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O uso de fones de ouvido artigo docx

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA 
 
 
ISABELA ALMEIDA 
 
 
 
 
 
PESQUISA QUANTITATIVA SOBRE O USO DE FONES DE OUVIDO POR 
ADOLESCENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR 
2017 
 
PESQUISA QUANTITATIVA SOBRE O USO DE FONES 
DE OUVIDO POR ADOLESCENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso 
FONOAUDIOLOGIA da UNEB – Universidade 
Estadual da Bahia, para a disciplina metodologia 
do trabalho cientifico 
Prof. ACASSIA BENJAMIM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SALVADOR 
2017 
RESUMO 
 
 
INTRODUÇÃO: Pesquisa quantitativa para coletar dados de artigos sobre o uso 
de fone de ouvidos por adolescentes. METODO: Foram coletados 3 artigos 
relacionados ao tema e relatados os seus dados. CONCLUSÃO: baseado nos 
dados coletados das pesquisas, é possível se perceber um dano na saúde 
auditiva dos jovens das amostras dos estudos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
O uso de fones de ouvido é extremamente comum, entre os jovens esse 
uso é ainda maior, esses aparelhos reinventaram a forma de ouvir música, 
tornando isso prático e simples, o artigo tem como objetivo fazer o comparativo 
de pesquisas sobre o uso prolongado de fones de ouvido por adolescentes e 
seus hábitos. 
 A exposição a elevados níveis de intensidade pode causar vários 
sintomas auditivos, tais como: zumbido, intolerância a sons intensos, tontura, 
otalgia, sensação de ouvido tampado, dificuldade em perceber os sons, 
dificuldade em compreender a fala e hipoacústica. 
Os sintomas associados comumente encontrados são a tontura, cefaleia 
e zumbidos. 
Sabendo se disso, entende se a relevância do levantamento de dados 
sobre os hábitos fonológicos dos indivíduos jovens. 
Método 
Foram pesquisados 3 artigos relacionadas ao tema “uso de fone de ouvido 
por jovens adolescentes”. A coleta de dados ocorreu por meio de pesquisas em 
sites da internet através do buscador Google acadêmico no período de junho de 
2017. Os critérios utilizados para a pesquisa foram: enquadramento e relevância 
para o tema. As pesquisas utilizadas foram: Hábitos auditivos em adolescentes; 
(GELSOMINI, Fernanda;2013), Avaliação auditiva em adolescentes usuários de 
música amplificada (BARBOSA, Liliane;2017), Relação dos hábitos com 
sintomas auditivos e extra auditivos de adolescentes usuários de música 
amplificada (DOS SANTOS, Josliane; 2015). 
Na pesquisa 1 (hábitos auditivos de adolescentes), foram pesquisados os 
hábitos de adolescentes de entre 14 a 18 anos de idade, foi feito um estudo 
transversal em uma população de adolescentes, utilizando um questionário 
sobre hábitos auditivos baseado na pesquisa de Zogby at al. 
Na pesquisa 2 (Avaliação auditiva em adolescentes usuários de música 
amplificada), trata se de um estudo transversal do qual participaram 250 
adolescentes de ambos os sexos, com idade entre 12 a 18 anos, divididos em 2 
grupos: grupo exposto e não exposto à musica amplificada. A coleta de dados 
ocorreu por meio de um questionário elaborado pela pesquisadora contendo 
nove perguntas sobre os sintomas auditivos, extra-auditivos e os hábitos de uso 
da música amplificada (tempo de exposição, volume e ambiente), além da 
realização daaudiometria de altas frequências, que avaliou os limiares das 
frequências de 6 KHz a 16 KHz, bem como do exame de emissões otoacústicas 
por produto de distorção, que considerou como critérios de análise a resposta 
final do exame (passa/falha), a amplitude de reprodução e a relação sinal/ruído 
Na pesquisa 3 (relação dos hábitos com sintomas auditivos e extra 
auditivos em usuários de musica amplificada), o método utilizado foi a aplicação 
de questionário em 241 adolescentes de 12 anos e divisão de grupos de usuários 
e não usuários. 
 
RESULTADOS 
Na pesquisa 1 A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário 
elaborado pela pesquisadora contendo nove perguntas sobre os sintomas 
auditivos, extra-auditivos e os hábitos de uso da música amplificada (tempo de 
exposição, volume e ambiente), além da realização da audiometria de altas 
frequências, que avaliou os limiares das frequências de 6 KHz a 16 KHz, bem 
como do exame de emissões otoacústicas por produto de distorção, que 
considerou como critérios de análise a resposta final do exame (passa/falha), a 
amplitude de reprodução e a relação sinal/ruído associado a uma frequência de 
uso. 60 % utilizam computador com fones de ouvido. 100% das meninas da 
escola pública utilizam celular com fone de ouvido, na particular apenas 60% 
para as meninas e 72,6% para os meninos. As meninas são as mais propensas 
a diminuir o tempo de uso do DPM. 50% frequentam baladas/ shows/ ensaios de 
escola de samba. Os sintomas auditivos não diferem de ambos os sexos. 
Na pesquisa 2 Constatou-se que 56% (n=63) da amostra referiu tempo 
total de exposição à música amplificada entre um e cinco anos; 34% (n=85) 
referiram fazer uso por trinta minutos diários; 87,3% (n=214) mencionaram 
utilizar à música amplificada em volume elevado e 96,7% (n=237) referiram 
utilizar o dispositivo de escuta pessoal em ambiente ruidoso. Dentre os sintomas 
auditivos, 28,8% (n=72) da amostra mencionou apresentar sensação de orelha 
tampada; 25,6% (n=64) referiram zumbido e 25,2% (n=63) aludiram dor de 
ouvido. O sintoma extra auditivo mais frequente foi à dor de cabeça, mencionada 
por 36% (n=90) da amostra. Ao comparar a presença ou não dos sintomas 
auditivos e extra auditivos dentro de cada grupo, verificou-se a presença de 
ambos os sintomas no grupo exposto e apenas sintomas auditivos no grupo não 
exposto. Quando comparados entre os grupos, a frequência de participantes que 
relataram sintomas extra auditivos foi significante no grupo exposto. Em 
contrapartida, não se constatou diferença significante quanto à presença de 
sintomas auditivos entre ambos os grupos. Ao comparar os limiares das altas 
frequências e as emissões otoacústicas por produto de distorção, não se 
observou diferença significativa entre os grupos. Ao relacionar os resultados das 
emissões otoacústicas por produto de distorção dos participantes expostos e não 
exposto com os sintomas auditivos e extra auditivos não foram observadas 
relações significativas. 
Na pesquisa 3 50,6% utilizam às vezes, de 30 minutos a duas horas, em 
volume médio a bem alto, 78% com fone inserção, 50,6% usam em todos os 
ambientes, em ambos os ouvidos, aumentam a intensidade em ambiente 
ruidoso. Os grupos de usuários e não usuários referiram de um a três sintomas 
auditivos e extra auditivos, o sintoma dor de cabeça foi mais referido entre 
usuários. Houve relação da apresentação dos sintomas auditivos com 
frequência, horas, volume, ouvido e fone; e extra-auditivos com gênero, volume 
e fone. 
 
CONCLUSÃO 
 
A partir dos dados coletados, cada pesquisador relata um problema no 
uso excessivo dos fones de ouvido. 
Na pesquisa 1 ela conclui que a utilização de dispositivos portáteis de 
musica com fones de ouvido é um habito generalizado em adolescentes e que a 
interferência desses fatos na saúde auditiva já é notada por parte dela. 
Na segunda ela conclui que o tempo de exposição à música amplificada 
dos adolescentes é de um a cinco anos, com uso diário de 30 minutos, em 
volume elevado e em ambientes ruidosos. Os adolescentes referiram apresentar 
sintomas auditivos, sendo a sensação de orelha tampada, seguido de zumbido 
e dor de ouvido os mais citados. A maior parte da amostra mencionounão 
apresentar sintomas extra auditivos, porém dentre os que aludiram estes 
sintomas, a dor de cabeça é o mais frequente. Os sintomas auditivos ocorrem 
indistintamente entre adolescentes usuários e não usuários de música 
amplificada, e os extra auditivos ocorrem predominantemente em usuários. Os 
resultados da audiometria de altas frequências e das emissões otoacústicas por 
produto de distorção são semelhantes entre os grupos, sendo que o resultado 
das emissões otoacústicas por produto de distorção não tem relação com a 
presença ou não de sintomas auditivos e extra auditivos. 
Na terceira ele conclui que os adolescentes apresentam o hábito de 
utilizar às vezes música amplificada entre 30 minutos e duas horas, em 
intensidade média, em todos os ambientes, aumentam o volume às vezes em 
ambientes ruidosos, ouvem em ambos os ouvidos e o fone tipo inserção foi 
predominante. O grupo de usuários apresentou mais sintomas auditivos e extra-
auditivos do que o grupo de não usuários, ambos os grupos apresentam de um 
a três sintomas auditivos e extra-auditivos, o sintoma dor de cabeça foi mais 
relatado no grupo de usuários. Houve relação da apresentação dos sintomas 
auditivos com frequência, horas, volume, ouvido e fone; e extra-auditivos com 
gênero, volume e fone. 
Conclui-se que a maioria dos adolescentes faz uso excessivo de fones de 
ouvido, e esse habito tem causado alto prejuízo na saúde auditiva dos usuários, 
alguns sintomas relatados são dor de cabeça, zumbido e dor nos ouvidos. 
Destaco a importância desses estudos para coleta de dados que podem ser 
usados posteriormente para novas pesquisas e métodos científicos.

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