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35 questões comentadas Residências em Fisioterapia

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3
Fisioterapia em geriatria e gerontologia
01 (SECRETARIA DE SAÚDE DE PERNAMBUCO, 2013/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DO IDOSO/IMIP) O Estatuto do Idoso assegura o direito à atenção integral à saúde do idoso por intermédio do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo-lhe acesso universal e igualitário. Sobre 
o direito à saúde do idoso, considere as afirmativas abaixo:
I. A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de: I - cadastramento da população idosa em base territorial; II - aten-
dimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios; III - As unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e 
gerontologia social.
II. Atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para 
idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos 
meios urbano e rural.
III. Ao idoso não é assegurado optar pelo tratamento, independentemente do domínio de suas faculdades mentais.
IV. Os idosos portadores de deficiência ou com limitação incapacitante terão atendimento especializado nos termos da lei.
Está CORRETO apenas o que se afirma em
Ⓐ I.
Ⓑ I, II e IV.
Ⓒ I e IV.
Ⓓ II e III.
Ⓔ II, III e IV.
GRAU DE DIFICULDADE
Assertiva I: CORRETA. Segundo os incisos I, II, e III do parágrafo 1º do Art. 15, Capítulo IV “Do Direito à Saúde”, da 
Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, a prevenção e a manutenção 
do idoso serão efetivadas por meio de: cadastramento da população idosa em base territorial; atendimento 
geriátrico e gerontológico em ambulatórios; unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas 
áreas de geriatria e gerontologia social.1
Assertiva II: CORRETA. O que é trazido na alternativa está disposto no inciso IV do mesmo parágrafo, artigo, capítulo e 
lei citados acima.1
Assertiva III: INCORRETA. De acordo com o Art. 17, do Capítulo IV “Do Direito à Saúde”, da Lei nº 10.741, de 1º de 
outubro de 2003, “ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar 
pelo tratamento que lhe for reputado mais favorável.”1
Assertiva IV: CORRETA. O texto da alternativa está de acordo com o parágrafo 4º do Art. 15, Capítulo IV da Lei nº 
10.741, de 1º de outubro de 2003.1
▍Resposta: Ⓑ
1
4
02 (SESAB/BA, 2014/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO) Sobre os aspectos demográficos relativos ao envelhecimento populacional no Brasil, aquele que influencia diretamente na mudança da pirâmide etária é:
Ⓐ a queda da fecundidade e da taxa de mortalidade.
Ⓑ a melhoria da escolaridade e a queda da expectativa de vida.
Ⓒ os avanços das tecnologias leves e dos rendimentos sociais.
Ⓓ o impacto dos membros da família e a feminilização do envelhecimento.
Ⓔ o controle de doenças infectocontagiosas e o aumento das causas externas.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: CORRETA. Os fatores que influenciam diretamente o envelhecimento da população de um país são o 
comportamento das taxas de fecundidade e de mortalidade. Para que ocorra o envelhecimento populacional, 
é necessário que ocorra uma queda da fecundidade, reduzindo a proporção de jovens a médio e longo prazo, 
e uma simultânea redução das taxas de mortalidade com o aumento da expectativa de vida da população.3,4 
O prenúncio do envelhecimento da população brasileira veio no início do século XX com a queda da mor-
talidade, no entanto, apenas por volta de 1950, com o declínio acentuado da fecundidade, esse fenômeno se 
estabeleceu de fato.4
Alternativa B: INCORRETA. A melhoria da escolaridade não é um dos fatores que influenciam diretamente a mudança 
da pirâmide etária brasileira. No entanto, vem ocorrendo no Brasil uma acentuada elevação da expectativa de 
vida ao nascer, que aumentou 25 anos entre 1960 e 2010.5 Em 2014, de acordo com dados do IBGE, a expec-
tativa de vida do brasileiro ao nascer era de 75,2 anos.6
Alternativa C: INCORRETA. Os avanços das tecnologias leves e dos rendimentos sociais não influenciam diretamente a 
mudança da pirâmide etária brasileira. As tecnologias leves se referem às tecnologias de relações, produção 
de comunicação, acolhimento, vínculos e autonomização.7 As tecnologias leves devem ser inclusas no arsenal 
dos saberes e competências de saúde, permitindo a construção de um olhar ampliado sobre a produção do 
cuidado em saúde em todas as suas dimensões, inclusive na atenção ao idoso.8 Já em relação aos rendimentos 
sociais, houve um avanço para a população idosa com a Constituição Federal de 1988, que garantiu a univer-
salização da seguridade social, ampliação da previdência social e a legislação da assistência social.9
Alternativa D: INCORRETA. O impacto dos membros da família e a feminilização do envelhecimento não influenciam 
diretamente a mudança da pirâmide etária brasileira. Os dados da transição demográfica brasileira permitem 
constatar um processo de feminização da velhice. As mulheres representavam em 2011 55,5% da população 
idosa do país e 61% do contingente de idosos com mais de 80 anos. Esse fato se deve a uma maior expectativa 
de vida das mulheres, que vivem em média 8 anos a mais que os homens. Alguns dos fatores responsáveis por 
esse fenômeno são: maior número de mortes violentas entre jovens e adultos do sexo masculino e o maior 
acompanhamento médico contínuo entre as mulheres ao longo da vida.10
Alternativa E: INCORRETA. O controle de doenças infectocontagiosas e o aumento das causas externas não se caracterizam como os fatores que 
influenciam diretamente a mudança da pirâmide etária. No entanto, até o final do século XIX, as doenças infectocontagiosas junto com a fome 
endêmica se constituíam como grandes problemas de saúde pública. No decorrer do século XX, a ampliação do saneamento básico, melhora 
das condições nutricionais, aumento do grau de escolaridade, desenvolvimento de novas tecnologias médicas e a ampliação da cobertura dos 
serviços possibilitaram uma expressiva melhora nas condições de vida da população, contribuindo para uma queda acentuada na mortalida-
de por doenças infecciosas. Esse processo, por sua vez, influencia indiretamente as transformações da estrutura demográfica, pois alterou os 
padrões de morbimortalidade no século XX, caracterizados pelo aumento da expectativa de vida, redução da fecundidade, envelhecimento 
da população, redução da mortalidade infantil, aumento da importância das doenças crônico-degenerativas e elevação da morbimortalidade 
por causas externas.11
5
03 (SESAB/BA, 2014/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO) Sobre os aspectos fisiológicos do envelhecimento, é correto afirmar que
Ⓐ a estatura do indivíduo após os 40 anos diminui 1 cm a cada ano.
Ⓑ o coração torna-se mais sensível à estimulação beta-adrenérgica.
Ⓒ com o envelhecimento, ocorre aumento do fluxo salivar e da ptialina, levando a dificuldades na digestão.
Ⓓ com o envelhecimento, ocorrem alterações cerebrais como: alargamento dos ventrículos e redução de 
enzimas metabólicas.
Ⓔ a pele torna-se mais ressecada devido à perda de água causada pela diminuição das glândulas sudoríparas 
e aumento das glândulas sebáceas.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. A estatura do indivíduo diminui 1 cm por década após os 40 anos.19
Alternativa B: INCORRETA. A sensibilidade do coração e dos vasos à estimulação beta-adrenérgica diminui com o 
processo de envelhecimento. Dessa forma, o coração do idoso não é capaz de alcançar os níveis máximos de 
frequência cardíaca possíveis na juventude, portanto, o comprometimento da função beta-adrenérgica carac-
teriza-se como um fator limitante do desempenho cardiovascular durante estresse físico.20
Alternativa C: INCORRETA. O processo de envelhecimento é responsável por umasensível diminuição da secreção de 
saliva, que é responsável pela proteção dos tecidos orais, além de participar da quebra inicial dos alimentos 
iniciando o processo de digestão. Além disso, a saliva apresenta menores quantidades de ptialina, que é re-
sponsável pela digestão inicial dos polissacarídeos, tornando-se mais espessa e com ph alcalino. Ainda ocorre 
redução da mucina salivar, cuja função é proteger e lubrificar a mucosa bucal, e da amilase.21
Alternativa D: CORRETA. O processo de envelhecimento é responsável por alterações funcionais ao nível do siste-
ma nervoso, como a redução de peso e volume do cérebro e perda neuronal, alargamento dos ventrículos; 
acúmulo de lipofuscina; redução de neurotransmissores e de enzimas metabólicas, principalmente na ativi-
dade colinérgica; lentificação da velocidade da condução; alterações dendítricas; diminuição do consumo de 
oxigênio e da utilização de glicose; perda de proteínas cerebrais.22
Alternativa E: INCORRETA. A pele se torna mais ressecada devido à perda de água ocasionada pela diminuição das glândulas sudoríparas e sebá-
ceas.22
04 (SESAB/BA, 2014/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO) Sobre o envelhecimento, é correto afirmar que
Ⓐ a senescência celular resulta da perda de telômeros, que ocorre em resposta aos eventos moleculares.
Ⓑ as teorias evolutivas buscam explicar a origem do envelhecimento e as diferenças da longevidade entre as 
espécies.
Ⓒ a premissa das teorias programadas é a identificação de agravos que induzem aos danos moleculares e 
celulares, aleatórios e progressivos.
Ⓓ a teoria biológica do envelhecimento tem sido classificada de uma única forma, sendo frequente a apre-
sentação a partir do título de teorias programadas.
Ⓔ os telômeros são estruturas constituídas de uma sequência repetida de proteínas, induzidas por enzimas, 
localizadas nas extremidades dos cromossomos, com a função de deslocar as organizações celulares.
 
6
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. Existem dois tipos de senescência celular: senescência induzida por estresse, que ocorre em 
resposta aos eventos moleculares, e senescência replicativa, que resulta da perda de telômeros. Os telômeros 
são constituídos de uma sequência repetida de DNA, que se localizam nas extremidades dos cromossomos 
e são responsáveis por preservar a integridade dos genomas e evitar a fusão com outros cromossomos. No 
decorrer do processo de replicação de DNA nas células eucariontes, ocorre, a cada divisão celular, perda de 
uma pequena quantidade de DNA em cada extremidade do cromossomo, culminando em encurtamento dos 
telômeros, alteração estrutural e, eventual senescência replicativa.23
Alternativa B: CORRETA. Diversas teorias têm sido propostas para explicar o envelhecimento, classificadas como evo-
lutiva, sistêmica ou molecular-celular. As teorias evolutivas buscam explicar a origem do envelhecimento e 
as diferenças da longevidade entre as espécies. O acúmulo de mutações, a pleiotropia antagonista e a soma 
descartável são três teorias evolutivas.23
Alternativa C: INCORRETA. O postulado das teorias programadas é a existência de relógios biológicos responsáveis pela 
regulagem do crescimento, maturidade, senescência e morte. Já a premissa apresentada na alternativa corre-
sponde a das teorias estocásticas.23
Alternativa D: INCORRETA. As teorias biológicas do envelhecimento têm sido classificadas de várias formas, sendo fre-
quente a apresentação em dois grupos: teorias estocásticas e teorias programadas.23
Alternativa E: INCORRETA. Os telômeros são constituídos de uma sequência repetida de DNA, que se localizam nas extremidades dos cromosso-
mos. Sua função é preservar a integridade dos genomas e evitar a fusão com outros cromossomos.23
05 (SESAB/BA, 2014/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO) As mudanças do tecido ósseo, que ocorrem com o envelheci-mento, fazem das fraturas outra condição importante quando se trata do paciente idoso.
Sobre as fraturas em idosos, é correto afirmar que
Ⓐ as fraturas típicas nesta população ocorrem no osso diafisário.
Ⓑ os quadro mais comuns são de fraturas em terço médio de fêmur, úmero e tíbia.
Ⓒ a mobilização sem dor com consolidação da fratura e a função motora razoáveis são objetivos apropriados 
para os pacientes de elevada atividade funcional.
Ⓓ é importante considerar o contexto do idoso, pois as opções de tratamento podem variar de acordo com as 
comorbidades e as condições funcionais que precedem a fratura.
Ⓔ as condutas médicas e de fisioterapia são voltadas, nestes casos, para a mobilização apenas após a completa 
consolidação óssea, que, normalmente, ocorre após procedimento de correção cirúrgica.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. As fraturas típicas na população idosa são no osso metafisário (trabecular).15
Alternativa B: INCORRETA. Os quadros mais comuns são de fratura do fêmur proximal, fraturas distais do rádio, 
fraturas proximais do úmero e fraturas por compressão vertebral.15
Alternativa C: INCORRETA. Para idosos que não deambulam ou para pacientes senis com poucas demandas funcionais, 
7
a mobilização sem dor com consolidação da fratura e a função motora razoáveis são objetivos apropriados, 
no entanto, para aqueles com elevada atividade, é necessária a consolidação completa da fratura com recu-
peração funcional máxima.15
Alternativa D: CORRETA. Na escolha do tratamento é importante considerar o contexto do idoso, pois as opções de 
tratamento variam de acordo com as condições de comorbidades e funcionais anteriores à lesão, além da 
idade e estado mental.15,29
Alternativa E: INCORRETA. Os objetivos do tratamento conservador e ortopédico são direcionados a permitir ao paciente a mobilização precoce e 
o seu retorno ao nível de função anterior à lesão.15
Fisioterapia Neurofuncional
06 (UERJ, 2013/RESIDÊNCIA EM SAÚDE/FISIOTERAPIA) Analise o caso clínico a seguir e responda a questão.
“Paciente de 30 anos e internado com diagnóstico de síndrome de Guillain Barré. Encontra-se estável he-
modinamicamente e com progressão da doença há três semanas. ”
Os sinais e sintomas clínicos comuns nessa síndrome são:
Ⓐ Hiporreflexia e predomínio de alterações sensoriais.
Ⓑ Fraqueza simétrica ascendente e arreflexia.
Ⓒ Disautonomia e hipertonia elástica.
Ⓓ Fraqueza assimétrica e dispneia.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. Na síndrome de Guillain Barré, parestesias nos pés costumam ser os primeiros sintomas. No 
entanto, as alterações sensoriais costumam ser leves e menos graves quando comparadas ao comprometimen-
to motor. A diminuição ou ausência dos reflexos tendinosos também pode ocorrer.6
Alternativa B: CORRETA. Os sinais e sintomas da síndrome de Guillain Barré são relativamente simétricos. A fraqueza 
normalmente começa nos membros inferiores logo no início, sendo seguida por uma fraqueza ascendente. 
Os reflexos tendinosos também são afetados, podendo estar diminuídos ou ausentes.6
Alternativa C: INCORRETA. Os distúrbios do sistema nervoso autônomo (disautonomia) ocorrem na síndrome de Guil-
lain Barré, especialmente nos casos mais graves, quando os pacientes podem desenvolver insuficiência res-
piratória, instabilidade autonômica e disfunção esfincteriana.6 Já a hipertonia elástica é uma característica das 
síndromes do neurônio motor superior.
Alternativa D: INCORRETA. Os sinais e sintomas da síndrome de Guillain Barré são relativamente simétricos, portanto a fraqueza também ocorre 
de forma simétrica. Nos casos mais graves, o comprometimento respiratório pode estar presente ocasionando dispneia e até insuficiência 
respiratória.6
2
8
07 (UPE, 2015/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA COM ÊNFASE NA SAÚDE DA POPULAÇÃO DO CAMPO/CUIDADOS PALIATIVOS EM SAÚDE) A Doença de Alzheimer se configura como um dos mais comuns tipos de demência, sendo responsáveis por 50 a 70% dos casos emtodo 
o mundo. Sobre essa doença, assinale a alternativa INCORRETA.
Ⓐ A demência é uma síndrome clínica, caracterizada por um decréscimo adquirido e persistente da 
memória e da função cognitiva, como linguagem, habilidades para realizar tarefas complexas, identificar 
objetos ou pessoas, pensamento abstrato, julgamento e personalidade.
Ⓑ É uma doença neurológica, progressiva, degenerativa, de curso rápido e reversível na qual são observadas 
alterações cerebrais, como presença de placas senis, emaranhados neurofibrilares, perda celular e atrofia do 
córtex cerebral.
Ⓒ As manifestações clínicas podem ser observadas em três fases distintas: a fase inicial, intermediária e 
avançada. Na fase avançada, o paciente perde a capacidade de realizar as AVDs com independência e de se 
comunicar. O comprometimento motor se agrava, e os pacientes permanecem acamados nessa fase.
Ⓓ A partir da fase intermediária, o paciente começa a apresentar alterações motoras e da marcha. Os obje-
tivos da fisioterapia consistem em retardar a progressão do comprometimento motor, prevenir encurtamen-
tos e deformidades e incentivar a autonomia e independência do paciente.
Ⓔ À medida que a doença progride e a dependência aumenta, podem surgir conflitos no âmbito familiar, 
uma vez que toda a rotina da casa é alterada em função do cuidado do paciente. O suporte ao cuidador e à 
família também é objetivo do tratamento por parte de toda a equipe multidisciplinar.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: CORRETA. A demência caracteriza-se como uma síndrome clínica que possui diversas etiologias. Ela é 
responsável por um decréscimo adquirido e persistente da memória e função cognitiva que se manifesta por 
uma deficiência de memória associada à perda de outras funções corticais, como linguagem; habilidades para 
realizar tarefas físicas complexas; identificar objetos ou pessoas ou construir objetos; pensamento abstrato; 
julgamento e personalidade.7,8 A doença de Alzheimer é uma patologia neurodegenerativa, cujas manifes-
tações cognitivas e neuropsiquiátricas resultam em uma deficiência progressiva e uma eventual incapacitação. 
Em geral, o primeiro aspecto clínico é a deficiência da memória recente, enquanto as lembranças remotas 
são preservadas até um certo estágio da doença. Além das dificuldades de atenção e fluência verbal, outras 
funções cognitivas deterioram à medida que a patologia evolui.9
Alternativa B: INCORRETA. Caracteriza-se como uma doença normalmente de início insidioso, responsável por pre-
juízo intelectual superior, e alterações de comportamento e de humor. O quadro é progressivo e irreversível 
evoluindo com desorientação, afasia e perda de memória decorrentes de disfunção cortical grave e, ao longo 
de 5 a 10 anos, o indivíduo torna-se profundamente incapacitado, apresentando imobilismo e mutismo.2 
O processo patológico é caracterizado por degeneração e morte progressiva dos neurônios do hipocampo, 
prosencéfalo basal e córtex associativo posterior, regiões relacionadas com aprendizagem, memória e com-
portamentos emocionais. Os achados de neuroimagem por ressonância nuclear magnética e o estudo anato-
mopatológico do cérebro evidenciam placas senis contendo β-amiloide, emaranhado neurofibrilar contendo 
proteína tau, e perda neuronal do hipocampo e áreas corticais e subcorticiais.10 Não existe cura para a doença 
de Alzheimer, mas o tratamento é capaz de aliviar os sintomas e prolongar a independência do indivíduo, 
reduzindo também a carga dos cuidadores.11
Alternativa C: CORRETA. Nos estágios mais avançados, o paciente perde a desenvoltura social e pode apresentar sinto-
mas psiquiátricos, como psicose associada à paranoia, alucinações e delírios, além de convulsões. Outras car-
acterísticas tardias que podem surgir são mioclonia, incontinência, espasticidade, respostas plantares exten-
soras e hemiparesia. Nos meses finais de vida, ele encontra-se acamado e apresenta mutismo; incontinência; 
problemas de alimentação; picos febris; dispneia; pneumonia e dor.5
9
Alternativa D: CORRETA. Normalmente o paciente procura a fisioterapia no estágio intermediário. Ele pode apresentar, 
nesse estágio, fraqueza generalizada, perda de movimentos funcionais e maior risco de queda. Naqueles 
com demência, os déficits cognitivos interferem nas atividades de vida diária, podendo ocasionar perda da 
independência social11, de forma que os objetivos apresentados são condizentes com o quadro clínico encon-
trado nesse estágio. Os principais objetivos com esses pacientes são maximizar a independência funcional, 
o equilíbrio ao sentar ou ficar de pé com ou sem dispositivo auxiliar, percepção da segurança em todos os 
movimentos e minimizar sequelas secundárias.11
Alternativa E: CORRETA. Tal suporte melhora o estresse dos cuidadores, retarda a institucionalização e muitas vezes pode evitar o uso de medica-
mentos. Ainda há redução na forma de reagir dos cuidadores aos transtornos de comportamento e agressividade dos pacientes, assim como 
diminuição na frequência desses transtornos nos referidos pacientes. Há melhora da depressão e agitação, tanto nos pacientes quanto nos 
cuidadores com orientações, programas educacionais e estratégias comportamentais direcionadas aos envolvidos na doença.12
08 (AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL, 2015/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE E EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE/FISIOTERAPIA) Correlacione as deficiências características dos dois tipos de demência DA (Doença de Alzheimer) e DP (Doença de Parkinson) e, em seguida, assinale a 
alternativa que apresenta a sequência correta.
1ª Coluna
DA Doença de Alzheimer
DP Doença de Parkinson
2ª Coluna
( ) Postura claramente pertubada por tremores mais ou menos fortes
( ) Tônus pouco ou nada afetado
( ) Cognição e raciocínio claramente afetados
( ) Paciente apático ou depressivo
( ) Paciente indiferenciado ou desinibido
Ⓐ DP/ DP/ DA/ DP/ DA
Ⓑ DP/ DA/ DA/ DP/ DA
Ⓒ DP/ DA/ DP/ DA/ DP
Ⓓ DA/ DP/ DA/ DP/ DA
GRAU DE DIFICULDADE
Assertiva I: Postura claramente perturbada por tremores mais ou menos fortes é deficiência da DP. O trem-
or compõe a tríade da doença de Parkinson e se caracteriza como o sintoma mais conhecido e facilmente 
identificável. Normalmente é um tremor de repouso que piora com a marcha e diminui com o movimento 
voluntário do segmento acometido desaparecendo com o sono. Varia em uma frequência de 4 a 6 ciclos por 
segundo e normalmente é distal acometendo mãos e dedos, iniciando-se de um lado e evoluindo para um 
acometimento bilateral. Nas fases mais avançadas, pode ser observada uma associação com tremor de ação e 
postural. O tremor postural se apresenta, normalmente, quando o paciente estende os braços à frente e costu-
ma ser mais rápido e fino que o de repouso.6,13,18
Assertiva II: Tônus pouco ou nada afetado é uma deficiência da DA. Alguns pacientes podem apresentar alter-
ações neurológicas, principalmente com o avanço da doença, como aumento do tônus muscular, mioclonias 
e alteração da marcha.6
Assertiva III: Cognição e raciocínio claramente afetados é uma deficiência da DA. Na DA os pacientes evoluem 
de um pequeno déficit de memória a perdas cognitivas severas com acometimento da memória, linguagem e 
práxis. A disfunção da memória está relacionada com o decréscimo da capacidade de aprendizagem de infor-
mações novas associada a uma desorientação de tempo e lugar. O acometimento da linguagem e da função 
executiva é um componente central da DA. O paciente apresenta perda da capacidade de encontrar palavras 
10
e problemas com o pensamento abstrato, organização, planejamento e solução de problemas.11A redução 
da atividade da acetilcolinesterase no córtex frontal e parietal foi relacionada ao início da demência nesses 
pacientes. Assim, a redução da atividade da fosfolipase A2 em pacientes portadores da doença de Alzheimer 
está diretamente relacionada à severidade da demência e aograu do prejuízo cognitivo.9,19
Assertiva IV: Paciente apático ou depressivo é uma deficiência da DP. A depressão é a manifestação neurop-
siquiátrica que mais ocorre na DP, acometendo 40% dos pacientes. Alguns pacientes podem apresentar 
sintomas depressivos decorrentes da sua condição clínica crônica e de fatores sociais, como o isolamento 
social, mas outros sintomas depressivos estão relacionados com a etiopatogenia da doença de forma direta. A 
manifestação clínica da depressão pode ter características de uma depressão maior ou de distimia.20 A de-
pressão está relacionada com incapacidade; sobrecarga do cuidador; redução da qualidade de vida; nível alto 
de ansiedade; pessimismo a respeito do futuro; tristeza; irritabilidade; indecisão; ideação suicida e delirante; 
culpabilidade e autocrítica em excesso.21 Já a apatia também se caracteriza como uma condição comorbida da 
DP que pode dificultar o diagnóstico da depressão, porém essa distinção é importante, pois elas apresentam 
mecanismos fisiopatológicos diferentes e podem simular um quadro de declínio cognitivo. A apatia está liga-
da a uma neutralidade afetiva. Outras alterações neuropsiquiátricas nesses pacientes são ansiedade, sintomas 
psicóticos, comportamento compulsivo, prejuízo cognitivo e demência.21,22
Assertiva V: Paciente indiferenciado ou desinibido é uma deficiência da DA. Essa doença exibe importantes al-
terações comportamentais. Tais alterações incluem mudanças precoces na conduta social; desinibição; rigi-
dez e inflexibilidade mentais; hiperoralidade; comportamento estereotipado e perseverante; distraibilidade; 
impulsividade; falta de persistência e perda precoce da crítica.11,22 Os pacientes ainda apresentam reações 
catastróficas como choro, comportamento agressivo e contrários, além da perda da capacidade de percepção 
da doença, não sendo capazes de reconhecer a extensão total e as implicações da deficiência cognitiva ou 
funcional.11
▍Resposta: Ⓑ
09 (UFMA, 2013/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE/FISIOTERAPIA) No que diz respeito às doenças neuromusculares, marque a alternativa CORRETA:
Ⓐ Um paciente com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) “definitiva” deve apresentar, essencialmente, sinais 
concomitantes do neurônio motor superior e inferior em três regiões raquidianas ou em duas regiões raquid-
ianas com sinais bulbares.
Ⓑ Na ELA, a desmielinização e a gliose dos tratos corticospinais e corticobulbares levam aos sintomas do 
neurônio motor inferior.
Ⓒ A distrofia muscular se refere a um grupo de miopatias hereditárias caracterizadas por fraqueza muscular 
não progressiva, deterioração, destruição e regeneração das fibras musculares.
Ⓓ Na Distrofia Muscular de Duchene, a progressão típica da fraqueza é assimétrica de distal para proximal, 
com fraqueza acentuada da musculatura pélvica e escapular, precedente à fraqueza dos músculos do tronco e 
membro.
Ⓔ Na Síndrome de Guillan-Barré, o dano na bainha de mielina não é suficiente para que haja pertubação na 
propagação saltatória do potencial de ação, mantendo a velocidade de condução.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: CORRETA. O diagnóstico clínico da ELA é feito a partir dos Critérios El Escorial da World Federation of 
Neurology ilustrada na tabela abaixo5:
Tabela 1 – Critérios El Escorial
11
Certeza Diag-
nóstica Características Clínicas
Definitiva Sinais de neurônio motor superior e inferior em região bulbar e em duas regiões espinais ou em três regiões medulares.
Provável Sinais de neurônio motor superior e inferior em duas ou mais regiões. As regiões podem diferir, mas alguns sinais de neurônio motor superior devem ser rostrais em relação ao déficit de neurônio motor inferior.
Possível Sinais de neurônio motor superior e inferior em uma região ou sinais de neurônio motor inferior rostrais aos sinais de neurônio motor supe-rior.
Suspeita Sinais de neurônio motor inferior em pelo menos duas regiões.
Fonte: GREENBERG, AMINOFF, SIMON, 2012.5 
Portanto, o apresentado na alternativa corresponde a ELA definitiva de acordo com o Critério El Escorial.
Alternativa B: INCORRETA. A desmielinização e a gliose dos tratos corticoespinhais e corticobulbares pela degeneração 
das células de Betz no córtex motor levam aos sintomas do neurônio motor superior.19
Alternativa C: INCORRETA. A distrofia muscular diz respeito a um grupo de miopatias hereditárias que se caracterizam 
por fraqueza muscular progressiva, deterioração e destruição e recuperação das fibras musculares.19
Alternativa D: INCORRETA. A fraqueza na distrofia muscular de Duchene é proximal associada à marcha oscilante e 
aumento importante da curvatura lombar.29 O comprometimento da musculatura esquelética é simétrico 
inicialmente associado ao déficit motor da cintura pélvica. O acometimento é progressivo e, com a 
evolução do quadro, os músculos da cintura escapular são acometidos, bem como de outras regiões do 
corpo como tronco e membros.30
Alternativa E: INCORRETA. O potencial de ação que se propaga de maneira rápida ao longo do internodo devido à capacitância baixa da bainha 
de mielina, ao atravessar a região de alta capacitância de cada nodo sem mielina tem sua velocidade reduzida, por isso, o potencial de ação 
salta rapidamente de um nodo para o outro à medida que o potencial de ação avança. Esse movimento do potencial de ação é denominado 
condução saltatória em um axônio mielinizado. Na síndrome de Guillain Barré, ocorre desmielinização, por isso, a corrente que flui para a 
célula gerada no nodo anterior ao segmento desmielinizado, pode ser incapaz de fornecer uma corrente capacitiva capaz de despolarizar o 
segmento desmielinizado da membrana no nível do limiar. Além disso, essa corrente do circuito local não consegue se difundir normalmente, 
porque flui para um segmento axonal com uma pequena constante de comprimento. Devido a esses dois motivos, na síndrome de Guillain 
Barré, a propagação do potencial de ação pode ser bloqueada ou retardada.
10 (UFMA, 2011/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE/FISIOTERAPIA) Em paciente vítima de acidente vascular cerebral, dependendo da artéria acometida, diferentes sinais e sintomas se manifestam. Com relação as mais prováveis consequências de lesões envolvendo essas arté-
rias, associe as colunas abaixo:
1ª Coluna
1. Artéria cerebral média.
2. Artéria cerebral anterior.
3. Artéria cerebral posterior.
4. Artéria Basilar.
2ª Coluna
( ) Perturbações visuais; defeito do campo contralateral homônimo; perturbação de memória e perda sensorial contralateral.
( ) Hemiplegia contralateral densa; hemianopsia homônima contralateral; perda sensorial do tipo cortical; problemas da fala nas lesões do hemisfério 
esquerdo, com negligência do lado contralateral e dano parietal com perturbações visuais espaciais e negligência do lado esquerdo nas lesões do 
hemisfério direito.
( ) Comprometimento dos nervos cranianos, tetraplegia espástica e perda sensorial.
( ) Monoplegia contralateral; perda sensorial cortical e, algumas vezes, anormalidades de comportamento associadas à lesão no lobo frontal
A sequência CORRETA é:
12
Ⓐ 3, 1, 4, 2.
Ⓑ 4, 1, 3, 2.
Ⓒ 1, 2, 3, 4.
Ⓓ 2, 4, 1, 3.
Ⓔ 3, 2, 4, 1.
GRAU DE DIFICULDADE
Artéria cerebral média: corresponde à “Hemiplegia contralateral densa; hemianopsia homônima contralateral; perda sensorial do tipo cor-
tical; problemas da fala nas lesões do hemisfério esquerdo, com negligência do lado contralateral e dano parietal com perturbações visuais 
espaciais e negligência do lado esquerdo nas lesões do hemisfério direito.” A lesão da artéria cerebral média é responsável por uma fraqueza 
contralateral, perda sensitiva na face e no membro superior, e hemianopsia homônima do lado da fraqueza. Em indivíduos destros, a oclusão 
dessa artéria ocasiona afasia global e no hemisfério não dominante, negligência unilateral, anosognosia e desorientação espacial. Déficits 
sensoriomotorespodem estar presentes na face e nos membros superiores contralaterais, bem como estereognosia.35
Artéria cerebral anterior: corresponde à “Monoplegia contralateral; perda sensorial cortical e, algu-
mas vezes, anormalidades de comportamento associadas à lesão no lobo frontal.” Está relacionada com 
fraqueza do neurônio motor superior, déficits de sinais sensitivos corticais (negligência) do membro inferi-
or contralateral, incontinência urinária, depressão e afasia motora transcortical. Em casos de acometimen-
to bilateral, estão presentes mutismo, distúrbios do humor e incontinência persistente.35
Artéria cerebral posterior: corresponde a “Perturbações visuais; defeito do campo contralateral homônimo; 
perturbação de memória e perda sensorial contralateral.” A oclusão dessa artéria está relacionada com sín-
dromes variadas, mas os indivíduos podem apresentar hemianestesia e hemianopsia contralaterais, dislexia, 
discalculia, dor lancinante e hemibalismo.35
Artéria basilar: corresponde a “Comprometimento dos nervos cranianos, tetraplegia espástica e perda 
sensorial.” O acometimento da artéria basilar consiste em uma associação de sinais bilaterais de tratos lon-
gos sensitivos e motores, disfunção cerebelar e anormalidades dos nervos cranianos com paralisia ou paresia 
dos músculos bulbares e de extremidades, comprometimento visual, ataxia cerebelar bilateral e síndrome do 
cativeiro.35
▍Resposta: Ⓐ
Fisioterapia em Ortopedia, Traumatologia e 
Reumatologia3
11 (UCPEL, 2015/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL INTEGRADA EM SAÚDE DO IDOSO – 2015) Um paciente idoso apresenta acometimento de tenossino-vite estenosante dos tendões do abdutor longo e extensor curto do polegar. Ao exame físico, há dor à palpação e edema ao longo da 
face lateral do processo estilóide radial. Esses dados caracterizam:
Ⓐ Epicondilite.
Ⓑ Radiculopatia cervical.
Ⓒ Doença de De Quervain.
Ⓓ Laceração do manguito rotatório.
Ⓔ Doença de Osgood-Schlatter.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. Apesar da descrição clássica relacionada à prática esportiva do tênis, apenas 5 a 10% dos 
pacientes que apresentam a epicondilite praticam tal esporte. Sendo assim, a tendinose do cotovelo é mais 
13
comum em não atletas, principalmente na quarta e quinta décadas de vida. A epicondilalgia lateral ocorre 
inicialmente por microlesões na origem da musculatura extensora do punho, sendo mais frequente o acome-
timento do tendão extensor radial curto do carpo e extensor comum dos dedos1,5.
Alternativa B: INCORRETA. Apesar de a radiculopatia cervical ser capaz de gerar sintomas referidos em braços e mãos, 
as causas mais comumente relacionadas são a herniação do disco cervical e espondilose cervical. Provoca 
lesões com consequentes dores e inflamações em tecidos como ligamentos, músculos e discos adjacentes à 
coluna vertebral cervical1,6.
Alternativa C: CORRETA. A doença de De Quervain é uma tenossinovite ou tenossinovinite estenosante que afeta as 
bainhas dos tendões do primeiro compartimento do punho, resultando em espessamento e degeneração do 
retináculo do extensor, estreitamento do canal fibro-ósseo e a consequente compressão dos tendões. O uso 
excessivo dos tendões do abdutor longo e extensor curto do polegar com tarefas repetitivas é o principal cau-
sador dessa doença, que se apresenta com edema localizado e sensibilidade dolorosa na região do processo 
estiloide radial com irradiação proximal para a face lateral do antebraço e distalmente para o polegar. Além 
desses achados, o paciente pode cursar com crepitação dos tendões movendo-se através da bainha do exten-
sor e perda de abdução do polegar1,6.
Alternativa D: INCORRETA. O quadro clínico dessa lesão inclui alterações e prejuízos estruturais, funcionais, e presença 
de dor na região do ombro1, portanto, difere da localização e dos tecidos abordados no enunciado da questão.
Alternativa E: INCORRETA. A doença de Osgood-Schalatter é uma apofisite do tubérculo tibial, que atinge indivíduos geralmente entre os 10 e 14 
anos de idade. Caracteriza-se por dor na ligação do ligamento patelar com a tuberosidade da tíbia. A causa mais aceita para essa doença é 
avulsão repetida do ligamento patelar na apófise do tubérculo tibial, e a avulsão completa é a principal complicação7.
12 (UPE, 2015/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA COM ÊNFASE NA SAÚDE DA POPULAÇÃO DO CAMPO/CUIDADOS PALIATIVOS EM SAÚDE) A amputação é um procedimento cirúrgico de grandes repercussões para o paciente e sua família. Sobre a abordagem fisioterapêutica 
nas amputações, assinale a alternativa CORRETA.
Ⓐ A causa mais frequente de amputações é por doença vascular periférica, combinada ou não com diabetes. 
Os fatores de risco, como tabagismo, diabetes, hipertensão, lipoproteinemia, influenciam o aparecimento de 
doenças vasculares, sendo essa causa de amputação mais frequente em pacientes jovens.
Ⓑ A ocorrência do fenômeno fantásmico, seja ele doloroso ou não, é bastante rara, sendo registrado em 
cerca de 15% dos pacientes amputados. Por se tratar de uma condição que envolve fatores físicos, sociais e 
psicológicos, necessita de uma intervenção multiprofissional.
Ⓒ As condições do coto são um ponto importante da avaliação fisioterapêutica. Deve ser observado o forma-
to, cicatrização, presença de aderências ou contraturas, mobilidade e circulação sanguínea. O formato ideal é 
um coto cônico, sem aderências cicatriciais, com um bom coxim músculo adiposo e sem presença de dor.
Ⓓ O fisioterapeuta participa do processo de reabilitação pós operatória para colocação e adaptação da 
prótese. Entretanto no pós-operatório imediato, o paciente recebe os cuidados da equipe médica e de enfer-
magem, para garantir uma boa cicatrização do coto e prevenir hemorragias.
Ⓔ Para pacientes com amputação transfemoral, deve ser orientada, desde a fase de pós-operatório imediata, 
a utilização de travesseiros ou almofadas sob o coto, a fim de se evitar contato com o colchão e prejudicar a 
cicatrização.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. A doença vascular periférica, combinada com diabetes ou não, de fato é a causa mais fre-
quente de amputações. O surgimento de doenças vasculares está relacionado com idade avançada, tabag-
ismo, diabetes, hipertensão e lipoproteinemia20. A doença vascular periférica é a causa mais frequente de 
amputação em idosos. A segunda maior causa de amputações são os traumatismos, que acometem principal-
mente jovens adultos21.
Alternativa B: INCORRETA. A dor fantasma é uma das principais causas de complicação no coto21. Ela é definida como 
14
uma sensação desagradável, dolorosa ou queimante na região amputada do membro. 90 a 80% dos pacientes 
amputados referem um ou mais episódios de dor fantasma, mas normalmente, eles são breves e raros6. A dor 
envolve os aspectos físico, social e psíquico, por isso, a importância do tratamento multidisciplinar envolven-
do médico; fisioterapeuta; terapeuta ocupacional; nutricionista; psicólogo; assistente social; educador físico; 
enfermeiro. Todos estes profissionais devem trabalhar em equipe objetivando o desenvolvimento e a partici-
pação ativa do paciente no tratamento22.
Alternativa C: CORRETA. O formato cônico, onde as dimensões proximais são maiores que as dimensões distais, facil-
ita o encaixe da prótese. Além disso, os outros fatores citados também são importantes, uma vez que evitam 
complicações como lesões teciduais, difícil adaptação de prótese e dor, além de viabilizar a funcionalidade, 
mobilidade e postura a fim de promover qualidade de vida, inclusão social e independência1,23. Por isso, todos 
esses pontos são fundamentais na avaliação desse paciente.
Alternativa D: INCORRETA. O fisioterapeuta desempenha um importante papel no tratamento desses pacientes atuando 
na reeducação funcional. Ele acompanha esses indivíduos em todos os estágios da reabilitação, integrando a 
equipe multidisciplinar, supervisionandoe tratando desde o pré até o pós-operatório, atuando na educação 
da mobilidade em todas as fases e na manutenção das funções musculoesqueléticas. O fisioterapeuta é funda-
mental no processo dinâmico, criativo, progressivo e educativo visando à restauração ótima do indivíduo e a 
sua reintegração à família, comunidade e sociedade. O início do tratamento deve ser o mais precoce possível 
para recuperação funcional, visando acelerar a protetização e o retorno às atividades. Os objetivos específicos 
envolvem estímulo à cicatrização e redução do edema; manutenção ou incremento da força muscular dos 
dois membros; transferências e cuidados no leito; prevenção de contraturas não apenas no membro residual; 
educação em relação aos cuidados com o membro residual e deambulação com auxílio de dispositivos como 
muletas. O trabalho deve ser multidisciplinar em todas as fases voltado ao desenvolvimento e participação 
ativa do paciente no tratamento.28
Alternativa E: INCORRETA. A utilização de almofadas e travesseiros sob o coto facilita o aparecimento de contraturas e posturas viciosas, dificul-
tando a colocação da prótese. O posicionamento inadequado do membro, e o uso de travesseiros e almofadas podem levar ao enrijecimento 
fascial, causando um desequilíbrio muscular24.
13 (UFPB, 2015 – RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE HOSPITALAR) Fratura é a perda de continuidade do osso dividindo-o em dois ou vários fragmentos. Dentre os vários tipos, correlacione abaixo o tipo de fratura com sua respectiva característica:
1. Transversa
2. Oblíqua
3. Cominutiva
4. Espiral
( ) Rachadura perpendicular ao eixo longitudinal do osso, que o percorre por inteiro.
( ) Ângulo em sentido diagonal no osso apresentando elemento de torção ou rotação.
( ) Apresenta múltiplos fragmentos ósseos.
( ) Fenda diagonal através do osso, com duas extremidades bastante irregulares e pontiagudas.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo:
Ⓐ 1 – 3 – 4 – 2.
Ⓑ 1 – 2 – 3 – 4.
Ⓒ 2 – 4 – 3 – 1.
Ⓓ 1 – 4 – 3 – 2.
Ⓔ 2 – 4 – 1 – 3.
15
GRAU DE DIFICULDADE
1– Transversa: corresponde à “rachadura perpendicular ao eixo longitudinal do osso, que o percorre por 
inteiro.” A fratura é transversal e completa em um ângulo quase reto em relação ao eixo longitudinal do osso. 
Pode ocorrer deslocamento, porém, devido ao formato das extremidades fraturadas, o tecido circundante 
pode sofrer danos relativamente pequenos32.
2– Oblíqua: corresponde à “fenda diagonal através do osso, com duas extremidades bastante irregulares e 
pontiagudas.” A fratura oblíqua caracteriza-se como uma fenda diagonal através do osso com extremidades 
irregulares e pontiagudas que, ao deslocarem-se, são capazes de danificar o tecido mole de forma consideráv-
el32.
3– Cominutiva: “apresenta múltiplos fragmentos ósseos.” Nessa fratura, o osso é estilhaçado ou esmagado no 
local do impacto, resultando em dois ou mais fragmentos. Caracteriza-se como uma fratura grave, cujo trata-
mento é longo e envolve reparo cirúrgico dos múltiplos fragmentos para sua fixação. Quando a fratura ocorre 
em um osso que apoia peso, como, por exemplo, nos membros inferiores, o indivíduo pode desenvolver uma 
discrepância permanente de comprimento dos membros32.
4– Espiral: “ângulo em sentido diagonal no osso apresentando elemento de torção ou rotação.” Nessa fratura, 
o osso é separado e a fratura forma espirais ao redor do eixo longitudinal. É semelhante à oblíqua no que diz 
respeito ao ângulo ser em sentido longitudinal em relação ao osso. São comuns nas fraturas sofridas durante 
a prática de esqui, ocorrendo imediatamente acima da parte superior da bota, quando não se consegue soltar 
os esquis após o pé sofrer rotação32.
▍Resposta: Ⓓ
14 (SESAB/BA, 2014/RESIDÊNCIA EM FISIOTERAPIA EM TERAPIA INTENSIVA) Sobre o tratamento fisioterapêutico na Artroplastia Total do Joelho, assi-nale a alternativa correta:
Ⓐ O paciente deve treinar em bicicleta sem carga, a partir da terceira semana de pós-operatório, apenas para 
aumentar a mobilidade articular.
Ⓑ O paciente deve manter o joelho em uma leve flexão, após a cirurgia, podendo colocar um travesseiro 
embaixo dos joelhos.
Ⓒ O paciente não pode ficar de pé no segundo dia de pós-operatório, pois não deve haver nenhuma descarga 
de peso no membro operado.
Ⓓ A atividade na piscina - a hidroterapia –não é indicada logo nos primeiros dias do pós-operatório, devido 
ao impacto nas articulações do joelho, na posição de pé.
Ⓔ O membro inferior precisa manter-se elevado após o terceiro dia de pós-operatório de modo que o pé 
fique mais alto que o coração para minimizar o edema e facilitar a reabilitação.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: CORRETA. Na fase de proteção moderada (3 a 6 semanas), o paciente pode treinar em uma bicicleta 
estacionária. O assento pode ser posicionado o mais alto possível inicialmente e abaixado gradualmente para 
aumentar a flexão do joelho31.
Alternativa B: INCORRETA. Nos primeiros dias do pós-operatório, deve-se evitar colocar uma almofada sob o joel-
ho para impedir uma contratura em flexão. O impacto da flexão do joelho na integridade da incisão deve 
ser acompanhado e deve-se observar se existem sinais de tensão excessiva na ferida como, por exemplo, 
drenagem ou palidez da pele. Um dia após a cirurgia, o joelho pode ser imobilizado em um curativo com-
pressivo volumoso ou pode ser iniciada a mobilização passiva contínua para controle de hemartrose31.
16
Alternativa C: INCORRETA. O tipo de prótese determina a extensão com que o apoio de peso é permitido, bem como a 
fixação usada. Quando a fixação é biológica, o apoio de peso é restrito a tocar o solo apenas por até seis sema-
nas após a cirurgia. O apoio de peso completo e a deambulação sem auxílio podem ser permitidos apenas 12 
semanas após o procedimento cirúrgico. Já a fixação cimentada, possibilita o apoio de peso conforme a tol-
erância do paciente logo após a cirurgia, progredindo para o apoio completo em até seis semanas. O paciente 
deve usar muletas ou bengala durante a fase de proteção moderada e mínima da reabilitação até que tenha 
força e estabilidade adequadas no membro inferior operado31.
Alternativa D: INCORRETA. A hidroterapia pode ser introduzida na fase de proteção mínima, por ser uma atividade de 
pouco impacto, ela pode auxiliar na recuperação da função, e melhora da resistência muscular e cardiopul-
monar. Para essa técnica, é recomendado o uso do curativo oclusivo para proteção da incisão cirúrgica31.
Alternativa E: INCORRETA. Um dia após a cirurgia, o joelho pode ser imobilizado em um curativo compressivo volumoso ou pode ser iniciada a 
mobilização passiva contínua para controle de hemartrose. Na fase de proteção máxima, deve-se promover a circulação e reduzir o edema e 
a dor pós-operatória com exercícios de bombeamento de tornozelo logo após a cirurgia31.
15 (HOSPITAL SANTA MARCELINA, 2014/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA) A dor lombar é a segunda causa mais frequente para consultas médicas, absenteísmo e aposentadorias precoces. Determinadas condições de trabalho, como carregar peso, operar máqui-
nas e permanecer sentado por tempo prolongado ocasionam inúmeras lesões na coluna vertebral, principalmente na região lombar, dentre 
elas, a hérnia de disco. O comprometimento da raiz lombar que corresponde ao nível de L4 provoca dor:
Ⓐ Na face lateral da coxa, fraqueza na porção extensora do quadríceps e diminuição do reflexo patelar.
Ⓑ Na face posterior da coxa e fraqueza dos dorsiflexores, com diminuição do reflexo patelar.
Ⓒ Na face posterior da coxa e panturrilha, fraqueza dos flexores plantares e diminuição do reflexo aquileu.
Ⓓ Na região anterior da coxa e face lateral da perna, fraqueza de quadríceps e diminuição do reflexo aquileu.
Ⓔ Na face lateral da perna e pé, diminuição da força dos dorsiflexores e sem alteração de reflexos, já quenesse nível não há reflexo correspondente.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: CORRETA. Na hérnia de disco, a dor possui uma distribuição que segue o dermátomo, mas também pode 
ser sentida nos músculos supridos pela raiz afetada. Ela geralmente tem um caráter agudo. O comprometi-
mento da raiz lombar ao nível de L4 provoca dor na face lateral da coxa, fraqueza na porção extensora do 
quadríceps e diminuição do reflexo patelar23.
Alternativa B: INCORRETA. Apesar da fraqueza muscular nos dorsiflexores e a redução do reflexo patelar poderem estar 
relacionados com lesão a nível de L4, a dor na face posterior da coxa está relacionada com lesões a nível de L5 
e sacrais até S41,23.
Alternativa C: INCORRETA. A dor na face posterior da coxa relaciona-se com lesões a nível de L5 e sacrais até S4. Apesar 
de ser possível dor em parte posterior medial de panturrilha, dor na maior parte da panturrilha é compatível 
com lesão a nível de L5, S1 e S2. A fraqueza nos flexores plantares se relaciona com lesões a nível de S1 e S2. 
A redução do reflexo em questão é ligada a lesão a nível de S11,23.
Alternativa D: INCORRETA. Apesar de referência de dor na lateral da perna e fraqueza de quadríceps poder estar rela-
cionada com lesão no nível L4, dor na região anterior da coxa refere-se a lesões nos níveis de L2 e L3 e di-
minuição de reflexo aquileu a lesão de S11,23.
Alternativa E: INCORRETA. Mesmo que a redução da força nos dorsiflexores possa estar relacionada com lesão no nível de L4, a dor na face lateral 
da perna refere-se à lesão a nível de L5. Os níveis que não correspondem a reflexos são L1, L2, S3 e S41,23.
17
Fisioterapia em Pediatria4
16 (UPE, 2015/ RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA COM ÊNFASE NA SAÚDE DA POPULAÇÃO DO CAMPO/CUIDADOS PALIATIVOS) Acerca do desenvolvimento neuropsicomotor, coloque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A presença dos reflexos tônico-cervical, de sucção, de Moro e de preensão palmar após o sexto mês de vida podem indicar um atraso no desenvolvi-
mento neuropsicomotor da criança.
( ) No desenvolvimento neuropsicomotor normal, observa-se que a criança de 4 meses fica de bruços, levanta a cabeça e os ombros nessa posição, tem 
preensão voluntária das mãos, rola, senta com apoio e leva os pés à boca.
( ) O baixo peso ao nascer, a prematuridade, os fatores familiares, sociais e de ambiente físico são eventos que aumentam o risco de a criança apresentar 
distúrbios de linguagem, de motricidade, de aprendizagem e atraso neuropsicomotor, o que significa que a criança não poderá evoluir durante os 
primeiros dois anos de vida para padrões de normalidade.
( ) Com um ano de idade, o bebê já engatinha, anda segurando nos móveis ou nas pessoas e fica de pé sem apoio.
( ) Entre 12 e 18 meses, o bebê anda sozinho, corre e sobe degraus.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.
Ⓐ V – F – F – V – V
Ⓑ V – V – F – V – F
Ⓒ F – V – F – V – V
Ⓓ V – F – F – V - F
Ⓔ V – F – V – F – F
GRAU DE DIFICULDADE
Assertiva I: VERDADEIRA. Os reflexos são considerados primitivos, ou seja, são encontrados nos primeiros meses de 
vida, desaparecendo por volta dos 4 meses. Portanto, a sua permanência pode indicar um atraso no desen-
volvimento neuropsicomotor.2
Assertiva II: FALSA. Entre o 4 e 5º mês espera-se que a criança apresente preensão voluntária das mãos. Aos 
três meses a criança consegue manter a cabeça além do plano corporal e aos quatro meses, já é capaz de 
levantar a cabeça e os ombros em decúbito ventral. No quinto ao sexto mês, a criança senta com apoio. 
Do quarto para o quinto mês desenvolve a habilidade de rolar voluntariamente. No sexto mês a criança 
consegue levar os pés a boca.2-4
Assertiva III: FALSA. O atraso neuropsicomotor caracteriza-se como a defasagem mantida com relação à idade 
cronológica do paciente. O atraso global do desenvolvimento envolve o desvio na aquisição de parâmet-
ros motores, lingüísticos e sociais.2 Os eventos citados podem gerar atraso no desenvolvimento neurop-
sicomotor, porém existem grandes possibilidades de estimular a criança e a mesma evoluir nos primeiros 
dois anos de idade.5,6
Assertiva IV: VERDADEIRA. Aos nove meses o bebê passa de sentado para a postura de pé, engatinha (entre o 8º e 9º 
mês) e permanece de pé com apoio, segurando-se em móveis ou pessoas. Aos 10 meses ele já dá alguns pas-
sos segurando nos móveis. Aos 12 meses ele já anda e inicia as primeiras palavras.2,4 Portanto, com um ano, 
ele já consegue realizar todas as atividades descritas na alternativa.
Assertiva V: FALSA. Entre os 12 e 13 meses, as crianças já caminham sozinhas, flexionando as pernas para se equil-
ibrar melhor. Até os 18 meses tentam correr, mas caem com facilidade. Entre os 18 e 24 meses conseguem 
subir degraus.2-4
▍Resposta: Ⓓ
18
17 (UERJ, 2013/RESIDÊNCIA EM SAÚDE/FISIOTERAPIA) Analise o caso clínico abaixo e responda a questão.
Na UTI neonatal, é admitido um recém-nascido (RN) pré-termo com 27 semanas e 2 dias de idade 
gestacional, de parto cesáreo. Ao nascer, o bebê necessitou de reanimação na sala de parto, apresentando 
Apgar 3/6/8, peso de 850 gramas, gemência, batimento de asa de nariz e tiragens intercostais. O quadro 
evoluiu para entubação orotraqueal, TOT 2.5, modo IMV, com os seguintes parâmetros ventilatórios: pressão 
inspiratória de 15, Peep de 5, frequência respiratória de 40, tempo inspiratório de 0,3 e FiO2 de 0,6.
A complicação mais frequente que pode ocorrer no RN, de acordo com a idade gestacional e o peso corporal, 
é:
Ⓐ hemorragia peri-intraventricular
Ⓑ osteopenia da prematuridade
Ⓒ mucopolissacaridose
Ⓓ icterícia neonatal
GRAU DE DIFICULDADE
▶ DICA DO AUTOR: o escore de Apgar caracteriza-se como um instrumento responsável por avaliar a condição 
física do recém-nascido logo após o nascimento. Ele avalia 5 dimensões: frequência cardíaca, esforço respi-
ratório, tônus muscular, resposta aos estímulos e coloração, que recebem notas de 0 a 2, sendo 10 o escore 
máximo. Ele costuma ser realizado 1 minuto após o nascimento e é repetido 5 minutos depois e 10 minutos 
depois quando é inferior a 7.
Alternativa A: CORRETA. A hemorragia peri-intraventricular é uma das complicações neurológicas mais importantes 
no recém-nascido de muito baixo peso no período neonatal. Ela está relacionada com taxas altas de mor-
talidade e possibilidade de sequelas. Sua ocorrência é inversamente proporcional ao peso de nascimento e 
idade gestacional, apresentando incidência de 50 a 75% em prematuros com menos de 26 semanas; após a 
30º semana, essa taxa reduz de forma importante. Os recém-nascidos de muito baixo peso possuem fragilida-
de capilar da matriz germinativa, seu leito vascular é exuberante e forma a região cerebral mais perfundida, 
combinado a isso, existe uma deficiência na autorregulação do fluxo sanguíneo do cérebro decorrente de va-
riações da pressão arterial sistêmica. Essas flutuações hemodinâmicas impactam no fluxo sanguíneo cerebral. 
O local onde mais ocorrem processos hemorrágicos é na matriz germinativa, pois os vasos podem se romper 
causando a hemorragia restrita a essa região ou extensível aos ventrículos laterais e a todo o sistema ventricu-
lar.6
Alternativa B: INCORRETA. Refere-se a condições que determinam alterações no processo de mineralização óssea oc-
asionando fragilidade estrutural e, em casos mais graves, fraturas espontâneas. Sua incidência é de 30% em 
pré-termos pesando menos de 1500g e de 50% em pré-termos pesando menos de 1000g. Os mais predispos-
tos a desenvolver são aqueles bebês que nascem com menos de 32 semanas (especialmente com menos de 28 
semanas) e com peso inferior a 1000g, que fazem uso de ventilação prolongada, com dificuldade na alimen-
tação enteral, recuperação prolongada do peso de nascimento e períodos prolongados de imobilização. A 
hipomineralização pode aparecer nas primeiras semanas sendo, normalmente,subclínica nessa fase, pois as 
manifestações clínicas costumam aparecer entre 3 a 4 meses após o parto.16 Apesar de estar relacionada com a 
idade gestacional e peso corporal, não é a complicação mais frequente que pode ocorrer com o RN, de acordo 
com a idade gestacional e o peso corporal.
Alternativa C: INCORRETA. As mucopolissacaridoses constituem um grupo de doenças que se caracterizam pelo acúmu-
lo intralisossômico de glicosaminoglicanos devido à deficiência de uma enzima lisossômica relacionada 
à degradação dessas moléculas. Esse acúmulo compromete a função celular e orgânica causando diversas 
manifestações clínicas progressivas que acometem vários órgãos. A maior parte das crianças não apresenta 
19
nenhuma alteração ao nascer e, os primeiros sinais e sintomas surgem na infância.17 Não é, portanto, a com-
plicação mais frequente que pode ocorrer com o RN, de acordo com a idade gestacional e o peso corporal.
Alternativa D: INCORRETA. A icterícia neonatal ocorre quando o fígado imaturo não consegue conjugar quantidades grandes de bilirrubina porque 
suas enzimas não se formaram completamente, ou seja, quando as estruturas envolvidas na conjugação e excreção da bilirrubina não ama-
durecem até 2 semanas de idade, o recém-nascido desenvolve uma hiperbilirrubinemia não conjungada leve e transitória.18 Portanto, não é a 
complicação mais frequente que pode ocorrer com o RN, de acordo com a idade gestacional e o peso corporal.
18 (UFMA, 2011/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE/FISIOTERAPIA) A taquipnéia transitória do recém-nascido (TTRN) é um distúrbio respi-ratório bastante frequente e definida como síndrome clínica de caráter benigno. Em relação às características clínicas, considere as 
afirmativas e responda:
I. Frequência respiratória entre 30 e 40 ipm.
II. Presença de alterações respiratórias após as primeiras 24h de vida.
III. Dispnéia de grau leve a moderado, batimento de asa de nariz e gemido expiratório.
IV. É comum apresentarem manifestações neurológicas e cardíacas.
V. Frequência respiratória entre 60-80 ipm, podendo chegar a 100 ipm.
Estão CORRETAS:
Ⓐ As afirmativas I e IV;
Ⓑ Somente as afirmativas III e V;
Ⓒ As afirmativas I, II e III;
Ⓓ As afirmativas II, III e V;
Ⓔ Somente as afirmativas II e III.
GRAU DE DIFICULDADE
Assertiva I: FALSA. O sintoma principal da TTRN é a frequência respiratória persistentemente alta, acima de 60 
irpm.8,25
Assertiva II: FALSA. A disfunção respiratória leve a moderada tende a surgir poucas horas após o nascimento com 
gemidos, taquipnéia, batimento da asa do nariz, tiragem intercostal, cianose, crepitação e elevação da fre-
quência respiratória.6
Assertiva III: VERDADEIRA. Apresenta dispnéia leve a moderada, batimentos da asa do nariz, retrações intercostais, 
gemidos intercostais (tentativa de elevar a pressão intrapulmonar no final da expiração, mantendo o volume 
gasoso alveolar em pulmões sobrecarregados de líquido) e graus variáveis de cianose.5,6
Assertiva IV: FALSA. As alterações apresentadas são de caráter respiratório.
Assertiva V: VERDADEIRA. A TTRN caracteriza-se por frequência respiratória entre 60 a 80 irpm, podendo chegar a 100 
movimentos respiratórios por minuto.5,6
▍Resposta: Ⓑ
20
19 (SESAB/BA, 2014/RESIDÊNCIA EM FISIOTERAPIA HOSPITALAR COM ÊNFASE EM TERAPIA INTENSIVA) Em relação a crianças com Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC), é correto afirmar que
Ⓐ A Insuficiência Cardíaca é frequentemente causada por defeitos estruturais e só acontece no período neo-
natal e no lactente.
Ⓑ A sudorese excessiva, dispneia intensa, tosse produtiva e diminuição do trabalho respiratório são manifes-
tações clínicas da ICC.
Ⓒ A posição de Trendelenburg é indicada no tratamento de crianças com ICC, pois melhora arritmias 
cardíacas, refluxo gastroesofágico e hipertensão arterial sistêmica.
Ⓓ O uso do CPAP com fluxo contínuo costuma ser mais eficaz do que o uso do CPAP associado com 
PEEP+PS, com resultado satisfatório mais rápido.
Ⓔ As causas da Insuficiência Cardíaca Congestiva na criança são: sobrecarga de volume ou pressão se-
cundária à Cardiopatia Congênita com miocárdio normal.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. A insuficiência cardíaca não ocorre apenas no período neonatal e em lactentes e sua causa 
mais frequente em lactentes, crianças e adolescentes são os defeitos cardíacos congênitos.35,36
Alternativa B: INCORRETA. As manifestações clínicas variam de acordo com a faixa etária. Em lactentes os sintomas 
mais comuns incluem taquipnéia, taquicardia e dispnéia nas mamadas. As crianças maiores podem apre-
sentar taquicardia e taquipnéia, fadiga e intolerância ao exercício com falta de apetite e dificuldade de cresci-
mento. Os adolescentes apresentam sintomas semelhantes aos adultos como dispnéia, taquipnéia, fadiga, 
intolerância ao exercício, ortopnéia, dispnéia paroxística noturna e sintomas gastrointestinais.35,36
Alternativa C: INCORRETA. A posição de Trendelenburg é indicada para pacientes em estado de choque hipovolêmico, 
hipotensão arterial, drenagem de secreção pulmonar e algumas cirurgias.35,36
Alternativa D: INCORRETA. O CPAP com fluxo contínuo tende a diminuir o retorno venoso e pode comprometer o 
débito cardíaco. Em pacientes com insuficiência cardíaca com função miocárdica preservada, o BiPAP (CPAP 
com Peep + PSV) seria mais benéfico devido à diferença de pressões inspiratória e expiratória.35,36
Alternativa E: CORRETA. Em adultos, a etiologia mais prevalente é a doença miocárdica isquêmica e hipertensiva. Em crianças, a insuficiência 
cardíaca pode ser causada por sobrecarga de volume (como na comunicação interventricular grande) ou por obstruções ao fluxo (como na 
estenose aórtica, que provoca sobrecarga de pressão) mesmo na presença de um miocárdio normal.35,36
20 (SESAB/BA, 2014/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM FISIOTERAPIA HOSPITALAR NEONATAL E PEDIÁTRICA) Com relação à doença de Osgood-Schlat-ter, podemos afirmar que:
Ⓐ Trata de uma patologia comum na criança e no jovem do sexo feminino, que tem histórico de prática 
esportiva precoce.
Ⓑ Os sinais clínicos de dor no quadril, intensificados pela prática de atividade física.
Ⓒ Consiste numa apofisite em região de tuberosidade anterior da tíbia, local de inserção do ligamento pa-
telar.
Ⓓ Pode a criança se queixar de dor local e eventualmente aumento de volume, vermelhidão e calor, o que 
geralmente provoca limitação nas AVD’s.
Ⓔ Escolhe o tratamento cirúrgico para correção das diferenças de crescimento entre o ligamento patelar a 
epífise tibial.
GRAU DE DIFICULDADE
21
Alternativa A: INCORRETA. Ocorre, comumente, em adolescentes, mas também em crianças engajadas em práticas es-
portivas, do sexo masculino, com idade entre 10 a 13 anos.46
Alternativa B: INCORRETA. O indivíduo refere dor na face anterior do joelho, que exacerba com a prática de atividade 
física.47
Alternativa C: CORRETA. A doença de Osgood-Schlatter é uma apofisite caracterizada por dor na região do ligamento 
patelar com a tuberosidade da tíbia. Essa afecção resulta de lesões repetitivas e pequenas avulsões ou arranca-
mentos na junção ou inserção do tendão patelar no núcleo de ossificação secundário da tuberosidade anteri-
or da tíbia.47,48
Alternativa D: INCORRETA. O fragmento que sofreu avulsão inicialmente é cartilaginoso, mas a medida que cresce, 
forma um calo ósseo e a tuberosidade tibial aumenta. A condição normalmente desaparece próximo aos 18 
anos, deixando como único vestígio, a tuberosidade aumentada.48 O indivíduo refere dor na face anterior do 
joelho que piora com o exercício, sensibilidade e edema doloroso sobre o tubérculo tibial e pode apresentar 
efusão.46,47,48
Alternativa E: INCORRETA. A doença de Osgood-Schlatter é autolimitada, regredindo em cerca de dois anos e desaparecendo quando o paciente 
atinge, aproximadamente, 18 anos. O tratamento de escolha é conservador, envolvendo diminuiçãoou até interrupção temporária da prática 
esportiva, para permitir a cicatrização das microfraturas por avulsão. A crioterapia deve ser realizada antes e depois das atividades. Em casos 
mais graves, pode haver necessidade de imobilização com gesso cilíndrico. A cirurgia raramente é necessária, sendo indicada, principalmente, 
quando os sintomas persistem mesmo com o fim do crescimento.46,47,48
21 (UFU, 2013/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE/FISIOTERAPIA) Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) é uma doença grave. Por mais que novas estratégias surgem, a mortalidade ainda é alta.
Com base na afirmativa acima, assinale a alternativa INCORRETA.
Ⓐ A SDRA pode ser definida como um comprometimento da barreira alvéolo-capilar com alteração da per-
meabilidade endotelial, levando ao extravasamento de líquido para o interstício pulmonar.
Ⓑ A SDRA pode ser revertida com ventilação não invasiva.
Ⓒ Quando a quantidade de líquido extravasado ultrapassa a capacidade de drenagem linfática, começa 
a ocorrer edema intersticial e alveolar com as consequentes alterações da função pulmonar. O líquido re-
sponsável por esse edema tem uma composição proteica semelhante à do plasma.
Ⓓ A SDRA é uma lesão pulmonar aguda que resulta em infiltrados pulmonares difusos e bilaterais à radio-
grafia de tórax, hipoxemia grave e diminuição da complacência pulmonar.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: CORRETA. Essa definição corresponde à SDRA. Ela veio para facilitar o diagnóstico, porém sua fisiopato-
logia e o tratamento ainda não estão completamente esclarecidos.92
Alternativa B: INCORRETA. A ventilação não invasiva pode ser empregada na SDRA, principalmente na SDRA leve, no 
entanto, as metas de sucesso de 0,5 a 2 horas devem ser observadas e, em caso de insucesso, a reintubação 
não deve ser retardada. Na SDRA grave, a ventilação não invasiva não é recomendada devido à alta taxa de 
falência respiratória e a necessidade de intubação, principalmente nos pacientes com PaO2/FiO2< 140 e SAPS 
II > 35.73
Fisioterapia Pneumofuncional e UTI5
22
Alternativa C: CORRETA. A instalação do edema resulta em dispneia de instalação rápida acompanhada de infiltrado 
difuso associado à redução da complacência do sistema respiratório e aumento do shunt pulmonar.92
Alternativa D: CORRETA. A SDRA é uma lesão pulmonar aguda responsável por infiltrados pulmonares difusos e bilaterais observados na radiogra-
fia de tórax, hipoxemia grave e redução da complacência pulmonar.92
22 (UFPR, 2010/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE/FISIOTERAPIA) A respeito da avaliação fisioterapêutica pneumofuncional e morfodinâ-mica do tórax e do abdome, é correto afirmar:
Ⓐ A cirtometria refere-se à avaliação das medidas do tórax nos movimentos respiratórios.
Ⓑ No enfizema, enfermidade de componente obstrutivo, as articulações condroesternais encontram-se rígi-
das e o tórax em expiração permanente.
Ⓒ A hiperpneia refere-se à frequência alta, com profundidade superficial e ritmo regular.
Ⓓ A avaliação da ventilação alveolar é refletida pela tensão do dióxido de carbono (PaCO2), que em 
condições normais encontra-se entre 25 a 35 mmHg.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: CORRETA. A cirtometria ou perimetria toracoabdominal é um conjunto de medidas das circunferências 
torácica e abdominal durante os movimentos respiratórios para avaliar a expansibilidade torácica.35
Alternativa B: INCORRETA. O enfisema se caracteriza pela destruição das paredes alveolares com alargamento anor-
mal dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal. A perda da arquitetura é responsável pela redução 
do recolhimento elástico com colapso de pequenas vias aéreas e limitação ao fluxo aéreo, resultando em 
alçaponamento aéreo com hiperinsuflação pulmonar, rebaixamento das cúpulas diafragmáticas e desacopla-
mento da caixa torácica.36
Alternativa C: INCORRETA. A hiperpneia caracteriza-se como a respiração rápida e profunda. Ela é fisiológica após a 
prática de exercícios físicos intensos. Também pode ser causada por ansiedade, acidose metabólica ou lesões 
neurológicas.37
Alternativa D: INCORRETA. A ventilação alveolar corresponde à proporção do ar inspirado envolvida na hematose, cujos valores de normalidade 
são 35 – 45mmHg. A PaCO2 pode ser considerada como a medida precisa da capacidade de ventilação alveolar de compensar a produção de 
CO2. Quando o nível de ventilação alveolar não é adequado em relação à produção de CO2, a PaCO2 alveolar e arterial se eleva resultando em 
hipercapnia (PaCO2 > 45 mmHg), por outro lado, quando a ventilação alveolar aumenta de forma desproporcional em relação à produção de 
CO2, a PaCO2 alveolar e arterial diminui (PaCO2 < 35 mmHg), resultando em hipocapnia.38
23 (UFPA, 2015/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL E EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE/FISIOTERAPIA) Na monitoração hemodinâmica, o estudo das pres-sões e volumes no sistema cardiovascular tem como objetivo analisar a circulação sanguínea e a capacidade de oferta e consumo de 
oxigênio aos tecidos. Entre as variáveis que o fisioterapeuta deve observar antes da sua intervenção, encontra-se a pressão venosa central 
(PVC) que
Ⓐ Corresponde à monitoração da pressão do átrio direito, refletindo a pré-carga do ventrículo direito.
Ⓑ Corresponde a uma estimativa da pré-carga ventricular esquerda.
Ⓒ Corresponde a uma estimativa da pós-carga ventricular esquerda.
Ⓓ É a quantidade de sangue bombeada por minuto pelo coração.
Ⓔ Representa a relação entre o consumo e a oferta de oxigênio aos tecidos.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: CORRETA. A monitoração da pressão venosa central corresponde à monitoração da pressão atrial direita. 
A pressão atrial direita é monitorada pela colocação de um cateter venoso central e normalmente é inferior à 
pressão das outras câmaras cardíacas, variando entre 2 a 6 mmHg. A pressão venosa central representa uma 
medida da pré-carga do átrio direito e reflete a pré-carga do ventrículo direito.32
23
Alternativa B: INCORRETA. A pressão venosa central reflete a pré-carga do ventrículo direito. Clinicamente, a pressão 
sistêmica arterial proporciona uma estimativa da pré-carga do ventrículo esquerdo. Ela também pode ser 
estimada a partir da pressão capilar pulmonar.66
Alternativa C: INCORRETA. A pressão venosa central caracteriza-se como uma estimativa da pré-carga ventricular direi-
ta.
Alternativa D: INCORRETA. A quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto corresponde ao débito 
cardíaco.27
Alternativa E: INCORRETA. A oferta de oxigênio (DO2) é a quantidade de oxigênio efetivamente entregue aos tecidos. A DO2 é o produto do débito 
cardíaco pelo conteúdo arterial de oxigênio. O consumo de oxigênio (VO2) é uma variável que reflete a demanda metabólica global. Ele é o 
produto do débito cardíaco pela diferença arteriovenosa do conteúdo de oxigênio. Em condições normais, ele não é dependente da oferta, no 
entanto, à medida que o DO2 diminui, o VO2 é mantido às custas do aumento da TeO2. O gráfico do consumo de O2 pela oferta de O2 representa 
a relação entre o consumo e a oferta de oxigênio aos tecidos.27,32
24 (UFRN, 2015/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE/FISIOTERAPIA) Uma mulher de 70 anos, com 60 Kg, encontra-se na UTI de um hospital universitário com quadro de insuficiência respiratória aguda (IRpA) e diabetes mellitus (DM) descompensada. Ela tem ainda anteceden-
te de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e apresenta a seguinte gasometria arterial (FiO2: 0,21): pH: 7,28, PaCO2: 56 mmHg, PaO2: 54 
mmHg, HCO3 -: 14 mEq/l, BE: - 6, SaO2: 86%.
Na avaliação dessa paciente, o laudo da gasometria arterial é
Ⓐ Acidose mista com hipoxemia.
Ⓑ Acidose respiratória compensada com hipoxemia.
Ⓒ Alcalose respiratória com hipoxemia.
Ⓓ Acidose metabólica compensada com hipoxemia.
 
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: CORRETA. A acidose mista caracteriza-se pela diminuição da concentração de HCO3 (mEq/l), cujos 
valores normaissão 22 a 26 e aumento da PaCO2, que são responsáveis pela redução do pH para valores 
inferiores a 7,35. A paciente apresenta HCO3 inferior à normalidade (HCO3 = -14 mEq/l), PaCO2 superior ao 
considerado normal (PaCO2: 56 mmHg) e, consequentemente, pH ácido (7,28). A hipoxemia caracteriza-se 
como a redução do oxigênio no sangue arterial caracterizado pela PaO2 (valores de normalidade entre 80 a 
100 mmHg). A paciente do caso apresenta PaO2 de 54 mmHg.33,54
Alternativa B: INCORRETA. Como já disposto acima, a paciente apresenta hipoxemia. No entanto, para apresentar 
acidose respiratória, a PaCO2 tem que estar elevada reduzindo o pH. Apesar de apresentar essas alterações, o 
HCO3 também se encontra fora da normalidade, indicando acidose mista. Já na acidose respiratória compen-
sada, o pH encontra-se normal ou próximo, a PaCO2 e o HCO3 se elevam até a total resolução.33
Alternativa C: INCORRETA. A paciente apresenta hipoxemia, como já disposto na alternativa A, mas não possui alcalose 
respiratória que se caracteriza por redução da PaCO2 acompanhada de aumento do pH.33
Alternativa D: INCORRETA. A paciente apresenta hipoxemia. Na acidose metabólica a PaCO2 encontra-se diminuída. Na acidose metabólica com-
pensada, o pH encontra-se normal ou próximo à normalidade com uma possível descompensação de BE e manutenção do valor da PaCO2.
24
25 (UFU, 2013/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE/FISIOTERAPIA) Em relação aos princípios do programa de reabilitação cardíaca, assinale a alternativa INCORRETA.
Ⓐ É um programa de exercícios para pacientes após um evento cardíaco ou intervenção cirúrgica com 
benefício se for projetado individualmente para cada paciente e avaliado objetivamente de maneira contínua.
Ⓑ O processo de reabilitação cardíaca exige uma abordagem em equipe.
Ⓒ A doença arterial coronariana é um processo progressivo e agudo estreitamente ligado a certos fatores de 
risco epidemiologicamente documentados.
Ⓓ A modificação dos fatores de risco frequentemente exige importantes alterações no estilo de vida do pa-
ciente com doença arterial coronária.
GRAU DE DIFICULDADE
A reabilitação cardíaca constitui-se como a soma das atividades necessárias para garantir aos pacientes porta-
dores de cardiopatias as melhores condições física, mental e social para que eles sejam capazes de reconquis-
tar uma posição normal na comunidade e levar uma vida ativa e produtiva. Algumas de suas indicações são: 
insuficiência cardíaca, revascularização percutânea, transplante cardíaco, valvopatias, doença arterial coro-
nariana. A individualização do programa exige o acompanhamento contínuo.63
A abordagem deve ser multidisciplinar, pois a reabilitação cardíaca, envolve ações de diversos profission-
ais (médico, enfermeiro, nutricionista, fisioterapeuta, educador físico, assistente social e psicólogo) visando 
modificar outros aspectos que contribuem com a diminuição do risco cardíaco de forma global.56
É uma doença aterosclerótica progressiva das artérias coronarianas que culmina em estreitamento ou oclusão 
completa. Sua causa é multifatorial e, quanto maior o número de fatores de risco, maior o risco de desen-
volvimento da doença. Os fatores de risco estão bem estabelecidos.64
Alternativa D: CORRETA. O momento mais propício para se operar mudanças no estilo de vida do indivíduo no sentido de modificar os fatores de 
risco, é antes de aparecerem os sintomas da doença. Aqueles com dois ou mais fatores de risco ou com uma ou mais doenças com risco equi-
valente às doenças arteriais periféricas se beneficiam mais da redução dos fatores de risco e mudanças no estilo de vida.64
26 (SECRETARIA DE SAÚDE DE PERNAMBUCO, 2015/ RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM REABILITAÇÃO FÍSICA/IMIP) O ciclo da marcha humana pode ser dividido em duas fases: de apoio e fase de oscilação. A primeira pode ser subdividida em contato inicial, reação à carga, apoio médio, 
apoio terminal e pré-oscilação. A fase de oscilação pode ser dividida em inicial, média e final.
A figura acima mostra o comportamento cinemático da articulação do tornozelo, analisado no plano sagital, 
durante o ciclo normal da marcha. Com base no texto e na figura apresentada, assinale a alternativa CORRE-
TA. 
Ⓐ Durante a transição do contato inicial para a reação à carga, ocorre o movimento de dorsiflexão realizado 
pela ação concêntrica do músculo tibial anterior. 
Ⓑ Durante a transição do contato inicial para a reação à carga, ocorre o movimento de flexão-plantar real-
izado pela ação concêntrica do músculo sóleo. 
Ⓒ Durante a fase de oscilação, o tornozelo permanece posicionado em dorsiflexão máxima para evitar o con-
tato do pé com o solo.
Ⓓ Durante a transição das subfases, reação à carga para o apoio médio, ocorre o movimento de dorsiflexão, 
Cinesiologia, Biomecânica, Cinesioterapia e 
Terapia Manual6
25
controlado pela ação excêntrica do sóleo, freando a anteriorização da tíbia. 
Ⓔ O músculo sóleo atua na fase de apoio de forma alternada: contração excêntrica na absorção ao choque de 
calcanhar e contração concêntrica na propulsão (apoio terminal).
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. Durante o contato inicial para o apoio plantar, ocorre flexão plantar, o grupo pré-tibial age 
excentricamente para se opor ao movimento de flexão plantar e assim impedir que o pé bata com força, con-
trolando a flexão plantar2,3.
Alternativa B: INCORRETA. Na transição do contato inicial para a resposta à carga, ocorre flexão plantar até a dorsiflex-
ão, onde o gastrocnêmio e o sóleo agem excentricamente para se opor ao movimento de dorsiflexão e para 
controlar o avanço da tíbia2,3.
Alternativa C: INCORRETA. Durante a fase de oscilação, o tornozelo se mantém de dorsiflexão para neutro, os dorsiflex-
ores se contraem para colocar o tornozelo na posição neutra e impedir que os dedos se arrastem no chão2,3.
Alternativa D: CORRETA. O sóleo atua para controlar que a tíbia avance durante o movimento2,3.
Alternativa E: INCORRETA. O músculo sóleo atua de maneira excêntrica no contato inicial, porém atua de maneira excêntrica na fase de apoio ter-
minal. Porém, para realizar essas contrações atua em conjunto com o gastrocnêmio2,3. 
27 (UFPB- 2015 – RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE HOSPITALAR) Não constitui característica da cadeia cinética fechada: 
Ⓐ Menores acelerações. 
Ⓑ Diminuição das forças compressivas. 
Ⓒ Forças de cisalhamento menores. 
Ⓓ Melhor ativação proprioceptiva. 
Ⓔ Melhor estabilidade dinâmica.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. Os exercícios em cadeia cinética fechada envolvem cocontração de agonistas e antagonistas 
com a extremidade distal fixa sustentando o peso com acelerações articulares lentas4,5.
Alternativa B: CORRETA. Os exercícios em cadeia cinética aberta envolvem diminuição das forças compressivas, o que 
é típico de atividades que não envolvem sustentação de peso4,5.
Alternativa C: INCORRETA. Em exercícios realizados em cadeia cinética fechada, que envolve sustentação de peso, as 
forças de cisalhamento são menores4,5.
Alternativa D: INCORRETA. Na cadeia cinética fechada a estimulação proprioceptiva é maior devido à ativação de mais 
grupos musculares para controlar o movimento, portanto, um maior número de receptores musculares e 
estruturas intra e extra-articulares são ativadas4,5.
Alternativa E: INCORRETA. Os exercícios em cadeia cinética fechada proporcionam maior estabilidade dinâmica devido a fatores como a cocontra-
ção muscular, extremidade distal fixa, aumento da congruência articular e do biofeedback proprioceptivo e cinestésico4,5.
26
28 (SESAB/EESP, 2015/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL REGIONALIZADO EM SAÚDE DA FAMÍLIA 2015) Com relação à cinesioterapia resistida com crianças, é correto afirmar que
Ⓐ Não se deve fazer treinamento resistido formal para crianças com menos de sete anos.
Ⓑ Deve-se selecionar cargas de exercícios baixas, que permitam um mínimo de

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