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Tópicos de Constitucional II AV1

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Tópicos de Constitucional II
Forma de governo:
-Sistema de governo: - NÃO É CLÁUSULA PÉTREA, OU SEJA, PODE SER PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO
 Presidencialismo
Modelo de sistema em que há concentração do chefe de governo e o chefe de Estado na figura de uma só pessoa, o Presidente, mas não deve jamais ser confundido com monarquia ou algo do gênero, pois neste sistema os governantes devem ser escolhidos pelo povo, pressupondo assim, a democracia (regime de governo).
Parlamentarismo
Os parlamentares, assim como no presidencialismo, são escolhidos pela população, no entanto, neste sistema de governo há diferença entre chefe de governo (administra o pais) e chefe de Estado (relações externas e forças armadas) que são escolhidos pelos parlamentares e não diretamente pelo povo.
-Regime político:
Democracia:
Regime democrático pode ser entendido como aquele em que o poder é emanado do povo, um regime que proporciona voz e ação à população através na criação de leis, fiscalização (remédios constitucionais), escolha dos representantes, direta ou indiretamente e etc.
Autocrático:
Trata-se de um governo autoritário, de poder absoluto, que governa conforme sua arbitrariedade todos os níveis governamentais. Neste sistema, antagônico em relação à Democracia, a gestão é exercida através do soberano ou de delegações arbitrárias feitas pelo mesmo.
 
Organização do Estado - FEDERAÇÃO – CONFEDERAÇÃO – ESTADO UNITÁRIO
	FEDERAÇÃO
	X
	CONFEDERAÇÃO
	União de Estados Autônomos
	X
	União de Estados Soberanos
	Pacto Indissolúvel (art. 60 §4,I)
	X
	Pacto Dissolúvel
	Não há Direito de Secessão (separação)
	X
	Há o Direito de Secessão (separação)
	Unidos pela Constituição
	X
	Unidos por Tratado Internacional
-
 
 
 Estado Unitário:
O Estado Simples ou Unitário, de que a França é exemplo clássico, constitui a forma típica do Estado propriamente dito, segundo a sua formulação histórica e doutrinária; O poder central é exercido sobre todo o território sem as limitações impostas por outra fonte do poder. Caracterizado pela unicidade do poder.
 Pelo fato de apresentar a centralização política, o Estado Unitário só tem uma fonte de Poder, o que não impede a descentralização administrativa. Geralmente o Estado Simples, divide-se em departamentos e comunas que gozam de relativa autonomia em relação aos serviços de seus interesses, tudo, porém como uma delegação do Poder Central.
Federalismo Tridimensional Brasileiro: O DF COM COMPETÊNCIA ESTADUAL E MUNICIPAL
Quanto a origem do Federalismo:
	CENTRÍPETO
	X
	CENTRÍFUGO
	Formado pela agregação de Estados soberanos, que passam a ter autonomia
	X
	Formado pela desagregação de um Estado Soberano através da criação de Estados Autônomos
Caso Concreto: 2 
'NORDEXIT?' - COMO O BREXIT ANIMOU MOVIMENTOS SEPARATISTAS NO BRASIL 
Líderes de movimentos separatistas brasileiros veem no resultado do plebiscito no qual os britânicos votaram pela saída do Reino Unido da União Europeia um bom momento para conquistar novos adeptos. 
Eles não são necessariamente novos - a maioria surgiu nas décadas de 80 e 90, como "O Sul é meu País" e o Grupo de Estudos para o Nordeste Independente (Gesni), fundamentados em um histórico de 
revoluções como a Praieira (1850), e as guerras do Contestado (1912) e dos Farrapos (1845), entre outras. 
Há movimentos mais recentes, que afirmam ter "ares mais modernos", inspirados nas demandas da Catalunha e da Escócia - caso do Movimento São Paulo Livre, criado logo após as eleições presidenciais de 2014. Considerando os temas estudados na aula, analise criticamente estas iniciativas separatistas. 
RESPOSTA: O Estado brasileiro, adotou como modelo a forma Federativa, na qual, não se admite a separação, sendo estes protegidos contra toda e qualquer eventual mudança no dispositivo encontrado no art. 60 §4 I da CF/88. O ocorrido no Brexit, não se aplica ao Brasil, pois trata-se de uma Confederação, onde é permitido a saída (Direito de Secessão) de Estados integrantes Independentes e Soberanos. 
****************************************************************************************
Repartição de Competências;
União → possui poderes enumerados pelo art. 21 (EXCLUSIVA E INDELEGÁVEL)
 Estados → possui poder residual (tudo o que não for da União e do Município)
 Município → possui poderes indicativamente enumerados (interesse local) pelo artigo 30. 
1. Competência EXCLUSIVA E INDELEGÁVEL - Art. 21 - U
Trata-se de uma competência material e administrativa, exemplos:
V - Decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;
VII - emitir moeda;
XVII - conceder anistia;
2. Competência PRIVATIVA da União - Art. 22 – F-U-D-E
Trata-se de uma competência legislativa delegável aos Estados, NECESSITA DE Lei Complementar, exemplos:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
II - desapropriação;
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.
 
Logo, deve haver uma Lei Complementar autorizando o Estado a legislar sobre questões especificas.
3. Competência Residual do Estados – Art.25 §1º - E
Como o nome já diz residual, ou seja, o que resta, que remanesce, o §1ª trás a concepção de que tudo aquilo que não foi incumbência da União e do Município, será Competência do Estado. 
4. Competência Local do Município – Art. 30, I – M
Esta competência trata de legislar sobre assuntos locais (Inciso I) e ocasionalmente pode suplementar a legislação federal e a estadual no que couber.
5. Competência Comum – Art. 23 - MEUDF
Competência de matéria comum da União, Estados e Municípios e o Distrito Federal, ou seja, cabe a todos os entes federativos, exemplo:
Saúde e assistência pública.
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
6. Competência Concorrente – Art. 24 - 
Trata-se de competência material e administrativa. Relativas a União, Estados e DF.:
 I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; - TRI FI PEN EC UR
A União estabelecerá norma geral... (§1),
 ...e os Estados podem suplementá-la... (§2), 
...na falta dela, os Estados exercerão a competência plena para legislar... (§3) 
 ...e caso haja uma norma geral futura legislando sobre a mesma matéria, ela só pode suspender a eficácia daquilo que for contrário. (Não revoga a lei estadual)
OBS: TENDO EM VISTA A SEMELHANÇA DE COMPETÊNCIA CONCORRENTE COM COMUM, FIZ ESSE QUADRO MOSTRANDO AS DIFERENÇAS:
	COMUM
	X
	CONCORRENTE
	Cabe a todos os entes federativos
	Para quem é destinada
	Cabe apenas a União e Estados 
	Material/Administrativa
	Competência
	LEGISLATIVA
	Não há o que se fazer
	Na ausência de norma geral...
	Os estados podem legislar
 JURISPRUDÊNCIAS DO STF:
AÇÃO DIRETA INTERVENTIVA FEDERAL -Art. 36, III
1ª FASE – PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA
**2ª FASE – STF 
3ª FASE – PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
**Se tratando de violação de Princípio Constitucional Sensível ou Inexecução de Lei Federal, a 1ª fase é direta no STF. (Nesse caso será aberto uma Requisição)
INTERVENÇÃO ESTADUAL – ART. 35, IV
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
 
 IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar aobservância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
INTERVENÇÃO FEDERAL – Art. 34 c/c Art. 36
I. Para manter a integridade nacional (PRES);
 II. Para repelir invasão estrangeira ou de um Estado em outro. (Intervenção Estadual – GOV);
 III. Pôr fim a grave comprometimento de ordem púbica;
 IV. Para garantir o livre exercício dos Poderes;
 V. Finanças 
 VI. Prover execução de lei federal, ordem ou decisão judicial. 
 VII. Assegurar a observância dos Princípios Constitucionais Sensíveis.
 a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
 b) direitos da pessoa humana;
 c) autonomia municipal;
 d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO
	ESTADO DE DEFESA Art. 136
	X
	ESTADO DE SÍTIO art. 137
	Locais restritos e determinados
	X
	Comoção de Repercussão nacional (ATÉ 30 DIAS)
	Ameças à ordem pública ou paz social
	X
	Ineficácia do Estado de defesa (ATÉ 30 DIAS)
	Grave e Iminente instabilidade institucional
	X
	Guerra ou Resposta a agressão estrangeira (INDETERMINADO)
	Calamidade de GRANDE proporção na natureza
	X
	 
	Presidente Decreta
	X
	Presidente pede autorização
	Prazo de 30 dias prorrogável por apenas vez
	X
	 
	
	
	
Lei complementar e Lei Ordinário – Processo do Projeto de Lei
É concorrente de acordo com o art. 61caput:
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
Fase Iniciativa
Privativas do Presidente – Art. 61§1 I,II
 I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
Iniciativa Popular – Art. 61 §2 – Requer 1% do eleitorado nacional
Fase deliberativa parlamentar
Casa Inicial (CCJ – Plenário)
 
b) Casa Revisora (CCJ – Plenário) - Caso não seja aprovada, volta para Casa Inicial
Fase deliberativa executivo
O Presidente tem 15 dias úteis para sancionar ou vetar (parcialmente ou totalmente) o projeto de lei. Caso o Presidente não se manifeste no prazo de 15 dias úteis, ocorrerá a sanção tácita.
B) Caso seja vetado, o projeto vai para Sessão Conjunta (Deputados e Senadores), que deverá ser apreciado em até 30 dias. Se não for apreciado nesse lapso, será trancada a pauta. 
Classificação quanto ao tipo de veto:
a) Jurídico: quando há inconstitucionalidade
b) Político: quando vai de encontro com o interesse público. 
c) Veto Total
d) Veto Parcial – obs: não se pode vetar apenas uma expressão, e sim o dispositivo todo na qual ela se encontra.
 
Irrepetibilidade Relativa:
Art. 67 - A proposta ante recusada só poderá ser apresentada novamente mediante aprovação da maioria absoluta da câmara dos deputados. 
Regime de Urgência:
Art. 67 §1º - O prazo é estabelecido em 45 dias, caso não seja votado, será trancado.
Princípio da Simetria – regras do processo legislativo, por simetria devem ser observadas pelos Estados e Municípios
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- Poder legislativo da União, é , Câmara dos deputados, representa o povo de determinado Estado e Câmara do Senado, representa o estado
 O Sistema Eleitoral Majoritário é o adotado nas eleições para Senador da República, Presidente da República, Governadores da República e Prefeitos. Este sistema leva em conta o número de votos válidos ofertados ao candidato registrado por partido político. Dá-se importância ao candidato e não ao partido político pelo qual é registrado.
O Sistema Eleitoral Proporcional é o adotado nas eleições para Deputado Federal, Deputado Estadual e Vereadores. Aqui, dá-se importância ao número de votos válidos ao partido político, pois ao votar na legenda, faz-se a escolha por partido. O art. 109 do Código Eleitoral (Lei 4.737/65) explica como se chega ao número de votos válidos.
Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI
É necessário que 1/3 dos deputados assinem para a “instalação” da CPI, que por sua vez não pode prender ninguém, pois o produto final da CPI é um relatório contendo provas e evidências (incluindo a quebra do sigilo bancário)que é encaminhada ao MP, que ingressará com a ação. 
Reserva de Jurisdição da CPI:
Destacam-se as seguintes impossibilidades de prática pela CPI :
a) diligência de busca domiciliar;
b) quebra do sigilo das comunicações telefônicas;
c) ordem de prisão, salvo no caso de flagrante delito, como por exemplo, por crime de falso testemunho.
Imunidade Parlamentar:
Esta é, em resumo, uma prerrogativa que assegura aos parlamentares o livre de exercícios de suas funções, os protegendo contra toda sorte de processo vulgar ou prisão arbitrária.
Imunidade Material - Caput do artigo 53 da CF/88
A Inviolabilidade, por opiniões, palavras e votos abrange os parlamentares federais (art. 53, CF 88), os deputados estaduais (art. 27, § 1º, CF 88) e, nos limites da circunscrição de seu Município, os vereadores (art. 29, VIII, CF 88)- sempre no exercício do mandato.
Fixe isto: Se as manifestações ocorrem no recinto da Casa Legislativa, estarão sempre protegidas, penal e civilmente, pela imunidade material.
Imunidade Formal - § 2º do artigo 53 da CF/88 “ou foro privilegiado”
Enquanto a imunidade material diz respeito à liberdade de expressão e voto, a imunidade formal diz respeito à privação da liberdade de ir e vir.
Importante isto: A imunidade formal é concedida apenas a Deputados Federais e Estaduais e Senadores. Vereador goza apenas da imunidade material - e esta é restrita a manifestação de expressão que digam respeito ao próprio município.
Fixe isto:
O suplente do detentor de cargo legislativo, enquanto nessa condição, não goza de qualquer tipo de imunidade parlamentar.
Aqueles que meramente reproduzem opiniões, palavras e votos de parlamentares são também irresponsáveis civil e penalmente.
Processo de denúncia contra parlamentar – art. 53 §1, §22, §3, §4
Art. 53 §1 - com a expedição do diploma, os Deputados e Senadores, o órgão competente para julgar é o Supremo Tribunal Federal
Art.53 §2 – Os membros do Congresso, só poderão ser presos em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos a respectiva Casa, para que entre em votação.
Art. 53§3 – Recebida a denúncia, o STF dará ciência a respectiva casa, que por iniciativa do partido político e pelo voto da maioria, poderá sustar o andamento da ação. 
Art. 53 §4 – O pedido de sustação será apreciado pela respectiva Casa, no prazo improrrogável de 45 dias.

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