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Promoção da Alimentação Saudável e Proteção à Saúde Panorama Epidemiológico e Nutricional no Brasil • Transição epidemiológica – • Redução das doenças infecciosas, aumento das doenças crônicas não transmissíveis e violências. Aumento da carga de doenças. • Transição demográfica – • Redução das taxas de mortalidade, aumento da expectativa de vida e diminuição da taxa de fecundidade. Aumento da população idosa. • Transição nutricional – • Redução da desnutrição e aumento da obesidade, prevalência de excesso de peso cerca de 40%. Saúde em Transição Transição Demográfica no Brasil Transição Epidemiológica no Brasil Principais fatores de risco responsáveis pela maior parte das mortes e doenças no mundo: o Tabagismo o Baixo consumo de frutas e verduras o Inatividade física o Hipertensão o Sobrepeso e obesidade o Hipercolesterolemia Resumo Perfil do Ceara • População jovem com tendência ao envelhecimento, urbanizada e com contingente de mulheres que se sobrepõe ao de homens. • Há tendência de aumento da esperança de vida ao nascer (melhoria de condições de vida e de saúde da população) • Conseqüência: o aumento das DCNT • Os indicadores socioeconômicos, embora tenham melhorado, evidenciam ainda sérias desigualdades sociais. • As causas externas (homicídios, acidentes de trânsito e suicídios) são responsáveis pelas maiores taxas de anos potenciais de vida perdidos (APVP): matam principalmente na faixa etária de 20 a 49 anos de idade (elevada mortalidade masculina por essas causas). Mortalidade segundo causas FORTALEZA Fonte: DATASUS/CEARA (2014) Fonte: SESA/CEARA MORTALIDADE Fonte: SESA/CEARA MORTALIDADE Fonte: SESA/CEARA MORTALIDADE Fonte: SESA/CEARA MORTALIDADE Fonte: SESA/CEARA MORTALIDADE Fonte: SESA/CEARA MORTALIDADE Fonte: SESA/CEARA MORTALIDADE • Taxa de Mortalidade Infantil (BRASIL): • em 1990 o País tinha uma taxa de 58 mortes de crianças até o primeiro ano de vida por mil nascidos vivos. Em 2013, esse número foi para 13 óbitos pela mesma proporção. • Taxa de Mortalidade Infantil (CEARÁ): – 1940: > 300 / 1.000 NV – 1997: 32 / 1.000 NV – 2002: 30 / 1.000 NV – 2009: 15,6 / 1.000 NV – 2014: 11,9 / 1.000 NV – Fortaleza (2014): 11,3 / 1.000 NV RESULTADOS IMPORTANTES POF 2008-2009 ESTADO NUTRICIONAL Segundo a POF 2008-09: Déficit de altura < 5 anos: Atingiu de forma semelhante os meninos e meninas: 6,3% e 5,7%. Além disso, foi maior no Norte (8,5%) e menor no Sul (3,9%). A maior diferença em pontos percentuais ocorreu nos estratos de renda: existia déficit em 8,2% das crianças até cinco anos das famílias no estrato com rendimento per capita até ¼ de salário mínimo e em 3,1%, quando esses rendimentos superavam 5 salários mínimos Déficit de altura 5 a 9 anos: em 2008-09, o déficit de altura atingia 6,8% das crianças entre cinco e nove anos, sendo ligeiramente maior em meninos (7,2%) que em meninas (6,3%) e tendendo a diminuir com o avanço da idade. Era maior no Norte (12,2% dos meninos e 10,3% das meninas) e menor no Sul (4,7% e 4,0%, respectivamente). Obesidade Os menores índices de obesidade em crianças de 5 a 9 anos estavam no Norte para meninos (11,4%) e no Nordeste para meninas (8,9%). Desde 1989, entre os meninos com menor renda, houve um forte crescimento daqueles com excesso de peso, passando de 8,9% para 26,5%. Na faixa de maior rendimento, o aumento notado foi de 25,8% para 46,2% no mesmo período. Obesidade A obesidade foi registrada em 8,2% dos ADOLESCENTES de maior renda e 9,2% na faixa de um a dois salários mínimos. PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE 2013 VIGITEL 2014/2015 SISVAN (ESTADO NUTRICIONAL) 2015 IMC * Baixo peso Adequado Sobrepeso Obesidade Grau I Obesidade Grau II Obesidade Grau III Total ou Eutrófico Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % 272.803 2.95 3.698.020 40.02 3.112.072 33.68 1.464.624 15.85 491.004 5.31 202.775 2.19 9.241.298 Adultos (BRASIL) Adultos (Ceará) IMC * Baixo peso Adequado Sobrepeso Obesidade Grau I Obesidade Grau II Obesidade Grau III Totalou Eutrófico Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % 21.500 2.6 328.748 39.79 296.471 35.88 129.768 15.71 37.730 4.57 12.060 1.46 826.277 143.183 3.04 1.981.458 42.02 1.617.353 34.3 697.613 14.8 205.901 4.37 69.617 1.48 4.715.125 272.803 2.95 3.698.020 40.02 3.112.072 33.68 1.464.624 15.85 491.004 5.31 202.775 2.19 9.241.298 Crianças e adolescentes (Brasil) IMC X Idade Magreza Magreza Eutrofia Risco de sobrepeso (0-5 anos) Sobrepeso (0-5 anos) Obesidade (0-5 anos) Totalacentuada Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % 134.845 3.29 129.880 3.17 2.385.713 58.18 764.897 18.65 362.268 8.84 322.651 7.87 4.100.254 IMC X Idade Magreza Magreza Eutrofia Sobrepeso Obesidade Obesidade Grave Totalacentuada Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % 43.150 1.1 113.076 2.88 2.832.775 72.18 668.293 17.03 223.308 5.69 44.116 1.12 3.924.718 Crianças e adolescentes (Ceará) IMC X Idade UF Magreza Magreza Eutrofia Risco de sobrepeso (0-5 anos) Sobrepeso (0-5 anos) Obesidade (0-5 anos) Totalacentuada Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % CE 9.658 3.84 7.749 3.08 126.429 50.27 50.617 20.13 29.304 11.65 27.745 11.03 251.502 TOTAL REGIÃO NORDESTE 62.602 3.89 57.976 3.6 897.445 55.75 291.588 18.11 154.819 9.62 145.457 9.04 1.609.887 134.845 3.29 129.880 3.17 2.385.713 58.18 764.897 18.65 362.268 8.84 322.651 7.87 4.100.254 IMC X Idade UF Magreza Magreza Eutrofia Sobrepeso Obesidade Obesidade Grave Totalacentuada Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % 3.203 1.01 8.904 2.82 228.618 72.35 55.447 17.55 16.822 5.32 2.980 0.94 315.974 22.427 1.19 61.266 3.26 1.386.510 73.87 298.971 15.93 91.342 4.87 16.526 0.88 1.877.042 43.150 1.1 113.076 2.88 2.832.775 72.18 668.293 17.03 223.308 5.69 44.116 1.12 3.924.718 Modificações Históricas e Hábitos Alimentares Mulheres: acumulando vida profissional e responsabilidade pela alimentação da família; A modificação dos espaços físicos para refeições e práticas de preparação dos alimentos; As mudanças nas relações familiares e pessoais com a diminuição do tempo e da frequência do compartilhamento das refeições; A perda da identidade cultural no ato das preparações e receitas com a globalização de hábitos e costumes; O consumo crescente de alimentos processados, pré- preparados ou prontos. Tendências do Consumo Alimentar Tendências positivas: - Adequação do teor protéico - Elevação da disponibilidade calórica - Participação crescente das gorduras vegetais Tendências negativas: - Alto consumo de açúcar e sal - Consumo insuficiente de frutas e hortaliças - Consumo exagerado de gorduras totais e saturadas - Diminuição do consumo de leguminosas, tubérculos e raízes Os desafios da Nutrição Dupla carga da má-nutrição e Insegurança Alimentar e Nutricional DESNUTRIÇÃO OBESIDADE E OUTRAS DCNT INFECÇÕES DEFICIÊNCIAS DE MICRONUTRIENTES Pacto pela Vida e em Defesa do SUS Compromisso dos Gestores Federais, Estaduais e Municipais de Saúde Promoção da Saúde Fortalecimento da Atenção Básica Promoção da Alimentação Saudável Promoção da Alimentação Saudável na Atenção Básica Aleitamento materno e alimentação complementar com alimentos regionais (passos da caderneta da criança). Orientação alimentar e suplementação de micronutrientes para crianças, gestantes e nutrizes. Linhas de cuidado em alimentação e nutrição em todos as etapas do ciclo de vida (adolescente, adulto, idoso). Processos de capacitação dos profissionais da ESF . Promoção da Alimentação Saudável MEDIDAS DE INTERVENÇÃO Divulgação das diretrizes alimentares para as famílias, profissionais de saúde, setor produtivo, gestores públicos e população em geral Promoção da alimentação saudável na Atenção Básica e nas Escolas Incentivo ao consumo de frutas, legumes e verduras Ambiente regulatório que favoreça escolhas saudáveis As Diretrizes do Guia (2006) 1 – 3 refeições e 2 lanches por dia 2 – Aumentar o consumo de cereais, tubérculos e raízes; 3 – Aumentar o consumo de frutas e vegetais; 4 – Assegurar o consumo de feijão e outras leguminosas; 5 – Assegurar o consumo de leite desnatado e derivados; 6 - Carnes magras, frango, peixes e ovos; 7 – Diminuir o consumo de gordura (máx 1 porção dia), açúcar (max 1 porção dia ) e sal iodado (max 5 g); 8 – Aumentar o consumo de água (min 6 copos ao dia); 9 - Atividade Física (30 minutos ao dia); 10 - Segurança Sanitária (BPF). Guia Alimentar População Brasileira(2006) Os princípios do NOVO GUIA (2014): Saúde é mais do que a ausência de doenças Alimentação é mais do que a ingestão de nutrientes Alimentação saudável deriva de sistema alimentar saudável A informação esclarece consumidores e empodera cidadãos Guias alimentares são baseados em múltiplas evidências Guias alimentares promovem segurança alimentar e nutricional Recomendações do NOVO GUIA (2014): Recomendações do NOVO GUIA (2014): Recomendações do NOVO GUIA (2014): Recomendações do NOVO GUIA (2014): Recomendações do NOVO GUIA (2014): Recomendações do NOVO GUIA (2014): Recomendações do NOVO GUIA (2014): Recomendações do NOVO GUIA (2014): Recomendações do NOVO GUIA (2014): Recomendações do NOVO GUIA (2014): Recomendações do NOVO GUIA (2014): Recomendações do NOVO GUIA (2014): Recomendação OMS = 400g/dia Consumo Brasil = 132g/dia Segurança sanitária e monitoramento de agrotóxicos Estudos e Pesquisas para valorização de alimentos regionais Incentivo ao Consumo de Frutas, Legumes e Verduras Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas Portaria Interministerial MS/MEC Ações de educação alimentar e nutricional; Estímulo à produção de hortas; Implantação de boas práticas de manipulação de alimentos; Restrição ao comércio de alimentos com ricos em gordura saturada, gordura trans, açúcar livre e sal; Incentivo ao consumo de frutas, legumes e verduras,com ênfase na cultura local; Monitoramento da situação alimentar e nutricional. Ambiente Regulado Para Escolhas Saudáveis Rotulagem Nutricional Educação Alimentar e Nutricional Princípios da alimentação saudável para uso de alegações Pesquisas de avaliação do uso e compreensão da rotulagem nutricional. Medidas de Intervenção Perfil nutricional dos alimentos Redução de sal Redução de gordura Redução de açúcar Prioridade Redução do consumo excessivo de açúcar, gorduras e sódio na dieta Melhoria da qualidade nutricional dos alimentos comercializados Estratégias para um consumo mais saudável Monitoramento periódico dos alimentos Plano de melhoria da qualidade nutricional dos alimentos comercializados no Brasil e escolhas alimentares mais saudáveis SEPN 511 Bl.C Bittar IV – 4º Andar Brasília- DF. 70750-543 FONTE: Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição
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