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PLANO DE ESTAGIO jaqueline Cópia

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JAQUELINE PAULA DE SOUZA FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL – CAPS II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Pedro da Aldeia – RJ 
Junho/ 2017 
 
 
 
 
 
 
JAQUELINE PAULA DE SOUZA FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL – CAPS II CABO FRIO 
 
 
 
Plano de Estágio apresentado ao Curso de 
Graduação em Serviço Social, para a disciplina 
de Estágio Supervisionado em Serviço Social 
I, com referências ao Estágio Supervisionado 
em Serviço Social, no Centro de Atenção 
Psicossocial – Caps II- Cabo Frio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Pedro da Aldeia– RJ 
Junho/ 2017 
 
 
 
 
1. – Identificação 
 
1.1. – Organização: Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II Cabo Frio 
 
1.2. – Unidade de Estágio: CAPS II. 
 
1.3. – Endereço: Rua General Alfredo Bruno Gomes Martins s/n Braga, Cabo Frio/RJ – 
Cep: 28909-800 
 
1.4. – Contatos da Unidade de Estágio: (22) 2648-8069 
 
1.5. – Nome do(a) Supervisor(a) de campo e Nº do CRESS: Ana Lúcia Cabral CRESS – 
RJ 11937 
 
1.6. – Contatos do(a) Supervisor(a) de campo: (22) 99740-8758 
 
1.7. – Nome do(a) Estagiário(a): Jaqueline Paula de Souza Fernandes 
 
1.8. – Endereço do(a) Estagiário(a): Rua Comandante Ituriel, nº 1612 Com. Cisne Branco 
Fluminense – São Pedro da Aldeia/RJ - Cep: 28940-000 
 
1.9. - Contatos do(a) Estagiário(a): jaquelinepms@gmail.com (22) 98838-0060 
 
1.10. - Nome do(a) Supervisor(a) Acadêmico: Edilma Soares da Silva 
 
1.11. – Dias e Horários: segunda, terça, quarta, quinta e sexta das 08:00 às 12:00 horas 
 
1.12. – Data de Início e Data prevista para o Termino: 21/03/2017 a 30/06/2017 
 
 
 
2. Características da Organização 
2.1. – Caracterização Sócio Institucional: O Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II, 
é uma unidade especializada em saúde mental para tratamento e reinserção social de 
pessoas com transtorno mental grave e persistente. O centro oferece atendimento que 
reúne médico psiquiatra, assistentes sociais, psicólogos, farmacêutico, enfermeiros, 
técnicos em enfermagem e serviço gerais. O encaminhamento para o CAPS pode ser 
realizado através de demanda espontânea, por intermédio de uma unidade primaria ou 
especializada, após uma internação clínica/psiquiátrica, ou ainda por indicação da 
assistência social ou por ordem judicial. O tratamento pode ser feito de forma 
individualizada ou coletiva, através de oficinas e grupos terapêuticos. 
2.2. – Natureza: serviço de saúde comunitário, regulamentado pela portaria 
336/GN19/02/2002. Tem como órgão gestor a prefeitura de Cabo Frio. Os usuários que 
são atendidos por esse equipamento utilizam dos métodos para desenvolver autonomia, 
assim como atividades de vida diária, frequência a atendimento aos serviços oferecidos 
na unidade, gestão domiciliar, lazer e trabalhos assistidos na perspectiva de 
reintegração social. 
2.3. – Objetivos: Oferecer tratamento médico psiquiátrico e psicológico, visando promover 
a autonomia, manter ou recuperar os laços(vínculos) familiares salva guardar os 
direitos dos usuários para que haja uma total interação de confiança, troca de 
informações e fortalecimento de vínculos entre todos os usuários, família, equipe e 
ajudar os mesmos a interagir no meio social onde vivem. 
2.4. – Estrutura Organizacional: O quadro de funcionários é composto por um médico 
psiquiatra, quatro psicólogos, duas assistentes sociais, um enfermeiro, dois técnicos de 
enfermagem, três funcionários na administração e dois funcionários no serviço geral. 
A instituição tem como coordenadora Sandra Aquino – coordenadora da saúde mental 
do município de cabo frio-, junto com a diretora Ariadne representam e gerenciam a 
unidade CAPS II. Todas as informações são passadas para a administração que 
repassam para os demais funcionários. 
2.5. – Fontes de Recursos: Os recursos advindo do governo federal para o custeio dos 
CAPS municipais e para os CAPS estaduais serão repassados, mediante transferência, 
regular e automática, pelo Fundo Nacional de Saúde. A verba mensal é repassada para 
 
 
o município e estados que destina pra os gestores dessas unidades. A Instituição 
também recebe doação para manter o programa funcionando. 
 
3. Características do Programa / Projeto do Estágio de Serviço Social 
 
3.1. Do Serviço Social 
3.2. – Objetivos do Serviço Social: O trabalho do assistente social com as famílias dos 
usuários/residentes deve estar direcionado ao fortalecimento dos vínculos para com o 
membro que necessita de atenção e cuidados especiais, o que inúmeras vezes resulta 
no distanciamento e rejeição, prejudicando ambas as partes. Se colocar à disposição da 
família para escutá-las, demonstrando atenção e importância para os diversos 
problemas que ela apresenta, algo aparentemente simples e que poderia ser realizado 
por qualquer outra pessoa mesmo sem formação acadêmica, é na verdade uma etapa 
do caminho a ser percorrido na busca de algo maior, cujo diferencial está na 
intencionalidade do assistente social que pode se deixar levar pelos limites 
institucionais e outros desafios a serem superados ou então propor e efetivar mudanças 
na realidade dessa família vítima da exclusão social. Bisneto (2007, p. 145) coloca com 
exatidão o que cabe ao profissional para superar determinadas fragilidades ainda 
existentes no campo de saúde mental: 
É necessário ao assistente social reconhecer seu próprio valor, 
saber o que está fazendo, criar um discurso profissional, publicar 
ideias, lutar por seus princípios, fazer alianças, se expor 
profissionalmente em Saúde Mental. É claro que o profissional 
de campo precisa contar com a colaboração de seus colegas de 
academia: a universidade também deve desenvolver esse 
discurso profissional com pesquisas, aulas, extensão, 
publicações, conferências entre outros recursos. 
 
3.3. – Programas e/ou Projetos: Conforme a Portaria nº 336 de 19 de Fevereiro de 2002, 
a assistência prestada ao paciente no CAPS II inclui as seguintes atividades: 
1 – atendimento individual (medicamentoso, psicoterápico, de orientação, entre 
outros); 
2 – atendimento em grupos (psicoterapia, grupo operativo, atividades de suporte 
social, entre outros); 
 
 
3 – atendimentos em oficinas terapêuticas executadas por profissional de nível 
superior ou nível médio; 
4 – visita domiciliar; 
5 – atendimento à família; 
6 – atividades comunitárias enfocando a integração do doente mental na comunidade 
e sua inserção familiar e social; 
7 – os usuários assistidos em um turno (04 horas) receberão uma refeição diária: os 
assistidos em dois turnos (08 horas) receberão duas refeições diárias. 
 
 
3.4. – Atribuições do Assistente Social: prestar serviços de âmbito social a indivíduos e 
grupos, identificando e analisando seus problemas e necessidades materiais e psíquicas 
e de outra ordem e aplicando métodos e processos básicos do serviço social paraprevenir ou eliminar desajuste de natureza biopsicossocial e promover a integração ou 
reintegração dessas pessoas à sociedade. 
3.5. - População Usuária: conforme a portaria 336, serviços de atenção psicossocial com 
capacidade operacional para atendimento em municípios com população entre 70.000 
e 200.000 habitantes, tendo um equipe técnica mínima para atendimento de 30(trinta) 
usuários por turno, com limite máximo de 45(quarenta e cinco ) usuário /dia. 
3.6. Projeto Terapêutico: o CAPS oferece atividades diárias para seus usuários. Oficinas 
terapêuticas como artesanato, jardinagem, pintura, música e tapeçaria. 
3.6 Práticas do Estágio 
3.7 – Objetivo do Estágio: Mediante a experiência do estágio, é possível estabelecer relações 
mediatas entre os conhecimentos teóricos que já tem e os que estão em processo de 
construção, e a realidade da prática profissional, a partir das quais pode desenvolver a 
capacidade técnico-operativa e as habilidades desejáveis ao exercício profissional. O foco 
principal é a qualificação e o treinamento das competências teórico-metodológica, 
técnico-operativa e ético-política. A principal tarefa é identificar o conjunto das 
necessidades, atuarem nas instituições com o objetivo de construir relações sociais justas 
e democráticas para os usuários, trabalhar por uma readequação e distribuição dos recursos 
de assistência, restituição dos direitos legítimos, estabelecer uma consciência crítica 
 
 
envolvendo a sociedade, a psiquiatria, a instituição para retomar a historicidade de mundo-
sociedade-indivíduo contra o assujeitamento. Compreende-se que os profissionais sabem 
pouco da rede de Atenção à Saúde Mental e precisam saber mais. É fundamental 
avançarmos em pesquisas que contribuam no projeto político do Serviço Social. Ainda há 
uma grande necessidade de estruturar a rede de atenção à saúde mental, precisamos 
investigar a temática da saúde mental a fim de criar propostas efetivas, isto é, de estratégias 
que perpassem vários setores sociais, tanto do campo da saúde mental e saúde em geral. 
Entretanto, não cabe só ao assistente social, mas sim toda a equipe da saúde em fortalecer 
a inserção social do usuário da saúde mental. É um trabalho coletivo e democrático, apesar 
da precarização do trabalho e das políticas públicas. Faleiros (2008, p. 44), enfatiza que o 
Serviço Social tem o seu objeto de intervenção na relação do usuário/sujeito e seu 
enfrentamento e luta pela estrutura econômica, social, etnias, gênero e do poder e, ainda, 
sobre a relação de usuário com a instituição que "emerge o processo de fortalecimento do 
usuário diante da fragilização de seus vínculos, capitais ou patrimônios individuais e 
coletivos". Contudo, é notório que não só os assistentes sociais como equipe devem se 
apreender das particularidades que envolvem as trajetórias dos sujeitos e façam ações de 
enfrentamento e fortalecimentos dos usuários, contribuindo para exercício cidadania. 
Acredito que seja necessária a capacitação profissional na rede de atenção à saúde mental 
e na articulação da rede com outras políticas públicas. A capacitação é um processo 
importantíssimo, entretanto, não supera os problemas atuais das políticas sociais, mas 
contribui para criação de novos caminhos no trabalho da equipe. Em suma, o 
desconhecimento e a precariedade do trabalho vêm aprofundando ainda mais a 
segmentação das políticas sociais, com isso a equipe de trabalho, enfraquece os ideais da 
consolidação da reforma Psiquiátrica. 
 
[...] o trabalho em saúde mental se concretiza quando a equipe 
acolhe e interage, em sua prática, com a realidade vivenciada 
pelo usuário. O deslocamento da equipe de um serviço 
organizado e formalizado para o local de produção de saberes e 
práticas comunitárias promove a territorialização, importante 
no processo de inclusão social. (Schneider, 2009, p. 81) 
 
3.8 – Atividades / Projetos a Serem Desenvolvidas pelo Estagiário: Participação (a nível 
de observação) coordenadas pela Assistente Social; Participação (a nível de 
observação) no grupo de familiares coordenado pela Assistente Social e uma Psicóloga; 
 
 
Partição observação as visitas domiciliares observando as orientações da Assistente Social 
dadas aos usuários e familiares; Participação nas reuniões de equipe e participação no 
grupo de estudos e supervisão coordenados pelos Assistente Sociais. Leitura de textos 
acadêmicos acerca da Reforma Psiquiátrica e do Serviço do Centro de Atenção 
Psicossocial – CAPS- (instituição, funções, aspectos de sua constituição) apreensão dos 
instrumentos e técnicas do Serviço Social no dispositivo (coordenação, planejamento, 
observação, atendimento individual, em grupo e familiar, escuta técnica, atitude 
investigativa, reuniões multiprofissionais e em rede (intersetorial), elaboração de 
relatórios psicossociais e institucionais, atividades socioeducativas e de inclusão social. 
Construção de vínculo com os pacientes do CAPS, análise organizacional do dispositivo, 
relações intersetoriais e profissionais, análise conjuntural e aprofundamento acerca das 
políticas públicas que direcionam o fazer profissional no dispositivo, parceria com outros 
dispositivos sociais do município a fim de compreender a importância do trabalho em rede, 
multidisciplinar, possibilitando ações integradas e favorecedoras na defesa dos direitos 
dos residentes, colaborar nas intervenções realizadas durante o estágio, aplicando o 
conhecimento adquirido na academia e na vivência do estágio, elaboração do diário de 
campo: descrição de todas as atividades desenvolvidas no dia-a-dia. A partir de um 
diagnóstico dos pacientes, demandas e objetivos da instituição, constituir uma proposta de 
intervenção (projeto de intervenção) coerente, útil e que possa ser aproveitado 
positivamente no futuro, plano de estágio: planejamento das atividades a serem realizadas, 
relatório final do estágio: reflexão e análise (teórico/prática) das atividades desenvolvidas 
no decorrer do estágio. 
 
3.9 – Supervisão: Os estágios supervisionados aconteceram semanalmente na instituição e a 
cada final de mês se dará uma reunião para discutirmos alguns casos específicos, 
analisando a intervenção demandada e/ou pensando novas estratégias de atendimento. No 
que se refere ao processo de avaliação do estagiário, o mesmo será avaliado de acordo 
com a s competências exigidas pela formação profissional, que envolvem conhecimentos, 
atitudes e habilidades, através de instrumentais que permitam uma avaliação global. Para 
isso, serão oportunizados encontros sistemáticos, com periodicidade definida, individuais 
ou em grupo, para acompanhamento das atividades de estágio e discussão do processo de 
 
 
formação profissional e seus desdobramentos, bem como de estratégias pertinentes ao 
enfrentamento das questões inerentes ao cotidiano profissional. 
 
1. Referência Bibliográfica e/ou Documental 
 
BISNETO, José Augusto. Serviço Social e Saúde Mental: Uma análise institucional da prática. 
3. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 
 
SCHNEIDER, Alessandra Ritzel dos Santos. A rede de atenção em saúde mental: a importância 
da interação entre a atenção primária e os serviços de saúde mental. Ciência & Saúde, Porto Alegre, 
v. 2, n. 2, p. 78-84, jul./dez. 2009. 
 
O Trabalho do Assistente Social junto aos portadores de transtorno mental e sua respectiva 
família. Disponível em: http://intertemas.unitoledo.br. Acessoem: 04 de outubro de 2016 
 
COSTA, Humberto -Ministério da saúde, secretaria de Atenção à Saúde: SAÚDE MENTAL NO 
SUS: Os Centros de Atenção Psicossocial. 
 
PORTARIA GM/MAS No 336, de 19 de Fevereiro de 2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Pedro da Aldeia, 10 junho de 2017.

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