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AV2 D TRABALHO II GABARITO

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AV2 2006-1 CCJ0025 1001 - GABARITO
1. Questão XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO O novo prefeito de Tribobó do Oeste decidiu contratar quatro coveiros para o cemitério público da cidade, o que fez diretamente pelo regime celetista, sem a realização de concurso público. Após um ano de trabalho, os coveiros foram dispensados e ajuizaram reclamação trabalhista, postulando férias vencidas mais 1/3, aviso prévio, 13º salário e depósitos do FGTS, já que sempre receberam os salários em dia. Assinale a opção que contempla a(s) verba(s) de direito a que os coveiros efetivamente fazem jus. 
 
A Apenas os depósitos de FGTS. 
B Aviso prévio, 13º salário e FGTS, por terem efetivo cunho rescisório. 
C Todas as verbas indicadas, pois decorrem do contrato de trabalho celetista. 
D Apenas os depósitos de FGTS e férias vencidas mais 1/3, por ter o FGTS natureza salarial e as férias serem direito adquirido pelo ano trabalhado. 
 
2. Questão (OAB/FGV 2010.2) Paulo, empregado de uma empresa siderúrgica, sofreu acidente do trabalho, entrando em gozo de auxílio-doença acidentário, a partir do décimo sexto dia de seu afastamento. Durante este período de percepção do benefício previdenciário, ele foi dispensado sem justa causa por seu empregador. Diante do exposto, assinale a alternativa correta. 
 
A Paulo tem direito a ser readmitido, em razão da interrupção do contrato de trabalho que se operou a partir do décimo sexto dia de afastamento. 
B Paulo tem direito a ser reintegrado, em razão da suspensão do contrato de trabalho que se operou a partir do décimo sexto dia de afastamento. 
C A demissão de Paulo foi válida e não há qualquer direito a reintegração no emprego.
D Paulo tem direito a ser reintegrado, com fundamento na garantia provisória de emprego assegurada ao empregado acidentado 
 
3. Questão O sistema sindical brasileiro, permite: 
 
A associação condicionada à aprovação pelo Poder Público 
B associação obrigatória para os integrantes de categoria profissional 
C livre associação, sem qualquer restrição, tanto, para categorias profissionais, quanto para categorias econômicas; 
D associação obrigatória para os membros de uma categoria econômica 
 
4. Questão NÃO constitui justa causa para a rescisão do contrato de trabalho do empregado: 
 
A Praticar, atos atentatórios à segurança nacional, devidamente comprovada em inquérito administrativo. 
B Negociação habitual do empregado, por conta própria, em atividade comercial do mesmo ramo da sua empresa com aquiescência tácita do empregador 
C Revelar segredo na empresa ao MP, relativo a fraude contábil. 
D Alcoolismo 
E Atos de desleixo e imprudência do empregado 
 
5. Questão Segundo grande parte da doutrina, prescrição consiste na perda da pretensão pelo não exercício desse direito no prazo determinado por lei. A esse respeito, assinale a opção correta. 
 
A Não corre prazo prescricional contra menor de 16 anos, por ser absolutamente incapaz. Todavia, corre prazo prescricional para o maior de 16 anos e menor de 18 anos, por ser relativamente incapaz. 
B Para ações que versam sobre anotação da carteira de trabalho, não há prazo prescricional nem decadencial, em virtude da sua natureza meramente declaratória 
C A prescrição da pretensão relativa às parcelas remuneratórias não alcança o respectivo recolhimento da contribuição para o FGTS. 
D No caso de ação ajuizada em razão do não recolhimento da contribuição para o FGTS, a prescrição é de trinta anos, após a extinção do contrato de trabalho. 
 
6. Questão No tocante a Garantia de Emprego, no sistema jurídico brasileiro, após a promulgação da Constituição da República de 1988, considere: 
I. O empregado eleito suplente da CIPA possui garantia de emprego desde o momento do registro da sua candidatura, até um ano após o término do mandato. 
II. O empregado eleito para ser Dirigente Sindical possui garantia de emprego desde o momento do registro da sua candidatura, até um ano após o término do mandato. 
III. O empregado eleito para representar os trabalhadores na Comissão de Conciliação Prévia, no âmbito das empresas ou de Sindicato, não possui estabilidade.
IV. O trabalhado que sofreu acidente de trabalho goza de estabilidade provisória, desde o momento do acidente, até dois anos após o término do benefício; 
Está correto o que se afirma APENAS em:
 
A I e III 
B I e II 
C II e IV 
D todas estão incorretas 
E todas estão corretas 
 
7. Questão Luiz Felipe foi contratado pela empresa Alameda Serviços Ltda. na função de auxiliar de serviços gerais. A empresa Alameda firmou contrato de prestação de serviços com a Autarquia Federal Alfa S/A. por dois anos. Findo o prazo, a empresa fechou as portas e nada pagou aos seus empregados, sob a alegação de culpa do ente público que não havia repassado os valores pactuados ao contrato de prestação de serviços, por isso não tinha condições de efetuar o pagamento aos empregados. Luiz Felipe desolado com a situação procura profissional de advocacia para obter informações sobre o encerramento do seu contrato de trabalho e as verbas trabalhistas que lhe são devidas. Diante dos fatos narrados, responda justificadamente. 
a) Qual a modalidade de término do contrato de trabalho? Justifique explicando se o empregador poderia alegar factum principis ou força maior. 
b) Descreva as verbas da rescisão devidas ao empregado. 
Resposta: 
 a) A modalidade de encerramento do contrato de trabalho caracteriza-se como extinção da empresa sem motivo de força maior, uma vez que nos termos do art. 501 da CLT, força maior é todo acontecimento inevitável, imprevisível do qual o empregador não tenha contribuído direta ou indiretamente. O descumprimento contratual não é imprevisível. Logo, a hipótese narrada não pode ser considerada força maior. Também não é caso de factum principis, pois não houve prática de ato de autoridade pública nem promulgação de norma que impossibilitasse a continuidade da empresa. A omissão do ente público quanto ao descumprimento das obrigações previstas no contrato administrativo não se enquadra no art. 486, da CLT, não tipificando factum principis. Além disso, os riscos do negócio competem ao empregador -art. 2º da CLT. O fato de o ente público não ter repassado os valores contratados não é motivo que justifique o descumprimento das obrigações pelo empregador, pois não pode transferir para terceiros os riscos de sua atividade empresarial.
 b) O empregado fará jus à totalidade das verbas rescisórias normalmente devidas na dispensa sem justa causa por iniciativa do empregador. São elas: aviso prévio (S. 44, TST), saldo de salário, férias integrais e proporcionais, ambas com acréscimo de 1/3, décimo terceiro salário proporcional, guias para saque do FGTS, indenização compensatória de 40% do FGTS e guias para a habilitação no seguro-desemprego.
 
 
8. Questão Pedro foi contratado para trabalhar como auxiliar de produção na Indústria ABC Ltda. No primeiro mês de trabalho Pedro foi advertido por não cumprir as ordens de seu superior hierárquico, no que se refere aos procedimentos de segurança a serem observados no manuseio das máquinas. O fato se repetiu outras 4 (quatro) vezes, tendo sido advertido e suspenso em todas as ocasiões. Dois meses após, exatamente no dia 07.06.2011, Pedro, mais uma vez, não cumpriu as ordens de seu superior, tendo sido suspenso por 30 (trinta) dias. Ao retornar da suspensão foi encaminhado ao departamento de pessoal, onde tomou ciência da sua dispensa por justa causa. Considerando a situação hipotética apresentada, responda justificadamente. 
a) A justa causa foi corretamente aplicada? 
b) A situação descrita, em tese, poderia caracterizar dispensa por justa causa? 
 
Resposta: a) A justa causa não foi corretamente aplicada por caracterizar bis in idem,não tendo o empregador observado um dos requisitos para a aplicação da justa causa, que consiste na proibição de o empregador punir o empregado duas vezes pelo mesmo fato. 
b) A situação descrita enquadra-se como insubordinação, prevista no art. 482, alínea "h", da CLT, que enseja a demissão por justa causa em razão do descumprimento de ordem pessoal, direta, específica. Não pode confundir com indisciplina que consiste no descumprimento de ordem geral, indireta, inespecífica. 
 
 
9. Questão Catarina Bastos, não sindicalizada, empregada do Banco Futuro S/A recebeu auxílio educação ao longo de 5 (cinco) anos, por força de Cláusula prevista em Convenção Coletiva de Trabalho celebrada entre o Sindicato dos Bancários e o Sindicato dos Bancos. A norma coletiva em vigor não prevê o auxilio educação, mas dispõe sobre o desconto salarial de contribuição confederativa de todos os integrantes da categoria profissional. O Banco Futuro suprimiu o pagamento do auxílio educação, em razão do término da vigência da norma coletiva e também pelo fato de a norma coletiva atual não trazer qualquer previsão sobre o auxílio educação. Indagada sobre o ocorrido, o banco informou que direito previsto em norma coletiva vigora somente durante o período de vigência da norma, não integrando de forma definitiva os contratos de trabalho. Diante do caso apresentado, responda justificadamente: A) Catarina Bastos poderá exigir a manutenção do auxílio educação, mesmo após o término da vigência da norma coletiva? Justifique indicando o entendimento do TST sobre a matéria. B) O Banco Futuro S/A poderá descontar dos salários de Catarina Bastos a contribuição confederativa prevista na atual Convenção Coletiva de Trabalho. 
 
Resposta: A) Sim, pois de acordo com a nova redação da Súmula nº 277, do TST, as cláusulas normativas previstas em convenção e acordos coletivos integram os contratos individuais de trabalho, só podem ser suprimidos ou modificados mediante negociação coletiva de trabalho. B) Não, porque de acordo com o entendimento consagrado na OJ 17 da SDC do TST, bem como no Precedente Normativo nº 119 do TST, a contribuição confederativa só obriga os associados, por ser ofensiva ao direito de livre associação sindical constitucionalmente assegurado. 
 
 
10. Questão Manuela foi contratada pela empresa TDB Informática Ltda., em 13/10/2008 na função de analista de sistemas e foi dispensada sem justa causa em 15/06/2010, com aviso prévio indenizado. Ajuizou ação trabalhista em 10/07/2012 postulando o pagamento de horas extras de todo período trabalhado e seus reflexos sobre o repouso semanal remunerado, férias integrais e proporcionais + 1/3, décimos terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS + 40% e aviso prévio. No entanto, no dia da audiência realizada em 19/11/2012 Manuela não compareceu e a ação trabalhista foi arquivada, com a extinção do processo sem resolução do mérito. Ajuizou nova ação trabalhista em 17.06.2013 postulando além as horas extras o adicional noturno de todo período trabalhado e os respectivos reflexos nas verbas contratuais e rescisórias. Em sua contestação, a empresa TDB Informática arguiu a prescrição total, requerendo a extinção do processo com resolução do mérito. Considerando essa situação hipotética, esclareça, de forma fundamentada, se há prescrição total no presente caso. 
 
Resposta: Há prescrição total somente em relação ao pedido de adicional noturno. Isso porque, tendo Manuela sido dispensada sem justa causa em 15.06.2010, a extinção do contrato de trabalho ocorreu em 15/07/2010, em virtude da integração do aviso prévio (art. 487, § 1º da CLT c/c OJ- 82 da SDI, TST c/c OJ- 83 da SDI-I do TST), que é de 30 (trinta) dias, pois a dispensa ocorreu antes da vigência da Lei nº 12.506/2011 (Súmula nº. 441, TST). Assim a ação poderia ter sido proposta até 15/07/2012, ou seja, no prazo de 2 (dois) anos. Ajuizada a ação trabalhista em 10/07/2012, interrompeu o prazo prescricional, tendo sido observado o biênio previsto no art. 7º, XXIX, da CRFB/88. A propositura da ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe o prazo prescricional em relação aos pedidos idênticos, nos termos do entendimento contido na Súmula nº 268, TST, reiniciando a contagem do prazo de 2 (dois) para a propositura da ação. Dessa forma, em relação ao pedido de horas extras foi interrompido o prazo prescricional não havendo prescrição total, já que a segunda ação trabalhista foi proposta em 17/06/2013, não tendo transcorrido o prazo de 2 (dois) anos do arquivamento da 1ª ação trabalhista. No entanto, em relação ao adicional noturno não houve interrupção do prazo prescricional, pois não postulado na ação anterior, razão pela qual o prazo de dois anos conta-se da extinção do contrato em 15/07/2010. Como a ação trabalhista foi proposta somente em 17/06/2013 foi ultrapassado o prazo de 2 (dois) anos, estando totalmente prescrito o pedido de adicional noturno.

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