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* * Ricardo Aguiar * * Características das Imagens Tomográficas * * * Entre as características das imagens tomográficas destacam-se Pixels Matriz Campo de visão (“field of view” - FOV) A escala de cinza Janelas. * * * Pixel É o menor ponto da imagem que pode ser obtido. Uma imagem é formada por inúmeros pixels. O conjunto de pixels está distribuído em colunas e linhas que formam a matriz. Quanto maior o número de pixels numa matriz melhor é a sua resolução espacial, o que permite um melhor diferenciação espacial entre as estruturas. * * * Campo de visão (FOV) O representa o tamanho máximo do objeto em estudo que ocupa a matriz: uma matriz pode ter 512 pixels em colunas e 512 pixels em linhas se o campo de visão for de 12 cm cada pixel vai representar cerca de 0,023 cm (12 cm/512). * * * FOV Estruturas delicadas como o ouvido interno o campo de visão é pequeno, Estruturas maiores, como o estudo do abdômen o campo de visão é maior, 50 cm (se tiver uma matriz de 512 x 512, então o tamanho da região que cada pixel representa vai ser cerca de 4 vezes maior, ou próximo de 1 mm). * * * Escala de cinza Convenção para traduzir os valores de voltagem detectados em unidades digitais Valores que variam de –1000, onde nenhuma voltagem é detectada: o objeto não absorveu praticamente nenhum dos fótons de Rx, e se comporta como o ar; Valor muito alto, algo como +1000 ou mais, caso poucos fótons cheguem ao detector: o objeto absorveu quase todos os fótons de Rx. * * * Escala de cinza –1000 é mais escuro, 0 é um cinza médio +1000 (ou mais) é bem claro. Dessa forma quanto mais Rx o objeto absorver, mais claro ele é na imagem. Outra vantagem é que esses valores são ajustados de acordo com os tecidos biológicos A escala de cinza é formada por um grande espectro de representações de tonalidades entre branco, cinza e o preto A escala de cinzas é que é responsável pelo brilho de imagem * * * Unidade Hounsfield (HU) * * * Unidade Hounsfield (HU) 1000 40 a 60 -110 a -65 - 1000 Osso Tecidos moles Gordura Ar * * * Janelas são recursos computacionais que permitem que após a obtenção das imagens a escala de cinzas possa ser estreitada facilitando a diferenciação entre certas estruturas conforme a necessidade. O olho humano tem a capacidade de diferenciar uma escala de cinzas de 10 a 60 tons (a maioria das pessoas distingue 20 diferentes tons) Na tomografia no mínimo, como visto acima há 2000 tons, podendo ser obtidos até 65536 tons – o que seria inútil se tivéssemos que apresentá-los ao mesmo tempo na imagem, já que não poderíamos distingui-los. A janela é na verdade uma forma de mostrar apenas uma faixa de tons de cinza que nos interessa, de forma a adaptar a nossa capacidade de visão aos dados obtidos pelo tomógrafo. * * * Como na radiografia convencional o que está sendo analisado são diferenças de densidade, que podem ser medidas em unidades Hounsfield. * * * Para descrever diferenças de densidades entre dois tecidos é utilizada uma nomeclatura semelhante à utilizada na ultrassonografia: Isoatenuante é utilizada para atenuações tomográficas semelhantes. Hipoatenuantes para atenuações menores do que o tecido considerado padrão Hiperatenuante para atenuações maiores que o tecido padrão (geralmente o órgão que contém a lesão é considerado o tecido padrão, ou quando isto não se aplica, o centro da janela é considerado isoatenuante). * * * Meios de contraste em TC * * * Contraste a Base de Iodo Ácido Diatrizóico Iônico Ioxitalamato (telebrix) Iônico Iopamidol (iopamirom) Não iônico Iodixanol (visipaque) Não iônico * * * Volume de contraste nos exames de Rotina em CT Adulto 1 a 1,5mL / kg Crianças 2mL / kg Angiotomografia 2mL/kg * * * Contraste Iodado Administração do Contraste Reações aos meios de Contraste - anafilactóides Preferência Intravenosa Manual Mecânica Reações Leves Náuseas, Vômitos, Urticária, prurido, rinorréia. Reações moderadas Edema facial, Cefaléia, dispnéia, broncoespasmo, taqui ou bradicardia Reações Graves Edema de glote, choque anafilático, edema pulmonar, síncope e parada cardiorrespiratória * * * Sistema de administração automática de contraste na CT Gantry + bomba de injeção de fluxo Bomba de injeção de fluxo * * * Condutas frente às Reações aos Meios de Contraste iodado Identificar Comunicar IMEDIATAMENTE o fato ao superior ou ao médico que acompanha o procedimento Comunicação com o paciente e procurar acalmá-lo Orientar a respiração e relatar o que sente Obter sinais vitais Manter o acesso venoso * * * Condutas frente às Reações aos Meios de Contraste iodado Suprir o O2 no caso de relato de falta de ar Em caso de Hipotensão, elevar as pernas e aumentar o fluxo do SF Em caso de colapso ou parada, iniciar manobra Acesso aos medicamentos de combate às reações anafilactóides * * * Profilaxia / Interações medicamentosas Pacientes com diabetes que usem hipogliecmiantes Suspender 48h antes Observar Hidratação de pacientes Evitar administrar em grávidas Atividade mutagênica * * * Tomografia computadorizada com contraste. Imagem mostrando múltiplos abscessos cerebelares * * * Angioma hepática (corte sem contraste acima e com contraste abaixo). * * * Contraste a base de Bário Sulfato de Bário (BaSO4) Exclusivo para aparelho digestório Histórico de alergia ao Iodo Exceto com perfuração » Iodado * * * Contrastes Baritados Vias de Administração Reações anafilactóides Contrastação do TGI Oral Retal Frequência menor Contato com a circulação Formações granulomatosas locais Ressecamento nas paredes Ingerir líquidos * * * *
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