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FACULDADE BRASILEIRA – MULTIVIX CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL HUGO MAGALHÃES UMIDADE VITÓRIA – ES 2017 HUGO MAGALHÃES UMIDADE Trabalho apresentado à disciplina de Laboratório de Mecânica dos Solos do Curso de Graduação em Engenharia Civil da Faculdade Brasileira – MULTIVIX, como requisito para avaliação. Orientador: Ligia Abreu Martins. VITÓRIA – ES 2017 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 04 2 OBJETIVO............................................................................................................. 04 3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS................................................................................ 05 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS............................................................................. 08 5 INCERTEZAS........................................................................................................ 10 6 CONCLUSÃO........................................................................................................ 10 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 11 INTRODUÇÃO É muito importante conhecer o tipo de solo a ser trabalhado e todas suas propriedades. A análise da umidade do solo possui grande importância no ramo da construção civil, pois por meio dessa determinação pode-se identificar a quantidade exata de água necessária para obter uma melhor compactação do solo, bem como se o teor de umidade está na quantidade necessária para alcançar maior resistência desse solo. Todo esse processo é necessário, considerando que é sobre o solo que as estruturas das obras são apoiadas. A determinação do teor de umidade existente na amostra de solo pode ser definida de várias formas, porém neste ensaio no laboratório de mecânica de solos, serão utilizados os principais métodos de onde foram retirados os valores deste relatório. OBJETIVO Mostrar os conhecimentos adquiridos através das aulas em laboratório e determinar a porcentagem de umidade presente em uma determinada amostra de solo utilizando os seguintes métodos: estufa, frigideira e Speedy Test. DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS 1° ENSAIO – MÉTODO DA ESTUFA Para realização deste experimento e determinar a umidade do solo utilizando o método da estufa, separamos uma quantidade de amostra devidamente destorroada em um recipiente de porcelana, adicionamos água e utilizamos as mãos para a mistura até que a amostra esteja devidamente umedecida. Em seguida, separamos 3 (quatro) cápsulas metálicas que foram pesadas vazias numeradas como C01, C02, C03 E C04. Estas receberam uma quantidade de solo umedecido e foram pesadas novamente em uma balança de precisão obtendo os seguintes valores: CÁPSULA CÁPSULA VAZIA (g) PESO ÚMIDO (g) 01 7,471 24,289 02 6,816 24,576 03 7,740 18,295 04 6,988 20,098 Após a pesagem, colocamos as cápsulas na estufa, onde permaneceram por cerca de uma hora e trinta minutos em uma temperatura entre 105°C e 110°C para secagem do solo. Figura 1: Cápsula metálica Figura 2: Material Umedecido a ser utilizado nos experimentos 2° ENSAIO – SPEEDY TEST Para determinação do teor de umidade da amostra utilizando o equipamento de Speedy Test, adicionamos 6g de amostra de solo úmido em uma cápsula metálica e colocamos a cápsula dentro do equipamento, foram adicionados também duas limalhas de aço e uma ampola de carbureto de cálcio. Após vedado, o equipamento foi agitado em movimentos horizontais e verticais, por cerca de 3 minutos em cada sentido, provocando a quebra da ampola de carbureto que em contato com a água, forma um gás acetileno que se expande elevando a pressão interior, a quantidade de pressão medida irá depender da quantidade de água existente na amostra. Figura 3: Agitação horizontal do Speedy Test. 3° ENSAIO – MÉTODO DA FRIGIDEIRA Para determinação do teor de umidade de uma amostra utilizando o método da frigideira, primeiramente, pesamos o recipiente vazio (frigideira) onde encontramos o valor de 719,6g. Separamos cerca de 70g de material úmido e adicionamos ao recipiente e colocamos no fogo. O material foi aquecido até perder totalmente a umidade. Após este processo, o material foi depositado em um recipiente de porcelana que seja pesado novamente, foi utilizado um pincel para que uma quantidade mínima possível de material seja perdida nessa transferência de recipientes. Após a pesagem do material seco, foi obtido o valor de 59,7g de solo onde serão comparados os valores posteriormente. Figura 4: Frigideira ao fogo para secagem do material ANÁLISE DOS RESULTADOS 1° ENSAIO – MÉTODO DA ESTUFA Após a retirada da estufa, as cápsulas foram pesadas novamente obtendo os seguintes valores: C01 – 23,939g C02 – 23,704g C03 – 17,389g C04 – 19,953g Após a pesagem, fizemos a comparação entre os valores da amostra úmida e seca. Para calcular o teor de umidade, utilizamos a seguinte fórmula: w= M1-M2 x100 M2-M3 Onde M1 é a massa do material úmido, M2 é a massa do material seco e M3 é a massa da cápsula vazia. CÁPSULA M1 (g) M2 (g) M3 (g) 01 24,289 23,939 7,471 02 24,576 23,704 6,816 03 18,295 17,389 7,740 04 20,098 19,953 6,988 AMOSTRA 01: w1= 24,289-23,939 x100 23,939-7,471 w1=2,125% AMOSTRA 02: w2= 24,576-23,704 x100 23,704-6,816 w2=5,163% AMOSTRA 03: w3= 18,295-17,389 x100 17,389-7,740 w3=9,389% AMOSTRA 04 w4= 20,098-19,953 x100 19,953-6,988 w4=1,163% 2° ENSAIO – SPEEDY TEST Após um total de 6 minutos de agitação em movimentos horizontais e verticais, utilizando uma quantidade de 6g de material, obtivemos o valor de 13,8% de umidade de acordo com a marcação do próprio equipamento. 3° ENSAIO – FRIGIDEIRA Após o aquecimento e secagem do material na frigideira, devemos comparar os valores das pesagens e utilizar a mesma fórmula do ensaio da estufa. w= M1-M2 x100 M2-M3 Sendo M1 (Massa úmida) =789,6g, M2 (Massa seca) =779,3g e M3 (Frigideira vazia) =719,6. Portanto, w= 789,6-779,3 x100 779,3-719,6 w= 17,25% INCERTEZAS DO EXPERIMENTO Alguns fatores podem ter influenciado nos resultados dos ensaios como a perda de uma pequena quantidade de material seco durante a transferência de recipientes, na pesagem final do ensaio da frigideira. No Speedy test, no momento de pesagem da cápsula com 6g, caiu uma pequena quantidade de material em cima da balança, porém fora da cápsula. Durante a agitação, os movimentos horizontais e verticais não seguiram a ordem adequada, sendo feitos movimentos irregulares e corrigido somente após alguns segundos de agitação. No ensaio da estufa, é recomendado que as cápsulas fiquei na estufa por aproximadamente 24 horas, porém neste experimento, estas ficaram na estufa por aproximadamente 1 hora e meia. CONCLUSÃO Analisando os resultados obtidos nos diferentes ensaios realizados, podemos observar uma diferença maior nos valores obtidos pelo método da estufa. Esta diferença pode ser justificada pelo fato das cápsulas não ficarem na estufa por 24 horas como é recomendado. Este porém, é o método mais eficaz, se seguidas as recomendações, pois nos outros ensaios podem ocorrer falhas como a queima de material na hora da secagem e perda de pequena quantidade na transferência de recipientes, o manuseio incorreto do speedy test no momento da agitação e etc. É importante que sejam estes ensaios antes de iniciar qualquer obra e que sejam observados pequenas falhas na hora dos ensaios para valores mais exatos, para que sejam feitas correções no solo e saber quais medidas tomar em relação a métodosconstrutivos a serem utilizados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. 6ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, v. 1: fundamentos, 1988. PINTO, C. S. Curso básico de mecânica dos solos em 16 aulas. 3ª. ed.São Paulo: Oficina de Textos, 2006 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16097: Solo – Determinação do teor de umidade – Métodos expeditos de ensaio. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.
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