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AULA 11 AÇÃO CIVIL PÚBLICA (ACP)

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Universidade Estácio de Sá
Curso de Direito-Prática Simulada V 
Professora: Maria Carolina Amorim
Aluna: Ursula Eustórgio Oliveira de Azevedo - Matrícula: 20090208735-8
Caso Concreto 11
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA DE FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA X.
ASSOCIAÇÃO ALFA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o número, com sede na Rua xxxxx , Bairro xxxx, Cidade, Estado-UF, CEP: XXXXX, e-mailxxxxxx, representada pelo seu presidente, por seu advogado infra-assinado, inscrito na OAB sob o número xxx, com endereço profissional na Rua xxxxx , Bairro xxxx, Cidade, Estado-UF, CEP: XXXXX, para fins do artigo 77, V do CPC, com fulcro na Lei nº 7.347/85, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, propor
AÇÃO CIVIL PÚBLICA c/ TUTELA DE URGÊNCIA
Pelo rito ORDINÁRIO, em face do MUNICÍPIO BETA, pessoa jurídica de direito público, inscrita no CNPJ, com sede no logradouro, número, bairro, Município Beta, Estado, CEP, endereço eletrônico, representada na pessoa do PREFEITO DO MUNICÍPIO BETA, pelos fatos e fundamentos que passa a expor: 
I - DO CABIMENTO
A presente ação decorre do fato objetivar a defesa de todos os idosos que buscam atendimento no Posto de Saúde Gama, sob administração do Município Beta, na medida que se discute a qualidade do serviço público oferecido a população, sendo impossível individualizá-los, pois trata-se de típico interesse difuso, enquadrando-se no artigo 1º, incisos IV e VII, da Lei nº 7.347/85.
 
II - DA LEGITIMIDADE
Ocorre do fato da ASSOCIAÇÃO ALFA ter sido constituída há mais de um ano e destinar-se a defesa do patrimônio social e do direito a saúde de todos, de acordo com o artigo 5º, inciso V, alíneas “a” e “b”, da Lei nº 7.347/85.
III - FATOS
O POSTO DE SAÚDE GAMA, gerido pelo MUNICÍPIO BETA deixou de oferecer atendimento laboratorial adequado aos idosos que procuram esse serviço, sob o argumento de que não havia profissionais capacitados e medicamentos disponíveis em quantitativo suficiente.
ASSOCIAÇÃO ALFA peticionou ao SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE requerendo providências imediatas para a regularização do serviço público de Saúde. Ocorre que este respondeu que a situação da Saúde é realmente precária e que a com unidade precisa ter paciência e esperar a disponibilização de repasse dos recursos públicos federais, já que a receita prevista no orçamento municipal não fora integralmente realizada. Apesar disso, as obras públicas da área de lazer do bairro em que estava situado o Posto de Saúde Gama, nos quais eram utilizados exclusivamente recursos públicos municipais, continuaram a ser realizadas.
IV – FUNDAMENTOS
O Texto Supremo elenca inúmeros direitos entre eles os individuas, coletivos e sociais. O caput do artigo 5º assegura a todos o direito a vida. Já o caput do artigo 6º garante o direito a saúde. Alem disso, o inciso III, do artigo 1º nos trás o fundamento da dignidade da pessoa humana.
O artigo 2º do Estatuto do Idoso assevera que “o idoso o gozo de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.”
Verifica-se que há necessidade de defesa do direito a vida e a saúde dos idosos que buscam os serviços laboratoriais do Posto de saúde Gama bem como a sua dignidade.
Não obstante, os direitos a vida e a saúde estão sendo preteridos para a realização de obras públicas na área de lazer. O que é inconstitucionalmente inadequado em razão da proporção de maior importância dos referidos direitos.
Portanto, deve o município garantir os direitos constitucionais à vida e a saúde dos idosos e cumprir sua obrigação, conforme o artigo 30, inciso V, 196 e 230, todos da CRFB/88.
V – DO PEDIDO DE LIMINAR
O “fumus boni iuris” encontra-se presente no Texto Maior no tocante a garantia constitucional a todos os direitos a saúde, a vida e a dignidade da pessoa humana.
O “periculum in mora” está no risco da eficácia da medida final, caso a liminar não seja concedida, tendo em vista a urgência da situação, uma vez que os idosos estão sujeitos a complicação de saúde e a risco de morte, se não receberem os tratamentos adequados.
VI - DOS PEDIDOS
Diante exposto, requer:
A concessão da medida liminar para que o Posto de Saúde Gama preste os serviços laboratoriais aos idosos;
A citação do réu para que querendo exerça o contraditório e a ampla defesa, no prazo legal, sob pena de revelia;
A intimação do Ministério Público para sua atuação 
A procedência do pedido para que haja a conversão da tutela antecipada em definitiva;
A condenação do Réu ao pagamento dos ônus da sucumbência.
VII – DAS PROVAS
Requer pela produção de todos os meios de prova admitidas em direito, na amplitude do artigo 369 do CPC.
VIII – DO VALOR DA CAUSA
Atribui-se a ação o valor de R$ ...................... para fins legais. 
Nestes termos, pede deferimento.
Local e data.
Advogado/OAB

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