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==> Ato processual - Conceito: espécie de ato realizado no andamento do processo, pelos sujeitos do processo e auxiliares da justiça, de forma continuada e visando manter a conexão e independência entre si; É dotado de solenidade e realizado com intuito de obter a finalização da relação processual, ou seja, obter a sentença; - Classificação: pode ser ato das partes, do juiz e dos auxiliares da justiça. - Atos das partes: são os postulatórios (postulam/pedem algo), dispositivos (aqueles em que as partes renunciam algum direito ou vantagem, por exemplo, desistência da ação) e instrutórios (aqueles que visam informar a convicção do juiz, por exemplo, produção de uma prova) - Atos do juiz: basicamente são as sentenças, decisões interlocutórias e despacho; - Atos dos auxiliares da justiça: por exemplo, abertura de vista de um processo, emissão de certidão, etc.; - Requisitos dos atos processuais: alguns são obrigatórios e comuns para todo ato do processo, como, por exemplo, o uso da língua portuguesa e assinatura dos papéis, bem como prazo para execução dos atos e exigência de motivação das decisões, dentre outros. -- Requisitos formais: são regras gerais que devem ser obrigatóriamente observados e se expessam da seguinte forma: a) Quanto ao lugar: diz respeito ao local em que o ato deverá ser praticado em razão da determinação da lei; b) Quanto ao tempo: se refere ao período de realização dos atos, como por exemplo, os prazos para se executar determinado ato processual; c) Quanto ao modo: diz respeito a maneira como o ato deve ser praticado, ou seja, sua forma (padrão) e tipo; - Prazos legais: como o próprio nome já diz, estão na lei. - Prazos judiciais: são aqueles fixados pelo juiz. - Prazos convencionais: aqueles que as partes e o juiz podem convencionar previamente e que os vincularão até o fim do processo, nos limites e permissões da lei, ou seja, só podem ser convencionados se a lei admitir. - Prazos comuns: são os direcionados a ambas as partes. - Prazos próprios: implicam consequência específica (por exemplo, quem não recorre permite que a sentença transite em julgado formando-se a coisa julgada). - Prazos impróprios: não acarretam consequencia processual específica. - Prazos dilatórios: são os instituídos em benefício das partes, que de comum acordo podem reduzi-los ou prorrogá- los. - Prazos peremptórios: proibido que as partes alterem, ainda que de comum acordo. - Contagem dos prazos processuais: somente se contam os dias úteis (art. 219, cpc), sendo os atos processuais realizados nos prazos prescritos pela lei. - Prazos: em regra são de 15 dias, salvo os de embargos de declaração (que são 5 dias) e os demais fixados pelo juiz ou pela lei. - Omissão da lei: caso a lei seja omissa, o juiz fixará o prazo de acordo com a complexidade do ato; ==========> Interrupção e suspensão dos prazos - Interrupção: neste caso, o prazo volta a contar por inteiro, ou seja, devolve-se ao interessado o prazo processual por INTEIRO - Suspensão: neste caso, o prazo volta a contar de onde parou, ou seja, resta o prazo que SOBROU BIZU: Interrupção = Inteiro Suspensão = Sobra
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