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S aú de C ol et iv a Universidade Federal do Rio de Janeiro Disciplina: Saúde Coletiva Epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis (DANT) Mario Gandra S aú de C ol et iv a O que veremos hoje? ● Conceitos ● Etiologia ● Ações S aú de C ol et iv a ● Patologias caracterizadas pela ausência de processos infecciosos. ● Longo curso clínico ● Tendência à irreversibilidade. ● Crônico-degenerativas: decorrentes da evolução de processos orgânicos – envelhecimento, fatores genéticos e estilo de vida. ● Causas externas: decorrentes da violência e de acidentes - Associados às más condições de vida, urbanização desorganizada e problemas sócio-econômicos (fatores geradores da criminalidade). Conceitos S aú de C ol et iv a Conceitos Etiologia Agudos Cronicos Infecciosa Tétano, raiva, difteria, sarampo, gripe Tuberculose, leishmaniose, hanseníase, chagas Não infecciosa Acidentes, picadas de cobra, intoxicações Diabetes, cirrose, fibrose cística S aú de C ol et iv a Etiologia AGENTE AGENTE material ou nãomaterial ou não FONTEFONTE S aú de C ol et iv a Etiologia S aú de C ol et iv a Classificação 1- Diabetes e doenças cardiovasculares (arteriosclerose, hipertensão arterial) 2- Tumores malignos 3- Doenças psicossociais (alcoolismo, toxicomanias, doenças mentais) 4- Doenças respiratórias 5- Doenças carênciais (escorbuto, pelagra, raquitismo) 6- Doenças ocupacionais (silicose, saturnismo) 7- Doenças genéticas, metabólicas 8- Doenças físicas decorrentes de traumas S aú de C ol et iv a Evolução das sociedades ● Alteração dos problemas de saúde pública 1ª. Etapa Predomínio das doenças Infecciosas e parasitárias 2ª. Etapa Predomínio das doenças Crônico-degenerativas 3ª. Etapa Predomínio de doenças ocupacionais Etiologia S aú de C ol et iv a Mudanças no padrão de ocorrência das doenças Transição epidemiológica Etiologia Tempo de vidaTempo de vida Processos EvolutivosProcessos Evolutivos SaneamentoSaneamento PoluiçãoPoluição Tratamento e prevençãoTratamento e prevenção RelacionamentosRelacionamentos ArtificialismoArtificialismo Alterações BiológicasAlterações Biológicas AlteraçõesAlterações ComportamentaisComportamentais AlteraçõesAlterações AmbientaisAmbientais (físicas e sociais(físicas e sociais) S aú de C ol et iv a Etiologia Transição epidemiológicaTransição epidemiológica Transição demográficaTransição demográfica Transição nutricionalTransição nutricional S aú de C ol et iv a Hanseníase Transição Demográfica S aú de C ol et iv a Hanseníase S aú de C ol et iv a po r 1 00 0 ha bi ta nt es Fonte: IBGE 2,9% S aú de C ol et iv a Fi lh os /m ul he r S aú de C ol et iv a Taxa de fecundidade – Brasil, Itália e França – 1900-2050 S aú de C ol et iv a S aú de C ol et iv a -10 -5 0 5 10-10 -5 0 5 10 -10 -5 0 5 10-10 -5 0 5 10 Entre 1980 e 2000 ● Mortalidade infantil proporcional: 10% para 3% ● Fecundidade: 4,4 para 2,3 filhos por mulher ● População de idosos cresceu 107%, e o grupo até 14 anos apenas 14% ● A transição não ocorre na mesma proporção em todas as regiões 1980 2000 Região Norte 2000 Região Sul 2000 S aú de C ol et iv a Transição demográfica ● Diminuição da taxa de mortalidade infantil ● Diminuição da taxa de fecundidade ● Diminuição da taxa de mortalidade ● Aumenta o número de idosos ● Aumenta a expectativa de vida ao nascer Etiologia A população “envelhece” S aú de C ol et iv a Transição nutricional S aú de C ol et iv a Desnutrição proteico-calórica* em crianças menores de 1 ano de idade 1999 a 2008 % Anos S aú de C ol et iv aDistribuição da baixa estatura entre crianças menores de 5 anos com acompanhamento registrado no SISVAN, segundo Regiões. Brasil, 2003 - 2008. Distribuição do baixo peso entre crianças menores de 5 anos com acompanhamento registrado no SISVAN, segundo Regiões. Brasil, 2003 - 2008. S aú de C ol et iv a BRASIL: 6,6% Distribuição do percentual de crianças menores de 5 anos com baixa estatura para idade segundo Regiões. PNDS, 2006 Distribuição do percentual de crianças menores de 5 anos com baixo peso para idade segundo Regiões. PNDS, 2006. BRASIL: 1,7% BRASIL: 7,0% Distribuição do percentual de crianças menores de 5 anos com excesso de peso para altura segundo Regiões. PNDS, 2006 S aú de C ol et iv a S aú de C ol et iv a S aú de C ol et iv a Transição nutricional ● Desaparecimento da forma de desnutrição aguda e grave com alto índice de mortalidade ● Desaparecimento do marasmo nutricional habitualmente associado a doenças infecciosas de duração prolongada; ● Transição se configurando na correção do déficit estatural; ● Aparecimento do binômio sobrepeso/obesidade em escala populacional. População “engorda” S aú de C ol et iv a Transição epidemiológica S aú de C ol et iv a Mortalidade Proporcional (%) nas capitais: D. Infecciosas e Parasitárias: 46% em 1930, 5% em 2001 D. cardiovasculares: 12% em 1930, 31% em 2001 Mortalidade proporcional segundo causas Brasil, 1930 a 2004 S aú de C ol et iv a Magnitude e impacto das DANT S aú de C ol et iv aTaxa de mortalidade padronizada por acidente vascular cerebral (AVC) (por 100.000 habitantes) segundo macrorregiões. Brasil, 1996 a 2003 S aú de C ol et iv aTaxa de mortalidade padronizada por infarto agudo do miocárdio (por 100.000 habitantes) segundo macrorregiões. Brasil, 1996 a 2003 S aú de C ol et iv a Taxa de mortalidade padronizada por diabetes (por 100.000 habitantes) segundo macrorregiões. Brasil, 1996 a 2003 S aú de C ol et iv a Diferenças no risco de adoecer, risco de morrer, (SIM) S aú de C ol et iv a Taxa por 100.000 hab. 100 80 60 40 20 0 20 40 60 80 100 90,0 72,3 67,9 65,6 51,1 56,3 36,7 65,7 38,9 3,2 5,0 3,1 29,6 Mulheres 92,1 91,7 83,8 82,4 76,9 59,0 48,9 48,0 34,7 33,4 31,7 25,4 Homens PR SP MS RS DF SC ES MT GO RR PE RO AL 0,0 Risco atribuível de mortalidade por doenças cardiovasculares em relação aos valores nacionais (masculino= 125,5 e feminino= 109,1 por 100.000 habitantes), nos estados brasileiros, 1999 S aú de C ol et iv a Transição epidemiológica ● Diminuição da mortalidade e morbidade por DIP ● Aumento da mortalidade e morbidade por doenças cardiovasculares ● Aumento da incidência de câncer, morbidade por causas externas e doenças do aparelho respiratório Doenças cardiovasculares – principal problema de saúde pública S aú de C ol et iv a Monitoramento da morbi-mortalidade ● Saúde Brasil - séries temporais, análises espaciais, estudos de coorte, estudos ecológicos. ● Fortalecimento da capacidade de análise local (capacitações, melhoria dos sistemas de informação, otimização de instrumentos e técnicas de análise) Monitoramento de fatores de risco ● Inquéritos sistemáticos (prevalências e padrões de aglomeração de fatores de risco e determinantes socioeconômicos e ambientais) ● Apoio ainquéritos locais (municípios, estados) ● Inquérito em grupos populacionais selecionados (escolares, idosos, etc) Ações S aú de C ol et iv a Indução e apoio a ações de promoção à saúde, prevenção e controle ● Disseminação e discussão ● Estabelecimento de parcerias multi-setoriais ● Integralidade e sustentabilidade das ações Avaliação das ações, programas e políticas ● Definição de indicadores ● Análise de processo e resultado/impacto ● Crítica, retroalimentação e aprimoramento (instrumentos, indicadores e metas) Ações S aú de C ol et iv a Monitoramento dos fatores de risco (inquéritos de saúde) Indução e apoio a ações de promoção à saúde, prevenção e controle Monitoramento e avaliação das intervenções realizadas Validação e melhoria dos instrumentos e indicadores Análise das tendências temporais de morbidade e mortalidade Disseminação, discussão e capacitação Ações S aú de C ol et iv aVIGITEL - tem como objetivo monitorar a freqüência e a distribuição de fatores de risco e proteção para DCNT em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, por meio de entrevistas telefônicas realizadas em amostras probabilísticas da população adulta residente em domicílios servidos por linhas fixas de telefone. PeNSE - Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar A escola se constitui em um espaço privilegiado para implementação de políticas públicas para redução dos fatores de risco e promoção da saúde. O PeNSE tem o objetivo de estruturar o Sistema Nacional de Monitoramento da Saúde dos escolares, como um dos instrumentos da vigilância de doenças e agravos não transmissíveis. Os dados da pesquisa permitirão conhecer a prevalência dos fatores de risco e de proteção comportamentais neste grupo etário, acompanhar as tendências destas prevalências ao longo do tempo, examinar a co-ocorrência de fatores de risco comportamentais e gerar evidências para orientar e avaliar o impacto de intervenções para a redução da prevalência de fatores de risco e a promoção geral da saúde dos escolares. VIVA - APRESENTAÇÃO O VIVA (Vigilância de Violências e Acidentes) possibilita conhecer melhor a dimensão dos acidentes em geral, seja de trânsito, de trabalho, doméstico, quedas, queimaduras, afogamentos, intoxicações, como também possibilita identificar a violência doméstica e sexual, que ainda permanece “oculta” na esfera do privado, principalmente os maus tratos contra crianças, adolescentes, mulheres e pessoas idosas. S aú de C ol et iv a» Lei n. 8.069 (Estatuto da Criança e do Adolescente), de 13 de julho de 1990 – Em seu artigo 13 determina que todo caso suspeito ou confirmado de violência contra crianças e adolescentes é de notificação obrigatória (Notificação de violências e maus tratos contra crianças e adolescente); » Lei n. 10.741, de 01 de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso) – Prevê que os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos contra idosos são de notificação obrigatória (Notificação de violências contra idosos); » Lei n. 10.778, de 24 de novembro de 2003 – Estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados (Notificação de violências contra mulheres); » Portaria n. 777, de 28 de abril de 2004 – Dispõe sobre os procedimentos técnicos para a notificação compulsória de agravos à saúde do trabalhador em rede de serviços sentinela específica, no SUS; » Portaria n. 1.876, de 14 de agosto de 2006 – Institui as diretrizes nacionais para a prevenção do suicídio, apontando para a necessidade da notificação dos casos de tentativas de suicídio e da vinculação destes pacientes aos serviços de saúde como forma de prevenção e intervenção em saúde. S aú de C ol et iv a S aú de C ol et iv a Prevalência de excesso de peso na população de estudo de 15 anos ou mais, por escolaridade. Brasil, 2002-2003 S aú de C ol et iv aPercentual de fumantes regulares de cigarros na população de estudo de 15 anos ou mais, por escolaridade, em anos recentes. Brasil, 2002-2003 S aú de C ol et iv aPercentual de indivíduos insuficientemente ativos, na população de estudo de 15 a 69 anos, por escolaridade. Brasil, 2002-2003 S aú de C ol et iv a S aú de C ol et iv a S aú de C ol et iv a S aú de C ol et iv a Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47
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