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Estágio aula 06

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO III EM FARMÁCIA
Aula 06: Atividades do farmacêutico na 
indústria cosmética
AULA 06: ATIVIDADES DO FARMACÊUTICO NA INDÚSTRIA COSMÉTICA
Estágio supervisionado III em farmácia
Estágio supervisionado III em Farmácia
AULA 06: ATIVIDADES DO FARMACÊUTICO NA INDÚSTRIA COSMÉTICA
Objetivos desta aula
PRÓXIMOS 
PASSOS
Analisar a legislação referente às atividades do Farmacêutico na Indústria Cosmética
1
Explicar as atividades realizadas pelo farmacêutico na Indústria Cosmética 
segundo a legislação
2
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Ementa: Regula as Atividades do Farmacêutico na Indústria Cosmética, respeitadas as atividades afins com outras profissões.
Resolução n.º 406, de 15 de dezembro de 2003
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ANEXO I
ATIVIDADES DO FARMACÊUTICO NA INDÚSTRIA COSMÉTICA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º - A atividade do farmacêutico tem por fundamento as Boas Práticas de Fabricação
(BPFs).
§ 1º - É competência do farmacêutico no exercício das atividades que envolvem o Processo de Fabricação:
I. Gerenciar a qualidade na indústria cosmética requer aplicar os conceitos gerais de garantia da qualidade, bem como os principais componentes das Boas Práticas de Fabricação (BPFs), incluindo higiene, validação, autoinspeção, pessoal, instalações, equipamentos, materiais e documentação;
II. Estabelecer diretrizes complementares, para a fabricação de cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes;
§ 2º - As Boas Práticas de Fabricação (BPFs) incluem:
I. Boas Práticas de Produção e de Controle da Qualidade, que fundamentam as ações distintas da produção e do controle da qualidade.
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CAPÍTULO II
DAS RESPONSABILIDADES DO FARMACÊUTICO NA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS
Art. 4º - São atribuições do Farmacêutico na fabricação de cosméticos:
4.1. Seguir e manter, nos termos estabelecidos, as Boas Praticas de Fabricação (BPFs); manter sempre atualizados os Procedimentos Operacionais Padrões (POPs), e a documentação de produção que garanta que a fabricação de cosméticos esteja dentro dos padrões de qualidade requeridos; 
4.2. Avaliar e aprovar toda a infraestrutura industrial; promover treinamentos e ajustes necessários à adequação de instalações, equipamentos e serviços; avaliar e implantar a correta utilização dos materiais, recipientes e rótulos; e ainda avaliar o correto armazenamento e transporte de cosméticos;
4.3. Relacionar os procedimentos de sanitização e limpeza em todas as fases da produção, a utilização de saneantes e detergentes, e verificar a potencialidade dos mesmos de se tornar um agente contaminante;
4.4. Colaborar para que todas as etapas que envolvam a qualificação dos equipamentos e validação de processos sejam conduzidas satisfatoriamente por todos os setores envolvidos;
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CAPÍTULO II
DAS RESPONSABILIDADES DO FARMACÊUTICO NA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS
Art. 4º - São atribuições do Farmacêutico na fabricação de cosméticos (continuação):
4.5.Investigar, identificar as causas e corrigir, qualquer indício de desvio da qualidade do produto;
4.6. Assegurar que a fabricação de produtos seja feita de acordo com os registros junto ao órgão sanitário competente;
4.7. Definir as responsabilidades de seus subordinados, conferindo-lhes a autoridade necessária para o correto desempenho de suas funções, conforme organograma;
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CAPÍTULO II
DAS RESPONSABILIDADES DO FARMACÊUTICO NA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS
Art. 4º - São atribuições do Farmacêutico na fabricação de cosméticos (continuação):
4.8. Participar juntamente com a Garantia de Qualidade dos processos de:
a) Qualificação de Instalação (QI);
b) Qualificação de Operação (QO);
c) Qualificação de Desempenho (QD) ;
d) Qualificação de calibração, validações de limpeza e de processos;
e) Avaliação, aprovação e monitoramento de fornecedores de materiais;
f) Avaliação, aprovação e monitoramento dos fabricantes contratados;
g) Especificação, avaliação e monitoramento das condições de armazenamento de materiais e produtos;
h) Arquivamento dos documentos e registros obtidos;
i) Inspeção, investigação e acompanhamento de todas as etapas de fabricação, para eliminar os fatores que afetam a qualidade dos produtos, favorecendo o acompanhamento e cumprimento das BPFs;
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CAPÍTULO II
DAS RESPONSABILIDADES DO FARMACÊUTICO NA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS
Art. 4º - São atribuições do Farmacêutico na fabricação de cosméticos (continuação):
4.9. Promover o treinamento contínuo de seus colaboradores, para o correto cumprimento das BPFs;
4.10. Fazer cumprir rígida conduta de higiene pessoal e encaminhar ao setor competente todo e qualquer empregado ou servidor envolvido nas atividades, com enfermidade que possa colocar em risco a qualidade do produto. Monitorar o aparecimento de qualquer enfermidade;
4.11. Avaliar as instalações industriais quanto à localização, projeto, construção e a adequação das atividades industriais desenvolvidas, visando a melhor limpeza e manutenção, evitando a possibilidade de contaminação cruzada, e a correta utilização das áreas considerando o tipo de produto e suas características sensibilizantes;
4.12. Obedecer às condições dos materiais em relação ao status de quarentena, aprovado ou rejeitado, como também a ordem de entrada e vencimento dos materiais;
4.13. Qualificar os fornecedores de matérias-primas e materiais de embalagem necessários à produção de cosméticos;
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CAPÍTULO II
DAS RESPONSABILIDADES DO FARMACÊUTICO NA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS
Art. 4º - São atribuições do Farmacêutico na fabricação de cosméticos (continuação):
4.14. A guarda de todos os produtos em condições de semiacabados, como também o fluxo dos materiais em toda a área produtiva;
4.15. A responsabilidade pelo preenchimento da documentação de fabricação, garantindo assim a recuperação e rastreabilidade dos lotes;
4.16. A responsabilidade pela checagem de todos os materiais utilizados na produção de um lote, baseado na Fórmula Padrão, conferindo a quantidade de cada um deles; fazer toda a reconciliação dos materiais em cada fase do processo e calcular rendimentos finais do processo, acusando os desvios em relação ao teórico e quais as explicações para a ocorrência dos mesmos; elaborar os 4.14. A guarda
de todos os produtos em condições de semiacabados, como também o fluxo dos materiais em toda a área produtiva.
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CAPÍTULO II
DAS RESPONSABILIDADES DO FARMACÊUTICO NA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS 
Art. 5º - O responsável técnico, na indústria de cosméticos, deve cumprir os seguintes requisitos:
5.1. Estar presente fisicamente dentro do parque fabril;
5.2. Conhecer, acatar, respeitar e fazer cumprir o Código de Ética da Profissão Farmacêutica, e a Legislação Sanitária em vigor e fazer com que esta seja cumprida pela empresa de sua responsabilidade;
5.3. Apresentar aos órgãos competentes a documentação necessária à regularização da empresa, quanto às licença e autorização de funcionamento;
5.4. Conferir os relatórios para os registros dos produtos que a empresa pretende fabricar;
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CAPÍTULO II
DAS RESPONSABILIDADES DO FARMACÊUTICO NA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS
Art. 5º - O responsável técnico, na indústria de cosméticos, deve cumprir os seguintes requisitos (cont.):
5.5. Atualizar os conhecimentos técnicos-científicos para melhoria do exercício profissional;
5.6. Conhecer as normas sanitárias que regem o funcionamento da indústria cosmética;
5.7. Manter atualizado os registros de distribuição dos produtos para garantir o rastreamento dos lotes;
5.8. Cumprir as normas das Boas Práticas de Fabricação (BPFs);
5.9. Avaliar todas as etapas de fabricação de cosméticos para garantir sua eficácia; identificar e qualificar os riscos individuais e coletivos, e os danos à saúde e ao meio ambiente, incluindo o acompanhamento do processo de descarte de matérias-primas, embalagens e produtos;
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CAPÍTULO II
DAS RESPONSABILIDADES DO FARMACÊUTICO NA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS
Art. 5º - O responsável técnico, na indústria de cosméticos, deve cumprir os seguintes requisitos (cont.):
5.10. Assegurar a todas as pessoas envolvidas, no processo de fabricação de cosméticos, as condições necessárias ao cumprimento de suas funções, com o propósito de garantir a qualidade, a eficácia e a segurança dos produtos;
5.11. Promover programas de treinamento contínuo, de acordo com as normas das Boas Práticas de Fabricação (BPFs), para todos os setores da empresa;
5.12. Prestar colaboração ao Conselho Regional de Farmácia a que está jurisdicionado e às autoridades sanitárias;
5.13. Informar às autoridades competentes qualquer irregularidade detectada nos cosméticos fabricados pela indústria sob sua responsabilidade técnica;
5.14. Manter-se informado das reclamações recebidas pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), e das atividades de recolhimento de produtos;
5.15. Efetivar a assistência técnica contínua dos processos de fabricação e de controle de qualidade.
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CAPÍTULO III
DO EXERCÍCIO DO FARMACÊUTICO NAS DIVERSAS ETAPAS DE PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS.
Art. 6º - Ao farmacêutico que atua na produção, deve exigir o cumprimento das
Boas Praticas de Fabricação (BPFs), para todas as etapas do processo de produção de cosméticos.
Art. 7º - As empresas que exerçam as atividades previstas neste regulamento devem manter farmacêuticos habilitados suficientes, qualitativa e quantitativamente, para a adequada cobertura das diversas etapas da produção, em cada unidade de produção, dando-lhes todas as condições necessárias para o desempenho das suas funções, respeitadas as atividades afins com outras profissões.
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CAPÍTULO III
DO EXERCÍCIO DO FARMACÊUTICO NAS DIVERSAS ETAPAS DE PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS.
Art. 8º - Ao farmacêutico que atua na produção, deve cumprir e fazer cumprir as Boas Praticas de Fabricação (BPFs) em todas as etapas da produção de cosméticos.
Art. 9º - É atribuição do farmacêutico na produção: 
9.1. Evitar a contaminação cruzada por troca ou por mistura de produtos;
9.2. Documentar o processo de produção, e mantê-lo sempre revisado e atualizado;
9.3. Identificar, com o sistema da Garantia da Qualidade (GQ), todas as etapas críticas dos processos, e promover sempre com os setores envolvidos todas as etapas de validação de limpeza, de sistemas de água, de utilidades e validação das etapas dos processos;
9.4. Garantir as condições requeridas pelas Boas Praticas de Fabricação (BPFs) para a produção de cosméticos;
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CAPÍTULO III
DO EXERCÍCIO DO FARMACÊUTICO NAS DIVERSAS ETAPAS DE PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS.
9.5. Avaliar os desvios de qualidade com o sistema de Garantia da Qualidade (GQ), para promoção de ações de investigação das causas, e adotar as medidas necessárias para sua correção, documentando e arquivando todas as informações;
9.6. Em conjunto com a Garantia da Qualidade (GQ), executar a calibração, a validação de limpeza, a validação de sistemas de água, a validação de equipamentos e dos processos utilizados durante a fabricação de cosméticos;
9.7. Garantir a produção, embalagem e armazenamento dos produtos, nos termos da qualidade exigida pela empresa e de acordo com as Boas Praticas de Fabricação (BPFs);
9.8. Participar, com o sistema da Garantia da Qualidade (GQ), do processo de aprovação e qualificação de fornecedores de matérias-primas, materiais de embalagem e equipamentos, e do processo de contratação de fabricantes quando da terceirização de processos produtivos e/ou Controle de Qualidade (CQ), de acordo com as normas em vigor.
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CAPÍTULO IV
DA ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NO SISTEMA DA GARANTIA DA QUALIDADE 
DA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS
Art. 10 - O farmacêutico responsável pelo sistema de Garantia da Qualidade (GQ) de cosméticos deve assegurar as condições necessárias ao exercício de suas funções e viabilizar equipamentos e instalações adequados para atingir a qualidade desejada dos produtos.
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CAPÍTULO V
DA RESPONSABILIDADE DO FARMACÊUTICO NA ELABORAÇÃO E CONTROLE DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA NA INDÚSTRIA COSMÉTICA
Art. 13 - É atribuição do Farmacêutico Responsável pela Elaboração e Controle da Documentação Técnica na indústria cosmética:
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13.2. Supervisionar a emissão das etiquetas de identificação das matérias-primas a serem pesadas para a fabricação dos cosméticos;
13.1. Organizar, conferir, e corrigir,
quando necessário, todas as fórmulas qualitativas e quantitativas dos cosméticos, e as técnicas de fabricação;
13.4. Elaborar, atualizar e/ou monitorar os Procedimentos Operacionais Padrões (POPs).
13.3. Participar na elaboração da Fórmula Padrão;
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CAPÍTULO VI
DA RESPONSABILIDADE DO FARMACÊUTICO NO CONTROLE DE QUALIDADE NA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS
Art. 14 - O farmacêutico responsável pelo Controle de Qualidade (CQ) de cosméticos deve disponibilizar e zelar pelas instalações, equipamentos, pessoal treinado e procedimentos operacionais padrões aprovados.
Art. 15 - É atribuição do Farmacêutico Responsável pelo Controle de Qualidade (CQ):
15.1. Aprovar ou rejeitar matérias-primas, produtos semiacabados e acabados, materiais de embalagem, inclusive os que são produzidos por empresas terceirizadas;
15.2. Disponibilizar a utilização de sistemas de segurança individuais e coletivos; 
15.3. Disponibilizar a utilização de equipamentos de laboratório e métodos de análise adequados à sua finalidade;
15.4. Avaliar e arquivar os documentos de produção e controle de qualidade dos lotes;
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CAPÍTULO VI
DA RESPONSABILIDADE DO FARMACÊUTICO NO CONTROLE DE QUALIDADE NA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS
15.5. Assegurar a realização de ensaios exigidos por compêndios oficiais (CTFA, USP) e na ausência destes, por métodos internos validados;
15.6. Definir os procedimentos de Controle de Qualidade (CQ) para amostragem de matérias-primas e produtos acabados e métodos de ensaio;
15.7. Manter amostras para referência futura dos lotes fabricados, por no mínimo seis meses após o vencimento do prazo de validade;
15.8. Definir procedimentos para reanálise de matérias-primas;
15.9. Elaborar, executar e registrar um programa de instalação e manutenção de equipamentos e suas respectivas calibrações;
15.10. Garantir a realização de treinamentos iniciais e contínuos do pessoal da área de controle da qualidade (CQ), de acordo com as necessidades do setor;
15.11. Assegurar que os materiais e equipamentos não sejam liberados para uso, nem os cosméticos liberados para comercialização sem a aprovação do Controle de Qualidade (CQ);
15.12. Manter amostra padrão das matérias-primas utilizadas, por um período de tempo determinado de acordo com as características de cada substância.
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CAPÍTULO VI
DA RESPONSABILIDADE DO FARMACÊUTICO NO CONTROLE DE QUALIDADE NA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS
Seção I
Da Atuação do Farmacêutico no Controle de Qualidade Físico-Químico
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Art. 16 - É atribuição do Farmacêutico Responsável pelo Controle de Qualidade Físico-Químico:
16.1. Elaborar, segundo compêndios oficiais e/ou metodologia validada os procedimentos analíticos utilizados;
16.2. Conhecer as propriedades físico-químicas das matérias-primas utilizadas;
16.3. Manter sempre atualizados os métodos e procedimentos analíticos utilizados;
16.4. Executar testes de qualificação de instalação e operação dos equipamentos utilizados no setor;
16.5. Realizar todos os controles físico-químicos necessários nas matérias-primas;
16.6. Arquivar os documentos e os registros das análises realizadas.
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CAPÍTULO VI
DA RESPONSABILIDADE DO FARMACÊUTICO NO CONTROLE DE QUALIDADE NA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS
Seção II
Da Atuação do Farmacêutico no Controle de Qualidade Microbiológico
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Art. 17 - É atribuição do Farmacêutico Responsável pelo Controle de Qualidade Microbiológico
17.1. Elaborar, segundo compêndios oficiais ou metodologia validada, os ensaios microbiológicos;
17.2. Identificar as matérias-primas utilizadas e suas características microbiológicas;
17.3. Manter atualizados os métodos e procedimentos analíticos;
17.4. Executar testes de qualificação de instalação e operação dos equipamentos utilizados no setor;
17.5. Arquivar os documentos e os registros das análises executadas;
17.6. Selecionar as metodologias utilizadas e cepas padrão;
17.7. Avaliar a qualidade microbiológica das áreas de fabricação e controle de qualidade.
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CAPÍTULO VI
DA RESPONSABILIDADE DO FARMACÊUTICO NO CONTROLE DE QUALIDADE NA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS
Seção III
Da Atuação do Farmacêutico em Ensaios Biológicos
Art. 18 - O farmacêutico, tendo em vista seu conhecimento técnico especializado sobre cosméticos, é habilitado para atuar em ensaios biológicos na indústria cosmética, podendo orientar e acompanhar os testes biológicos de segurança e eficácia.
Art. 19 - No exercício dessa atividade, o farmacêutico pode realizar os seguintes testes de segurança e eficácia:
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CAPÍTULO VI
DA RESPONSABILIDADE DO FARMACÊUTICO NO CONTROLE DE QUALIDADE NA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS
Seção III
Da Atuação do Farmacêutico em Ensaios Biológicos
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19.1. Testes de Segurança (Toxicológicos):
a) Toxicidade Aguda;
b) Toxicidade Subcutânea;
c) Absorção Percutânea;
d) Irritabilidade Primária Cutânea;
e) Irritabilidade Cumulativa Cutânea;
f) Irritabilidade Ocular;
g) Comedogenicidade;
h) Fotossenbibilização e Sensibilização da Pele;
i) Fototoxicidade/Fotoalergia;
j) Outros.
19.2. Testes de Eficácia (Biológicos e Não Invasivos):
a) Determinação do Fator de Proteção Solar (FPS);
b) Resistência à Água;
c) Hidratação Cutânea;
d) Determinação da Oleosidade;
e) Rugosidade;
f) Elasticidade;
g) Penteabilidade;
h) Tricograma;
i) Outros.
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CAPÍTULO VI
DA RESPONSABILIDADE DO FARMACÊUTICO NO CONTROLE DE QUALIDADE NA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS
Seção II
Da Atuação do Farmacêutico no Controle de Qualidade Microbiológico
Resolução n.º 406, de 15 de dezembro de 2003
Art. 20 - É atribuição do Farmacêutico Responsável pelos Ensaios Biológicos:
20.1. Elaborar, segundo compêndios oficiais e/ou metodologias validadas, os protocolos e procedimentos cabíveis à realização destes ensaios;
20.2. Manter atualizado os métodos e procedimentos utilizados nos ensaios biológicos não invasivos;
20.3. Submeter à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Ministério da Saúde (MS) os protocolos sobre ensaios biológicos, obedecendo a Resolução 196/96 da Comissão Nacional de Saúde;
20.4. Deve assegurar as condições necessárias para a realização de testes biológicos, viabilizando, instalações adequadas, equipamentos, pessoal treinado e outros recursos necessários a sua execução, visando à eficácia dos ensaios;
20.5. Arquivar os documentos e registros dos ensaios realizados.
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CAPÍTULO VII
ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO NA UTILIZAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS ATIVAS E MATÉRIAS-PRIMAS NA INDÚSTRIA COSMÉTICA: 
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Art. 21 - É atribuição do Farmacêutico Responsável na utilização de substâncias ativas e matérias-primas na indústria cosmética:
21.1. Organizar todo o material obedecendo à ordem preconizada pela PEPS (primeiro que expira, primeiro que sai);
21.2. Supervisionar o controle e registro de ar, água e outros sistemas auxiliares;
21.3. Determinar o tipo de armazenagem adequado para matérias-primas e embalagens;
21.4. Supervisionar o recebimento dos materiais, sua identificação quanto ao status do lote e embalagem;
21.5. Supervisionar a aferição das balanças, os processos de pesagem, e verificar as condições de trabalho no ambiente;
21.6. Assegurar a periodicidade das calibrações dos equipamentos e acompanhar o processo de certificação.
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CAPÍTULO VIII
DA ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NO REGISTRO E ASSUNTOS REGULATÓRIOS NA INDÚSTRIA COSMÉTICA 
Art. 22 - O farmacêutico pode ser responsável pelo processo de registro e assuntos regulatórios sobre cosméticos junto às autoridades sanitárias.
Art. 23 - É atribuição do Farmacêutico Responsável pelo registro e Assuntos Regulatórios na indústria cosmética:
23.1. Coordenar e/ou elaborar os processos e os relatórios técnicos para registro de cosméticos;
23.2. Elaborar e adequar o material de embalagem de acordo com as características do produto e com a legislação vigente;
23.3. Modificar os dados de registro de produtos (alteração de veículo, novo acondicionamento, alteração de embalagem, nova apresentação, alteração no prazo de validade, alteração no processo de fabricação, alteração na concentração de substância ativa ou de propriedades cosméticas), informando ao órgão sanitário competente, de acordo com a legislação vigente;
23.4. Revalidar o registro dos cosméticos em tempo hábil, junto ao órgão sanitário competente;
23.5. Participar da Elaboração e Atualização dos dizeres de rotulagem e textos em folhetos promocionais, sempre que necessário;
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CAPÍTULO VIII
DA ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NO REGISTRO E ASSUNTOS REGULATÓRIOS NA INDÚSTRIA COSMÉTICA 
23.6. Revisar e aprovar artes finais de embalagens primárias e secundárias, quer sejam originais ou promocionais;
23.7. Manter atualizada toda a documentação necessária para a regularização da empresa: 
Alvará de Funcionamento da Empresa; 
Certidão de Registro no Conselho Regional de Farmácia; 
Certificado de Responsabilidade Técnica do Conselho Regional de Farmácia;
Autorização de Funcionamento da Empresa pela autoridade sanitária competente; e
Demais documentos exigidos por órgãos sanitários ou regulatórios.
Resolução n.º 406, de 15 de dezembro de 2003
AULA 06: ATIVIDADES DO FARMACÊUTICO NA INDÚSTRIA COSMÉTICA
Estágio supervisionado III em farmácia
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CAPÍTULO VIII
DA ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NO REGISTRO E ASSUNTOS REGULATÓRIOS NA INDÚSTRIA COSMÉTICA 
23.8. Solicitar certidões dos produtos ao órgão sanitário competente para o envio ao exterior; quando for o caso;
23.9. Leitura diária do Diário Oficial da União (DOU), Diário Oficial do Estado (DOE) e/ou acessar por meio eletrônico estas e outras informações dos órgãos reguladores;
23.10. Controlar o protocolo de documentos nos órgãos sanitários e regulatórios competentes;
23.11. Acompanhar os pedidos de registro e prorrogação de marcas nominativas junto ao INPI;
23.12. Elaborar e analisar os contratos de terceirização de fabricação e controle de qualidade, conforme legislação vigente e providenciar sua aprovação junto aos órgãos competentes.
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CAPÍTULO IX
DA ORIENTAÇÃO TÉCNICA PELO FARMACÊUTICO AO SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR (SAC)
Art. 24 - O farmacêutico é qualificado para fornecer informações pertinentes sobre formulações, utilização, segurança e eficácia de cosméticos, produtos de higiene e perfumes.
Art. 25 - No exercício dessa atividade, compete ao farmacêutico fornecer informações técnico-científicas ao Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), observando os seguintes procedimentos:
25.1. Fornecer ao Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), informações escritas, citando referências legais e bibliográficas;
25.2. Controlar reclamações e investigar as possíveis causas;
25.3. Controlar o arquivo de reclamações/informações;
25.4. Permanecer em contato com o setor de desenvolvimento de produtos, buscando informações sobre a estabilidade e possíveis formas de utilização das formulações dos produtos sob avaliação; 
25.5. Permanecer em constante contato com o setor de pesquisa de testes de segurança e eficácia, buscando informações sobre o mecanismo de ação da substância ativa no ser humano;
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CAPÍTULO IX
DA ORIENTAÇÃO TÉCNICA PELO FARMACÊUTICO AO SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR (SAC)
25.6. Informar aos departamentos de Garantia de Qualidade (GQ) e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), quando forem relatados problemas de reações adversas na utilização dos produtos;
25.7. Elaborar procedimentos escritos, regularmente conferidos e atualizados, para proceder, quando necessário às atividades de recolhimento;
25.8. Participar do sistema de recolhimento de produtos que apresentem desvios de qualidade ou que estejam sob suspeita, registrando o progresso do processo de recolhimento, incluindo a reconciliação entre as quantidades distribuídas e as quantidades resgatadas do produto em questão, bem como elaborar um relatório final;
25.9. Elaborar procedimentos para o armazenamento dos produtos recolhidos do mercado, que devem ser mantidos em segurança, em áreas separadas, enquanto aguardam decisão sobre seu destino;
25.10. Avaliar, através dos registros das reclamações, as tendências de desvios da qualidade;
25.11. Fornecer informações para outras áreas da empresa das tendências de desvios de qualidade detectadas pelo SAC;
25.12. Promover a melhoria contínua no atendimento aos clientes.
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CAPÍTULO X
DA ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NO MARKETING NA INDÚSTRIA COSMÉTICA
Art. 26 - O farmacêutico, tendo em vista seu conhecimento técnico especializado sobre cosméticos, é competente para atuar no processo de marketing da indústria cosmética.
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Art. 27 - É atribuição do Farmacêutico Responsável pelo Marketing na indústria cosmética:
27.1. Dar suporte técnico sobre a utilização de cosméticos para promotores de venda, consumidores, classe médica em geral, distribuidores, lojas de departamento etc.;
27.2. Dar treinamento técnico para o quadro de consultores, promotores de venda, e outros profissionais;
27.3. Avaliar, de acordo com a legislação vigente, a arte ou
design de rótulos e embalagens e a propaganda dos produtos cosméticos sob sua responsabilidade;
27.4. Avaliar os testes de consumidor (testes de apreciabilidade das propriedades cosméticas, avaliação olfativa, testes sensoriais, dentre outros) de acordo com a forma cosmética de apresentação, e os benefícios propostos pelo produto.
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CAPITULO XI
DA ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS NA INDUSTRIA COSMÉTICA
Art. 28 - A atividade de desenvolvimento na indústria cosmética é atribuição do farmacêutico, tendo em vista as disposições do Decreto do Governo Provisório nº 20.377/31, que regulamenta a profissão farmacêutica no Brasil.
Art. 29 - É atribuição do farmacêutico no exercício desta atividade:
29.1. Identificar as propriedades físico-químicas e microbiológicas das matérias-primas e substâncias ativas e suas interações;
29.2. Pesquisar e desenvolver as possíveis formas cosméticas, ante as propriedades das matérias-primas e substâncias ativas envolvidas, identificando as suas ações fisiológicas e avaliando as possibilidades de fabricação em escala industrial; 
29.3. Adequar as formulações pretendidas quanto a concentração das matérias-primas e substâncias ativas, e seu modo de uso;
29.4. Realizar estudos de estabilidade físico-química e microbiológica das formulações aprovadas, de acordo com o briefing (relatório contendo todas as características do produto a ser desenvolvido) de desenvolvimento de produtos novos;
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CAPITULO XI
DA ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS NA INDUSTRIA COSMÉTICA
29.5. Elaborar monografia sobre os benefícios das matérias-primas e substâncias ativas utilizadas na formulação aprovada, que servirão de base para o registro do produto no órgão sanitário competente e para a propaganda do mesmo;
29.6. Elaborar a patente da formulação e/ou processo de fabricação da inovação, desenvolvida em laboratório;
29.7. Fabricar o lote piloto, respeitando a proporcionalidade com a escala industrial pretendida;
29.8. Dispor de amostras do lote piloto para estudos de estabilidade, avaliar características de degradação do produto em relação ao fator físico-químico e/ ou microbiológico;
29.9. Dispor de amostras do lote piloto para realização de testes de segurança e eficácia que comprovem o benefício pretendido;
29.10. Avaliar e decidir o tipo de material de embalagem primário e secundário do produto;
29.11. Acompanhar a produção dos primeiros lotes em escala industrial; 
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CAPITULO XI
DA ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS NA INDUSTRIA COSMÉTICA
29.12. Assessorar o setor de produção em relação aos desvios de qualidade do produto, sugerindo as medidas corretivas;
29.13. Avaliar e acompanhar os testes de consumidor (testes de apreciabilidade das propriedades cosméticas, avaliação olfativa, testes sensoriais, dentre outros), de acordo com a forma cosmética de apresentação, e os benefícios propostos pelo produto.
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
 
Atividades do farmacêutico na indústria farmacêutica.
AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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