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Processo Civil (aula 9) Atos processuais

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==> Ato processual
- Conceito: espécie de ato realizado no andamento do processo, pelos sujeitos do processo e auxiliares da
justiça, de forma continuada e visando manter a conexão e independência entre si; É dotado de solenidade e 
realizado com intuito de obter a finalização da relação processual, ou seja, obter a sentença;
- Classificação: pode ser ato das partes, do juiz e dos auxiliares da justiça.
- Atos das partes: são os postulatórios (postulam/pedem algo), dispositivos (aqueles em que as partes
renunciam algum direito ou vantagem, por exemplo, desistência da ação) e instrutórios (aqueles que visam
informar a convicção do juiz, por exemplo, produção de uma prova)
- Atos do juiz: basicamente são as sentenças, decisões interlocutórias e despacho;
- Atos dos auxiliares da justiça: por exemplo, abertura de vista de um processo, emissão de certidão, etc.;
- Requisitos dos atos processuais: alguns são obrigatórios e comuns para todo ato do processo, como, por
exemplo, o uso da língua portuguesa e assinatura dos papéis, bem como prazo para execução dos atos e 
exigência de motivação das decisões, dentre outros.
-- Requisitos formais: são regras gerais que devem ser obrigatóriamente observados e se expessam da seguinte
forma:
	a) Quanto ao lugar: diz respeito ao local em que o ato deverá ser praticado em razão da determinação
	da lei;
	b) Quanto ao tempo: se refere ao período de realização dos atos, como por exemplo, os prazos para 
	se executar determinado ato processual;
	
	c) Quanto ao modo: diz respeito a maneira como o ato deve ser praticado, ou seja, sua forma (padrão)
	e tipo;
- Prazos legais: como o próprio nome já diz, estão na lei. 
- Prazos judiciais: são aqueles fixados pelo juiz. 
- Prazos convencionais: aqueles que as partes e o juiz podem convencionar previamente e que os vincularão até o
fim do processo, nos limites e permissões da lei, ou seja, só podem ser convencionados se a lei admitir.
- Prazos comuns: são os direcionados a ambas as partes.
- Prazos próprios: implicam consequência específica (por exemplo, quem não recorre permite que a sentença transite
em julgado formando-se a coisa julgada).
- Prazos impróprios: não acarretam consequencia processual específica.
- Prazos dilatórios: são os instituídos em benefício das partes, que de comum acordo podem reduzi-los ou prorrogá-
los.
- Prazos peremptórios: proibido que as partes alterem, ainda que de comum acordo.
- Contagem dos prazos processuais: somente se contam os dias úteis (art. 219, cpc), sendo os atos processuais
realizados nos prazos prescritos pela lei. 
- Prazos: em regra são de 15 dias, salvo os de embargos de declaração (que são 5 dias) e os demais fixados pelo 
juiz ou pela lei.
- Omissão da lei: caso a lei seja omissa, o juiz fixará o prazo de acordo com a complexidade do ato;
 ==========> Interrupção e suspensão dos prazos
- Interrupção: neste caso, o prazo volta a contar por inteiro, ou seja, devolve-se ao interessado o prazo
processual por INTEIRO
- Suspensão: neste caso, o prazo volta a contar de onde parou, ou seja, resta o prazo que SOBROU
BIZU: 	Interrupção = Inteiro
	Suspensão = Sobra

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