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Anestesia Regional e Local

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – FURG
ESCOLA DE ENFERMAGEM
ANESTESIA
REGIONAL E LOCAL
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
ANESTESIA LOCAL
Corresponde ao bloqueio reversível da condução nervosa, determinando perda das sensações sem alteração do nível de consciência.
Os anestésicos locais podem ser tópicos ou infiltrativos.
A TÓPICA consiste na aplicação de anestésicos locais na pele, mucosas, ou superfícies expostas .
A INFILTRATIVA é a aplicação dos fármacos no meio intra e/ou extravasculares, atingindo seu objetivo ao chegar às terminações nervosas especificas.
Reversibilidade de efeito é a principal característica que diferencia anestésicos locais de agentes
neurolíticos.
Anestesia local envolve o entorpecimento de uma pequena área na pele onde a incisão será feita.
Existem vários tipos de anestésicos locais que diferem na absorção, toxicidade e duração da ação
Tipos segundo sua duração:
• CURTA DURAÇÃO: Procaína e Clorprocaína.
• DURAÇÃO MÉDIA: Lidocaína, Mepivacaína, Prilocaína.
• LONGA DURAÇÃO: Tetracaína, Ropivacaína, Bupivacaína, Etidocaína.
INDICAÇÃO: Essa anestesia é empregada em cirurgias de superfície, de porte pequeno ou médio, para procedimentos que envolvem pequenas áreas. 
COMO É APLICADA? O medicamento anestésico é aplicado sob a pele, formando uma barreira em volta da área a ser operada , ou um pouco mais profundamente, perto de pequenos nervos situados em locais estratégicos
ANESTESIA REGIONAL
Definida como perda sensorial reversível em uma área específica do corpo quando um anestésico local propositalmente injetado para bloquear ou anestesiar as fibras nervosas e ao redor dele.
É chamada assim porque uma "região“ do corpo é anestesiada sem deixar a pessoa inconsciente.
É a anestesia de uma zona do corpo obtida ao aplicar-se um anestésico que atua bloqueando a condução nervosa.
BLOQUEIOS TRONCULARES
Um determinado nervo é bloqueado através da deposição de anestésico local sobre ele.
Algumas anestesias para odontologia são bloqueios tronculares.
BLOQUEIOS DE PLEXO
Bloquea-se um conjunto de nervos responsáveis pela sensibilidade de uma determinada área. Como exemplo podemos citar os diferentes bloqueios do plexo braquial. 
Utilizados em cirurgias do membro superior (ombro, braço, cotovelo, antebraço e mão).
Anestésicos aplicados:
• Novocaína: efeito dura de 30’ a 1 h
• Lidocaína (xilocaína): duração média de 90’
• Bupivacaína (marcaína): dura de 2 a 3 h
ANESTESIA REGIONAL
Bloqueios espinhais: neste caso, os anestésicos locais são utilizados a fim de bloquear a passagem do impulso doloroso pela medula espinhal. As técnicas utilizadas são:
RAQUIANESTESIA: introduzida nas costas, no intervalo entre as últimas vértebras
lombares(L3/L4;L4/L5);
PERIDURAL: tanto podendo ser realizada a nível cervical, torácico, lombar ou sacral, sendo mais fácil entre L3 e L5,onde o espaço peridural é maior.
ANESTESIA PERIDURAL
PERIDURAL = EXTRADURAL = EPIDURAL.
Anestésico colocado no espaço extradural.
Maior quantidade de anestésico.
Obtém-se a anestesia peridural injetando uma solução de anestésico local no espaço epidural.
São indicadas para cirurgias abdominais, parto vaginal, cesáreas, cirurgias ginecológicas, urológicas, plástica de abdômen e outras da extremidade inferior.
Também podem ser indicadas em associação com anestesia geral para a realização de cirurgias torácicas.
ACIDENTES
Hipotensão devido ao bloqueio do simpático;
Perfuração da dura e punção sanguinolenta;
Se não percebida pode levar a raqui total devido ao maior volume administrado.
Complicações:
Técnica mais difícil;
Maior toxicidade;
Início mais demorado.
CONTRAINDICAÇÃO
Cirurgias de longa duração(mais de 03 horas);
Pacientes com alguma anormalidade na coluna vertebral (desvios, cirurgias anteriores);
Pessoas com problemas de coagulação ou que estão usando medicamentos anticoagulantes;
Hipotenso com 90 de sistólica, infarto, insuficiência cardíaca, transtornos respiratórios, doença hemorrágica, infecção no local da punção.
VANTAGENS
Sem cefaléia;
Simples, barato, não interfere no metabolismo, não explosivo; produz bom relaxamento;
Possibilita uma anestesia completa e segura em procedimentos de curta e média duração nos membros inferiores, pelve, abdome e região mamária;
Permite, na maioria dos casos, que o paciente tenha alta da clínica em poucas horas;
Seu efeito analgésico pode permanecer por algumas horas após a cirurgia, tornando esse período mais confortável para o paciente.
ANESTESIA RAQUIDIANA OU RAQUIANESTESIA
Raquianestesia – subaracnóidea - subdural:
Anestésico colocado no espaço subaracnóideo
Denomina-se raquianestesia (bloqueio subaracnóideo) a anestesia que resulta da deposição de
Denomina-se raquianestesia (bloqueio subaracnóideo) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnóideo.
Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora.
São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas (parto vaginal e cesariana).
A raquianestesia, também chamada de bloqueio subaracnóide ou anestesia raquidiana, é o nome dado para a anestesia decorrente da aplicação de um anestésico local no interior do espaço subaracnóideo.
Este procedimento leva ao bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de parte da medula espinhal, resultando em perda da atividade autônoma, sensitiva e motora.
Uma vez que o anestésico é introduzido no líquido cefalorraquidiano (líquor), para que a anestesia seja eficiente, é necessária somente uma pequena quantidade de anestésico local, sendo que esta é uma das grandes vantagens da anestesia raquidiana quando comparada com a peridural, pois, deste modo, o risco de uma intoxicação por anestésicos locais é quase nulo.
COMPLICAÇÕES
Náuseas e vômitos: Mais frequente em pacientes ansiosos e como resultado da queda da TA;
Emissão de fezes: Devido ao bloqueio do simpático com relaxamento dos esfíncteres;
Hipotensão: Nos primeiros 20’ quando a concentração é maior: acompanhada dos sinais de hipotensão como palidez, pulso lento, náuseas, vômitos, agitação.
Morte : A PA chega a zero provocando hipóxia.
Perturbações respiratórias: Quando a anestesia alcança níveis mais altos provocando hipotensão, relaxamento dos intercostais levando a hipóxia. 
Meningite purulenta: Por uso de agulhas contaminadas ou preparo inadequado de pele.
Cefaléia:
Acredita-se que este sintoma seja causado pela diminuta abertura que persiste por alguns dias na duramáter após o procedimento anestésico, provocando perda de líquor do espaço subaracnóideo.
Tratamento preventivo: uso de agulhas finas e manter paciente na horizontal por 12h;
Sintomático: analgésicos, hidratação, soro fisiológico no espaço extra dural ou retirada de líquor quando a cefaleia ocorre por hipertensão liquorica.
CUIDADOS ESPECÍFICOS
No Pré
• Pesquisar tolerância aos locais;
• Verificar local da punção;
• Verificar sinais vitais;
• Orientar paciente sobre a anestesia;
No trans
• Cuidados com a posição para anestesia e movimentação do paciente;
• Apoiar emocionalmente;
• Manter veia puncionada;
• Verificar SV;
• Manter aspirador ligado e medicações de urgência.
No Pós
• Movimentar o paciente com suavidade;
• Se raquidiana orientar para manter a posição na horizontal;
• Verificar e monitorar SV;
• Hidratação;
• Diurese;
• Movimentos ativos e passivos;
• Massagens;
• Verificar retorno da sensibilidade à dor.
SOBREDOSE DOS ANESTÉSICOS
Sinais
• Queda da PA;
• Aumento de pulso;
• Palidez;
• Náuseas;
• Vômitos;
• Agitação.
O QUE FAZER: Baixar o nível da cabeça, aumentar o gotejamento do soro.
Acentuando-se os sinais o paciente pode apresentar:
• Confusão;
• Convulsão;
• Coma e evoluir para morte.
O que é necessário fazer: AdministrarO2,uso de vasoconstritores, entubar.
Eliminação dos anestésicos
• Hidrolizados no plasma, metabolizados nos tecidos principalmente fígado e produtos eliminados pela urina.

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