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Rodrigo de Mesquita Corrêa 
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Resumo do Documentário: “O mundo globalizado do lado de cá” 
 
O documentário “O mundo global visto do lado de cá”, conduzido a partir de uma entrevista com 
o Dr. Milton Santos, é uma produção audiovisual que visa explicar porque o mundo de hoje, que é horrível, é 
apenas um momento do desenvolvimento histórico. 
Segundo o filme, a primeira globalização se caracterizou pela ocupação territorial. A segunda, 
começa no fim do século XX marcada pela fragmentação dos territórios. Este século, coincide com o século 
das revoluções tecnológicas que, segundo o documentário, é o responsável pelo desmonte do estado e do 
bem estar social (aos 03m50s do vídeo). De modo particular, o aluno não é, de todo, de acordo com essa 
fala. Ele pensa que, muitos avanços tecnológicos são muitas e muitas vezes motivados por um fator humano. 
O aluno é de acordo que o consumismo voraz e inconsequente é responsável pela não responsabilidade 
social das ações, tal qual propõe o filme. 
Õ filme mostra que um dos fatores para determinar as regiões ricas e pobres do mundo é a 
observação aeroespacial do planeta durante a noite, percebendo a quantidade de luz emitida. O contraste é 
claro entre o norte e o sul da terra. Ele aponta um dado deveras chocante: a renda dos 500 indivíduos mais 
ricos da terra é superior à renda dos 416 milhões mais pobres. As possibilidades de mudança existem: 
“nunca na história da humanidade, houve condições técnicas e científicas tão adequadas a construir um 
mundo da dignidade humana. Essas condições foram apenas expropriadas por um punhado de empresas que 
decidiram construir um mundo perverso. Cabe a nós fazer dessas condições materiais a condição da 
produção da outra política”. 
O filme aponta vários exemplos de como os países toleram qualquer crise, excerto a financeira. 
Um deles é a privatização da água potável, na região de Cochabamba, Bolívia. Outro exemplo dados, é a 
contabilização do tempo de trabalho pelos funcionários da NIKE em frações de segundo, mostrando que a 
exploração de mão de obra no terceiro mundo, que é uma divisão internacional do trabalho injusta e 
desigual, distribuição de mais pobreza para os pobres e mais riqueza para os ricos. Finalmente, o terceiro 
exemplo é a questão da fome, que parte da má distribuição e não da disponibilidade de recursos. Todas essas 
posturas não são somente fruto de uma questão financeira, mas sim ideológica, segundo o filme. 
“O homem passou de ser o centro do mundo” e deu lugar ao dinheiro em seu estado puro. Isso é 
resultado também da mídia, que é controlada 90% por apenas 6 empresas. A mídia tem um papel de 
intermediação que não é inocente. Nisso, o aluno concorda totalmente. A imparcialidade da mídia é 
conduzida por interesses políticos, econômicos e ideológicos. “Não há excesso de informação: há excesso de 
ruídos. Os fatos existem e as notícias são interpretações desses fatos”. 
O filme conclui que os movimentos populares sociais são meios de busca de alternativa para uma 
globalização solidária. Milton Santos vê esses movimentos como necessários, mas crê que só o Estado pode 
intervir para um nova globalização.

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