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Professor Leonardo Torres. www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 16 
 
 
Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Organização da Administração Pública. 
 
 
 
 
 
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Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Organização da Administração Pública. 
 
 
 
 
 
 Advogado, especialista em Direito Público, professor de Direito Administrativo e Ética 
profissional na advocacia dos principais cursos preparatórios para o ingresso na área 
pública e Exame de ordem dos Estados do Paraná e Santa Catarina. 
 
 
Professor Leonardo Torres. www.aprovaconcursos.com.br Página 3 de 16 
 
 
Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Organização da Administração Pública. 
 
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
a) Estrutura Vertical: Divide-se em Administração Federal, Estadual, Municipal e do Distrito Federal, 
sendo que, não uma há uma gradação de autoridade (hierarquia) entre os níveis. 
 
b) Estrutura Horizontal: Compreende a Administração Direta (órgãos públicos) e Indireta (entidades 
públicas - Decreto Lei 200/67). 
 
DESCONCENTRAÇÃO E DESCENTRALIZACÃO ADMINISTRATIVA 
 
A desconcentração é uma técnica administrativa, e é utilizada em toda a Administração Pública. 
 Ocorrerá a chamada desconcentração quando as pessoas políticas (União, estados 
membros, Distrito Federal e municípios) ou entidades (Por exemplo: autarquias) da Administração, 
encarregada de executar um ou mais serviços, distribui competências, no âmbito de sua própria 
estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação dos serviços. 
 
Na desconcentração existirá apenas uma pessoa jurídica (entidade ou pessoa política), isto é, a 
desconcentração sempre se opera no âmbito interno de uma mesma pessoa jurídica, constituindo 
uma simples distribuição interna de competências. 
 
Ocorre desconcentração, por exemplo, no âmbito da Administração Direta Federal, quando a União 
distribui as atribuições decorrentes de suas competências entre diversos órgãos de sua própria 
estrutura, como os ministérios (Ministério da Educação, Ministério dos Transportes etc.); ou 
quando uma autarquia, por exemplo, uma universidade pública, estabelece uma divisão interna de 
funções, criando, na sua própria estrutura, diversos departamentos (Departamento de Graduação, 
Departamento de Pós-Graduação, Departamento de Direito, Departamento de Filosofia, 
Departamento de Economia etc.). 
 
Como se vê, a desconcentração, mera técnica administrativa de distribuição interna de funções, 
ocorre tanto na prestação de serviços pela Administração Direta, quanto pela Indireta. 
 
É muito mais comum falar-se em desconcentração na Administração Direta pelo simples fato de as 
pessoas que constituem as Administrações Diretas (União, estados, Distrito Federal e municípios) 
possuírem um conjunto de competências mais amplo e uma estrutura sobremaneira mais complexa 
do que os de qualquer entidade das Administrações Indiretas. 
 
 
 
Professor Leonardo Torres. www.aprovaconcursos.com.br Página 4 de 16 
 
 
Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Organização da Administração Pública. 
 
De qualquer forma, temos desconcentração tanto em um município que se divide internamente em 
órgãos, cada qual com atribuições definidas, como em uma sociedade de economia mista de um 
estado, um banco estadual, por exemplo, que organiza sua estrutura interna em superintendências, 
departamentos ou seções, com atribuições próprias e distintas, a fim de melhor desempenhar suas 
funções institucionais. 
 
Ocorre a chamada descentralização administrativa quando o Estado (União, DF, estados ou 
municípios) desempenha algumas de suas funções por meio de outras pessoas jurídicas. 
 
A descentralização pressupõe duas pessoas jurídicas distintas: o Estado e a entidade que executará 
o serviço, por ter recebido do Estado essa atribuição. 
 
A descentralização administrativa acarreta a especialização na prestação do serviço 
descentralizado, o que é desejável em termos de técnica administrativa. 
 
Por esse motivo, já em 1967, ao disciplinar a denominada “Reforma Administrativa Federal”, o 
Decreto-Lei nº 200, em seu art. 6º, inciso III, elegeu a “descentralização administrativa” como um 
dos princípios fundamentais da Administração Federal. 
 
A doutrina aponta duas formas mediante as quais o Estado pode efetivar a chamada 
descentralização administrativa: outorga e delegação. 
 
A descentralização será efetivada por meio de outorga quando o Estado cria uma entidade e a ela 
transfere, mediante previsão em lei, determinado serviço público. 
 
A outorga normalmente é conferida por prazo indeterminado. É o que ocorre relativamente às 
entidades da Administração Indireta prestadoras de serviços públicos: o Estado descentraliza a 
prestação dos serviços, outorgando-os a outras entidades (autarquias, empresas públicas, 
sociedades de economia mista e fundações públicas), que são criadas para o fim de prestá-los. 
 
ADMINISTRAÇÃO DIRETA 
 
De acordo com o artigo 4o, inciso I, Dec. Lei 200/67, é representada pelos órgãos responsáveis pela 
chefia do Executivo e aqueles que lhes auxiliam diretamente. No patamar Federal é composto pela 
Presidência da República e Ministérios; no Estadual e no Distrito Federal, pelo Governador e pelas 
Secretarias; em nível Municipal, pela Prefeitura e pelas Secretarias. 
 
 
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Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Organização da Administração Pública. 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS 
 
Quanto à posição Estatal: 
 
a) Órgãos Independentes: se originam da previsão constitucional. São os representativos dos 3 
Poderes (Poder Executivo, Legislativo e Judiciário). 
 
• Não tem qualquer subordinação hierárquica; 
• Suas funções são políticas, judiciais e legislativas; 
• Seus agentes são denominados Agentes Políticos; 
 
Exemplos: 
 
Congresso Nacional, Câmara de Deputados, Senado Federal, etc. 
 
b) Órgãos Autônomos: são os localizados na cúpula da Administração, imediatamente abaixo dos 
órgãos independentes e diretamente subordinados aos seus chefes; 
 
• Têm ampla autonomia administrativa, financeira e técnica; 
• São órgãos diretivos, de planejamento, coordenação e controle; 
• Seus agentes são denominados Agentes Políticos nomeados em comissão; 
 
Exemplos: 
 
Ministérios, Secretaria de Planejamento, etc. 
 
c) Órgãos Superiores: são os que detêm poder de direção, controle, decisão e comando, 
subordinando-se a um órgão mais elevado. 
 
 
Professor Leonardo Torres. www.aprovaconcursos.com.br Página 6 de 16 
 
 
Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Organização da Administração Pública. 
 
 
• Não gozam de autonomia administrativa nem financeira; 
• Liberdade restringida ao planejamento e soluções técnicas, dentro de sua esfera de 
competência; 
• Responsabilidade pela execução e não peladecisão política; 
 
Exemplos: 
 
Gabinetes, Coordenadorias, Secretarias Gerais, etc. 
 
d) Órgãos Subalternos: são os órgãos subordinados hierarquicamente a outro órgão superior; 
realizam tarefas de rotina administrativa. 
 
• Reduzido poder de decisão; 
• É predominantemente órgão de execução; 
 
Exemplos: 
 
Repartições, Seções de Expediente, etc. 
 
Quanto à Estrutura: 
 
a) Órgãos Simples: refere-se a um só centro de competência. 
 
Exemplos: 
 
Posto Fiscal, Agência da Secretaria da Receita Federal, etc. 
 
b) Órgãos Compostos: representam vários centros de competência (outros órgãos menores na 
estrutura). A atividade é desconcentrada, do órgão central para os demais órgãos subalternos. 
 
 
 
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Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Organização da Administração Pública. 
 
Exemplos: 
 
Delegacia da Receita Federal, Inspetoria Fiscal, etc. 
 
Quanto à Atuação Funcional: 
 
a) Singular: são os que decidem através de um único agente. 
 
Exemplos: 
 
Os Ministérios, as Coordenadorias, as Seccionais, etc. 
 
b) Colegiado: decidem por manifestação conjunta da maioria de seus membros. 
 
Exemplos: 
 
Tribunais, Legislativo, Conselho de Contribuintes, etc. 
 
Quanto à Esfera de atuação: 
 
a) Centrais: abrangem todo o território de atuação. 
Exemplo: 
Os Ministérios. 
 
b) Locais: abrangem certos setores. 
 
Exemplos: 
 
As Seccionais, as Delegacias Regionais etc. 
 
 
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Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Organização da Administração Pública. 
 
 
Quanto à Função: 
 
a) Ativos: são aqueles que decidem ou executam as atividades administrativas. Podem ser de 
Direção Superior (decisão) ou Executivos (execução). 
 
Exemplos: 
 
Secretarias Estaduais (decisão), Zeladoria (execução) etc. 
 
b) Consultivos: são aqueles que esclarecem, opinam etc. 
 
Exemplos: 
 
Conselhos de Impacto Ambiental. 
 
c) De controle: são órgãos de fiscalização. 
 
Exemplo: 
 
Controladoria Geral da União. 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 
Entidades dotadas de personalidade jurídica própria, previstas no artigo 4o, inciso II, do Decreto Lei 
200/67. São as: 
 
AUTARQUIAS 
 
A expressão autarquia surgiu do grego autos, que significa “próprio” e arquia, que é sinônimo de 
“poder, comando”. São pessoas jurídicas de direito público criadas por lei para a execução de 
 
 
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Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Organização da Administração Pública. 
 
serviços públicos, contando com capital exclusivamente público, ou seja, as autarquias são regidas 
integralmente por regras de direito público, podendo, tão-somente, serem prestadoras de serviços 
públicos. 
Exemplos: 
 
IBAMA, CADE, INSS etc.. 
 
O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) é uma 
autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). 
 
É uma entidade responsável pela execução da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) e 
desenvolve diversas atividades para a preservação e conservação do patrimônio natural, exercendo 
o controle e a fiscalização sobre o uso dos recursos naturais (água, flora, fauna, solo, etc). 
 
Também cabe a ele realizar estudos ambientais e conceder licenças ambientais para 
empreendimentos de impacto nacional. 
 
O CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) é uma autarquia federal brasileira que tem 
como objetivo orientar, fiscalizar, prevenir e apurar abusos do poder econômico. 
 
Tem o papel de julgar sobre matéria concorrencial os processos encaminhados pela Secretaria de 
Direito Econômico do Ministério da Justiça e a Secretaria de Acompanhamento Econômico do 
Ministério da Fazenda, desempenhando os papéis preventivo, repressivo e educativo, dentro do 
mercado brasileiro. 
 
O Banco Central é uma autarquia de regime especial. Por força do art. 21 da CF/88, a competência 
para emissão de moedas é da União por meio do Banco Central. 
 
Também o Banco Central tem por finalidade fiscalizar as atividades desenvolvidas pelas instituições 
financeiras. 
 
 
OBSERVAÇÕES 
 
 
 
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Direito Administrativo – Organização da Administração Pública. 
 
• Têm autonomia, não sendo subordinadas àquele que as criou, são apenas vigiadas 
(supervisão ministerial), podendo escolher como administrar seu patrimônio e receitas; 
 
• Criadas e extintas por lei específica (art. 37, XIX da CF/88); 
 
• São dotadas das mesmas prerrogativas da Administração Direta. Na área tributária (art. 
150, § 2.º, da CF/88). Na área processual, art. 188 do CPC; 
 
• Seus bens são imprescritíveis (inusucapíveis), impenhoráveis e inalienáveis; 
 
• A prescrição contra elas é de cinco anos; 
 
• O regime de pessoal é o mesmo que se aplica aos servidores da Administração direta (Lei 
8.112/90); 
 
• Temos também, as Autarquias sob o regime especial: 
 
As Agências Reguladoras (ANATEL, ANEEL, ANTT etc.) e as Agências Executivas (ABIN e INMETRO). 
 
As primeiras (Agências Reguladoras) são autarquias que foram criadas para regular as atividades 
desempenhadas pelos particulares e certos setores do mercado, fiscalizando e controlando tais 
atividades. 
 
Já as Agências Executivas, são “títulos de qualidade conferidos às autarquias ou fundações que 
celebrem contrato de gestão com o Órgão da Administração Pública Direta a que se acham 
vinculadas, para a melhoria da eficiência e redução de custos”. 
 
FUNDAÇÕES PÚBLICAS 
 
São pessoas jurídicas (regidas por regras de Direito Público ou de Direito Privado) sem fins 
lucrativos, criadas ou autorizadas por lei para um fim específico de interesse público, como 
educação, cultura e pesquisa. As fundações públicas possuem autonomia administrativa, 
 
 
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Direito Administrativo – Organização da Administração Pública. 
 
patrimônio próprio, e funcionamento custeado. As fundações poderão ser tanto de direito público 
quanto de direito privado. 
 
Essa definição serve para qualquer fundação, inclusive àquelas que não integram a Administração 
indireta. No caso das fundações que integram a Administração indireta, quando forem dotadas de 
personalidade de direito público (criadas por lei), serão regidas integralmente por regras de Direito 
Público. 
 
Quando forem dotadas de personalidade de direito privado (autorizadas por lei), serão regidas por 
regras de direito público e direito privado. 
 
Tanto uma quanto outra são compostas por patrimônio personalizado. No caso da fundação 
pública, é destacado pela Administração direta, que é o instituidor para definir a finalidade pública. 
 
Como exemplo de fundações,temos: 
 
FUNASA (Fundação Nacional de Saúde); IBGE (Instituto Brasileiro Geográfico Estatístico); 
Universidade de Brasília; FUNAI (Fundação Nacional do Índio); 
 
EMPRESAS PÚBLICAS 
 
Pessoas Jurídicas de direito privado, com capital inteiramente público, sendo a criação autorizada 
por lei para exploração de atividades econômicas ou para a prestação de serviços públicos. 
 
Como exemplo de empresas públicas, temos: 
 
CEF (Caixa Econômica Federal); ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) etc. 
 
OBSERVAÇÕES 
 
• Podem adotar qualquer modelo societário admitido em direito; 
 
 
 
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Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Organização da Administração Pública. 
 
• São sempre de direito privado; 
 
• 100% do capital pertencem à Administração Pública; 
 
• Autorizadas por lei; 
 
• Seu pessoal é composto por “empregados públicos” ou “agentes temporários”, sendo 
regidos pela CLT; 
 
• Estão obrigadas a realizar licitação para suas atividades “meio”, e dispensadas para as 
atividades “fins”; 
 
• De acordo com o art. 109, I, da CF, as ações nas quais sejam partes, serão processadas e 
julgadas na Justiça Federal, ressalvado, a competência da Justiça do Trabalho. 
 
SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA 
 
Pessoas Jurídicas de direito privado, sendo a criação autorizada por lei para exploração de 
atividades econômicas ou para a prestação de serviços públicos, com a maioria do capital votante 
pertencente à Administração Pública, sob a forma de sociedade anônima. 
 
OBSERVAÇÕES 
 
• Seu pessoal é composto por “empregados públicos” ou “agentes temporários”, sendo 
regidos pela CLT; 
 
• Autorizadas por lei; 
 
• São sempre de direito privado; 
 
• Necessariamente constituídas sob a forma de S.A. (incisos I e II do art. 5º do Decreto-Lei 
200/67); 
 
 
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Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Organização da Administração Pública. 
 
 
• Estão obrigadas a realizar licitação para suas atividades “meio”, e dispensadas para as 
atividades “fins”; 
 
• As ações nas quais sejam partes, serão processadas e julgadas na Justiça Estadual, 
ressalvado, a competência da Justiça do Trabalho. 
 
ENTIDADES PARAESTATAIS 
 
CONCEITO 
 
São pessoas jurídicas de direito privado que colaboram com o Estado, desempenhando atividades 
de interesse público e não lucrativas e à qual o Poder Público dispensa especial proteção, 
cumprindo ser destacado, que não integram a estrutura da Administração Pública. 
 
 
COMPOSIÇÃO 
 
• Serviços sociais autônomos; 
• Organizações sociais; 
• Organizações da sociedade civil de interesse público; 
• Entidades de apoio (fundações, associações, cooperativas); 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito Administrativo – Organização da Administração Pública. 
 
 
01. Com relação à administração direta, realizada segundo os níveis que compõem a nossa 
forma de Estado, analise as afirmativas a seguir. 
 
I. Na esfera municipal é realizada pela prefeitura e seus eventuais órgãos de assessoria e 
pelas secretarias municipais 
II. Na esfera estadual é realizada pela governadoria e seus órgãos de assessoria e pelas 
secretarias estaduais 
III. Na esfera federal é realizada pela Presidência da República e seus órgãos de 
assessoramento imediato ou de consulta e pelos ministérios. 
Assinale: 
 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
 
 
E. Decreto – Lei 200/67. 
 
02. Em relação às Empresas Públicas, assinale a afirmativa correta. 
 
a) Uma empresa pública pode ter seu capital integrado por diferentes entes federativos. 
b) Uma empresa pública, apesar de poder possuir sócios privados, deve ter como sócio 
majoritário um ente público. 
c) A empresa pública é pessoa jurídica de direito público. 
d) A empresa pública não precisa realizar concurso público devido ao fato de sua natureza 
jurídica ser de direito privado. 
e) A empresa pública não precisa realizar licitação devido ao fato de sua natureza jurídica ser 
de direito privado. 
 
 
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Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Organização da Administração Pública. 
 
 
 
A. Seu capital é todo público, podendo ser integrado por diferentes entes federativos. 
 
03. Dentre as pessoas jurídicas listadas a seguir, assinale aquela que não se enquadra na 
disciplina da responsabilidade civil veiculada no artigo 37, § 6º, da CRFB/88. 
 
a) Empresa pública não prestadora de serviço público 
b) Autarquia 
c) Corporação pública 
d) Agência reguladora 
e) Concessionária de serviço público. 
 
 
A. Literalidade do art. 37, § 6ᵒ da CF/88. 
 
04. (NEA-RJ. Prova: Advogado) As alternativas a seguir apresentam características das autarquias, 
à exceção de uma. Assinale-a. 
 
a) As autarquias têm personalidade de direito público. 
b) As autarquias devem ser criadas por lei. 
c) As autarquias devem possuir bens imprescritíveis. 
d) As autarquias têm seus créditos inscritos em dívida ativa. 
e) As autarquias possuem prazo em dobro para contestar. 
 
 
E – Tal assertiva está em desacordo com o artigo 188 do CPC. 
 
 
 
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Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Organização da Administração Pública. 
 
05. (AL-BA - Técnico de Nível Superior - Assessoria Legislativa) No que concerne à disciplina 
aplicável às Sociedades de Economia Mista na temática das licitações, assinale a afirmativa 
correta. 
 
a) As sociedades de economia mista não estão sujeitas à obrigatoriedade de licitar. 
b) As sociedades de economia mista estão sujeitas à licitação, nos mesmos termos que a 
Administração Pública em geral. 
c) A sociedade de economia mista que desenvolve atividade econômica, para realizar 
qualquer contratação, não precisa licitar. 
d) A sociedade de economia mista que presta serviço público em regime de monopólio está 
sujeita à obrigatoriedade de licitação. 
e) A sociedade de economia mista que desenvolve atividade econômica, para realizar qualquer 
contratação precisa licitar. 
 
 
D – Art. 1ᵒ, P. único da Lei 8666/93. 
 
 
“Eu acredito, eu luto até o fim: não há como perder, não há como não vencer.” 
“Oleg Taktarov”

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