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FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 1 Cap. I - CIRCUITOS DE CORRENTE CONTINUA 1. ELEMENTOS DE CIRCUITOS 1.1. Tipos, notações e convenções Sentidos de tensão e corrente (convencional) Potência fornecida: P= - V I Potência recebida: P= V I A é um gerador de energia elétrica ( V e I tem o mesmo sentido ). B é um receptor de energia elétrica ( V e I tem sentidos opostos ) 1.2. Bipolos ( yaro burian ) Características dos bipolos FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 2 Equação do bipolo linear: FI Etag ====α ; I Etag ∆α ==== ⇒ ∆E = I tag α ⇒ ∆E = I FI E ⇒ E – V = I FI E ⇒ V = E - ∆E = E - I FI E 1) V = f ( I ) ; y = a x + b (a é negativo) I IF EEV −−−−==== ⇒ IREV −−−−==== )I( RVR ==== FI E = R � Resistência interna do bipolo [ Ω ] E = Força eletromotriz interna do bipolo [ V ] 2) I = g ( V ) V = E - FI E I ⇒ FI E I = E - V ⇒ I = E F F I I −−−− V I = E F F I I −−−− V ⇒ GV−−−−==== FII )I( G GV==== E FI = G = Condutância interna do bipolo [ S ] FI = Fonte interna de corrente do bipolo [ A ] (corrente interna da fonte [A] ) Circuitos Equivalentes para Bipolos Lineares: a) Fonte de tensão real FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 3 b) Fonte de corrente real FI ER ==== ; E IF ====G ; R 1G ==== c) Fonte de tensão ideal (Resistência interna em série é nula ) d) Fonte de corrente ideal (Resistência interna em paralelo é infinita ) Atenção: Nota: Se I e V tivessem o mesmo sentido, entraria o sinal negativo. FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 4 Exemplos de análises envolvendo bipolos: a) Calcule a corrente I no trecho P - Q b) Determinar a fonte de corrente correspondente ao circuito da letra (a). Transformação de fontes Solução: 2 1 R 1G ======== = 0,5 S ============ 2 5 R E FI 2,5 A ou FI = G ×××× E = 0,5 ×××× 5 = 2,5 A Observação: Sentidos de E e de FI coincidem. c) Determine a tensão V. FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 5 d) Determine a corrente I. Associação de Bipolos: a) Em série n21 V...............................VVV ++++++++++++==== I111 REV −−−−==== I222 REV −−−−==== . . . . . . . . . . . . Innn REV −−−−==== ___________________________ I∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑ ============ −−−−==== n 1i i n 1i i n 1i i REV Fazendo: ∑∑∑∑ ==== ==== n 1i iVV ; ∑∑∑∑ ==== ==== n 1i i0 EE ; ∑∑∑∑ ==== ==== n 1i i0 RR Obtemos o bipolo equivalente: FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 6 b) Em paralelo nI.................III ++++++++++++==== 21 VG11 −−−−==== 1FII VG22 −−−−==== 2FII . . . . . . . . . . . . VGn−−−−==== nFn II _____________________________________ VG n 1i i n 1 n 1i i )( i iF II ∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑ ============ −−−−==== Fazendo: I I i i∑∑∑∑ ==== ==== n 1 ; ∑= = n i 1 i0 FF II ; ∑∑∑∑ ==== ==== n 1i i0 GG Obtemos o bipolo equivalente: VG0−−−−==== 0FII FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 7 Exemplo de Associação de Bipolos: FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 8 Observações importantes: A não influencia na tensão em B e vice-versa. Logo, qualquer bipolo em paralelo com fonte de tensão ideal e que não interesse pode ser desconsiderado. A não influencia na corrente em B e vice-versa. Logo, qualquer bipolo em série com fonte de corrente ideal e que não interesse pode ser desconsiderado. 2. LEIS FUNDAMENTAIS DE CIRCUITOS 2.1. Primeira Lei de Kirchhoff ou Lei de Kirchhoff das Correntes (LKC) FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 9 CONVENÇÃO: Nó = Ponto de conexão de dois ou mais elementos de circuitos. . Correntes que chegam ⇒⇒⇒⇒ sinal positivo . Correntes que saem ⇒⇒⇒⇒ sinal negativo Nó A : 06321 ====−−−−−−−−−−−− IIII Nó B : 0III ====++++ −−−− 654 Somando as equações dos nós A e B tem-se a equação da superfície fechada. 021 ====++++++++ 543 III-I-I Esta equação é uma combinação linear das equações dos nós A e B. Conseqüência A equação do nó N é a mesma da superfície fechada e corresponde a uma combinação linear das equações dos outros nós. Conclusão: Existem apenas ( N – 1 ) equações para circuitos com N nós. FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 10 2.2. Segunda Lei de Kirchhoff ou Lei de Kirchhoff das Tensões (LKT) A equação da malha externa é a combinação linear das equações das demais malhas. malha I : 0VVV 321 ====++++−−−− malha II : 0VVVV 6542 ====−−−−−−−−++++ Para a malha externa : 0VVVVV 65431 ====−−−−−−−−++++++++ A malha externa pode ser obtida pela soma das equações das malhas I e II.) Conclusão: Existem apenas ( N – 1 ) equações para circuitos com N malhas. FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 11 3. MÉTODOS DE ANÁLISE DOS CIRCUITOS 3.1. Análise Nodal Números de nós : N = 3 Nó A : 0VGVGVG 223311321 ====++++−−−−++++−−−−−−−− 44 344 21 AF FFF I III Nó B : 0VGVG 442242 ====++++−−−−++++ 43421 BF FF I II Nó C : 0VGVGVG 443311F 413 ====−−−−++++−−−−−−−−−−−− 44 344 21 CF FF I III Observação: Esta terceira equação é desnecessária pois apenas ( N – 1 ) equações são necessárias. Considerações: AFFFF IIII ====−−−−−−−− 321 ; BFFF III ====++++ 42 ; CFFFF IIII ====−−−−−−−− 413 CBA VeVV , são os potenciais dos nós A, B e C. AC1 VVV −−−−==== AB2 VVV −−−−==== CA3 VVV −−−−==== BC4 VVV −−−−==== FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 12 Adotando-se 0VC ==== ( Terra ) e desconsiderando a equação do nó C : Nó A : 0VVGVVGVVG AB2CA3AC1 ====−−−−++++−−−−−−−−−−−−++++ )()()(I AF Sendo 0VC ==== ⇒⇒⇒⇒ )(I AF AB2A3A1 VVGVGVG −−−−−−−−++++==== B2A321 VGVGGG −−−−++++++++==== )(I AF Nó B : 0VVGVVG BC4AB2 ====−−−−++++−−−−−−−− )()(I BF Sendo 0VC ==== ⇒⇒⇒⇒ B4AB2 VGVVG ++++−−−−==== )(I BF A2B42 VGVGG −−−−++++==== )(I BF Equação nodal na forma matricial: ++++−−−− −−−−++++++++ ==== B A 422 2321 V V GGG GGGG B )( )( I I F FA Equação nodal na forma matricial condensada: VGI =Montagem direta da equação nodal: 1. Transformam-se todos os bipolos de tensão em bipolos de corrente; 2. Escolhe um nó como referência (terra); Atenção: Normalmente escolhe-se o nó com mais bipolos como referência. 3. De um lado da igualdade coloca-se o vetor das correntes das fontes; 4. No outro lado da igualdade coloca-se a matriz de condutâncias multiplicada pelo vetor de tensões nos nós; 5. A matriz de condutâncias (simétrica) é formada fazendo: � Elemento da diagonal principal � soma das condutâncias ligadas ao nó, � Elemento fora da diagonal principal � Soma das condutâncias entre os nós com sinal negativo. FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 13 Exemplos de análise nodal : a) Determine as tensões mostradas nos bipolos ( ou nos ramos ) Forma matricial ( A ) ( C ) ( D ) )( )( )( D C A ++++++++−−−−−−−− −−−−++++++++−−−− −−−−−−−−++++++++ ==== ++++−−−−−−−− −−−−++++++++ ++++−−−−−−−− D B A V V V 502503503 501505050 3503250 82015 82010 151210 ),,(, ,),,(, ,),( � Diagonal principal : soma das condutâncias ligadas ao nó. � Demais elementos : condutâncias mútuas com sinal trocado. [[[[ ]]]] [[[[ ]]]] [[[[ ]]]] { ======== >>>>−−−−−−−−−−−− iCOLUNASF SF I ;I ll ll ll ll VG i∆ ; ∆ ∆ i iV ==== −−−−−−−− −−−−−−−− −−−−−−−− ==== −−−− −−−− D C A V V V 753503 50250 35055 27 22 7 ,, ,, ,, � volts3712V volts046V volts477V D C A , , , −−−−==== ==== −−−−==== FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 14 volts904VVV DA1 ,====−−−−==== volts046VVV CB4 ,−−−−====−−−−==== volts5113VVV AC2 ,====−−−−==== volts3712VVV BD5 ,−−−−====−−−−==== volts477VVV AB3 ,====−−−−==== volts4118VVV DC6 ,====−−−−==== Observação Outra forma de resolver seria usando: Primeira Lei de Kirchhoff � 3 equações e 6 incógnitas. Segunda Lei de Kirchhoff � 3 equações e 6 incógnitas. Lei de ohm � 6 equações e 6 incógnitas. TOTAL � 12 equações e 12 incógnitas. b) Determinar as tensões dos bipolos usando análise nodal. ( A ) ( B ) )( )( B A ++++++++−−−− −−−−++++ ==== −−−−++++ −−−−−−−− B A V V 4322 221 501520 1020 )( )( � −−−− −−−− ==== −−−− −−−− B A V V 92 23 15 30 � 10530023 21 −−−−====−−−−======== ∆∆∆ ;; volts574V volts0413V B A , , −−−−==== −−−−==== � volts478VVV volts0413VVV BA2 AC1 , , −−−−====−−−−==== ====−−−−==== FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 15 3.2. Análise de malhas A equação da malha externa é uma combinação linear das equações das malhas internas. MALHA : Percurso fechado que não contenha percursos internos. A segunda lei de Kirchhoff aplicada a um percurso qualquer gera uma equação que é combinação linear das equações das malhas contidas neste percurso. ====−−−−++++−−−−−−−− ====++++++++++++ 0EERRBmalha 0REERAmalha 233322 111222 II: II: � ++++====++++−−−− −−−−−−−−====++++ 332232 221121 RREEBmalha RREEAmalha II: II: ABAB III;II;II −−−−====−−−−======== 213 ++++−−−−====++++−−−− −−−−−−−−−−−−====++++ 33B232 B2A121 RREEB RREEA I)I(I)( )I(I)(I)( A A � ++++++++−−−−====++++−−−− −−−−++++====++++ B32232 B22121 RRREEB RRREEA I)(I)( II)()( A A Equação de malha na forma matricial: +− −+ = +− + B A RRR RRR EE EE I I 322 221 32 21 FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 16 Equação nodal na forma matricial condensada: IRE = Montagem direta da equação de malha: 1. Transformam-se todos os bipolos de corrente em bipolos de tensão; 2. De um lado da igualdade coloca-se o vetor das tensões das fontes (onde cada elemento representa a soma das fontes de tensão ao longo do percurso da corrente de malha); 3. No outro lado da igualdade coloca-se a matriz de resistências multiplicada pelo vetor de correntes de malha; 4. A matriz de resistências (simétrica) é formada fazendo: � Elemento da diagonal principal � soma das resistências ao longo da malha, � Elemento fora da diagonal principal � Soma das resistências em comum com sinal negativo, se a correntes tiverem sentidos opostos, ou sinal positivo, se as correntes tiverem sentidos iguais. Exemplo de análise de malhas : Determine as correntes em todos os ramos. ( A ) ( B ) ( C ) )( )( )( C B A ++++++++−−−−−−−− −−−−++++++++−−−− −−−−−−−−++++++++ ==== ++++++++−−−− −−−−++++ −−−−++++−−−− C B A I I I )( )( )( 52454 51533 43342 302515 30105 101520 FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 17 −−−−−−−− −−−−−−−− −−−−−−−− ==== −−−− −−−− C B A I I I 1154 593 439 40 15 15 � A1584 A7920 A4460 ,I ,I ,I C B A ==== ==== ==== C CB B CA AB A II III II III III II ==== −−−−==== ==== −−−−==== −−−−==== ==== 6 5 4 3 2 1 � A1584 A3363 A7920 A7123 A3460 A4460 6 5 4 3 2 1 ,I ,I ,I ,I ,I ,I ==== −−−−==== ==== −−−−==== ==== ==== Análise de percursos: � Escolher um número de percursos que coincida com o número de malhas e que passe por todos os elementos. � Se um percurso incluir ramos já abrangidos, irá gerar combinações lineares ou equações não independentes. � As tensões internas anulam-se sobrando então o percurso externo. ++++++++−−−−−−−−−−−−−−−− −−−−−−−−++++++++++++−−−− −−−−−−−−−−−−++++++++++++ ==== ++++−−−− −−−−−−−−−−−−−−−− ++++++++−−−− C B A I I I )()()( )()()( )()()( 4255242 52165262 42626324 542 1652 6324 RRRRRRR RRRRRRRR RRRRRRRR EEE EEEE EEEE FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 18 Revisão: Para elementos fora da diagonal principal tem-se: � Caso o elemento seja percorrido por duas correntes de sentidos contrários � entra com sinal negativo. � Caso o elemento seja percorrido por duas correntes no mesmo sentido � entra com sinal positivo. BA6 5 C4 3 C2 B1 III III III II IIII II CB A A BA ++++−−−−==== −−−−==== ++++−−−−==== ==== −−−−++++==== ==== 3.3 Transformação ∆ ∆ ∆ ∆ −> −> −> −> Y Se as duas conexões são equivalentes, então para uma mesma tensão E entre 2 terminais, obtém-se a mesma corrente I. Logo, a resistência equivalente entre os 2 terminais é a mesma para as duas conexões.. Assim entre os pontos ( A ) e ( B ) : CABCAB CABCAB BA RRR )RR(RRR ++ + =+ ( 1 ) Entre os pontos ( B ) e ( C ) : CABCAB ABCABC CB RRR )RR(RRR ++ + =+ ( 2 ) Entre os pontos ( C ) e ( A ) : CABCAB BCABCA AC RRR )RR(RRR ++ + =+ ( 3 ) FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 19 ( 3 ) - ( 2 ) � CABCAB ABCABCBCABCA BA RRR )RR(R)RR(RRR ++ +−+ =− ( 4 ) ( 4 ) + ( 1 ) � CABCAB CABCABABCABCBCABCA A RRR )RR(R)RR(R)RR(RR ++ +++−+ =2 CABCAB ABCA A RRR RRR ++ = 22 Daí obtém-se: CABCAB ABCA A RRR RRR ++ = ; Analogamente: CABCAB BCAB B RRR RRR ++ = e CABCAB CABC C RRR RRR ++ = 3.4. Transformação Y −> ∆ −> ∆ −> ∆ −> ∆ Se as duas conexões são equivalentes, então para uma mesma tensão E entre 2 terminais, obtém-se a mesma corrente I. Logo, a condutância equivalente entre os 2 terminais é a mesma para as duas conexões.. Entre os nós A e C das duas figuras, tem-se : CB CB A CB A CAAB RR RRR RR RRR + + = + + =+ 1 11 1 111 FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 20 ACCBBA CB CAAB RRRRRR RR RR ++ + =+ 11 ( 1 ) Analogamente, entre os nós C e B: ACCBBA BA BCCA RRRRRR RR RR ++ + =+ 11 ( 2 ) Entre os nós B e A: ACCBBA AC ABBC RRRRRR RR RR ++ + =+ 11 ( 3 ) ( 3 ) - ( 2 ) � ACCBBA BC CAAB RRRRRR RR RR ++ − =− 11 ( 4 ) ( 4 ) + ( 1 ) � ACCBBA C AB RRRRRR R R ++ = 22 Logo: C ACCBBA AB R RRRRRRR ++= Do mesmo modo, obtém-se: A ACCBBA BC R RRRRRRR ++= B ACCBBA CA R RRRRRRR ++= FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 21 Exemplo : Determine a resistência equivalente entre P e Q . Ω51 532 35RA ,' ====++++++++ ×××× ==== ; Ω1 532 52RB ====++++++++ ×××× ==== ' ; 532 32RC ++++++++ ×××× ==== ' = 0,6 Ω FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 22 3.5. Deslocamento de Fontes ( YARO BURIAN ( PAG 170 ) 3.5.1. Deslocamento de Fonte de Tensão � Neste caso as equações de malha são as mesmas. 3.5.2 Deslocamento de Fonte de Corrente � Escolhe-se um lado para o deslocamento da fonte. FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 23 � Neste caso não há mudança nos potenciais dos nós, portanto não há mudança das diferenças de potenciais. Exemplo: Determinar o bipolo equivalente, visto dos pontos A – B. Fonte tensão � Fonte corrente. ∆ ⇒⇒⇒⇒ Y Deslocando a fonte de corrente para a esquerda. FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 24 Fonte corrente � Fonte tensão. FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 25 Exercício: Determinar as tensões 321 VeVV , do circuito a seguir, por análise nodal. Deslocando a fonte de tensão para a esquerda. 1V desaparece, mas após o cálculo de 3V volta-se a esta figura e calcula 1V . ( B ) ( C ) )( )( C B ++++++++++++++++−−−− ++++−−−−++++++++ ==== ++++ −−−− C B V V 1501212 121102 510 10 ),()( )(),( � −−−− −−−− ==== −−−− C B V V 543 313 15 10 , , Logo: voltsVV B 02 ≅= ; volts,VV C 3333 == e volts,VVV CA 67151 −=−== FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 26 4. TEOREMA DOS CIRCUITOS: 4.1. Teorema da Superposição de Efeitos Atenção: Este teorema não é válido para potências. a) A resposta de uma rede linear a várias excitações simultâneas, é igual a soma das respostas devidas a cada uma das fontes independentes agindo isoladamente. � Retirando as fontes, exceto 1E � I’ ---> ação de 1E � Retirando as fontes, exceto 2E � I’’ ---> ação de 2E � Retirando as fontes, exceto 3E � I’” ---> ação de 3E � Retirando as fontes, exceto 4E � I’’’’ ---> ação de 4E I = I’ + I’’ + I’” + I’’’’ b ) Multiplicando as excitações das fontes independentes por uma mesma constante, as respostas serão multiplicadas pela mesma constante. ( fontes de corrente ou tensão ) Observações: I ) Fontes de tensão, ao serem retiradas do circuito, devem ser substituídas por curto-circuitos. II ) Fontes de corrente, ao serem retiradas do circuito, devem ser substituídas por circuitos abertos. FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 27 Exemplo (a) Determinar a corrente I, considerando as duas fontes atuando simultaneamente. (b) Determine a contribuição de cada fonte no valor da corrente I. Solução (a): Por análise de malha ++++−−−− −−−−++++ ==== −−−− 2 1 444 448 40 20 I I )( )( Resolvendo: Ampères550 Ampères5 Ampère0 21 2 1 ====−−−−−−−−====−−−−==== −−−−==== ≅≅≅≅ )(III I I FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 28 Solução (b): b.1) Eliminando a fonte de tensão de 40 V � Contribuição da fonte de 20 V ++++−−−− −−−−++++ ==== 2 1 444 448 0 20 I I )( )( Ampère112 Ampère1 Ampères2 21 2 1 ====−−−−====−−−−==== ==== ==== III I I ' b.2) Eliminando a fonte de tensão de 20 V � Contribuição da fonte de 40 V ++++−−−− −−−−++++ ==== −−−− 2 1 444 448 40 0 I I )( )( Ampères541 Ampères462 Ampères6 Ampères2 21 2 1 ====++++====++++====∴∴∴∴====>====>====>====> ====−−−−−−−−−−−−====−−−−==== −−−−==== −−−−==== "' " III )(III I I (Teorema da Superposição) FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 29 4.2. Teorema da máxima transferência de potência III 2 RV;RVP === I)RR(E thth += � )R(R E th th + =I � 2 2 )RR( REP th th + = 02 4 2 2 = + +−+ = )RR( )]RR(R)RR[(E dR dP th thth th � 022 =+−+ )RR(R)RR( thth � 0222 222 =−−++ RRRRRRR ththth 022 =− RRth � RRth = � th th máx R EP 4 2 = Rendimento: I I-I 2 th thth E RE =η � th th E R I1 −=η FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 30 4.3. Teorema de Thevenin A tensão e a corrente em um bipolo conectado a uma rede linear A , podem ser determinadas substituindo-se toda a rede A por uma fonte ideal de tensão 0E associada em série com uma rede 0A , onde 0A é a rede A com todos os seus geradores independentes inativados e 0E é a tensão nos terminais da rede A quando em circuito aberto . 4.4. Teorema de Norton A corrente e a tensão em um bipolo conectado a uma rede linear A podem ser determinadas, substituindo-se toda a rede A por uma fonte ideal de corrente 0FI associada em paralelo com uma rede 0A , onde 0A é a rede A com todos os seus geradores independentes inativados e 0FI é a corrente de curto-circuito entre os terminais da rede A. FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 31 Formas de aplicação dos Teoremas de Thevenin e Norton a ) Associação de bipolos. ∆ ∆ ∆ ∆ ⇒⇒⇒⇒ Y FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 32 Transformando a fonte de tensão em fonte de corrente. ↓↓↓↓ Transformando a fonte de corrente em fonte de tensão. FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 33 b ) Determinação da tensão em vazio ( thE ). Associação das resistências com a prévia retirada das fontes thR . (A) (B) )( )( B A −−−− −−−− ==== 2 1 943 310 40 0 I I , � A10 40 400 A3 40 120 2 2 1 1 ============ ============ ∆ ∆ ∆ ∆ I I � A10 A3 2 1 ==== ==== I I )( correntedepassagemhánãopois0VVVVV 33210 ====++++++++==== volts200119VEvolts111011Vvolts933V 0th21 ====++++++++========∴∴∴∴===>===>===>===>====××××========××××==== ,, Conforme visto no item a , a associação das resistências fornece Ω45R th ,==== . c ) Determinação da corrente de curto-circuito ( NF I ). N th th G 1ER ======== NF I FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 34 −−−−−−−− −−−−−−−− −−−−−−−− ==== 3 2 1 37113 11943 3310 0 40 0 I I I ,, ,, � A703 A8511 A674 3 2 1 ,I ,I ,I ==== ==== ==== A 45 20A733 , ,II NF ============ Obs : b) e c) são as formas clássicas de cálculo. d ) Determinação de thR por relação de determinantes. � Retirando-se as fontes: Pelo teorema de Thevenin : I ER th ==== −−−−−−−− −−−−−−−− −−−−−−−− ==== 3 2 1 37113 11943 3310 E 0 0 I I I ,, ,, 3II ==== ============ ∆ ∆ ∆ onde33II determinante da matriz de resistências. −−−−−−−− −−−− −−−− ==== E113 0943 0310 3 |, __|____ |, | ∆ � ' , ∆∆ E 943 310 E3 ==== −−−− −−−− ==== '' ' I E I ∆ ∆ ∆ ∆ ∆ ∆ =======>===>===>===>=======>===>===>===>==== thR E FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 35 Onde ∆ é o determinante considerando todas as malhas e, '∆ é o determinante levando-se em conta todas as malhas exceto aquela que contem os pontos A e B. Onde ∆ = 216 ; '∆ = 40 Ω ∆ ∆ 45 40 216R th , ' ============∴∴∴∴ Exercício: Determine a resistência R de forma que a potência dissipada nesta resistência seja máxima. Calcule o valor da potência máxima. 1o ) Cálculo de thE ( Tensão em vazio por análise de malhas ). A8330 A8330 11010 10110 100 100 2 1 2 1 ,I ,I I I ==== −−−−==== ====>====>====>====> −−−− −−−− ==== −−−− 210 VVV ++++==== volts661666163233EV volts6616i20V volts3233i40V th0 22 11 ,,, ,)( ,)( ====−−−−===========>===>===>===> −−−−====−−−−==== ====−−−−==== . 2o ) ?====thR a ) curto curto I I thth ER =======>===>===>===> FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 36 b ) Associação de resistências ∆ ∆ ∆ ∆ ⇒⇒⇒⇒ Y Ω33340R th ,==== c ) '∆ ∆ ====thR 484000 602040 2011010 4010110==== −−−−−−−− −−−−−−−− −−−−−−−− ====∆ ; 12000 11010 10110 ==== −−−− −−−− ===='∆ Ω ∆ ∆ 33340 12000 484000R th , ' ======== FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 37 3o ) Cálculo de R . Para potência máxima: R = thR = 40,333 Ω 721 333404 6616 R4 EP 2 th 2 th máx , , , ==== ×××× ======== W . 4.5. Teorema da Reciprocidade Exemplo: FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 38 A6661 A5 93 35 0 20 2 1 2 1 ,I I I I ==== ==== ===>===>===>===> −−−− −−−− ==== A7772 A6661 93 35 20 0 2 1 2 1 ,I ,I I I ' ' ' ' ==== ==== ===>===>===>===> −−−− −−−− ==== � Se a fonte estivesse sido colocada ao contrário, a corrente 'I1 teria sentido contrário. • Se puser fonte no mesmo sentido da corrente, a corrente manterá sentido da fonte. • Caso contrário, corrente será oposta a da fonte. Exercício : Dado o circuito ( a ) determine 32 e II do circuito ( b ). FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 39 Solução: 1 ) ][sup)(I)(II "'" efeitosdeerposiçãoEadevidoEadevido 321 ++++==== 2 ) 20 80 2 "II ++++==== 3 ) 10 80 3 "'II −−−−==== 4 ) 1032 ====++++ II De ( 2 ) e ( 3 ) : '''" II;II 84 32 −−−−======== A 3 4 A 3 26 10 2 84 3 2 32 32 1 ==== ==== ====++++ ====−−−− ===>===>===>===>++++==== I I II II III ''''' A 6 1A 6 13 −−−− ======== ''''' I;I 4.6. Teorema de Tellegen Consideremos uma rede com r ramos e n nós com elementos quaisquer. Adotando-se, para todos os elementos, a mesma convenção de sinais para tensões e correntes ( por exemplo, a convenção de receptor ), vale a expressão: FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 40 Fontes controladas – Tipos e Notação ( pág. 204 - YARO BURIAN ) a ) Tensão controlada por tensão. b ) Tensão controlada por corrente. ][,:; Ωµµ aresistêncitransrireRrondeRieRiv mkmkmkkkkk −−−−========∴∴∴∴============ c ) Corrente controlada por corrente. d ) Corrente controlada por tensão. acondutâncitrans R bdov R 1i R vi k mk k F k k k −−−−================ α α sen; . FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 41 Exercício: a ) Determine as correntes e tensões nos ramos do circuito a seguir por análise nodal. Solução: Por análise nodal, temos: 6 V 6V V 4 1 2 1 4 1 4 1 6 1 4 1 2 1 2 15 A B A ============>====>====>====> ++++−−−− −−−−++++++++ ==== RVI )( )( I ++++−−−−==== −−−−==== ===>===>===>===> ++++−−−−==== −−−−==== BA BA BA A BA V 4 3V 12 70 V 4 1V 12 1115 V 4 3V 4 1 3 V V 4 1V 12 1115 volts153816V volts76920V V V 4 3 12 7 4 1 12 11 0 15 B A B A , , ==== ==== ===>===>===>===> −−−− −−−− ==== =� ==== ==== ==== 74998 2511 541660 2 1 , , , ∆ ∆ ∆ volts, , ,VA 76920541660 25111 == ∆ ∆ = volts, , ,VB 153816541660 749982 == ∆ ∆ = FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 42 b ) Determine as correntes e tensões nos ramos do circuito anterior por análise de malhas. Por análise de malhas : −−−− −−−− ==== ++++−−−− −−−− 2 1 86 612 430 4 I I I)( I ===� 1II −−−−==== 2121 21211 823086430 6806124 IIIII IIIII ++++−−−−====−−−−===>===>===>===>++++−−−−====++++−−−− −−−−=======>===>===>===>−−−−====++++ ==� −−−− −−−− ==== −−−− 2 1 82 68 30 0 I I =� 24018052 21 −−−−====−−−−======== ∆∆∆ ;; ==� A6154 52 240 A463 52 180 2 2 1 1 ,I ,I −−−−==== −−−− ======== −−−−==== −−−− ======== ∆ ∆ ∆ ∆ ==� A463,I ==== FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 43 Exercício: Determine os circuitos de Thevenin e Norton vistos dos pontos A e B do circuito a seguir. Solução: 1o ) Determinação da tensão em vazio thE : ==� 1440 720 162 2 1 ==== −−−−==== ==== ∆ ∆ ∆ ==� A8888 A4444 2 1 ,I ,I ==== −−−−==== 0E88885444484444100Evvv thth21 ====++++××××−−−−××××++++−−−−××××−−−−===>===>===>===>====++++−−−−++++−−−− ,,, volts5535E th ,−−−−==== ==== −−−− 2 1 90 018 80 80 I I FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 44 2o ) Determinação da corrente de curto-circuito. 3C III N ======== −−−−−−−− −−−− −−−− ==== −−−− ===>===>===>===> −−−−−−−− −−−− −−−− ==== −−−− 3 2 1 3 2 13518 590 8018 0 80 80 1358 590 8018 i10 80 80 1 I I I I I I ===>===>===>===> ==== ==== ==== 3 2 1 I I I 360====∆ ; 57601880580918 0518 8090 80018 3 −−−−====××××××××++++××××××××−−−−==== −−−−−−−− −−−− ====∆ A16 360 5760 N3 −−−−==== −−−− ======== II ==� Ω2218216 5535R th , , ========FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 45 Exercício: Determine a corrente I por análise de malhas, escolhendo os percursos mais adequados de forma a diminuir o número de determinantes a serem calculados. Observação: Esse exercício não faz sentido quando se usa a calculadora pois ela fornece diretamente as correntes. Solução: Pela figura temos 4 malhas, portanto necessitamos de 3 equações ( percursos ). Da maneira desenhada diminui-se o número de determinantes pois para achar I só precisa de 1I e tem-se I = 1I . Assim, necessita-se de apenas 1e ∆∆ . Se fizermos : � 321 IIII ++++−−−−==== Necessita-se de : ),,,( 321 ∆∆∆∆ FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 46 5. OUTRAS TÉCNICAS DE ANÁLISE DOS CIRCUITOS 5.1. Divisores de Tensão ( ) iRRRiRiRvvv S 212121 +==+=+= S vv RRR i = + = 21 v R R v RR R iRv S 1 21 1 11 = + == e v R R v RR R iRv S 2 21 2 22 = + == Genericamente, para a i-ésima resistência em série, ter-se-ia: v R R v S i i = 5.2. Divisores de Corrente vGv)GG(vGvGiii P=+=+=+= 212121 PG i GG i v = + = 21 1 1 21 1 11 R Ri G Gi GG G vGi P P == + == e i R Ri G Gi GG G vGi P P 2 2 21 2 22 ==+ == Genericamente, para a n-ésima condutância/resistência em paralelo, ter-se-ia: i R Ri G Gi n P P n n == FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 47 5.3. Super Nós - Circuitos Contendo Fontes de Tensão À primeira vista, pode parecer que a presença de fontes de tensão em um circuito complica a análise nodal. Não mais podemos escrever as equações empregando o processo simplificado, pois são desconhecidos os valores das correntes que fluem pelas fontes de tensão. Entretanto, a análise nodal não se torna mais complicada e em muitos casos, pode ser até mais fácil aplicá-la quando existem fontes de tensão, como veremos. Exemplo 1: Analise o circuito da Fig. 1 para obter as tensões nos nós. Solução: Indicamos os nós de não-referência como 54321 vevvvv ,,, e tomamos o sexto nó como o de referência, como mostrado. Fig. 1 Circuito contendo fontes de tensão Uma vez que existem seis nós (N=6), precisamos de cinco (N-1=5) equações. Sem escrevermos qualquer equação através da LKC podemos notar por inspeção, que: 2 1 g45 g1 vvv vv ====−−−− ==== (01) Então, precisamos de somente três equações pela LKC. Para sistematizar e ao mesmo tempo eliminar a necessidade de conhecer os valores das correntes que fluem através das fontes de tensão, vamos então envolver as fontes de tensão com linhas tracejadas, como mostrado na Fig. 1. FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 48 Podemos pensar nestas superfícies como nós generalizados ou, como alguns autores preferem, super nós. Lembramos que a LKC se aplica para o super nó do mesmo modo que para um nó normal. Temos, portanto, dois super nós e dois nós normais, indicados como 32 vev , com um total de quatro nós. Então necessitamos de três equações pela LKC, que em conjunto com (01) constituem as cinco equações necessárias, em função das tensões de nós. Para completar a formulação das equações dos nós, vamos aplicar a LKC aos nós 32 vev e ao super nó que contém 2gv . As duas primeiras são obtidas como segue: 0vGvGvGvGGG 5432112421 ====−−−−−−−−−−−−++++++++ )( (02) 0vGvGvGGG 45223532 ====−−−−−−−−++++++++ )( Finalmente, igualando a zero as correntes que deixam o super nó, temos 0vGvvGvvG 56345254 ====++++−−−−++++−−−− )()( (03) O circuito é analisado pela solução simultânea de (01), (02) e (03). Exemplo 2: Como um segundo exemplo, vamos encontrar v no circuito da Fig. 2(a). Solução: O nó inferior é tomado como o de referência e os de não-referências são denominados v, ev1 2v , como mostrado na Fig. 2(b). (a) Circuito original (b) Circuito redesenhado para mostrar as tensões de nó Fig. 2 Circuito contendo fontes de tensão e de corrente FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 49 Por inspeção, vemos que: 1v = v + 3 20v2 ==== Isto é, o nó 1v está 3 volts acima do nó v e o nó 2v está 20 volts acima do terra. Interpretando as duas fontes de tensão como super nós, mostrado em tracejado, vemos que existem somente dois “nós“ , logo precisamos escrever somente uma equação de nó ( em qualquer dos super nós ). É só o que é necessário, pois só existe uma equação de nó ( em qualquer dos super nós ). É só o que é necessário, pois só existe uma grandeza desconhecida, a tensão do nó v. A equação nodal para o super nó superior é 6 4 v 2 3v 6 203v ====++++ ++++ ++++ −−−−++++ Onde, se v é dado em volts, todos os termos têm a unidade de miliampères. Resolvendo a equação têm-se v = 8 volts. 5.4. Super Malhas - Circuitos Contendo Fontes de Corrente Como no caso de análise nodal de um circuito com fontes de tensão, a análise de malhas é mais fácil se presentes fontes de corrente. Exemplo 3: Analise circuito da Fig. 3 que tem duas fontes de corrente e uma fonte de tensão Fig. 3 Circuito com duas fontes de corrente e uma de tensão. Solução: Com as correntes de malha 321 ieii escolhidas como indicado, é claro que necessitamos de três equações independentes. Entretanto, nem todas estas precisam ser equações de malha. A presença de duas fontes de corrente nos dá duas restrições que podem ser obtidas por inspeção: FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 50 2g13 1g2 iii ii ====−−−− −−−−==== (04) Portanto, só necessitamos de mais uma equação. Desde que ela terá que vir da LKT, precisamos selecionar um percurso fechado no qual todas as tensões sejam facilmente obtidas. Isto é, devemos evitar as fontes de corrente visto que suas tensões não são facilmente encontradas. Se imaginarmos por um instante que as duas fontes de corrente são removidas, isto é, abertas, então teremos duas malhas a menos. Mas já temos duas equações, então ainda existem malhas suficientes para o número de equações necessário. Além disto, os laços que sobram (eles não podem ser malhas) terão somente resistores e fontes de tensão e, portanto, a LKT é facilmente aplicável. Ressalte que não estamos retirando as fontes de corrente. Apenas as imaginamos fora por um instante para localizar os laços onde a LKT será aplicada. Retornando à Fig. 3 e imaginando por um momento que as fontes de corrente estejam abertas, observamos que temos apenas uma malha, a saber, a malha que contém 321g ReRRv 3 ,, . Aplicando a LKT a esta malha, temos a nossa terceira equação. 3g33232211 viRiiRiiR ====++++−−−−++++−−−− )()( (05) A análise do circuito pode agora ser completada pela solução de (04) e (05). Exemplo 4: Como um exemplo, vamos completar a análise da Fig. 3, fazendo volts38vA5iA2i3R1R4R 3g2g1g321 ======================== ,,,,, ΩΩΩ , conforme mostra a Fig. 4. Fig. 4 Circuito com duas fontes de corrente e uma de tensão FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 51 Solução: Resolvendo a partir das Equações (04) e (05) vem: 38i3ii1ii4 5ii 2i 32321 13 2 ====++++−−−−++++−−−− ====−−−− −−−−==== )()( de onde se obtém A6ie2i1i 321 ====−−−−======== , . Neste exemplo, podemos simplificar o processo pelo uso decorrentes de laço, em vez de correntes de malha. Suponha que o problema é encontrar a corrente que desce sobre 3R , que é evidente, 3i = 6 A. Vamos usar as correntes de laço cba ieii , , como na Fig. 4, onde ci é agora a corrente que desce sobre Ω3R3 ==== , e nos será útil tomar somente uma corrente de laço, que é a mesma da fonte de corrente. Por inspeção temos 5i 2i b a ==== ==== e pela LKT em volta do laço de ci ou, 38i3i21i524 38i3ii1iii4 ccc ccacba ====++++++++++++++++−−−− ====++++++++++++++++−−−− )()( )()( Resolvendo esta equação, temos ci = 6 A, como anteriormente. Apostila - Cap1-Parte1.pdf Apostila - Cap1-Parte2.pdf Apostila - Cap1-Parte3.pdf
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