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HISTORIA DA ARTE- BAIXA IDADE MEDIA: ROMANTICA E GOTICA-PROF CLARISSA BORGES- ESTACIO TERESINA- ARQ E URB

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Baixa Idade Média: Arquitetura Românica e Gótica 
HISTÓRIA DA ARTE E ARQUITETURA I – PROF.ª CLARISSA BORGES 
Teresina, 6 de novembro de 2016 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
1- A ARTE ROMÂNICA 
O trabalho nas oficinas da corte de 
Carlos Magno levou os artistas 
a superarem o estilo ornamental da 
época das invasões bárbaras e a 
redescobrirem a tradição cultural e 
artística do mundo greco-romano. 
Assim surge um novo estilo chamado 
de Românico (influenciado pela 
arquitetura romana) entre os 
séculos XI e XII, na Europa. 
 
1.1 O formalismo da arte românica 
Pintura românica no altar da Igreja 
de Santa Maria de Aviá em Barcelona, 
Espanha. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
1- A ARTE ROMÂNICA 
CARACTERÍSTICAS DA PINTURA 
1.1 O formalismo da arte românica 
• Subordinada a arquitetura 
• Presente nas grandes decorações 
murais. 
• Transmissão do conteúdo bíblico. 
• Uso da técnica do afresco (pintar 
sobre a parede úmida). 
• Os motivos eram religiosos. 
• Figuras deformadas sem 
movimento, antinaturalistas, 
bidimensionais, sem perspectiva. 
Afresco da Igreja de Santa Maria de 
Taull, Espanha 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
1- A ARTE ROMÂNICA 
CARACTERÍSTICAS DA PINTURA 
1.1 O formalismo da arte românica 
• Emolduramento decorativo. 
• Anatomias desproporcionais. 
• Posições rígidas e frontais. 
• Suportes: madeira, pedra, 
pergaminho, couro, metal. 
• Técnicas: folha de ouro ( fundo 
bizantino e a têmpera (clara 
de ovo como aglutinante). 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
1- A ARTE ROMÂNICA 
CARACTERÍSTICAS DA PINTURA 
1.1 O formalismo da arte românica 
Afresco na Igreja de Sant 
Climent de Taull, Espanha 
• Colorismo, presente no uso de cores 
chapadas (cheias), sem preocupação 
com meios tons ou jogos de luz e 
sombra, pois não havia a menor 
intenção de imitar a natureza. 
• Hierarquia, a figura de Cristo era 
sempre maior que as outras que o 
cercam. 
• Exemplos : iluminuras, mosaicos, 
pinturas parietais ou murais. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
1- A ARTE ROMÂNICA 
CARACTERÍSTICAS DA ESCULTURA 
1.1 O formalismo da arte românica 
Tímpano do portal da Catedral de 
Saint Lazare, Autun, França. O Juízo 
Final: é uma das cenas de eleição 
para o tímpano românico. 
• Surge para decorar os elementos 
principais das igrejas. 
• Tinham, também, objetivo 
didático cristão. 
• As porta das igrejas (tímpanos) 
eram as áreas mais ocupadas 
pelas esculturas. 
• Usadas também nos capitéis. 
• Imitavam as formas rudes, curtas 
ou alongadas. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
1- A ARTE ROMÂNICA 
CARACTERÍSTICAS DA ESCULTURA 
1.1 O formalismo da arte românica 
• Ausência de movimentos naturais. 
• Hierarquização espacial dos temas. 
• Os relevos eram organizados em 
faixas, lidas visualmente da direita 
para esquerda. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS 
• TIPOLOGIAS: igrejas, mosteiros e castelos. 
• Tinham formas volumosas, estilizadas e duras. EXCETO NA ITÁLIA: 
onde adquiriram aspecto mais leve e delicado. (influência da arte 
greco-romana): 
 
Os construtores italianos faziam uso de frontões e colunas e erguiam a 
igreja, o campanário e o batistério como edifícios separados. 
 
• Abóbadas em substituição ao telhado das basílicas. 
• Pilares maciços e paredes espessas. 
• Aberturas raras e estreitas usadas como janelas. 
• Torres que aparecem no cruzamento das naves ou na fachada. 
• Arcos em 180 graus. 
• Contrafortes 
 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
A ABÓBADA DE BERÇO era mais simples e 
consistia num semicírculo - chamado arco 
pleno- ampliado lateralmente pelas paredes. 
 
DESVANTAGENS: 
1- Excesso de peso do teto de alvenaria, que 
provocava sérios desabamentos. 
2- Pequena luminosidade resultante das 
janelas estreitas. A abertura de grandes 
vãos era impraticável, pois estes 
enfraqueceriam as paredes, aumentando a 
possibilidade de desabarem. 
2.2 PROCESSOS CONSTRUTIVOS: 
Abóbada de berço e de aresta 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
A ABÓBADA DE ARESTA consistia na 
intersecção, em ângulo reto, de duas abóbadas 
de berço apoiadas sobre pilares. Com isso, 
conseguiram uma certa leveza e maior 
iluminação interna. 
 
Essa abóbada passa a exigir um PLANO 
QUADRADO para apoiar-se; a NAVE CENTRAL 
ficou dividida em SETORES QUADRADOS, 
correspondendo às respectivas abóbadas. Esse 
fato refletiu-se na FORMA COMPACTA da planta 
de muitas igrejas românicas. 
2.2 PROCESSOS CONSTRUTIVOS: 
Abóbada de berço e de aresta 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
Utilizado para resistir à pressão lateral 
2.2 PROCESSOS CONSTRUTIVOS: 
Contrafortes 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.2 Processos construtivos: Arco românico 
ARCO DE VOLTA 
PERFEITA 
ARQUIVOLTAS 
TÍMPANO 
COLUNAS 
CAPITEL 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.3 IGREJAS 
Características gerais 
• Edifícios de aspecto pesado, 
muros maciços, pequenas 
janelas. 
• Uso de arcos de volta perfeita e 
abóbadas de berço. 
• Plantas de esquema 
longitudinal, basilical, com 
cabeceiras complexas e 
transepto desenvolvido. 
• 3 ou 5 naves se forem igrejas de 
peregrinação. 
Igreja de San Martín de Tours 
de Frómista - Caminho de 
Santiago, província de Palencia. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.3 IGREJAS 
Características gerais 
• A pedra era o principal material 
de construção, reforçando o 
seu aspecto pesado. 
• O telhado de madeira será 
trocado por abóbadas de berço 
e aresta. 
• As colunas sustentam as 
abóbadas. 
Igreja de San Martín de Tours de 
Frómista - Caminho de Santiago, 
província de Palencia. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.3 IGREJAS 
Características gerais 
• Planta de cruz latina, com 
deambulatório e transepto 
• Arco de volta perfeita 
• Abóbada de berço de arestas 
• Paredes baixas e grossas 
• Contrafortes exteriores 
• Pequenas aberturas: frestas ou 
seteiras. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.3 IGREJAS 
Características comuns 
PLANTAS DAS IGREJAS ROMÂNICAS 
Planta baixa da Basílica 
de São Vital em Ravena 
SÃO DE DOIS TIPOS : 
 
• Planta centrada (em cruz 
grega, hexagonal, 
octogonal ou circular), de 
influência oriental e pouco 
utilizada. 
NAVE 
NÁRTEX 
CORREDOR 
ÁBSIDE 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.3 IGREJAS 
Características comuns 
PLANTAS DAS IGREJAS ROMÂNICAS 
Planta baixa da Catedral de 
Santiago de Compostela, sec.XII. 
SÃO DE DOIS TIPOS : 
 
• Planta do tipo basilical, em 
cruz latina, eram dominantes. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.3 IGREJAS 
Características comuns 
PLANTAS DAS IGREJAS ROMÂNICAS 
Planta baixa de Igreja em Cruz Latina 
NÁRTEX CRUZEIRO NAVE CENTRAL 
TRANSEPTO 
CORO 
DEAMBULATÓRIO 
ÁBSIDE 
ABSIDÍOLOS 
NAVES LATERAIS 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.3 IGREJAS 
Características comuns 
ABSIDÍOLOS: capelas radiantes que serviam para instalar os altares 
secundários. 
CRUZEIRO: situado no ponto do cruzamento, espaço encimado pela torre 
lanterna ou zimbório ( iluminação e arejamento) 
CORO: parte reservada exclusivamente ao clero. 
DEAMBULATÓRIO: espécie de corredor ou navecurvilínea que prolonga as 
naves laterais e contorna, em semicírculo, a ábside principal. Contém 3 a 5 
capelas radiantes absidiais que formam, junto com a abside e o 
deambulatório, a cabeceira. 
NAVE PRINCIPAL: sempre orientada no sentido leste-oeste , mais alta e larga 
que as laterais. 
TRANSEPTO: dividia o edifício em dois espaços – para os fiéis e para o clero 
NÁRTEX OU ÁTRIO: área que servia de vestíbulo . 
 
 
 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.3 IGREJAS 
2.3.1 As igrejas de peregrinações, parte externa 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.3 IGREJAS 
2.3.1 As igrejas de peregrinações: A Basílica de Saint-Sernin 
As obras da Catedral de Saint- 
Sernin foram iniciadas em 1070. 
Localizada em Toulouse- França, 
foi construída em homenagem a 
Saturnino, 1º bispo de Toulouse. 
O principal material é a pedra. 
Fachada da Basílica ou 
Catedral de Saint-Senin 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.3 IGREJAS 
2.3.1 As igrejas de peregrinações: A Basílica de Saint-Sernin 
• Planta em cruz latina. 
• Possui nove absidíolos, sendo um 
retangular. 
• Cinco naves no corpo principal . 
• As naves laterais prolongam-se pelo 
transepto, formando o deambulatório. 
• Três naves no transepto. 
• Pórtico de entrada na nave principal. 
• Fachada com torres laterais. 
Planta baixa da Basílica ou 
Catedral de Saint-Senin 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.3 IGREJAS 
2.3.1 As igrejas de peregrinações: A Basílica de Saint-Sernin 
Vistas internas da Basílica ou 
Catedral de Saint-Sernin 
Abóbada 
de berço 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.3 IGREJAS 
2.3.1 As igrejas de peregrinações: A Basílica de Saint-Sernin 
Ábside com altar (final da nave 
central) 
CRIPTA : dependência subterrânea, em 
geral sob a cabeceira de uma igreja, 
onde eram enterrados sacerdotes, 
aristocratas e membros do alto clero. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.3 IGREJAS 
2.3.1 As igrejas de peregrinações: A Basílica de Saint-Sernin 
Aspectos decorativos, fachada e altar 
principal 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.3 IGREJAS 
2.3.1 As igrejas de peregrinações: A Basílica de Saint-Sernin 
COBERTURA 
Diferentes níveis de telhado 
Zimbório – cúpulas sobre trompas 
Deambulatório- abóbadas de aresta 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.3 IGREJAS 
2.3.1 As igrejas de peregrinações: A Basílica de Saint-Sernin 
Grande torre lanterna e contrafortes 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.4 MOSTEIROS OU MONASTÉRIOS 
• Núcleos culturais e artísticos 
desse período. 
• Eram instalados em zonas 
isoladas. 
• Autônomos e autossuficientes 
• Focos de difusão do estilo 
românico e das invenções nas 
técnicas de construção. 
• Tipologia arquitetônica ditada 
pelas formas religiosas. 
• Voltados para o interior, seu 
exterior tinham muralhas e 
portas vigiadas. 
Mosteiro de Simonos Petras, Grécia. 
Construído no alto de um penhasco. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.4 MOSTEIROS OU MONASTÉRIOS 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.4. 1 MOSTEIRO DE CLUNY 
A ordem de Cluny é uma ordem religiosa monástica católica. Entre os 
séculos X e XII, ficou conhecida pela influência moralizadora de seus 
membros dentro da Igreja Católica, movimento que ficou conhecido como 
reforma de Cluny. No final do século XII, a congregação era constituída por 
mais de mil mosteiros, espalhados por toda a Europa. 
 
Abadia e mosteiro de Cluny, 
fundado em 909. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.4.1 MOSTEIRO DE CLUNY 
Diagrama geral, Abadia 
e mosteiro de Cluny,. 
IGREJA OU ABADIA 
MOSTEIRO 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.4.1 MOSTEIRO DE CLUNY 
Reconstituição do 
Mosteiro de Cluny 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.4.1 MOSTEIRO DE CLUNY 
Vistas internas do Mosteiro de Cluny. 
Abóbadas de aresta do corredor do 
claustro . 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.5 O ROMÂNICO EM DIVERSAS REGIÕES EUROPEIAS 
Havia diferenças entre 
arte executada em 
diversas regiões 
europeias, de acordo com 
as influências regionais 
recebidas. 
No caso de Pisa, 
os construtores italianos 
erguiam a igreja, 
o campanário e o 
batistério como edifícios 
separados. 
Catedral de Pisa 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.5 O ROMÂNICO EM DIVERSAS REGIÕES EUROPEIAS 
Catedral de Santo Ambrósio em Milão 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.5 O ROMÂNICO EM DIVERSAS REGIÕES EUROPEIAS 
Catedral de Durham na Inglaterra 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.5 O ROMÂNICO EM DIVERSAS REGIÕES EUROPEIAS 
Catedral de Durham na Inglaterra 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.5 O ROMÂNICO EM DIVERSAS REGIÕES EUROPEIAS 
Catedral de Worms na Alemanha 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.6 A Construção dos Castelos 
Elementos arquitetônicos 
• DUPLA MURALHA com paredes 
compactas, terminadas em 
AMEIAS (aberturas no parapeito 
da muralha que serviam para os 
defensores avistarem os 
inimigos), rodeada pelo ADARVE 
ou caminho da ronda com 
BALUARTES COM SETEIRAS 
(aberturas na muralha para se 
lançarem setas ou flechas) nas 
guaritas. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.6 A Construção dos Castelos 
Elementos arquitetônicos 
• FOSSO: escavação profunda e regular, 
destinada a dificultar o acesso do 
inimigo. 
• TORRE DE MENAGEM: permitia a 
segurança do castelo. 
• PONTE ELEVADIÇA: usada sobre o fosso. 
Torre de Menagem. Bragança, Portugal 
Ponte elevadiça. Lagos, Portugal 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA ROMÂNICA 
2- ARQUITETURA ROMÂNICA 
2.6 A CONSTRUÇÃO DOS CASTELOS E OS FEUDOS 
MANSO SENHORIL 
MANSO SENHORIL 
TERRAS COMUNAIS 
CASA DO 
SENHOR 
MANSO 
SERVIL 
MANSO 
SERVIL 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
3- ARQUITETURA GÓTICA 
“ No século XII tem início uma economia fundamentada no comércio. 
Isso faz com que o centro da vida social se desloque do campo para 
as cidades e apareça a burguesia urbana. Novamente é a cidade o 
lugar onde as pessoas se encontram, trocam informações e ampliam 
seus contatos. Como vimos, na primitiva Idade Média o centro da 
vida social estava no campo e eram os mosteiros os locais de 
desenvolvimento intelectual e artístico. Agora, outra vez, é a cidade 
que será renovadora dos conhecimentos, da arte e da própria 
organização social.” 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
3- ARQUITETURA GÓTICA 
3.1 Características gerais 
• Verticalismo dos edifícios substitui o 
horizontalismo românico. 
• Paredes mais leves e finas. 
• Janelas predominantes. 
• Mosaico. 
• Torres ornadas por rosáceas. 
• Arcos ogivais ou arco de volta quebrada. 
• Consolidação dos arcos é feita por 
abóbadas de arcos cruzados ou ogivas. 
• Nas torres, especialmente as sineiras, os 
telhados são em forma de pirâmide. 
Catedral de Chartres (1145 ). 
Paris, França. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
3- ARQUITETURA GÓTICA 
3.1 Características gerais 
SURGE UMA NOVAESTÉTICA 
Catedral de Chartres (1145 ). 
Paris, França. 
• Aumentou a altura das abóbadas. 
• Pilares mais delgados. 
• Acentuação da verticalidade. 
• Espaços internos mais amplos. 
• Paredes libertas do seu papel de suporte, 
passando a delimitar e proteger os 
espaços. 
• Três portais que dão acesso às três naves 
no interior da igreja. 
• Interiores iluminados, com maior 
aproveitamento da luz. 
• Riqueza da decoração e uso do vitral. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
3- ARQUITETURA GÓTICA 
3.1 Características gerais 
INOVAÇÕES TÉCNICAS 
ARCOS OGIVAIS E ABÓBADAS DE CRUZARIA : 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
3- ARQUITETURA GÓTICA 
3.1 Características gerais 
INOVAÇÕES TÉCNICAS 
BOTARÉUS E ARCOBOTANTES: 
Os botaréus ou contrafortes 
eram elementos maciços 
verticais adossados às paredes 
exteriores das naves laterais . 
Arcobotantes eram uma espécie 
de meios arcos construídos por 
cima da cobertura das naves 
laterais. 
Necessidade de reforçar os apoios 
exteriores com contrafortes mais 
esbeltos e elegantes. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
3- ARQUITETURA GÓTICA 
3.1 Características gerais 
INOVAÇÕES TÉCNICAS 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
3- ARQUITETURA GÓTICA 
INOVAÇÕES TÉCNICAS 
VANTAGENS: 
ARCOS OGIVAIS 
• Possibilitou a construção de igrejas 
mais altas. Além disso, o desenho da 
ogiva, que se alonga e aponta para o 
alto, acentua a impressão de altura e 
verticalidade. 
• Permitiu menor pressão lateral. 
• Através das nervuras estruturais dos 
arcos em ogiva, as forças eram 
desviadas para os pilares de sustentação 
e para os contrafortes no exterior. 
3.1 Características gerais 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
3- ARQUITETURA GÓTICA 
3.1 Características gerais 
INOVAÇÕES TÉCNICAS 
 
PILARES 
 
Chamados tecnicamente de suportes de 
apoio, dispostos em espaços bem regulares. 
Com esses suportes o edifício não precisa 
forçosamente de grossas paredes para 
sustentar sua estrutura. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
3- ARQUITETURA GÓTICA 
Abadia de Saint Denis, Paris 
É considerada a primeira catedral 
construída em estilo gótico que 
permitia as igrejas terem amplos 
vitrais iluminando o seu interior. Tem 
também o primeiro vitral em forma de 
rosa (rosáceas). 
A Basílica de Saint Dennis fica perto de Paris, 
em um lugar onde fica um dos subúrbios mais 
pobres da região, mas antigamente era a sede 
da mais rica e importante abadia da França. 
Saint Dennis é o santo patrono da França. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
3- ARQUITETURA GÓTICA 
Abadia de Saint Denis, França 
Vitrais e seu efeito multicolorido; cobertura 
com abóbadas de aresta. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
3- ARQUITETURA GÓTICA 
3.2 Notre Dame de Paris 
Localizada no coração de Paris em uma 
pequena ilha no rio Sena, o início da 
sua construção data de 1163. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
3- ARQUITETURA GÓTICA 
Notre Dame de Paris 
Arcobotantes 
Vista interna da Catedral de Notre Dame 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
3- ARQUITETURA GÓTICA 
Notre Dame de Paris 
As gárgulas serviam de desaguadouros, ou seja, são 
calhas destinadas a escoar a água de cima dos 
telhados a uma certa distância das paredes. 
Geralmente, ficavam escondidas dentro de figuras 
monstruosas e animalescas. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
3- ARQUITETURA GÓTICA 
Notre Dame de Paris 
Decoração do tímpano do portal 
de entrada. Rosácea e vitral. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
4- ARTE GÓTICA 
4.1 Saint Denis e o surgimento da arte gótica 
Os vitrais ( “Deus é luz”) deixam passar 
a luz do sol pelos pequenos pedaços de 
vidro de cores diversas, criando um 
ambiente sereno e multicolorido. 
Didatismo das imagens (“livro 
aberto”): temática voltada para a 
religião. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
4- ARTE GÓTICA 
4.2 A estátua - coluna das fachadas 
Entrada da Catedral de Chartres 
(1134-1200) e as estátuas-
colunas, figuras adossadas a 
colunelos ou botaréus. 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
4- ARTE GÓTICA 
4.2 A estátua - coluna das fachadas 
COLUNELOS 
MÍSULA 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
4- ARTE GÓTICA 
4.2 A Escultura Gótica 
FIGURAS ISOLADAS SEM O 
SUPORTE DE COLUNAS 
Naturalismo, emoção, 
desproporção, abandono 
do frontalismo 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
4- ARTE GÓTICA 
4.2 A Escultura Gótica 
GÁRGULAS 
O PROFANO 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
4- ARTE GÓTICA 
4.2 A Escultura Gótica 
O SAGRADO 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
4- ARTE GÓTICA 
4.2 A Escultura Gótica 
Tímpano da Catedral de Burgos, Espanha 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
4- GÓTICO x ROMÂNICO 
DIFERENÇAS ENTRE AS IGREJAS ROMÂNICAS E GÓTICAS 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
4- GÓTICO x ROMÂNICO 
DIFERENÇAS ENTRE AS IGREJAS ROMÂNICAS E GÓTICAS 
BAIXA IDADE MÉDIA – ARQUITETURA GÓTICA 
4- GÓTICO x ROMÂNICO 
DIFERENÇAS ENTRE AS IGREJAS ROMÂNICAS E GÓTICAS 
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