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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO SUS

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO 
SUS 
AULA 05 
LEGISLAÇÃO BÁSICA DO SUS 
 
• Constituição Federal-1988; 
• Leis Orgânicas da saúde: 8080/90 e 8142/90; 
• Normas Operacionais Básicas (NOB); 
• Normas Operacionais da Assistência (NOAS). 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações 
de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os 
direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. 
 Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma 
direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos 
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e 
das seguintes contribuições sociais; 
 Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de 
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para 
sua promoção, proteção e recuperação; 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao 
Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, 
fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou 
através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito 
privado; 
 
 Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede 
regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, 
 
ART. 195 CF/88 
 CF/88 - Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma 
direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
 
 
PPA 
LOA LDO 
Anual. Define as normas que orientam a 
lei orçamentária e do orçamento 
público. 
Estabelece o planejamento global da 
ação de um governo fixando objetivos e 
metas da gestão pública num período 
de 04 anos. 
Anual. Estabelece o orçamento dos municípios, 
do Estado e da União a partir dos fundos das 
empresas públicas e dos demais órgãos 
instituídos e mantidos pelo poder público 
1988 1989 1990 1991 1992 1993 Crise e 
Instabilidade 
2000 
ADCT 
30% do orçamento da seguridade social, 
excluído o Seguro desemprego fosse 
aplicado na saúde pública 
EC nº 29 
"Art. 77. Até o exercício financeiro de 2004, os recursos mínimos aplicados nas ações e serviços 
públicos de saúde serão equivalentes:" 
"I – no caso da União:" 
"a) no ano 2000, o montante empenhado em ações e serviços públicos de saúde no exercício 
financeiro de 1999 acrescido de, no mínimo, cinco por cento;" 
"b) do ano 2001 ao ano 2004, o valor apurado no ano anterior, corrigido pela variação nominal do 
Produto Interno Bruto – PIB;" 
"II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, doze por cento do produto da arrecadação dos 
impostos a que se refere o art. 155 (impostos) e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, 
inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos 
Municípios; e" 
"III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, quinze por cento do produto da arrecadação dos 
impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, 
alínea b e § 3º." 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
HISTÓRICO 
 Após a CF/88 – 180 dias período de ajustes – retardado pela conjuntura política 
neoliberal – dificuldades e retardamento nesse processo; 
Lei 8080/90 
Dispõe sobre as 
condições de promoção, 
proteção e recuperação 
da saúde e ainda regula 
as ações, a organização e 
o funcionamento dos 
serviços de saúde de 
todo o país 
1. Atividades voltadas para a promoção, e 
prevenção, diagnóstico , tratamento e 
reabilitação de agravos e doenças; 
2. Serviços ambulatoriais, hospitalares e 
atendimento domiciliar; 
3. Ações de distintas complexidades; 
4. Pesquisas e produção de insumos 
5. Intervenções ambientais 
SUS = Conjunto de todas as ações e serviços de saúde 
prestados por instituições públicas e mantidas pelo 
poder público, podendo ser complementada pelo setor 
privado 
LEI 8080/90 
• Define as competências da União, dos Estados e Distrito Federal e dos 
Munícipios, em relação à saúde pública e determina que os recursos do SUS 
sejam depositados em contas especiais em cada esfera de atuação; 
 
• A movimentação desse dinheiro só pode ser feita sob a fiscalização dos 
respectivos conselhos de saúde, e para receber esse recurso a lei exige que 
cada Município tenha criado um fundo municipal de saúde, assim como os 
Estados devem ter o Fundo Estadual e a União o Fundo Nacional de Saúde; 
LEI 8080/90 
Estabelece os critérios de repasse de verbas da União para os Estados e Municípios: 
1. Determina-se o PERFIL DEMOGRÁFICO da região, considerando: 
 1.1 Nº de habitantes; 
 1.2 Distribuição Geográfica; 
 1.3 Estrutura etária; 
 1.4 Razão de sexos; 
 1.5 Expectativa de vida ao nascer; 
 1.6 Taxa de natalidade; 
 
LEI 8080 
2. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO: quais as doenças que mais afetam a população de 
determinado local e quais são os riscos mais recorrentes; 
3. CARACTERÍSTICAS QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS da rede de saúde na 
área: necessidades de infraestrutura e de pessoal; 
4. DESEMPENHO: Técnico, financeiro e econômico do período anterior também 
são levados em consideração na distribuição de recursos. 
5. PARTICIPAÇÃO NO ORÇAMENTO: das esferas do governo (Estadual e 
Municipal) 
HISTÓRICO 
Lei 8142/90 
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as 
transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde 
(depósitos em contas especiais – fundos da saúde) que deverão ser 
movimentadas sob o controle e fiscalização dos conselhos de saúde; 
FINANCIAMENTO DO SUS 
 LEI 8080/90 – Os recursos financeiros do SUS seriam depositados no fundo 
da saúde, em cada esfera de atuação e movimentados sob a fiscalização dos 
respectivos Conselhos de Saúde (elenca critérios para que o repasse fosse 
efetuado); 
 LEI 8142/90 - garante que esse repasse seria de forma regular e 
automática 
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS 
• Dinâmica de repasse difícil de ser cumprida pela própria conjuntura política 
e econômica; 
• Ministérios da Saúde passa a adotar mecanismos regulatórios editando as 
NOBs; 
• Várias NOBs sucederam a legislação citada com fundamentos e finalidades 
diferenciadas, mas todas visando um objetivo comum, a operacionalização 
do Sistema Único de Saúde; 
• As NOBs se voltam mais direta e imediatamente para a definição de 
estratégias e movimentos táticos, que orientam a operacionalização desse 
sistema; 
PRINCIPAIS NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS 
1991 (NOB/SUS-01/91) 
 
• Criação do SIH – Sist. de inf. Hosp.; 
• SIA/SUS – Sist. de inf. Amb. 
• Repasse de recursos se daria por meio de convênios 
1992 (NOB/SUS-01/92) 
 
Manteve praticamente as mesmas características da NOB/SUS-
01/91 
destituição de Collor – inovações no MS 
1993 (NOB/SUS-01/93) 
 
Características diferentes: 
1. Resultante de um trabalho conjunto, aprovado elo CNS; 
2. Editada pelo MS e não pelo INAMPS; 
3. Busca regulamentar não só o financiamento , mas também o 
processo de descentralização da gestão dos serviços e ações de 
saúde;; 
4. Extinção do INAMPS; 
5. Institucionaliza o gerenciamento da descentralização por meio 
das CIT e CIB; 
6. Cria as modalidades de gestão: incipiente; parcial e semiplena 
(relacionadas com o repasse de recursos); 
7. Mantem o financiamento com base na SIH e SIA/SUS, porém, 
sem a necessidade de convênios; 
NOB-SUS 01/96 
 Gestão plena com responsabilidade pela saúde do cidadão. Cria um novo instrumento de regulação do SUS que explicita e dá consequências 
operacionais aos princípios e diretrizes com base na CF e nas leis 8080/90 e 8142/90; 
 Apresenta mecanismos para a mudança do modelo assistencial, via incentivos 
estabelecidas ao PSF e PACS; 
 Criação da CPMF para o financiamento da saúde; 
 Redefiniu os papéis de cada esfera do governo; 
 Criou instrumentos gerenciais para que os Estados e Municípios assumissem seu papel de 
gestores do SUS; 
 Estabeleceu mecanismos e fluxos de financiamento com transferências automáticas; 
 Introduziu a prática de acompanhamento, avaliação e controle baseado em resultados; 
AVANÇOS E CONQUISTAS 
De acordo com o nível de complexidade e capacidade do Município em atender a sua 
população ele será classificado e de acordo com a sua classificação o repasse será feito; 
MECANISMO DE REPASSE 
FUNDO NACIONAL DE SAÚDE 
Município com Gestão Plena 
• Repasse fundo a fundo 
• Teto – Série histórica + Piso 
assistencial básico (PAB) + 
Incentivo do PACS/PSF + 
outros incentivos; 
Municípios não habilitados 
• Recebem de acordo com o 
SIA/SUS e o SIH/SUS – com 
base na oferta do serviço 
Município com Gestão Básica 
• Repasse fundo a fundo 
• Recursos do Piso assistencial 
básico (PAB) + Incentivo do 
PACS/PSF + outros incentivos; 
Gestor e 
prestador 
Prestador 
Gestor 
NORMAS OPERACIONAIS DA ASSISTÊNCIA À 
SAÚDE – NOAS – SUS 01/2001 E NOAS 01/2002 
 OBJETIVO: Promover maior equidade na alocação de recursos e no 
acesso da população às ações e serviços de saúde em todos os níveis 
de atenção. Buscou compartilhar os princípios organizacionais: 
 Regionalização; 
 Fortalecimento da capacidade de gestão do SUS; 
 Atualizar os critérios de habilitação dos Estados e Municípios; 
 
REGIONALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA 
ASSISTÊNCIA 
 1. Elaborar o plano diretor de Regionalização – como forma de garantir a 
todos os cidadãos o acesso aos serviços de saúde de qualquer nível de 
atenção, considerando que as ações básicas de saúde devem ser oferecidas 
o mais próximo possível da residência; 
REGIONALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA 
ASSISTÊNCIA 
 2. Ampliar o acesso e a qualidade da atenção básica: Estabelecendo estratégias 
mínimas para habilitação dos municípios na Gestão Plena da Atenção Básica 
Ampliada. Pela proposta os menores municípios devem assumir, no mínimo, 
ações de controle de determinadas doenças a depender do perfil 
epidemiológico; 
 3. Qualificar as microrregiões na Assistência à Saúde: definindo-se um conjunto 
mínimo de procedimentos de média complexidade como primeiro nível de 
referencia intermunicipal, com acesso garantido a toda a população no âmbito 
microrregional; 
 4. Organizar os serviços de média complexidade: refere-se a um conjunto de 
serviços ambulatoriais e hospitalares que visam atender os principais problemas 
de saúde da população, cuja prática clínica demande a disponibilidade de 
profissionais especializados de recursos de apoio diagnóstico e terapêutico; 
 5. Programar a política de atenção de alta complexidade/custo no SUS 
FORTALECIMENTO DA CAPACIDADE DE GESTÃO 
DO SUS 
 1. Processo de programação da Assistência (MS e secretarias estaduais e 
municipais de saúde); 
 
 2. Responsabilização de cada nível de governo na garantia de acesso da 
população referenciada; 
 
 3. Processo de controle , avaliação e regulação da assistência; 
CONSELHOS DE SAÚDE 
 Representam instâncias de participação popular de caráter deliberativo 
sobre os rumos das políticas públicas de saúde nas três esferas do governo – 
Federal, Estadual e Municipal. São órgãos colegiados de caráter permanente 
e deliberativo que tem a função de formular estratégias, controlar e 
fiscalizar a execução das políticas de saúde, devendo suas decisões serem 
homologadas pelo poder executivo; 
CONSELHO DE SAÚDE 
 50% - Representantes dos Usuários; 
 50% - Constituídos por representantes do segmento dos trabalhadores da saúde (25%) e por 
trabalhadores do segmento dos gestores e prestadores de serviços (25%) 
ATUALIZAÇÃO DE CRITERIOS DE HABILITAÇÃO DE 
ESTADOS E MUNICIPIOS 
 A NOAS 01/2001 atualizou as condições de gestão estabelecidas na NOB 
anterior. Foram definidos duas formas de gestão, tanto para os Estados 
quanto para os Municípios. 
ESTADOS Gestão avançada do Sistema Estadual 
Gestão Plena do Sistema Estadual 
MUNICIPIOS Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada; 
Gestão Plena do Sistema Municipal 
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO 
SUS 
GESTÃO DO SUS 
Controle e Planejamento 
 Lista de Prioridades; 
 Avaliação das necessidades; 
 Controle das ações e do orçamento; 
 
RECURSOS 
Tributos e contribuições sociais: 
 Municipais; 
 Estaduais; 
 Federais; 
 
https://www.youtube.com/watch?v=nACSaI4fEK4&list=PL9f6o0Cpzppt4XoNiIS
40gS8WRE2-1Bp3 
 
https://www.youtube.com/watch?v=51ZvkEM8KBc

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