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Diagnóstico em linguagem oral CATÁLOGO FONOAUDIOLÓGICO São Paulo - SP 20 de Setembro de 2020. Catálogo Fonoaudiológico Trabalho apresentado da disciplina: Diagnóstico em linguagem oral . Professor (a): Fga. Tamires Soares Alunas- 3º Semestre de Fonoaudiologia. RA- 3866248 Daniela Queiroz de Souza RA- 6137308 Gabriele Silva Garcia da Costa RA- 3951531 Josiene da Silva Andrade RA-3934171 Maria Vitoria Dino da Silva RA- 1788694 Nayara Januário Araújo Andrade RA- 8560915 Thamires Cesario Ventura São Paulo – SP 20 de Setembro de 2020 Motricidade Orofacial Áreas de domínio em motricidade orofacial Promoção/prevenção da saúde no que se refere ao sistema miofuncional orofacial relacionado às funções de respiração, sucção, mastigação, deglutição e fala nos ciclos da vida, abrangendo o desenvolvimento desde o período gestacional até o processo natural de envelhecimento. Diagnóstico e intervenção dos distúrbios que envolvem o sistema miofuncional orofacial e suas funções de respiração, sucção, mastigação, deglutição e fala, nos diferentes ciclos da vida, de causa congênita ou adquirida, decorrentes de: ✓ Comportamento miofuncional aprendido – hábito. ✓ Anomalias craniofaciais como síndromes, fissuras labiopalatinas e outras malformações. ✓ Alterações dento-oclusais e desproporções maxilo-mandibulares. ✓ Alterações das estruturas de tecido mole que compõem o sistema estomatognático, tais como da língua, do frênulo lingual dentre outras. ✓ Doenças respiratórias como rinite alérgica, asma, apneia obstrutiva do sono dentre outras. ✓ Disfunções da articulação temporomandibular e dor orofacial. ✓ Sequelas que envolvam danos orofaciais decorrentes de traumatismos, queimaduras, perfurações, entre outros. ✓ Tratamento do câncer de boca. ✓ Doenças Infecciosas com acometimento da mucosa das vias aéreas e digestórias superiores sendo as mais comuns: tuberculose, leishmaniose, paracoccidioidomicose e AIDS. ✓ Doenças do sistema nervoso central ou periférico como esclerose Lateral amiotrófica, miastenia grave, síndrome de Guillain-Barre, distrofias musculares, doença de Parkinson, paralisa facial, encefalopatia crônica não progressiva, acidente vascular encefálico, traumatismo craniofacial, disfunção neuromotora entre outras. ✓ Imaturidade do processo de desenvolvimento do neonato, como dificuldade na alimentação por via oral dentre outras. ✓ Processo natural do envelhecimento, como o trabalho com a força e coordenação muscular, sensibilidade, estética facial, entre outras. ✓ Perda dos dentes e processo de reabilitação oral protética. ✓ Cirurgia bariátrica, obesidade e transtornos alimentares. Importância de um diagnostico precoce e preciso das alterações fonoaudiologia: A importância de um diagnostico precoce é , evitar danos mais graves à saúde que poderão aparecer anos mais tarde. O conhecimento básico de alguns fundamentos em Fonoaudiologia é imprescindível para que possíveis alterações possam ser identificadas e encaminhadas o mais precocemente possível, algumas alterações fonoaudiologicas especialista em motricidade orofacial dá é Síndrome do respirador oral, alteração do sistema sensório motor oral e cervical, distúrbio miofuncional orofacial, entre outras. AVALIAÇÕES FONOAUDIOLOGICAS O principal objetivo da avaliação fonoaudiológica é verificar a existência de desequilíbrios musculares e funcionais que possam interferir de maneira negativa na funcionalidade do Sistema Estomatognático e, consequentemente, no processo de tratamentos que venham a ser realizados ou que já estejam em andamento, como otorrinolaringológico e/ou odontológico/ ortodôntico. Objetiva assim analisar os possíveis efeitos das atividades miofuncionais em relação à patologia que o indivíduo apresenta e a possibilidade de ajuda do fonoaudiólogo no sentido de amenizar os fatores agravantes e auxiliar na remissão do problema. AVALIAÇÃO FORMAL: PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO MIOFUNCIONAL OROFACIAL COM ESCORES AMPLIADO (AMIOFE-A) O protocolo AMIOFE foi criado para conter dados suficientes para detecção e graduação de distúrbios miofuncionais orofaciais, sem que fosse extenso e demasiadamente abrangente. Faixa etária validada inicialmente foi para crianças entre 6 a 12 anos, e atualmente foi validado para jovens e adultos. O descrever o protocolo AMIOFE com escalas e itens ampliados (AMIOFE-A), analisar a sua validade para a avaliação de crianças e investigar seus valores de sensibilidade, de especificidade e preditivos. Método Foram analisados vídeos de 25 meninos (média = 8,4 anos, desvio padrão = 1,8) e de 25 meninas (média = 8,2 anos, desvio padrão = 1,7). Participaram como examinadores (E) três fonoaudiólogos. A validade do AMIOFE-A foi analisada comparando-o com o AMIOFE, usando o teste de correlação de Pearson, de confiabilidade Split-half (p r < 0,94, p r < 0,86, p< 0,01). Predominaram forças moderada e boa do Kw’. O protocolo AMIOFE-A apresentou médias de S = 0,91, E = 0,77, VP+ = 0,87, VP- = 0,85 e P = 0,58 Conclusão O protocolo AMIOFE teve suas escalas numéricas ampliadas e novos itens de avaliação incluídos, resultando no protocolo AMIOFE-A que foi validado com boa confiabilidade e concordância entre examinadores, mostrando-se um instrumento confiável para avaliação miofuncional orofacial, constatado pela comparação de múltiplas aplicações e pelos bons valores de S, E e preditivos. AVALIAÇÃO MIOFUNCIONAL OROFACIAL- PROTOCOLO MBGR Criado em 2009 pelas fonoaudiólogas Irene Marchesan, Giédre Berretin-Félix, Katia Flotes Genaro e Maria Inês Beltratti Rehder. Objetivo: Um protocolo específico e detalhado da área de Motricidade Orofacial com escores, intitulado Protocolo MBGR (Marchesan, Berrentin-Felix, Genaro, Rehder), que permita ao fonoaudiólogo avaliar, diagnosticar e estabelecer prognóstico em motricidade orofacial. Método A partir de protocolos utilizados na área da motricidade orofacial foi elaborado um novo protocolo contendo escores, o qual foi aplicado em sujeitos normais e em pacientes, em cinco fases distintas durante dois anos. A aplicação do protocolo, em cada fase, foi realizada por juízes independentes. Sempre ao final de cada fase o grupo que elaborou o protocolo fez os ajustes necessários para que o mesmo pudesse ser sensível aos problemas da área da motricidade orofacial. A validação do mesmo foi alcançada a partir da aplicação desse protocolo em crianças de 6 a 12 anos de idade, cujos resultados foram comparados aos alcançados com o uso de um instrumento tradicional, assim como comparados os dados de dois diferentes avaliadores calibrados. A avaliação clínica em motricidade orofacial (MO),representa fundamental etapa no processo de diagnóstico fonoaudiólogo nessa área, uma vez que possibilita a compreensão das condições anatômicas e funcionais do sistema estomatognático. Permite, ainda, estabelecer o raciocínio terapêutico e definira necessidade de encaminhamentos, além de fornecer dados quanto ao prognóstico do caso. Avaliação Informal em MO: É qualquer avaliação observacional que não está inserida em protocolo nenhum, uma observação qualitativa do paciente exemplo funcionalidade da mastigação, deglutição, respiração e fala, abertura de boca ou contagem de arcaria dentaria. Observação: fazemos o uso do paquímetro em medidas antropométricas orofaciais pois avaliação quantitativa da morfologia orofacial é um importante aspecto para o estabelecimento do diagnóstico em Motricidade Orofacial. Os conhecimentos advindos da Antropometria, ciência que estuda as medidas de tamanho, peso e proporções do corpo humano, embasam a mensuração das estruturas orofaciais e fornecem dados objetivos e facilmente reproduzíveis, aumentando o rigor do diagnóstico e posteriores avaliações. É relevante apontar que o uso do paquímetro necessita de uma padronização quanto aos procedimentos, pontos e medidas utilizados, para que se obtenha uma análise facial precisa. Linguagem De acordo a resolução CFFa nº 320/2006 em que se relaciona sobre as especialidades em Fonoaudiologia e complementa o exercício do profissional, posto está que: “a Linguagem é o campo da Fonoaudiologia voltado para o estudo, pesquisa, promoção, prevenção, avaliação, diagnóstico e tratamento de transtornos a ela relacionados, a fim de garantir e otimizar o uso das habilidades de linguagem do indivíduo, objetivando a comunicação e garantindo bem estar e inclusão social. ” Em geral, a avaliação da linguagem infantil se dá através da aplicação de escalas de desenvolvimento, testes validados, protocolos não padronizados e observação comportamental (ACOSTA et al., 2003). Cabe ao Fonoaudiólogo atuar como mediador entre família e paciente, para que este obtenha ganhos comunicativos e para que a linguagem tenha funcionalidade social. Dentre os protocolos considerados formais na área de linguagem podemos citar: • Escala Denver- II Esta é uma escala de desenvolvimento com 125 itens para crianças que avalia o desempenho nas seguintes áreas: Pessoal-Social, Linguagem, Motor Fino-Adaptativo e Motor-Grosso. Aplicada em crianças de 0 a 6 anos. Sua aplicação é realizada por meio de testagem direta das habilidades. É traçada uma linha vertical na idade correspondente da criança, e testada as habilidades nas quais a linha passa em cima. Objetivo: Verificar se a criança está dentro do desenvolvimento típico para sua faixa etária e/ou quais áreas são mais necessários estímulos em terapia. Figura 1 - Escala Instrumento de aplicação • PROC – Protocolo de Observação Comportamental O teste foi elaborado em 2004 com a finalidade de sistematizar a avaliação de crianças pequenas quanto ao desenvolvimento. Faixa etária: entre 12 e 48 meses. Aplicação: Leva de 30 a 40 minutos e a avaliação deve ser registrada em vídeo para posterior analise. O protocolo apresenta três áreas: 1-Habilidades Comunicativas (habilidades dialógicas, funções comunicativas, meios de comunicação e níveis de contextualização da linguagem), 2-Compreensão Verbal e 3-Aspectos do Desenvolvimento Cognitivo (formas de manipulações de objetos, nível de desenvolvimento do simbolismo, nível de organização do brinquedo e imitação) As crianças são avaliadas em contexto semiestruturado com brinquedos pré- selecionados, observando o seu comportamento no ponto de vista comunicativo e a ação simbólica. Objetivo: Detecção precoce de alterações no desenvolvimento da linguagem. Figura 2 PROC instrumento de aplicação Figura 3 PROC Instrumento de aplicação • ABFW (A- Andrade, B- Befi Lopes, F- Fernandes, W- Wertzner) O teste se propõe avaliar as seguintes áreas: Fonologia, Vocabulário (Semântica), Pragmática e Fluência. Faixa etária: 2 a 12 anos de idade. Aplicação: São apresentadas para a crianças várias pranchas, uma a uma para o teste de nomeação ou imitação. Caso a criança desconheça a figura o terapeuta nomeia, passa mais cinco figuras e volta na imagem até então desconhecida. É importante a gravação de áudio e/ou vídeo para posterior análise dos processos fonológicos. Objetivo: Realizar levantamento do inventário fonético e do vocabulário da criança. Este não é um teste diagnóstico e sim uma avaliação complementar. Figura 4 ABFW VOZ Fonoaudiologia na VOZ: Os cuidados sobre a voz são vêm de muito tempo atrás, em praticamente durante toda a história das grandes civilização existiram teatro e canto, criando assim ensinamentos de técnica vocal e com eles surgindo os “profissionais da voz”, passando por profissionais de diversas áreas conforme os procedimentos vão se atualizando e se especificando. Porém, desde o reconhecimento da profissão Fonoaudiologia, a função de cuidados da voz cabe ao profissional fonoaudiológico. A fonoaudiologia atua na área de voz para prevenir, diagnosticar, tratar e reabilitar distúrbios relacionados a saúde vocal na população em geral, como por exemplo disfonias, afonias, quando a voz apresenta estar rouca, cansaço ao falar, áspera, apresenta alterações no tom de voz. Além de trabalhar com profissionais de áreas específicas o aperfeiçoamento de vozes. VOZ – Ferramenta importante para o dia-dia. Sendo a voz o meio de trabalho para diversos profissionais, um bom cuidado diário auxilia na prevenção de lesões e doenças relacionadas ao trato vocal. Dependendo das condições de trabalho, rotina, interferência ambiental, biológico e emocional podem causar então alterações e patologias mesmo não sendo profissionais da voz. Dentre os cuidados de higiene vocal mais recomendados são: evitar chocolate, cafeína, ar condicionado, mudança brusca de temperatura, poluição, pigarrear, tossir, alguns medicamentos, fumo, álcool, drogas ilícitas, roupas apertadas, falar em ambientes ruidosos, cantar inadequadamente ou abusivamente. São aconselhados: a ingestão de maçã, salsão, frutas cítricas e hidratação; cuidar da saúde em geral, controlar o estresse. PROTOCOLOS: A avaliação fonoaudiológica da voz é um método eficaz para descrever o perfil vocal, caracterizar a qualidade vocal e quantificar o desvio vocal. As formas de avaliação mais preconizadas na rotina em uma clínica de fonoaudiológica são as análises acústica e a perceptivo-auditiva da voz. A análise acústica quantifica o sinal sonoro, o que torna a análise vocal mais objetiva. A análise perceptivo-auditiva é uma avaliação subjetiva baseada na impressão auditiva que o avaliador tem sobre a emissão vocal do indivíduo. QVV (Qualidade de Vida em Voz) O QVV é composto por dez itens, sendo seis de domínio físico e quatro de domínio sócio-emocional; produz um escore total e um para cada domínio. Os itens são respondidos em uma escala de cinco pontos, na qual 1 se refere à “nunca acontece e não é um problema” e 5 “acontece sempre e realmente é um problema ruim”. Para o cálculo dos escores utiliza-se um algoritmo padrão, que pode variar de 0 a 100, esse último, indicando a melhor qualidade de vida possível IDV (Índice de Desvantagem Vocal) O IDV possui 30 questões que envolvem três domínios: funcional (F), orgânico (O) e emocional (E). Os escores são calculados por meio de uma soma simples e podem variar de 0 a 120; quanto maior o valor, maior a desvantagem vocal. As perguntas são respondidas em uma escala de 5 pontos, na qual 0 se refere à “nunca” e 4 à “sempre”. PPAV (Perfil de Participação e Atividades Vocais) O PPAV apresenta 28 itens, distribuídos em cinco aspectos: efeitos no trabalho, efeitos na comunicação diária, auto - percepção do grau de seu problema voz, comunicaçãosocial e emoção. O instrumento utiliza escala analógico-visual de 10 centímetros, com seus extremos variando de “normal” a “intenso” no primeiro aspecto e de “nunca” a “sempre” em todos os outros. A pontuação máxima para cada item é 10 e o escore total máximo do protocolo é 280, o que reflete o maior impacto negativo que uma alteração vocal pode produzir. GRBASI Na escala GRBASI, o avaliador identificará quatro aspectos independentes: rugosidade (R – do inglês roughness), soprosidade (B – breathiness), astenia (A – asteny) e tensão (S – strain), considerados os mais importantes na definição de uma voz disfônica. O avaliador deve estabelecer uma escala de quatro pontos, contribuindo identificar o grau de cada desvio de cada um dos fatores (0- normal ou ausente, 1- discreto, 2- moderado e 3- severo). Posteriormente, acrescentaram a instabilidade, “I”, que representa a flutuação na qualidade vocal. Passou a ser denominada GRBASI. CAPE-V A CAPE-V é um instrumento de avaliação clínico e de investigação, com o propósito de promover uma abordagem padronizada para a avaliação percetivo-auditiva da qualidade vocal. Esta ferramenta de avaliação da voz reúne um conjunto de três tarefas: produção das vogais sustentadas /a/ e /i/, três produções para cada uma; leitura de seis frases com diferentes contextos fonéticos; conversação induzida por intermédio da seguinte frase “fale-me do seu problema vocal”. A CAPE-V avalia 6 características/alterações da qualidade vocal: gravidade global; aspereza; soprosidade; tensão; altura tonal; intensidade. A Escala de Sintomas Vocais (ESV) A Escala de Sintomas Vocais (ESV) é o primeiro protocolo validado para a língua portuguesa que avalia, além do impacto de uma disfonia na vida do indivíduo, a sintomatologia vocal referida por ele. É um protocolo que permite que o avaliador conheça exatamente as queixas do paciente, de forma objetiva e padronizada. A ESV é composta por 30 questões sobre os sintomas referentes à limitação vocal (Domínio Limitação), aos aspectos físicos relacionados à disfonia (Domínio Físico) e ao impacto psicológico e emocional ocasionado por um possível problema de voz (Domínio Emocional). DISFAGIA Definição : A forma aguda tem incidência anual estimada de impactação alimentar esofágica é de 25 por 100.000 pessoas por ano e com maior incidência em homens em comparação com mulheres. A incidência aumenta com a idade, principalmente após a sétima década. Causas de disfagia : As causas das disfagias esofágicas podem ser divididas em dois grupos: anormalidades do funcionamento da musculatura do esôfago, que é chamada de disfagia neuromuscular, e as de causa mecânica. Além disso, as causas variam de acordo com a idade. Nas pessoas com menos de 50 anos, as mais frequentes são esofagite de refluxo e acalásia. Quadro clínico da disfagia : Disfagia orofaríngea: Pacientes com disfagia orofaríngea têm dificuldade em transferir alimentos da boca para a faringe e relatam sensação de obstrução no pescoço. Os pacientes geralmente apontam para a região cervical quando solicitados a identificar o local de seus sintomas. Outras queixas comuns incluem tosse, engasgo, salivação e regurgitação ao engolir líquidos ou alimentos sólidos. Disfagia esofágica: Pacientes com disfagia esofágica comumente relatam dificuldade em engolir vários segundos após iniciar uma deglutição, e sensação de que alimentos ou líquidos estão sendo obstruídos em sua passagem da parte superior do esôfago para o estômago. Os pacientes podem apontar para a fúrcula esternal ou para uma área atrás do esterno como o local da obstrução. Diagnóstico das causas de disfagia : O diagnóstico deve ser feito de acordo com os tipos de alimentos que produzem os sintomas, o curso do tempo , a gravidade e os sintomas associados. É importante perguntar se os sintomas são intermitentes ou gradualmente progressivos. Os sintomas de estenose péptica são lenta e gradualmente progressivos, enquanto aqueles decorrentes de uma malignidade progridem mais rapidamente. De forma geral, é indicada a avaliação fonoaudiológica nos seguintes casos ➢ - Pacientes em uso de sonda nasoenteral ➢ - Pacientes com queixa de tosse e/ou engasgos frequentes ➢ - Pacientes referindo sentir o alimento “parado na garganta” ➢ - Pacientes que referem falta de ar durante a alimentação ➢ - Pacientes com regurgitação nasal do alimento ➢ - Pacientes com excesso de resíduo em cavidade oral após a deglutição ➢ - Pacientes com dificuldade no controle salivar (escape extraoral, engasgos, entre outros) ➢ - Pacientes com perda de peso acentuada, não justificada por baixa ingesta alimentar ➢ - Pacientes com diagnóstico de disfagia e/ou pneumonia aspirativa ➢ - Outros casos em que haja suspeita de alterações no processo de alimentação. Doenças relacionadas: ➢ Disfagia neurogênica: AVE, TCE, doença de Parkinson, demências, ELA, EM, tumores do SNC, distrofias musculares, miastenia grave, polineuropatia do doente crítico. ➢ Disfagia mecânica: cirurgias e ferimento por arma de fogo em região de cabeça e pescoço, cirurgias e osteófito cervical; ➢ Demais condições clínicas: IOT, TQT, rebaixamento do nível de consciência, delirium; ➢ Comorbidades: DPOC, DRGE O que deve ser investigado? ➢ Presença de sinais clínicos de aspiração durante e após as refeições ➢ Ocorrência de complicações pulmonares ➢ Funcionalidade da alimentação ➢ Perda de peso Procedimento de avaliação Para tanto, o Protocolo de Avaliação será sempre utilizado na primeira avaliação da deglutição do paciente realizado pela equipe de fonoaudiologia, independentemente do setor em que se dê o processo, a fim de facilitar a comunicação entre os membros da equipe. A avaliação funcional será realizada preferencialmente quando o paciente tiver condições clínicas para a oferta de alimentos por via oral, nível de consciência preservado e desempenho satisfatório na avaliação estrutural. As diferentes consistências poderão ser avaliadas de forma sequencial ou em momentos diferentes, segundo o desempenho do paciente em cada consistência testada, a segurança da oferta, queixas de saciedade ou fadiga e a disponibilidade dos alimentos a serem ofertados. PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DA DEGLUTIÇÃO O que o protocolo avalia ? Dados do paciente: Nome, Idade, dados pessoais (documentos), Leito, Setor. Informações sobre o caso: Data da internação, Diagnósticos, Intubação Orotraqueal, UTI (verificar se o paciente esteve no local), Cirurgias. Dados Vitais: frequência cardíaca, Pressão arterial sistêmica, saturação periférica de oxigênio (em percentual), frequência respiratória (em incursões por minuto – ipm). Respiração: o Espontânea o O2: oxigênio o Ventilação Mecânica o PCV- Pressão Ventilatória controlada o PSV: Pressão Ventilatória de suporte o TQT: traqueostomia Posicionamento: o Cabeça: controle cervical o Tronco: controle postural Atenção: o Normal o Não responsivo o Sonolento Desatento o Não colaborativo Orientação: o Orientado o Confuso o Não avaliável Comunicação: o Compreensão: compreensão oral o Expressão o Disartria o Apraxia: (de fala) o Afasia Modo de alimentação atual: o SOE/SOG: sonda oroenteral/orogástrica o SNE/SNG: sonda nasoenteral/nasogástrica o GTT/JNT: gastrostomia/jejunostomia o Fluxo o VO consistência o Parenteral Apetite: o Preservado o Reduzido AVALIAÇÃO DOS ÓRGÃOS FONO-ARTICULATÓRIOS (OFA) o Musculatura facial o Normal o Paralisia/ Paresia Facial o Rigidez Dentição: Tipo de dentição: Permanente, Prótesedentária, Ausência de dentes Caracterização da dentição: Total superior / Total Inferior / Parcial superior / Parcial inferior Caracterização do aspecto dos dentes: Bom estado de conservação, Mau estado de conservação, Higiene negligenciada Aspecto das estruturas: Para cada estrutura serão analisados os aspectos: “força”, “mobilidade”, “coordenação” e “sensibilidade” conforme definido a seguir, e deverá ser anotado “nl” para normal e “↓” para alterado ou reduzido em cada estrutura e aspecto avaliados. o Língua: Força, Mobilidade, Coordenação, Sensibilidade o Lábios: Força, Mobilidade, Coordenação, Sensibilidade o Mandíbula: Mobilidade e Sensibilidade o Palato mole : Posição e Mobilidade o Laringe: Mobilidade e Ausculta Reflexos: o GAG: reflexo de vômito/nauseoso o Normal, aumentado/ anteriorizado, reduzido ou ausente Arcaicos: Trancamento/mordida e sucção. Qualidade vocal: A avaliação funcional será realizada preferencialmente quando o paciente tiver condições clínicas para a oferta de alimentos por via oral, nível de consciência preservado e desempenho satisfatório na avaliação estrutural. Para a avaliação funcional serão utilizadas diferentes consistências de alimentos, avaliada durante a fala espontânea ou na emissão prolongada dos fonemas /a, /i/, /u/, /s, /z/. Podendo ser classificada como: normal, rouca, soprosa, astênica, tensa, instável e molhada. Tosse/Pigarro voluntário: Avaliado após comando verbal, demonstração pela avaliadora ou estímulo tátil por manobra de fúrcula (para tosse) ou manipulação laríngea (para pigarro). Pode ser classificado como: eficaz, ineficaz, produtiva, não produtiva (tosse). Deglutição de saliva: Espontânea, frequência reduzida, ineficaz, eficaz, sob demanda apenas, escape extraoral, retirada espontânea, xerostomia, engasgo. Blue Dye Test Análise da deglutição de saliva ou do alimento ofertado com uso de corante azul alimentício em pacientes traqueostomizados. Para o blue dye test deve-se corar a cavidade oral do paciente com quatro gotas do corante a cada quatro horas (ao menos duas vezes no plantão) e realizar a aspiração traqueal ao longo do dia – ou orientar equipe de enfermagem e fisioterapia para que o faça – observando se há saída se corante azulado pela cânula de traqueostomia. Anotar: Positivo , Negativo AVALIAÇÃO FUNCIONAL: Para a avaliação funcional são testados alimentos nas consistências disponibilizadas pelo HC, ou com adequações julgadas pertinentes pelo profissional. Ficam aqui definidas as consistências, conforme a nomenclatura utilizada pelo Serviço de Nutrição e Dietética da Instituição: líquido, líquido pastoso, pastoso, sólido (Branda ou Geral) Cada consistência deverá ser avaliada em três volumes, quando possível. Deverão ser anotados os alimentos utilizados em cada consistência, bem como a quantidade total ofertada, logo abaixo do nome da consistência no quadro: captação oral ineficiente, escape extraoral, trânsito oral letificado, mastigação ineficaz, resíduo oral, elevação laríngea reduzida, tosse, pigarro, ausculta cervical alterada:, alteração da qualidade vocal, dispneia, queda na satO2, deglutição incompleta, deglutições múltiplas. Blue Dye Test Modificado: Para o blue dye test modificado utilizar o corante alimentício azul entre seis e 8 gotas (em torno de 0,5ml) nas consistências pastosa e líquida, com o cuff desinsuflado, e aspiração traqueal imediata. Anotar: Positivo ou negativo. CONCLUSÃO: Deglutição normal/funcional, Disfagia, Leve, Moderada, Severa. CONDUTA: Dieta Enteral, Dieta Via Oral, Consistência alimento, Consistência líquido Modo de oferta: Utensílio Utensílio seguro para a oferta da dieta ao paciente, que deverá ser fornecido pela equipe de enfermagem, pelo Serviço de Nutrição e Dietética ou profissional presente no momento da alimentação. Nível de auxílio: Assistida ou Independente Audiologia A Audiologia foi uma das primeiras áreas a ser reconhecida pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia, estuda a audição e suas perdas desde o pavilhão auricular até a chegada no córtex cerebral, o equilíbrio, zumbido e distúrbios correlacionados, proporciona terapias que ajudam na adaptação de aparelhos AASI, procurando sempre dar uma qualidade de vida para seu paciente. Sendo ainda possível atuar de duas maneiras distintas na Audiologia Clinica e na Audiologia Ocupacional. Na Audiologia Clinica há um público bem abrangente que inclui pessoas de todas as idades, e patologias adquiridas e congênitas. Na Ocupacional é uma área mais voltada para área trabalhista, onde são realizados exame audiométricos admissionais, periciais e ocupacionais. Audiologia Ocupacional A audiologia Ocupacional está relacionada diretamente com empresas e exames que estas sejam obrigadas a manter em dia com seus funcionários e um destes é a audiometria simples, a qual é realizada geralmente em empresas que seus funcionários ficam por longos períodos expostos a ruídos, estalos, alturas e dentre outros que podem prejudicar na audição ou equilíbrio destes indivíduos. Audiologia Clinica A Audiologia Clinica é muito procurada por pessoas que têm perda significativa na audição, geralmente as pessoas só percebem essa perda após perceberem que não estão detectando ou até mesmo reconhecendo a voz falada. Dentro desta atuação temos vários protocolos e exames clínicos que podem ser apresentados dentro deles está a audiometria tonal limiar. Audiometria: Tudo se inicia através de uma boa anamnese, onde os principais dados do paciente serão coletados dentre eles, histórico familiar, queixa principal e duração, progressão, outros tratamentos anteriores. Sem deixar de citar de todas as medidas de segurança cabíveis para aquele momento de relação profissional com paciente. Ao inicio da sessão é realizada uma verificação da orelha externa com a Otoscopia, para verificar se não há otite em nenhuma das orelhas, pois se isso acontecer, será necessário realizar encaminhamento para um médico especialista. Quando realizamos os testes audiômetros levamos o paciente até uma cabine acústica para impedir que sons do ambiente externo atrapalhem durante os exames. É utilizado o Audiômetro que por sua vez possui alguns itens básicos, como um gerador de frequências de tons puros com frequências fixas que têm intervalos de oitavas, que vai do 250, 500, 750, 1000, 2000, 3000, 4000, 5000, 6000, 7000, 8000Hz, gera sons mascarantes, sons atenuadores que variam de 5 em 5 DB, e a intensidade que pode variar de – 10 até 120 DB NA, circuitos acessórios facilitam a realização dos testes de fala. Esta por sua vez pode ser realizada por via Aérea, através de um fone auditivo, capaz de reproduzir tons puros um em cada orelha, lembrando que a orelha direita sempre será caracterizada pela cor vermelha e a esquerda pela cor azul, então os fones têm essa mesma definição. Dentro deste exame esperamos encontrar o mínimo que o paciente pode detectar em som, ele não precisa necessariamente saber que som está sendo reproduzido, mas precisa identificar que há presença dele. É um exame indicado para pessoas de todas as idades desde a infância até a vida terceira idade, adaptado é logica para cada público, mas que funciona com um mesmo proposito. Geralmente quando utilizados em crianças muito pequenas é realizado em campo limpo, onde não necessita que este fique dentro de uma cabine acústica. No caso de uma perda auditiva identificada por Via Aérea é realizada o exame por Via Óssea também, através de um vibrador ósseo que ficará posicionado no processo mastoide, onde toda a carga de intensidade sonora é conduzida para a orelha interna, assim podendo verificar se há uma perda na cóclea ou no nervo auditivo. Em casos do paciente sentir dor na mastoide,este poderá ser realizado através da área frontal, que será eficaz. Como citado anteriormente é verificada a capacidade de cada orelha individualmente, para saber qual é a orelha que possui mais perda, e focar sempre na que possui menos para uma melhor qualidade de vida do paciente. Na imagem 01 a seguir está o demonstrativo de como o som chegará até a cóclea e as vias aéreas. Figura 5- http://www.iobbauru.com.br/team/protese-implantavel-de-conducao-ossea/ Para realizarmos a audiometria necessitamos saber antes dos símbolos utilizados para cada resposta presente e ausente, sabendo também que para cada orelha teremos uma particularidade de símbolos. A imagem 02 mostrará eles em detalhes mais específicos. Figura 6 Simbologias de Audiometria Estes símbolos por sua vez só serão utilizados após identificar se há necessidade de mascaramento ou não das vias aéreas e ósseas, ressaltando que para a via Óssea sempre será necessário o mascaramento, com exceção de quando todos os padrões de limiares de perda auditiva estiverem dentro da normalidade e acoplados, e de via aérea só será necessário mascarar se houver uma diferença acima de 40 DB de via aérea para Via óssea de orelhas opostas. Mascaramento: A principal função do mascaramento é esconder o som. Quando houver assimetria de ambas as orelhas pode acontecer de não ser sua real resposta, pode estar acontecendo por exemplo uma resposta contralateral. Quando um som é apresentado a uma orelha para chegar até a outra acontece uma atenuação intraneural, que é a perda de 40 DB de um estimulo de VA para uma possível detecção de Cóclea de orelhas opostas, ou seja, a perda de força de sua origem até o seu destino. O mascaramento sempre acontecerá com intenção de cobrir a melhor orelha para descobrir se a pior orelha está ouvindo com ajuda, elevando assim os limiares da orelha não testada, para que esta não interfira na orelha que se quer testar. Existem dois tipos de som para realizar esse mascaramento sendo estes os sons de banda larga e banda estreita. O de banda larga é todos as frequências do espectro audível com a mesma quantidade de energia, é realizado pelo fone e atinge até a frequência de 6000hz. Já o som de banda estreita é um som bem mais restrito em torno de cada frequência testada, o mais indicado por ter uma concentração melhor no tom puro a ser mascarado. Lembrando que só é possível realizar o mascaramento em audiômetros que possuem a função de reproduzir dois sons ao mesmo tempo o tom puro e o som mascarante . Para mascarar a VA é necessário que esta apresente uma difernaça de no mínimo 40 DB NA de uma VA para uma VO de orelhas opostas, por exemplo se eu tenho uma OD VA com 85 DB e uma VO OE em 40 DB eu tenho uma diferença de 45 DB neste caso eu irei aumentar mais 10 DB NA e se houver um Gap somar com esse Gap. VO sempre, sempre deverá ser mascarada a não ser que os valores de VA e VO estejam acoplados em ambas as orelhas e não aconteça perda, ou ainda se não houver possibilidade de acontecer uma cobertura de uma pior para a melhor, nesse caso só mascaramos uma que é a melhor para ter certeza da pior. GAP O Gap é uma diferença de 15 DB ou mais de VO para VA em uma mesma orelha. Audiograma No audiograma iremos anotar/traspassar todas os símbolos nas frequência e intensidade coerentes, de acordo a suas repostas de limiares como veremos a seguir na imagem 03. Figura 7http://saudeempresas.com.br/audiometria/ Essa simbologia vista na figura 03 é uma simbologia padrão que independe do local que esta pessoa fará o exame qualquer profissional capacitado na área conseguira identificar. Logoaudiometria É o teste para saber como o paciente reage/responde mediante a fala, desta forma avaliando o quanto o paciente consegue compreender aos estímulos, lembrando que como já citado acima a maioria dos pacientes só procuram realizar o exame a partir do momento em que não conseguem mais realizar o reconhecimento de fala. É um teste que acontece no viva voz ou com utilização de material gravado, sempre é utilizado a mesma intensidade de voz para falar, regulando apenas a intensidade que o paciente irá ouvir no fone. Antes da realização da logoaudiometria é de suma importância realizar a calibração correta do audiômetro para que assim no exame não aconteça alterações que invalidem o resultado. Os testes básicos para essa avaliação são o LRF, LDF, IRF serão citados e descritos a seguir . SRT ou LRF O SRT (Limiar de Reconhecimento de Fala) é utilizado para confirmar os dados da audiometria tonal limiar através de vozes faladas, quando encontramos o possível limiar desta frequência pesquisada o individuo deve reconhecer pelo menos 50 % das palavras apresentadas, por exemplo, ao apresentar 4 palavras ele deve reconhecer pelo menos 02. O nível de intensidade cairá de 10 db em 10 db, e com a ausência de reconhecimento subirá 5 db até encontrar seu limiar em capacidade de voz /fala. Para realizarmos esta confirmação é necessário fazer uma media tritonal utilizando o limiar de 500, 1000, 2000hz e divide por 03 e a média deve ser mais ou menos com a que deu na audiometria com até 10 db de diferença. Em casos específicos de rampa é realizado a media quadritonal adicionando o limiar de 250hz. SDT ou LDF SDT ( Limiar de Detecção de Fala) é utilizado se o paciente não for oralizado, não reconhecer fala, ele é recomendado também para confirmar os dados da audiometria tonal limiar, é indicado que dê os mesmos valores dos melhores limiares obtidos anteriormente no exame. IRF OU IPFR Índice de Reconhecimento de Fala ou Índice de Porcentagem de Reconhecimento de Fala, é utilizado para se obter os resultados de até quais limiares é possível ocorrer o reconhecimento das palavras em nível conversacional. Para que este teste seja realizado é necessária uma lista de palavras foneticamente balanceadas, são utilizadas 25 palavras em cada orelha, é iniciado com palavras monossilábicas se o paciente não conseguir responder é passado para as dissílabas e trissílabas. O profissional que realiza o exame escolhe em qual frequência em nível de sensação prefere começar se 30 ou 40 db Na. É esperado que o desempenho do paciente melhore de acordo a extensão da palavra apresentada, neste cálculo de porcentagem de reconhecimento de fala sempre será levado em consideração os múltiplos de 4. A formula para esse reconhecimento é uma simples regra de três, 25 -------- 100% (quantidade de erros) -------- X. Laudo Audiológico Dentro do laudo deve conter sempre: ➢ Tipo ➢ Grau ➢ Configuração ➢ Lateralidade da perda auditiva Tipo de Perda Auditiva Perda auditiva Condutiva: é quando o impedimento da chegada do som está na orelha externa ou média, e acontece que sempre os limiares de VO estarão abaixo de 15 DB e os de VA acima de 25 DB, com presença de Gap. Perda Auditiva Sensorioneural: identificado quando realizado o exame por VO, e se vê que a perda é na orelha interna só não é possível identificar onde está se na cóclea ou nervo, têm os limiares de VO maiores que 15 DB e os de VA acima de 25 DB, Perda Auditiva Mista: quando há uma alteração em ambas orelhas interna e media, limiares de VO maiores que 15 dB e limiares de VA maiores que 25 DB com um gap acima de 15 DB. Grau de Perda Auditiva É possível mostrar se o paciente têm uma perda leve, moderada, severa ou profunda, isso é definido através da media quadritonal dos limiares auditivos de via aérea de frequencia de 500, 1000, 2000, 4000 / 4 se der os valores entre: 25 á 40 e de grau leve 41 á 60 e de grau moderado 61 á 80 e de grau severa Acima de 81 é profunda Configuração Audiométrica Sempre serão considerados os limiares de Via Aérea, da esquerda dos sons graves para a direita dos sons agudos. ❖ Ascendente – melhora 5db por oitava em direção as frequências altas ❖ Horizontal – Limiares sempre alternando melhorando e piorando 5 db por oitava ❖ Descendente Leve – piora entre 5 a 10 Db por oitava em direção as frequências altas ❖ Descendente Acentuada – Piora entre 10 a 20 Db por oitava em direção as frequências altas ❖ Descendente em rampa – Curva Horizontal ou descendente leve com piora de 25 DB por oitava em direção as frequências altas. ❖ Configuração em U – Limiares das frequências extremas melhores que as frequências medias com diferença de 20 DB ❖ Configuração em U invertido – Limiares das frequências extremas piores que as frequências medias com diferença de 20 DB ❖ Configuração em Entalhe – Curva horizontal com descendência acentuada 15 DB em uma frequência isolada, com recuperação na frequência subsequente. ARV - Audiometria com Reforço Visual A Audiometria com Reforço Visual (ARV) compõe a bateria de procedimentos para o diagnóstico audiológico da deficiência auditiva em crianças na faixa etária de 6 a 24 meses de idade. Diversos estudos apresentaram as indicações, restrições e adaptações da técnica da ARV para obter respostas confiáveis na criança, referentes a determinação dos níveis mínimos de audição. PEATE - Potencial evocado auditivo de tronco encefálico Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) é um teste de grande importância na detecção precoce de alterações auditivas em crianças. O objetivo é analisar as respostas de neonatos e lactentes termos e prematuros para o PEATE, considerando gênero e orelha. Consiste no registro da atividade elétrica que ocorre no sistema auditivo, da orelha interna até o tronco encefálico, decorrente da apresentação de um estímulo acústico. É um exame objetivo simples e não invasivo para avaliação da função auditiva e tem sido amplamente utilizado para a detecção de perdas auditivas em crianças, uma vez que não requer a colaboração do paciente. Em relação às aplicações clínicas, o PEATE permite fazer o diagnóstico de alterações no limiar auditivo, caracterizando o tipo de perda auditiva, identificar alterações retrococleares ou relacionadas ao sistema nervoso central e avaliar a maturação do sistema auditivo central em neonatos. 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