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CASO CONCRETO AULA 5

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Você estudou que a legitimidade do exercício do Poder na Constituição de 1824 tinha fortes fundamentos na figura real e no carisma do Imperador, que o exercia principalmente por meio do denominado Poder Moderador. Porém, como você teve a oportunidade de estudar no decorrer do Capítulo 3 do Livro Didático de História do Direito Brasileiro, a abdicação do Imperador em 1831 abriu um vácuo no Poder, já que seu sucessor, o Infante Pedro, futuro D. Pedro II, tinha apenas 5 anos de idade nesta oportunidade. 
Neste sentido, responda: 
a) Partindo-se de uma premissa que você já deve ter percebido, ou seja, de que o exercício do poder é sempre mais suave quando aquele que o exerce transmite autoridade aos que a ele devem se submeter, que soluções são colocadas em prática pelos governos regenciais com vistas a viabilizar o exercício do governo sem a presença de um "imperador"? 
R: o congresso se reuniu para eleger uma regência trina que, como o nome sugere, seria composta de três governantes responsáveis pela condução política dos pais até que o Imperador tivesse idade para assumir o comando do império do Brasil.
b) O Ato Adicional de 1834 permitiu maior autonomia às províncias? Pode-se dizer que, com o este Ato Adicional o Brasil teve uma experiência Federativa no Império? 
R: Sim. Foi a única reforma constitucional feita durante o império. O Ato adicional concedeu às províncias assembléias e orçamentos próprios e deu a seus presidentes poderes de nomeação e transferência de funcionários públicos, mesmo quando pertencentes ao governo geral.
c) Como é possível relacionar o surgimento da chamada "Guarda Nacional" com o contexto histórico deste período regencial?
R: A guarda nacional surgiu em um momento onde uma série de tensões políticas ocorria. De um lado, um grupo favorável à descentralização do poder ( partido liberal ) e de outro, os antilusitanistas. A defesa de uma estrutura política mais descentralizada não significava dizer que os liberais questionassem a ordem social em que viviam. Ao contrário, a manutenção da ordem publica e o perigo da fragmentação do pais estiveram entre as maiores preocupações do gripo. Assim, nesse contexto, foi criada em 1831, a Guarda Nacional. Os comandantes, os chamados, Coronéis, eram aqueles em muitos casos que já o controle político de suas regiões, sendo a eles concedida maior autonomia, ou seja, menor intervenção do governo central na resolução de conflitos locais.
1. Acerca da Independência do Brasil, é correto afirmar que:
A) Consubstanciou os ideais propostos pela Insurreição de 1817. 
B) Instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de um amplo movimento popular. 
C) Implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de escravos. 
D) Propôs, a partir das ideias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos. 
E) Provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações nas estruturas econômicas e sociais do país.
2. A abdicação do Imperador D. Pedro I representou a culminância dos diferentes problemas que caracterizam o Primeiro Reinado, a exemplo do (a): 
A) Apoio inglês à política platina do Império. 
B) Apoio das províncias à política do Reino Unido implantada por D. Pedro I, após a morte de D. João VI. 
C) Conflito entre os interesses dos produtores tradicionais de açúcar e os novos produtores de ouro. 
D) Confronto entre os grupos políticos liberais e o governo centralizado e com tendências absolutistas de D. Pedro I. 
E) Crescente participação popular nas manifestações políticas, favorecidas pela abolição do tráfico. 
3. A organização do Estado Brasileiro que se seguiu à independência resultou do projeto do grupo: 
A) Liberal-conservador, que defendia a monarquia constitucional, a integridade territorial e o regime centralizado. 
B) Maçônico, que pregava a autonomia provincial, o fortalecimento do executivo e a extinção da escravidão. 
C) Liberal-radical, que defendia a convocação de uma Assembléia Constituinte, a igualdade de direitos políticos e a manutenção da estrutura social. D) Cortesão que defendia os interesses recolonizadores, as tradições monárquicas e o liberalismo econômico. 
E) Liberal-democrático, que defendia a soberania popular, o federalismo e a legitimidade monárquica.
4. Como elemento comum à maioria das rebeliões que marcaram o período regencial (1831-1840), destaca-se:
A) A oposição ao regime monárquico. 
B) A defesa do regime republicano. 
C) O repúdio à escravidão. 
D) As críticas e a insatisfação em relação ao poder centralizado. 
E) O boicote ao voto censitário.

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