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Pré Projeto A PRECARIEDADE DO SISTEMA PENITENCIÁRIO

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FACULDADE DE TEOLOGIA, FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS GAMALIEL
GIL VALDIRES COSTA NETO
A PRECARIEDADE DO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO E A DESSOCIALIZAÇÃO DO DETENTO COMO CONSEQUÊNCIA
TUCURUÍ - 2015
GIL VALDIRES COSTA NETO
A PRECARIEDADE DO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO E A DESSOCIALIZAÇÃO DO DETENTO COMO CONSEQUÊNCIA
Projeto de pesquisa apresentado junto a banca de avaliação do curso de Direito da Faculdade Gamaliel.
TUCURUÍ – 2015
	
SUMÁRIO
	
 1. TEMA-------------------------------------------------------------------04 
	 2. JUSTIFICATIVA-----------------------------------------------------06
3. OBJETIVOS-----------------------------------------------------------08
	4. METODOLOGIA--------------------------------------------------09
	5. CRONOGRAMA---------------------------------------------------10
	REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS----------------------------------11
TEMA
A PRECARIEDADE DO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO E A DESSOCIALIZAÇÃO DO DETENTO COMO CONSEQUÊNCIA
O escopo do trabalho será a discussão da dessocialização do preso no Brasil, visando demonstrar que a realidade atual dos presídios brasileiros está longe de alcançar o objetivo ressocializador que tem a pena.
Nas palavras de NETO (2014) dessocialização é “uma não socialização, ou uma socialização às avessas, um etiquetamento, preparando assim todos os indivíduos encarcerados, para se viver na prisão e não em sociedade, o que remete-se à contradição dos fins da pena”.
As prisões do nosso país nunca tiveram uma boa reputação e sempre são alvo de diversas críticas em relação a diversos tipos de violações dos direitos humanos. De forma frequente são noticiados rebeliões e protestos em prol de melhores condições, contra a superlotação e em busca de respeito a dignidade humana. O descaso a respeito dessa situação já chegou a casos extremos como o massacre do Carandiru ocorrido em 1992 (FÉLIX, 2013).
Félix (2013) nos apresenta seu ponto de vista sobre o sistema penitenciário do Brasil:
Muito se descrê nessa tentativa de preparar o preso para o retorno à liberdade, pois, sem dúvida, a maioria dos presídios brasileiros não proporciona ao condenado – devido a vários fatores negativos presentes no ambiente carcerário – essa volta normal e harmônica à sociedade (FÉLIX, pg. 63, 2013).
De fato, o Sistema Carcerário é um órgão punitivo, tendo em vista que a maior punição para qualquer ser humano, não só para o criminoso, é a privação de sua liberdade. No entanto não deve haver distorções na função do Estado, em que ele não deve apenas punir, mas deve também fornecer aparatos para que estas pessoas paguem por seus delitos e não voltem a cometê-los, e que saiam da prisão sendo respeitados pelos demais cidadãos, tendo em vista que já “pagaram” suas dívidas para com a sociedade (NETO, 2014).
Com a realização de uma pesquisa comparativa da realidade penitenciária com a legislação presente será possível constatar a eficácia ou ineficácia desse sistema, para com o seu principal objetivo, a reeducação e ressocialização dos apenados e se há o cumprimento com o previsto na Lei de Execução Penal e a violação dos direitos fundamentais da pessoa humana.
O sistema penitenciário brasileiro finda por não cumprir o papel de recuperar o apenado para a volta ao convívio social e este trabalho de pesquisa visa não somente evidenciar esta afirmação através estudos já comprovados de autores renomados na área, mas também buscar ainda formas alternativas de cumprimento de pena que facilitem a ressocialização do condenado.
JUSTIFICATIVA
Percebe-se que o Sistema Penitenciário Brasileiro, por descaso dos poderes competentes, não consegue promover de forma precisa sua função de reintegrar o apenado à sociedade. Este, apesar de viver em regime fechado necessita ter seus Direitos Fundamentais garantidos, para que assim possa voltar ao convívio social de forma estável.
Vejamos a opinião de Rafael Damasceno de Assis a respeito:
O sistema penitenciário que deveria de alguma forma “curar” o condenado, atua de maneira contrária, sendo um dos principais aspectos que causam extrema dificuldade de ressocialização do apenado. Há várias pesquisas que demonstram que a grande maioria dos presos, ao deixar os presídios, vai à procura de emprego. Ao receberem a resposta negativamente, voltam para a prática de crimes.
Saliente-se que nem o Estado nem a sociedade cumprem seu papel no que diz respeito ao auxílio de reinserção deste no mundo social. É por tais fatores que o número de reincidência criminal é cada vez maior no Brasil. Não é a toa que é o país com um dos maiores números de reincidência (ASSIS, pg. 28, 2009).
Desta maneira, as penitenciárias devem servir como meios de reabilitação e de ressocialização, para que os detentos percebam que podem alcançar sua função social, e não se tornarem pessoas mais frustradas e conformadas com o estereótipo de mazela da civilização.
“Partilhamos do ideal de que é preciso que o governo seja consciente que é, em parte, responsável pelo alto índice de criminalização no Brasil, e que possui obrigação de lutar para garantir um sistema penitenciário legal, agindo nas raízes desse mal, e garantindo os fatores essenciais para a formação de um cidadão” (GRECO, pg. 79, 2011).
Para mudar o vergonhoso e desesperador quadro atual, é necessário que se inicie um programa de ressocialização desde o primeiro dia em que o indivíduo ingressa no sistema penitenciário. Para que isso GRECO (2011) acredita que é preciso uma reestruturação do atual sistema carcerário, com influência direta por parte do Governo e investimentos para que sejam construídas novas unidades prisionais para desafogar as que hoje se encontram superlotadas. E não apenas isso, “Necessário se faz a atualização de um programa de incentivo ao trabalho e ao estudo dentro das prisões e outras formas de reintegrar o preso na sociedade” (GRECO, pg. 84, 2011).
Uma questão que também será abordada na pesquisa é a aplicação de medidas alternativas à privação de liberdade, uma vez que com outras medidas poderíamos ter um processo mais natural de ressocialização. Deve-se considerar que a pena privativa nem sempre se caracteriza como a forma mais ideal para reeducar o condenado.
Tudo isso nos leva a crer que não é somente a prisão desumana que eleva os altos índices de reincidência, mas também outros fatores sociais, como, por exemplo, a estigmatização inerente ao ex detento. Obviamente que não se pode chegar a uma conclusão radical de que a pena de prisão deve ser extinta. 
FÉLIX (2013) afirma que deve-se, no entanto, estabelecer outros métodos de cumprimento de pena que faça com que esta cumpra sua função mais importante: a de ressocializar o condenado, para que este não mais volte a reincidir.
OBJETIVOS
 GERAL:
Evidenciar o sistema penitenciário brasileiro como sendo precário e falho no sentido de ressocialização do apenado;
 ESPECÍFICOS 
Buscar o histórico do sistema prisional do Brasil;
Examinar a Constituição Federal e as leis de execução penal;
Apresentar alternativas penais que possibilitem a real ressocialização dos apenados.
METODOLOGIA
O método de abordagem adotado será o de indução, através de análise bibliográfica, sendo o universo de pesquisa a apreciação de legislações específicas referentes à ressocialização e reintegração dos presos do sistema penitenciário brasileiro de forma comparativa.
Dentre os autores abordados esta Rafael Damaceno de Assis que possui experiência na área Jurídica, com ênfase em Direito Penal, Processo Penal, Criminologia e Direito Constitucional, Administrativo, Tributário e Bancário, Securitário Credenciado pela OAB/PR sob nº 10.433E. Autor, Colaborador e Organizador de vários Sites, Artigos e Congressos na área Jurídica. Representante da Associação Brasileira de Advogadosna cidade de Londrina e Diretor Paranaense da Comissão Nacional de Apoio ao Estudantes de Direito. Os artigos de Arthur Félix e Nilo de Siqueira Costa Neto que versam profundamente acerca do sistema penitenciário nacional e do renomado Rogerio Greco, Procurador de Justiça do MPMG, Mestre em Ciências Penais pela UFMG, Especialista em Teoria do Crime pela Universidade de Salamanca, Doutor em Direito pela Universidade de Burgos (Espanha), Professor do Curso de pós-graduação em Ciências Penais da FMD da PUC Minas Professor em diversos cursos de pós-graduação em todo o país, Palestrante em Congressos e Eventos Nacionais e Internacionais e Membro Titular da Banca Examinadora para ingresso no Concurso do MPE/MG.
CRONOGRAMA
O cronograma a seguir deverá ser seguido de forma que os prazos estipulados pela Faculdade Gamaliel sejam cumpridos de forma rigorosa. 
	TAREFAS
	META
	Entrega do Projeto
	Julho de 2016
	Pesquisa
	De Agosto a Outubro de 2016
	Finalização da versão final
	Novembro de 2016
	Entrega
	Dezembro de 2016
	Defesa
	A definir...
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ASSIS, Rafael Damaceno de. A Realidade Atual do Sistema Penitenciário Brasileiro. Disponível em: <www.cjf.jus.br/revista/numero39/artigo09. pd>. Acesso em: 14 de Jun. de 2016.
FÉLIX, Arthur. Presídios brasileiros, existe uma solução? JusBrasil. 2013. Disponível em:<http://direitoejustica.jusbrasil.com.br/artigos/111680889/presidios-brasileirosexiste-uma-solucao>. Acesso em: 12 Jun. 2016.
GRECO, Rogério. Direitos Humanos, sistema prisional e alternativas à privação de liberdade. São Paulo: Saraiva, 2011.
NETO, Nilo de Siqueira Costa. Sistema penitenciário brasileiro: a falibilidade da prisão no tocante ao seu papel ressocializador. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/24073/sistema-penitenciario-brasileiroafalibilidade-da-prisão-no-tocante-ao-seu-papel-ressocializador> Acesso: 27 de Ju. de 2016.

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