-lhe cumprimento, dispensada a homologação pelo Superior Tribunal de Justiça.
Art. 963.  Constituem requisitos indispensáveis à homologação da decisão:
I - ser proferida por autoridade competente;
II - ser precedida de citação regular, ainda que verificada a revelia;
III - ser eficaz no país em que foi proferida;
IV - não ofender a coisa julgada brasileira;
V - estar acompanhada de tradução oficial, salvo disposição que a dispense prevista em tratado;
VI - não conter manifesta ofensa à ordem pública.
Parágrafo único.  Para a concessão do exequatur às cartas rogatórias, observar-se-ão os pressupostos previstos no caput deste artigo e no art. 962, § 2o.
Art. 964.  Não será homologada a decisão estrangeira na hipótese de competência exclusiva da autoridade judiciária brasileira.
Parágrafo único.  O dispositivo também se aplica à concessão do exequatur à carta rogatória.
Art. 965.  O cumprimento de decisão estrangeira far-se-á perante o juízo federal competente, a requerimento da parte, conforme as normas estabelecidas para o cumprimento de decisão nacional.
Parágrafo único.  O pedido de execução deverá ser instruído com cópia autenticada da decisão homologatória ou do exequatur, conforme o caso.
NATUREZA JURÍDICA DE HOMOLOGAÇÃO DE DECISÃO ESTRANGEIRA
Tem natureza jurídica de AÇÃO DE CONHECIMENTO com possibilidade de contraditório porque tem lide. 
Para se homologar uma sentença estrangeira, ela deve obedecer a alguns requisitos presentes no Art. 963.
Art. 963.  Constituem requisitos indispensáveis à homologação da decisão:
I - ser proferida por autoridade competente; (sempre atestado pelo consulado)
II - ser precedida de citação regular, ainda que verificada a revelia; sempre atestado pelo consulado
III - ser eficaz no país em que foi proferida;
IV - não ofender a coisa julgada brasileira;
V - estar acompanhada de tradução oficial, salvo disposição que a dispense prevista em tratado;
VI - não conter manifesta ofensa à ordem pública.
RAZÃO – A sentença é homologada para dar eficácia no Brasil
 ALCANCE – Só atinge as coisas formais e não as materiais
OBJETO – Não é apenas a sentença, mas a decisão interlocutória também aque é cumprida através de exequatur à Carta rogatória.
Parágrafo único.  Para a concessão do exequatur às cartas rogatórias, observar-se-ãoos pressupostos previstos no caput deste artigo e no art. 962, § 2o. (possibilidade de homologação parcial)
NATUREZA JURÍDICA
 Sentença é de natureza constitutiva. Um ato que não tinha eficácia no Brasil, criando-se uma nova situação jurídica. Trata-se de uma sentença NÃO CONDENATÓRIA E NÃO MERAMENTE DECLARATÓRIA.
BIZÚ PARA AV2 SOBRE SENTENÇA
SENTENÇAS TERMINATIVAS são aquelas proferidas pelo juiz sem resolução do mérito. Essas sentenças revelam-se que não havia possibilidade do juiz examinar a relação jurídica de direito material, isto é, onde está o conflito...a lide, porque nos autos existem NULIDADES INSANÁVEIS ou SANÁVEIS porém a parte intimada não providenciou a eliminação do vício. Essas sentenças por não apreciarem o mérito...não examinar a relação jurídica material, só fazem COISA JULGADA FORMAL, ou seja, nada mais pode ser discutido naqueles autos. É a chamada PRECLUSÃO MÁXIMA 	que também existe na COISA JULGADA MATERIAL. São as hipóteses em que o juiz acolhe as preliminares (PEREMPTÓRIAS) do réu. Porque nas preliminares DILATÓRIAS, se o juiz acolhe, ele remete os autos para o Juízo prevento...competente.
O elenco das SENTENÇAS TERMINATIVAS está no Art. 485
Art. 485 – O juiz não resolver o mérito quando:
I – indeferir a petição inicial;
II – o processo ficar parado por mais de 1 ano por negligência das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
IV – verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; (legitimidade das partes e interesse de agir)
V – reconhecer a existência de perempção, de litispendência e de coisa julgada;
VI – verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; (impossibilidade jurídica)
VII – acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
VIII – homologar a desistência da ação;
IX – em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e (se for transmissível, o juiz suspende o processo e aguarda os herdeiros)
X – nos demais casos Código prescritos neste Código.
§ 1º - Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.
Nestes casos as partes pagarão as custas. 
A maioria dessas matérias o juiz conhece de ofício. Essas matérias não precluem porque são públicas.
§ 2º - No caso do § 1º, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários do advogado.
§ 3º - o juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
§ 4º - Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.
Neste caso o juiz não pode resolver de ofício, ou seja, tem de ser a requerimento do réu. Nestes casos o réu pode não dar o consentimento e querer resolver a lide, caso ele ache que tem o melhor direito, além do mais, caso ele dê o consentimento, mas tarde o autor poderá renovar a ação e o conflito ficou sem solução. 
§ 5º - A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.
§ 6º - Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu.
Neste caso o juiz não pode agir de ofício porque o réu já foi citado. No entanto, se o autor abandonou a ação, mas o réu ainda não foi citado, ele não precisa ser ouvido. 
§ 7º - Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.
Prolatada uma sentença sem resolução de mérito (uma sentença terminativa), o juiz pode se retratar em 5 (cinco dias). Se ele não se retrata o recurso é encaminhado para o tribunal. 
Art. 486 – O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação.
Neste caso porque não foi resolvida a lide. A menos em algumas hipóteses em que não pode ser renovada a ação, como nos casos dos incisos I, IV, VI e VII do § 1º. Para propor uma nova ação, que não seja nenhuma desses incisos, o autor tem de preencher um pressuposto processual positivo: provar que fez o pagamento ou o depósito das custas e dos honorários do advogado, porque se deu causa a extinção do processo sem resolução do mérito, o autor vai pagar honorários. O pagamento ou depósito são condições de procedibilidade.
§ 1º - No caso de extinção em razão de litispendência e nos casos dos incisos I, IV, VI e VII, do Art. 485, a propositura de nova ação depende da correção do vício que levou à sentença sem resolução do mérito.
§ 2º - A petição inicial, todavia, não será despachada sem a prova do pagamento ou do depósito das custas e dos honorários do advogado.
§ 3º - Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito. 
Deu causa a perempção por abandonar o processo por mais de 30 dias. Na quarta, o juiz pode, de ofício, indeferir a petição inicial e prolatar uma sentença terminativa sem resolução do mérito. Mas a perempção não mata o direito material do autor. A perempção acarreta na legitimidade para propor a ação, ou seja, o autor não tem mais o direito legítimo de agir, mas o direito material dele é preservado. Neste caso (perempção) o réu torna-se credor do autor. Se o autor abandonar o processo por 3 vezes não poderá propor nova ação com novo objeto, ressalvada a possibilidade de alegar o seu direito pedindo a compensação.
Art. 487 – Haverá resolução de mérito quando o juiz:
Essa é SENTENÇA DEFINITIVA e aqui o juiz soluciona a lide, compõe o conflito, entrega a prestação jurisdicional de mérito. Essa sentença fazem COISA JULGADA MATERIAL e toda a sentença que faz coisa julgada material é de mérito. E por fazer coisa julgada material, tem implícita a coisa julgada formal, porque a coisa julgada formal é o efeito da imutabilidade da decisão irradiando seus efeitos para dentro do processo. É a preclusão máxima. Mas a sentença transitada em julgada também produz efeitos extraprocessual, ou seja, irradia seus efeitos para fora do processo. Não pode renovar de a ação e se o fizer o réu alegará em preliminar de contestação COISA JULGADA, ou seja, a mesma causa de pedir, pedido e partes.
I – acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
II – decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência da decadência ou prescrição; e
III – homologar. 
O réu citado não manifesta defesa à pretensão do autor, reconhecendo a procedência do pedido, o juiz vai julgar procedente o pedido do autor (sentença terminativa).
O reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;
A transação;
 (forma anormal de extinção das obrigações por concessões recíprocas). Formas normais (pagamento, dação em pagamento)
A renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
Parágrafo Único - Ressalvada a hipótese do § 1º do Art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.
Art. 488 – Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do Art. 485.
Havendo a renúncia ao direito a que postula em juízo, o juiz vai indeferir o pedido do autor, porque renúncia é mérito.
Na hipótese de prescrição e decadência antes de ser declarada por sentença, as partes deverão ser ouvidas necessariamente. Só não se ouve na decadência e na prescrição quando o juiz julga liminarmente improcedente o pedido.
Desde que não haja um vício insanável, toda vez que o juiz, quando é possível, examinar os autos e alguém alegar um vício, um defeito que leva a uma sentença semresolução do mérito, o juiz tem que indagar para ele mesmo e responder: A QUEM APROVEITA? Ao réu? Sim. Mas se eu examinar o mérito como é que eu vou julgar? Eu vou julgar improcedente o pedido e não extingue o processo sem resolução do mérito de acordo com o PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DO MÉRITO. Se tiver que decidir o mérito favoravelmente à parte que se beneficiaria com a extinção do processo, julgue o mérito.
O princípio a ser abordado hoje está contido no artigo 4º do NCPC, lembrando que o rol estabelecido pelo novo código não é exaustivo.
Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.
De fato, o artigo 4º exprime três princípios norteadores do processo civil, quais sejam: Duração razoável do processo, efetividade do processo e primazia da decisão de mérito.
Hoje, iremos abordar tão somente o princípio da primazia da decisão de mérito.
Em resumo o referido princípio busca assegurar às partes o direito à solução de mérito na demanda, ou seja, o juiz só não vai julgar quando não tem mais jeito mesmo!
São algumas consequências desse princípio:
O dever do juiz de determinar o saneamento dos vícios processuais (previsão do art. 139, IX);
Determinação de emenda da inicial nos casos de não cumprimento de seus requisitos (art. 321);
Possibilidade do Relator do recurso determinar o saneamento do vício ou complementação da documentação exigível (art. 932, parágrafo único).
Art. 317. Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à parte oportunidade para, se possível, corrigir o vício.
Além disso, toda apelação contra sentença que extingua processo sem resolução do mérito admitirá a retratação do juiz, nos termos do art. 485, § 7º.
REMESSA NECESSÁRIA (REMESSA PARA O GRAU DE JURISPRUDÊNCIA SUPERIOR)
O antigo duplo grau obrigatório é cabível quando a Fazenda Pública é condenada a qualquer tipo de obrigação. Como a Fazenda Pública goza de privilégios a sentença só transita em julgado se passar pelo reexame necessário no Tribunal (Colegiado), conforme Art. 496.
Determinadas sentenças só transitam em julgado se houver o reexame necessário, isto é, mesmo não havendo recurso voluntário por parte do vencido, os autos devem ser remetidos para o Tribunal para que aquela matéria seja reapreciada, senão não transita em julgado, principalmente as decisões em desfavor do poder público. Se houver recurso voluntário do ente público vai ser apreciado e ainda ser feito o reexame necessário, pois o recurso pode não abranger toda a sentença. Se analisa primeiro o recurso necessário. 
Art. 496.  Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:
I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;
II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal.
§ 1o Nos casos previstos neste artigo, não interposta a apelação no prazo legal, o juiz ordenará a remessa dos autos ao tribunal, e, se não o fizer, o presidente do respectivo tribunal avocá-los-á.
 Sentença sujeita ao duplo grau obrigatório. 
§ 2o Em qualquer dos casos referidos no § 1o, o tribunal julgará a remessa necessária.
O NCPC aumentou os casos em que não era necessária a remessa.
§ 3o Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a:
Mas há uma relativização dessa regra, isto é, e em não havendo a remessa necessária e o Estado não recorrer, transita em julgado.
I - 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público;
II - 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados;
III - 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público.
§ 4o Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em:
I - súmula de tribunal superior;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.
O § 4º trata-se de outra exceção e também não está sujeita à REMESSA NECESSÁRIA quando a sentença estiver fundada em Súmula do Tribunal Superior e não depende valor. O juiz tem de julgar segundo o precedente e se quiser julgar diferente tem de fundamentar porque se ele não fizer isso sofrerá uma RECLAMAÇÃO que embora não seja recurso, modifica a sentença. 
BIZÚ DA AV2 SOBRE COISA JULGADA
É o efeito advindo do trânsito em julgado e que torna a sentença imutável.
ESPÉCIES: FORMAL e MATERIAL
A COISA JULGADA FORMAL se confunde com a preclusão máxima e está atrelada às sentenças terminativas, ou seja, aquelas em que o juiz não resolve o mérito. Isso ocorre somente naqueles autos, porque a ação pode ser proposta desde que eliminados os vícios. Há situações em que a ação não pode ser renovada: LITISPENDÊNCIA, COISA JULGADA e NA PEREMPÇÃO. 
É a proibição do bis in iden.
Se já foi proposta a ação...transitou em julgado e ela é repetida. O que o réu pode fazer e onde? O réu vai alegar na contestação uma preliminar peremptória, PEDINDO AO JUIZ QUE PROLATE UMA SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. 
Mas se o réu desatento não alega COISA JULGADA em preliminar na contestação e por tal razão o processo tem prosseguimento. Está precluso? Não, porque o réu pode alegar a COISA JULGADA a qualquer momento porque é matéria de ordem pública, como uma das garantias fundamentais. Essa é uma das matérias que não alegadas em contestação não precluem. Até mesmo a segunda sentença transitada em julgado pode ser objeto de AÇÃO RESCISÓRIA.
A COISA JULGADA MATERIAL se faz presente nas sentenças definitivas...sentenças com resolução de mérito. Aqui, a imutabilidade, a indisputibilibidade envolve o intra processual e o extra processual, ou seja, é o efeito para dentro e fora do processo.
Onde se faz presente também encontra-se a COISA JULGADA FORMAL. A diferença é que somente a COISA JULGADA FORMAL se dá só naqueles autos.
OS LIMITES OBJETIVOS dizem respeito ao PEDIDO e o juiz julga no mérito o pedido. Esse julgamento, em regra, está na parte dispositiva da sentença, ou seja, aquela em que o juiz faz o julgamento do pedido quando a sentença é definitiva.
SENTENÇAS TERMINATIVAS
Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial;
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
VIII - homologar a desistência da ação;
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e
X - nos demais casos prescritos neste Código.
§ 1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 2o No caso do § 1o, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários de advogado.
§ 3o O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V,VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
§ 4o Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.
§ 5o A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.
§ 6o Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu.
§ 7o Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.
SENTENÇAS DEFINITIVAS
Essas sentenças fazem coisa julgada material é o efeito do esgotamento da via recursal e essa coisa julgada material produz os efeitos da imutabilidade e da indiscutibilidade, isto é, sentenças com resolução do mérito. A COISA FORMAL ISOLADA PROVOCA A EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, ou seja, é uma PRELIMINAR.
Art. 487.  Haverá resolução de mérito quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
III - homologar:
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;
b) a transação;
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
Parágrafo único.  Ressalvada a hipótese do § 1o do art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.
Art. 488.  Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do art. 485.
Art. 503.  A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.
§ 1o O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se:
I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;
II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia; (logo se o réu é revel não se estabeleceu o contraditório. Ex: Investigação de paternidade numa ação de alimentos, logo as questões prejudiciais não são absolutas.)
III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.
§ 2o A hipótese do § 1o não se aplica se no processo houver restrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial.
Em que parte da sentença o juiz faz o julgamento? No dispositivo ou na conclusão.
A questão principal é importante porque temos as questões prejudiciais e a elas são decididas pelo juiz na fundamentação, ou seja, elas não se encontram na parte dispositiva.
O NCPC simplificou e não temos mais a ação declaratória incidental, através de um novo caminho: § 1º e § 2º, do Art. 503, para atender o princípio da celeridade, da economia processual.
A COISA JULGADA, de regra, está no dispositivo da sentença e, excepcionalmente, pode estar na FUNDAMENTAÇÃO quando o juiz decide uma questão prejudicial, preenchidas essas condicionantes.
Para isso o CPC disciplina no Art. 504 o que na sentença não faz COISA JULGADA:
Art. 504.  Não fazem coisa julgada:
I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; (Salvo as questões prejudiciais)
II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.
Ex: Num acidente de trânsito, um juiz na prolatação da sentença reconhece o pedido do autor e na fundamentação que de fato é o réu foi culpado, por os pneus estavam carecas e estavam chovendo. Não é relevante se naquele dia choveu ou não. 
Portanto, o que faz COISA JULGADA é o que está no dispositivo da sentença e não a fundamentação do juiz.
RELATIVIZAÇÃO DA COISA JULGADA
A COISA JULGADA MATERIAL sempre foi considerada como um princípio absoluto. Ela é importantíssima por causa da segurança jurídica. Quando, então, transita o julgado. Admitia o legislador que em determinadas situações, através de ações rescisórias, um elenco taxativo (966) possam cindir a sentença de mérito, ou seja, desconstituir a sentença de mérito. A AÇÃO RESCISÓRIA é a 1ª manifestação da RELATIVIZAÇÃO DA COISA JULGADA. Um elenco taxativo em situações excepcionalíssimas.
Ex: A coisa julgada está protegida constitucionalmente...está nos princípios fundamentais, ou seja, a lei assegura isso. A COISA JULGADA É UMA FICÇÃO JURÍDICA para dar segurança nas relações entre os homens.
Essa COISA JULGADA não pode imunizar julgados que violem direitos e garantias constitucionais ou violem valores éticos ou jurídicos. A coisa é para trazer a pacificação social, mas não pode violar direitos e garantias constitucionais. (AV2)
Ex: O MP promoveu uma ação entendendo que todas as crianças que estavam morrendo naquela região, imaginando ser resultado de rejeitos de uma determinada empresa,foi feito laudo dizendo a causa da m,orte ser outra coisa e o pedido do MP foi julgado improcedente. As mortes continuam e o MP ingressa com nova ação que é julgada procedente, relativizando a coisa julgada e garantindo a saúde.
A coisa julgada é um princípio processual. 
Tem situações em que o juiz julga fundamentando numa lei e a decisão transita em julgado e essa lei depois é considerada inconstitucional pelo STF em controle concentrado ou difuso. Essa sentença é inconstitucional, ou seja, a COISA JULGADA também é inconstitucional, porque a sentença está baseada numa lei inconstitucional. Na hora que for pedir o cumprimento da sentença, nos baseamos no Art. 525, § 12.
§ 12.  Para efeito do disposto no inciso III do § 1o deste artigo, considera-se também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal, em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso.
	Art. 535.  A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:
III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
AÇÃO RESCISÓRIA
Os PRAZOS para AÇÃO RESCISÓRIA são de 2 anos e para os casos de COLUSÃO são de 5 anos. A AÇÃO RESCISÓRIA é o instrumento de RELATIVIZAÇÃO DA COISA JULGADA.
A sentença transitado em julgado, de regra de mérito, tem um efeito sanatório de eliminar praticamente todos os vícios...defeitos ou irregularidades existentes no processo, chamado efeito purificador ou sanatório. Mas determinados vícios, nem mesmo a COISA JULGADA com seus efeitos é capaz de sanar o vício. Essas situações estão elencadas no Art. 966, do CPC.
Art. 966.  A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:
I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;
II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;
III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;
IV - ofender a coisa julgada;
V - violar manifestamente norma jurídica;
VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;
VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;
VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.
O que se revela então, que a sentença é o único ato anulável no processo. A sentença não é nula, porque se fosse nula não se rescinde. Somente se rescinde o que produz efeitos, portanto, a AÇÃO RESCISÓRIA resulta lá no final se julgado procedente o pedido da desconstituição da sentença, devendo seralgo muito importante ou existente um vício relevante (matéria de ordem pública). Só tem um único vício capaz de resistir ao prazo decadencial para a propositura da ação rescisória: A SENTENÇA EM QUE NO PROCESSO NÃO HOUVE A CITAÇÃO DO RÉU OU A CITAÇÃO FOI NULA. ESTE É UM VÍCIO INSANÁVEL, podendo passar o prazo para ser alegada, podendo ser alegada a qualquer momento. Só há um caminho para cindir uma sentença: São as hipóteses do Art. 966. Esse elenco é taxativo e é norma de exceção. Só existem dois remédios para impugnar uma sentença: RECURSO (que impede o trânsito em julgado da sentença) e as AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO DE SENTENÇA.)
A AÇÃO RESCISÓRIA é a primeira manifestação de RELATIVIZAÇÃO DA COISA JULGADA, que é uma ficção jurídica criada pelo homem, tendo em vista a importância de que os conflitos não se eternizem, criando-se o selo da IMUTABILIDADE da COISA JULGADA.
Numa ponderação entre a ficção jurídica e princípios e valores fundamentais da CFRB, prevalecem em certas situações, os direitos do cidadão. 
O OBJETO da AÇÃO RESCISÓRIA, de regra, é a SENTENÇA DE MÉRITO. No modelo do Código anterior anterior havia muita ponderação, em alguma hipóteses, a possibilidade de se cingir algumas sentenças terminativas constituindo-se, desta forma, nos primeiros ensaios. Mas no NPC no §2º, do Art. 966, revela situações em que é possível cingir determinadas sentenças terminativas ou em situações em que não se admite a prpositura de recurso.
FINALIDADE
É romper a C OISA JULGADA ou CINDIR A SENTENÇA DE MÉRITO, sendo o único ato processual anulável.
PRESSUPOSTOS PARA A AÇÃO RESCISÓRIA: Uma ação transitada em julgado é a invocação dos motivos taxativamente indicadas no Art. 966, do CPC.
 Essas hipóteses revelam que houve no julgamento ERRO IMPROCEDENDO. Ex: sentença proferido por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente e esse vício ultrapassa a barreira da COISA JULGADA. A COISA JULGADA não é capaz de saná-los. Em outras situações do elenco, revelam ERRO INJUDICANDO ou ERRO DE JULGAMENTO. Ex: ERRO DE FATO.
O defeito, às vezes, é imputado ao comportamento das partes: dolo, simulação, colusão das partes. Outras vezes é imputado ao juiz, ou seja, proferiu a sentença com corrupção, concussão, prevaricação e às veses, não é nem da parte nem do juiz, como é o SURGIMENTO DE PROVA NOVA.
O caput do diz:  A decisão de mérito, transitada em julgado,no 1º ou 2º grau dos Tribunais superiores. pode ser rescindida quando:
I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz que são tipos penais praticados pelo juiz. AÇÃO RESCISÓRIA prevista nesse inciso não exige prévia condenação criminal. Esses tipos penais do juiz podem ser objeto da prova no seio da rescisória, independente de ação penal. Mas em havendo ação penal em andamento é aconselhável que a AÇÃO RESCISÓRIA fique sobrestada porque aí se faz presente uma prejudicial heterogênea externa (hetero-cível, criminal – externa). É claro que se lá na esfera criminal houver negativa de autoria, vincula.
Se houver absolvição por insuficiência de prova, não vincula. Se for reconhecida ausência material do crime, vincula. Se a denúncia for procedida, vincula.
II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;
Todos nós sabemos que impedimento é um vício insanável, ou seja, um juízo impedido no processo viola o princípio do juiz natural e o juiz impedido tem de o dever de se afastar da relação jurídica processual e, portanto, como se trata de obstáculo intransponível, esse vício ultrapassa a COISA JULGADA, a sentença torna-se um ato anulável por ela, a sentença, não é nula, está produzindo efeitos. Pode ser objeto da AÇÃO RESCISÓRIA.
Os casos de impedimento estão nos Art. 144 e seguintes.
III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;
Dolo, coação da parte vencedora. Dolo é um vício na manifestação de vontade. Essa manifestação de vontade não é livre, sendo resultante de um ardil...erro provocado, desvirtuando a vontade real.
Coação também impede que a manifestação seja livre. Neste caso não é a coação física, porque esta não há manifestação de vontade. Então, tem de ser a coação moral.
Na segunda parte do inciso tem que estar presente a bilateralidade: simulação ou colusão (conluio) entre as partes. O dolo leva a anulabilidade do ato, coação à anulabilidade e simulação leva à nulidade.
O defeito está no atuar de uma ou ambas as partes.
IV - ofender a coisa julgada;
Se houver reprodução de ação, presente uma tríplice identidade, configurando a COISA JULGADA. Pode o réu em preliminar de contestação alegar a COISA JULGADA, mas não é incomum. É possível ser proferida uma segunda sentença violando a COISA JULGADA. Essa segunda sentença pode ser objeto de AÇÃO RESCISÓRIA.
O que vai buscar o autor? A desconstituição da sentença. A segunda sentença transitada em julgado não é nula porque se fosse nula não caberia AÇÃO RESCISÓRIA. Significa que a 2ª sentença está produzindo efeitos e para tirar esse efeito utiliza-se a ação rescisória no prazo de 2 anos. Duas sentenças transitado em julgado com prazo decadencial ultrapassado. Quando esse prazo é ultrapasso dá-se a chamada COISA JULGADA SOBERNANA e, neste caso, todos os vícios são sanados. O processo fica purificado.
Qual das duas sentenças prevalecem? A segunda, uma vez que Já que a segunda sentença produz efeitos, para tirá-la do mundo jurídico a parte tem de ingressar com uma ação rescisória no prazo de 2 anos, uma vez que o legislador disse que ela precisa ser rescindida.
Para parte da doutrina prevalece a primeira (minoritária).
A sentença é um ato administrativo judicial e existe uma súmula do supremo que diz que o legislador pode, a qualquer tempo, rever seus atos, significando dizer que o estado juiz reviu seus atos.
Vários autores entendem que prevalece a segunda sentença. A ação rescisória é para anular a segunda sentença... é essa que precisa ser rescindida. A segunda sentença tem de ser diferente da primeira.
V - violar manifestamente norma jurídica;
Esse Código consertou um texto ruim do CPC /73 que dizia: violação disposição de lei e hoje o NCPC diz violação de norma. 
§ 5º  Cabe ação rescisória, com fundamento no inciso V do caput deste artigo, contra decisão baseada em enunciado de súmula ou acórdão proferido em julgamento de casos repetitivos que não tenha considerado a existência de distinção entre a questão discutida no processo e o padrão decisório que lhe deu fundamento.
§ 6º  Quando a ação rescisória fundar-se na hipótese do § 5º deste artigo, caberá ao autor, sob pena de inépcia, demonstrar, fundamentadamente, tratar-se de situação particularizada por hipótese fática distinta ou de questão jurídica não examinada, a impor outra solução jurídica.
Se a causa for absolutamente idêntica, o juiz tem de aplicar a Súmula do Tribunal local, dos Tribunais Superiores, mas, às vezes, a causa é só idêntica, ele não deve aplicar a súmula, como em muitas vezes é causa de aplicar e ele não aplica. A decisão sumulada é norma jurídica e a sentença é lei entre as partes e faz COISA JULGADA entre as partes.
O modelo anterior dizia violar disposição de lei, mas agora a súmula é uma norma e por isso tem de ser aplicada a força do precedente.
VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;
A prova do falso que é crime no âmbito da AÇÃO RESCISÓRIA ou esse falso já foi apurado em processo criminal, só sendo cabível a AÇÃO RESCISÓRIA com fundamento e prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou curso, se ela, a prova que é falsa, foi decisiva para a solução da lide. Foi ela quem determinou a solução do conflito. Nos autos temos inúmeros documentos há aqueles em que o juiz não leva em consideração para julgar. Um falso que não tenha motivado o juiz não cabe AÇÃO RESCISÓRIA.
VII - obtiver o autor, posteriormenteao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;
Não é prova produzida depois do trânsito em julgado, mas prova existente durante o processo que o autor não sabia existir. 
Ex: pagou o credor e havia esquecido onde o documento (quitação), ou seja, a prova.
VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.
ERRO DE FATO não é erro de direito. ERRO é o juiz afirmar que existe nos autos o que não existe ou afirmar o que não existe e está nos autos. Essa contradição é o fundamentação da sentença. Esse erro tem de ser decisivo, porque se não o for, não é motivo de AÇÃO RESCISÓRIA.
§ 1o Há erro de fato quando a decisão rescindenda admitir fato inexistente ou quando considerar inexistente fato efetivamente ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos, que o fato não represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter se pronunciado.
Se foi estabelecido um amplo contraditório sobre o fato, não cabe AÇÃO RESCISÓRIA, mesmo que o juiz tenha se enganado.
No CPC uma sentença terminativa pode objeto de AÇÃO RESCISÓRIA, conforme § 2º, do Art. 966.
§ 2o Nas hipóteses previstas nos incisos do caput, será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça:
I - nova propositura da demanda; ou
Sentença Terminativa que impede propositura de nova demanda é aquela que reconhece litispendência, perempção e coisa julgada. As sentenças terminativas não impedem a propositura de nova ação, validamente, menos quando reconhecerem a litispendência, perempção e a coisa julgada. Nesses casos cabe AÇÃO RESCISÓRIA porque não se tem mais ação e vai ter outra, a AÇÃO RESCISÓRIA.
II - admissibilidade do recurso correspondente.
Ex: Art. 4º da Lei dos Juizados Especiais da justiça da União. Lá diz, interpretando o Art. 4º, que as sentenças terminativas nesses juizados não se submetem ao recurso inominado ( só se submete às sentenças definitivas). Então, já que os recursos não cabem nesses juizados, é possível que a sentença terminativa nesses juizados ser rescindida através de AÇÃO RESCISÓRIA. 
§ 3o - A ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 (um) capítulo da decisão.
O § 3º deixa claro que a AÇÃO RESCISÓRIA pode ter por objeto um dos pedidos do autor. Ele entende que um dos pedidos pode ser objeto de AÇÃO RESCISÓRIA. A AÇÃO RESCISÓRIA não precisa abranger todo o julgado, podendo abranger parcialmente, ou seja, pode rescindir parte da sentença.
LEGITIMAÇÃO PARA A PROPOSITURA DA AÇÃO RESCISÓRIA
Art. 967.  Têm legitimidade para propor a ação rescisória:
I - quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular;
Legitimado é aquele que pode integrar o pólo ativo ou passivo, ou seja, aquele vem à juízo e afirma que é titular do direito material. Quem pode propor ação rescisória? As partes que sentiram lesadas. Tem de ter tido prejuízo. 
II - o terceiro juridicamente interessado;
O terceiro também pode propor AÇÃO RESCISÓRIA, mas não é qualquer terceiro, mas sim aquele sofreu prejuízo e que juridicamente interessado. Mas que prejuízo? Jurídico e não econômico, fático. 
Prejuízo jurídico é aquele quando a relação jurídica de direito material em que o terceiro é titular foi atingida pela sentença.
Ex: Rompida a locação, rompe-se a sublocação. A propõe ação de despejo em face de B. B sublocou o imóvel para C e C, porque qualquer razão poderia ter entrada como assistente para ajudar o sublocador a vencer a ação, mas não entrou. Quem vai sair do imóvel é o sublocatário (C) que sofre prejuízo e vai propor AÇÃO RESCISÓRIA. A relação jurídica de que ele é titular foi prejudicada.
III - o Ministério Público:
a) se não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção;
O MP deveria intervir na ação. Se intimou e o MP diz que não tem interesse, não cabe AÇÃO RESCISÓRIA e, portanto, não é caso de nulidade. Se não foi ouvido no processo em caso que lhe era obrigado a intervenção sendo caso, portanto, de AÇÃO RESCISÓRIA porque o processo é nulo, mas a sentença com o trânsito em julgado tornou o nulo em anulável.
b) quando a decisão rescindenda é o efeito de simulação ou de colusão das partes, a fim de fraudar a lei;
É hipótese em que o MP não atua nos autos, isto é, não era obrigatória sua intervenção e é a única hipótese em que o MP pode propor com AÇÃO RESCISÓRIA tomando conhecimento da simulação ou colusão, ou seja, quando ele não atua e pode atuar, ele pode entrar com AÇÃO RESCISÓRIA. Quando o MP não tinha que atuar mesmo, mas o processo tem uma colusão ou simulação para fraudar a alei, ele, MP, pode mover AÇÃO RESCISÓRIA.
c) em outros casos em que se imponha sua atuação;
PRAZO PARA A PROPOSITURA DA AÇÃO DEPOIS DO TRÂNSITO EM JULGADO
É de 2 anos. Prazo decadencial. Mas é um prazo de decadência que não é fatal.
Art. 975.  O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.
§ 1o Prorroga-se até o primeiro dia útil imediatamente subsequente o prazo a que se refere o caput, quando expirar durante férias forenses, recesso, feriados ou em dia em que não houver expediente forense.
	Esse prazo pode ser prorrogado conforme parágrafo único do artigo. Se a ação se fundar no inciso VII (prova nova) o termo inicial do prazo será da data descoberta da prova, o prazo será de 5 anos do trânsito em julgado contados da última decisão proferida no processo.
§ 2o Se fundada a ação no inciso VII do art. 966, o termo inicial do prazo será a data de descoberta da prova nova, observado o prazo máximo de 5 (cinco) anos, contado do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.
§ 3o Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão.
	Neste caso, os dois anos não são do trânsito em julgado, mas da ciência da colusão ou simulação.
	Ex: 10 anos depois, descobre-se a colusão, e é a partir desse período que começa a constar o prazo decadencial.

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