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Filosofia da linguagem

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Trabalho De Bimestre
Filosofia
Filosofia Da Linguagem
Aluna: Midori Ellen Bastos Oshima
Trabalho De Bimestre
Filosofia
Filosofia Da Linguagem
Aluna: Midori Ellen Bastos Oshima
Série: 3ª série
Unidade: Paulista
Cambuí, 05 de Novembro de 2017
Índice
 
RESUMO.............................................................................................................1
INTRODUÇ ÃO....................................................................................................2
MÈTODO............................................................................................................3
1 LINGUAGEM....................................................................................................4 
1.1 A ORIGEM DA LINGUAGEM..........................................................................4 
1.2 ESTRUTURANDO LINGUAGEM.....................................................................5 
1.3 A LINGUAGEM VERBAL ................................................................................6
1.3.1 FUNÇÕES DA LINGUAGEM........................................................................6 
2. METALINGUAGEM EM WITTGENSTEIN..........................................................7 
CONCLUSÔES......................................................................................................8
REFERÊNCIAS......................................................................................................9 
Resumo
Filosofia da linguagem é o ramo da filosofia que estuda a essência e natureza dos fenômenos linguísticos. Ela trata, de um ponto de vista filosófico, da natureza do significado linguístico, da referência, do uso da linguagem, do aprendizado da linguagem, da criatividade dos falantes, da compreensão da linguagem, da interpretação, da tradução, de aspectos linguísticos do pensamento e da experiência. Trata também do estudo da sintaxe, da semântica, da pragmática e da referência. 
1
Introdução
 A linguagem é o instrumento de comunicação que o homem usa para se expressar. É um instrumento que nos permite pensar e comunicar o pensamento. Essa ideia levou inúmeros pensadores a debater qual seria a origem da linguagem e, durante muito tempo, houve muitas discussões. 
 Não há um só tipo de linguagem, e além de seus vário tipos, toda linguagem é um sistema de signos. Sendo que esses signos também são variados e adquirem significados diversos dependendo do contexto em que são inseridos. 
 Somente a razão humana pode criar a linguagem, visto que, ela é simbólica, estruturada,adequada à cultura dentro da qual se desenvolve, apropriada ao tipo de pensamento que vai comunicar. 
 No presente trabalho abordar -se-á o que é linguagem , suas origens como
campo filosófico, sua estrutura, a linguagem verbal, as funções da linguagem, bem como, a relação entre lógica, linguagem e metalinguagem.
2
Método
Na elaboração deste trabalho foram consultados diversos sites (descritos nas Referências) para melhor obtenção de informações. A partir disto, selecionei as melhores ideias e organizei-as abaixo.
3
 
1 LINGUAGEM 
A linguagem é um instrumento que nos permite pensar e comunicar o pensamento, estabelecer diálogo entre os humanos e dar sentido à realidade. Ao pensar em linguagem logo nos vem a mente a linguagem verbal. Pois é por meio dela que nomeamos objetos, estabelecemos conceitos, e articulamos o nosso pensar. 
 
LINGUAGEM 
 A linguagem é um instrumento que nos permite pensar e comunicar o pensamento, estabelecer diálogo entre os humanos e dar sentido à realidade. Ao pensar em linguagem logo nos vem a mente a linguagem verbal. Pois é por meio dela que nomeamos objetos, estabelecemos conceitos, e articulamos o nosso pensar.
 Pode-se afirmar que a linguagem é uma forma propriamente humana da comunicação, da relação com o mundo e com os outros, da vida social e política, do pensamento e das artes. 
 No diálogo Fedro, Platão dizia que a linguagem é um phármakon , palavra que possui três sentidos principais: “remédio”, “veneno” e “cosmético”.
sentidos principais: “remédio”, “veneno” e “cosmético”. 
 Platão considera que a linguagem pode ser um medicamento ou um 
remédio para o conhecimento, pois pelo diálogo e pela comunicação, 
conseguimos descobrir nossa ignorância e a render com os outros. 
Pode, porém, ser um veneno quando, pela sedução das palavras, nos 
faz aceitar, fascinados com o que vimos, ou lemos, sem que 
indaguemos se tais palavras são verdadeiras ou falsas. Enfim, a 
linguagem p ode ser um cosmético, maquiagem o u máscara para 
dissimular ou ocultar a verdade sobre as palavras (CHAUÌ.2012.p. 186) 
 É perceptível que a linguagem possui um poder encantatório, pois, ao nos remeter aos mitos e religiões, observa-se que a palavra grega mythos significa narrativa, logo, linguagem. 
E nas religiões celebra-se muito pela palavra. 
 
A ORIGEM DA LINGUAGEM 
 Para os gregos, ao se referir à linguagem possuíam duas palavras: mythos e lógos. Sendo que lógos significa fala/palavra, pensame to/ideia e realidade/ ser. É a palavra racional em que se exprime o pensamento que conhece o real. E mythos narrativa. Assim, ao se referir a lógos, tem-se uma concepção de linguagem como poder de conhecimento racional. O que justifica a dupla dimensão da linguagem, pois podemos nos comunicar e interpretar o mundo sempre em dois registros: o da palavra solene e o da palavra conceitual. 
 Durante muito tempo a filosofia preocupou-se em definir a origem e as causas da linguagem. E a primeira divergência surge na Grécia: a linguagem é natural ou é uma convenção social? Se for natural, as palavras possuem um sentido próprio e necessário; se for convencional são decisões consensuais, logo, arbitrárias. Essa discussão levou séculos mais tarde à seguinte conclusão: a linguagem como capacidade de expressão é natural; mas as línguas são convencionais.
4
 
 Ao perguntar sobre a origem da linguagem obteve-se quatro respostas: a linguagem nasce por imitação. A origem da linguagem seria, portanto, a onomatopeia ou imitação dos sons do animais e naturais. Outra ideia é a de que a linguagem nasce por imitação dos gestos. Também concebeu-se que a linguagem nasce da necessidade . E por fim, a linguagem nasce das emoções, particularmente do grito, do choro e do riso. É plausível considerar que essas teorias não são excludentes. É possível que linguagem tenha nascido de todas essas fontes. 
 Pode-se dizer que uma linguagem se constitui para a criança quando ela passa dos meios de expressão aos meios de significação. 
 Durante o século XX, o estudo da linguagem preocupava-se em encontrar a origem da linguagem e das línguas, considerando o estado presente ou atual de uma língua como resultado ou efeito de causas situadas no passado
 É plausível considerar que essas teorias não são excludentes. É possível que
 Ao perguntar sobre a origem da lin guagem obte ve-se quatro respostas: a linguagem 
nasce por imitação. A origemd a linguagem seria, portanto, a onomatopeia ou imitação dos
É plausível considerar que essas teorias não são excludentes. É possível que 
linguagem tenha nascido de todas essas fontes. Pode-se dizer que uma linguagem se constitui para a criança quando ela passa dos meios de expressão aos meios de significação.Durante o século XX, o estudo da linguagem preocupava-se em encontrar a origem da linguagem e das línguas, considerando o estado presente ou atual de uma língua como resultado ou efeito de causas situadas no passado.
1.2 EST RUTURANDO LINGUAGEM 
 Linguagem é um sistema de signos ou sinais usados para indicar coisas, para a comunicação entre pessoas e para a expressão de ideias, valores e sentimentos . O signo é uma representação do objeto. Há várias representações do objeto e a mesma depende do elo estabelecido entre o objeto a ser representado e o signo. De acordo com Aranha e Martins (2009) esse elo pode ser de semelhança, causa e efeito, arbitrária. Semelhança se caracteriza quando a representação é uma característica do objeto ou semelhante a ele, denominado signo do tipo ícone. Por exemplo, a representação do galo por meio de seu canto. Causa e efeito é um elo que afeta a existência do objeto ou é por ela afetada, conhecido por signo do tipo 
índice. A fotografia do galo é um índice de sua e xistência. É arbitrár ia se a relação é regida por convenção, sendo o signo um símbolo. Um exemplo são as próprias palavras. 
 Apesar dessa classificação estabelecida, um signo pode ser explicado por meio de outro, inclusive misturando linguagens. Vale ressaltar que apenas o ser humano é capaz de estabelecer signos arbitrários ; os animais são capazes apenas de entender ícones e índices, portanto, o mundo humano é simbólico. 
 Ao afirmar que linguagem é um sistema de signos, se faz perceptível que há uma relação de signos que a compõem: repertório. E somente quando conhece -se o repertório de signos, as regras de combinação e as regras de uso desses signos é que se pode dizer que domina-se uma linguagem. 
 Tanto porque, outro item a ser levado em consideração quanto ao domínio de uma linguagem é o seu contexto social. Ter domínico do código para interpretar corretamente os signos e as mensagens não é suficiente, é preciso conhecer a cultura na qual a linguagem é utilizada. O ser humano criou e continua criando vários tipos de linguagem que lhe permitem pensar as diversas facetas da realidade e, também, se expressar e se comunicar com seus semelhantes.
5
1.3 A LINGUAGEM VERBAL 
Vamos nos ater a linguagem verbal, dado que o ser humano é o único capaz de criar signos arbitrários. A linguagem é um sistema simbólico. Um ato arbitrário se define por uma convenção em usar um símbolo na representação de determinado objeto. Assim, pode-se afirmar que linguagem é um sistema de representações aceito por um grupo social que possibilita a comunicação entre os integrantes do grupo. 
Porque o laço entre representação e o bjeto representado é 
arbitrário podemos dizer que ele é necessaria mente uma construção 
da razão, isto é, uma invenção do sujeito par a po der se aproximar da 
realidade. A li nguagem, portanto, é p roduto da razão e só p ode existir 
onde há racionalidade (ARANHA e MART INS, 2009, p. 60). 
 
O pronunciar de uma palavra torna presente à nossa consciência o objeto a que ela se refere. 
1.3.1FUNÇÕES DA LINGUAGEM 
Aranha e Chauí (2009) ponderam que o linguista Jakobson definiu seis fatores fundamentais na comunicação verbal – contexto, emissor, mensagem, destinatário, contato, código, as quais dão origem a seis funções linguísticas diferentes: referencial, expressiva, poética, conotativa, fática e metalinguística. 
A função referencial refere-se ao que está ao nosso redor. Como por exemplo ao afirmar o celular está no bolso. A função expressiva centra-se no emissor que declara sua atitude afetiva sobre o assunto do qual está tratando, como em uma poesia. A função conotativa invoca o destinatário ou dá-lhe uma ordem. A função fática tem por objetivo estabelecer, manter ou interromper a comunicação. A função metalinguística ocorre quando a mensagem discute o uso do próprio código, esclarecendo-o, ou quando uma linguagem comenta outra linguagem. A função poética visa a mensagem em si, colocando sua própria forma. E essa funções não se apresentam separadamente em cada mensagem, mas combinam-se entre si.
6
METALINGUAGEM EM W ITTGENSTEIN 
 A ideia da lógica como metalinguagem transparece com clareza quando examinamos as teses de Ludwing W ittgenstein. Esse filósofo e lógico sempre teve a linguagem como tema central de sua filosofia e em seus trabalhos iniciais, inspirados em Frege. 
 A ideia central da filosofia de Wittgenstein, a partir de sua obra Investigações Filosóficas, está associada ao termo usos, pois para o filósofo a chave para compreender a relação entre linguagem e mundo está nos usos que fazemos das palavras.
Filosóficas, está associada ao termo usos, pois para o filósofo a chave para compreender a 
Nesse sentido “o significado de uma palavra não é o objeto a que se refere, pois se fosse, caso o objeto por algum motivo deixasse de existir, então, a palavra não teria mais significado e também não faria mais sentido existir” (TORTOLA, 2012, p. 43). Pois os nomes não perdem o significado quando o objeto a que se refere deixa de existir.
7
Conclusões
A filosofia da linguagem é uma campo plausível de discussões, visto que, o ser humano é o único que pode explorá-la mais por ser um ser racional. Desse modo, é perceptível que a linguagem é dinâmica, pois depende de fatores externos como o contexto em que surge, ou que se desenvolve. 
Os signos são constituintes da linguagem, e que para dominar uma linguagem se faz necessário que saibamos suas regras e conhecemos os significados de seus signos, ou seja, que dominamos seus objetos.
8
Referências Bibliográficas
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução á Filosofia – 4ª ed. rev. – São Paulo: Moderna,2009. 
introdução à filosofia. – 4ª ed. rev. – São Paulo: Moderna, 2009. 
CHAUÍ, Marilena de Sousa. Convite à filosofia. – 13ª ed. - São Paulo: Ática, 2012. 
www.brasilescola.uol.com.br
www.educacao.uol.com.br
nos anos iniciais do ensino fundamental. 2012. 168 f. Dissertação (Mestrado em Educação) 
– Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2012.
significado, e também não faria mais sentido existir” (TORTOLA, 2012, p. 43). Pois os nomes não perdem o significado quando o objeto a que se refer e deixa de existir. 
 
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conotativa invoca o destinatário ou dá-lhe uma ordem. A função fática tem por objetivo estabelecer, mant er ou in terromper a comunicação. A função metalinguística ocorre quando a mensagem discute o uso do próprio código, esclarecendo-o, ou quando uma linguagem comenta outra linguagem. A função poética visa a mensagem em si, colocando suaprópria forma. E essas funções não s e apresentam separadamente em cada mens agem, mas combinam-se entre si.
conotativa invoca o destinatário ou dá-lhe uma ordem. A função fática tem por objetivo estabelecer, manter ou in terromper a comunicação. A função metalinguística ocorre quando a

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