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Habilitação Técnica de Nível Médio em Massoterapia 
GD4 – Versão 6 – Dezembro 2013 
 
 
 
 
 
 
 
Habilitação Técnica de Nível Médio em Massoterapia 
GD4 – Versão 6 – Dezembro 2013 
 
 
EQUIPE RESPONSÁVEL 
 
 
COORDENAÇÃO TÉCNICA 
Gerência de Desenvolvimento 4 
Silvia Helena Mussolini de Oliveira 
 
 
 
ELABORAÇÃO 
Consultora Pedagógica GEDUC 
Fernanda Aparecida Yamamoto 
 
Consultores Especialistas 
Alexandre Amatuzzi Barros 
Cleliani Carneiro Camargo 
Gerson Lúcio Vieira 
Sergio Toshiaki Sato 
Núcleo de Empreendedorismo, Sustentabilidade e Inovação 
 
 
ACOMPANHAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO 
GEDUC Desenho Educacional 
Ana Cleide Gois Bispo 
Patricia Luissa Masmo 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
SUMÁRIO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO ......................................................................................... 4 
ORIENTAÇÕES PARA O ATENDIMENTO .......................................................... 6 
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO ................................................................ 9 
ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO ................................ 16 
PLANO COLETIVO DE TRABALHO DOCENTE ................................................. 25 
Módulo I – Ambientação Profissional - 56 horas .......................................... 27 
Módulo II – Conceitos Básicos em Saúde - 160 horas .................................. 36 
Módulo III – Avaliação Massoterapêutica - 152 horas .................................. 45 
Módulo IV – Massagens Ocidentais - 302 horas .......................................... 54 
Módulo V – Massagens Orientais - 290 horas ............................................. 71 
Módulo VI – Promoção da Saúde - 60 horas ............................................... 86 
Módulo VII – Acompanhamento Terapêutico em Massoterapia - 100 horas .... 92 
Módulo VIII – Gestão Empreendedora - 80 horas ....................................... 96 
ANEXO 1 - MODELO SUGERIDO PARA ELABORAÇÃO DE PLANOS DE AULA ......124 
ANEXO 2 - MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO .....................................125 
ANEXO 3 – PLANO DE ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO ...................................126 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
APRESENTAÇÃO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 4 
APRESENTAÇÃO 
 
Caros integrantes da equipe do 
Curso Técnico em Massoterapia 
 
Este Plano de Orientação para a Oferta é um documento norteador que 
apresenta aos técnicos e docentes da rede uma coletânea de experiências e 
práticas diretivas para o desenvolvimento do curso de maneira alinhada com a 
Proposta Pedagógica da Instituição, o Plano de Curso e o Regimento das Unidades 
Educacionais – Senac São Paulo. 
A premissa deste Plano de Orientação é o respeito aos saberes e às competências 
dos próprios docentes e, portanto, não determina atividades ou fazeres estáticos. 
Sendo assim, é importante que cada docente imprima em suas aulas seu estilo, 
sua experiência e seus conhecimentos a respeito do grupo de alunos que está 
mediando. 
Ao planejar as aulas, é essencial que o docente do Senac São Paulo desfrute da 
mesma autonomia e flexibilidade que esperamos dos nossos alunos no seu 
desenvolvimento. 
Assim, sugerimos que cada unidade, considere sempre em suas reuniões 
pedagógicas com supervisores educacionais, técnicos e docentes as singularidades 
e individualidades de cada profissional, assim como as valorizamos em nossos 
alunos. 
 
 
Em caso de dúvida, entre em contato com: 
Silvia Mussolini – silvia.moliveira@sp.senac.br 
 
Bom trabalho!!! 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
APRESENTAÇÃO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
5 
O que vocês encontram neste 
Plano de Orientação para a Oferta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operacionalização do Curso 
Oferece dicas sobre seleção de docentes, materiais, 
equipamentos, parcerias, etc. 
Indica pontos importantes a serem considerados 
pela coordenação para a organização e 
acompanhamento do trabalho pedagógico da 
equipe envolvida no curso. 
 
Orientações para o Atendimento 
Traduz as informações importantes do Plano de 
Curso para uma linguagem que auxilia o atendente 
a trabalhar a venda do curso. 
 
Orientações para o Desenvolvimento do Curso 
Explicita os referenciais norteadores e descreve as 
indicações metodológicas para o desenvolvimento do 
curso. 
Orienta o Plano Coletivo de Trabalho Docente, com 
sugestões de atividades, indicação das bases 
tecnológicas, temas, estimativa de tempo e descrição 
dos indicadores de desempenho para a avaliação das 
competências. 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
ORIENTAÇÕES PARA O ATENDIMENTO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
 6 
ORIENTAÇÕES PARA O ATENDIMENTO 
Que curso é este? 
É um curso de educação profissional técnica de nível médio que capacita o Técnico 
em Massoterapia para atuar em espaços próprios, spas, academias, clubes 
desportivos e instituições voltadas ao cuidado com os idosos. 
É profissão regulamentada? 
A profissão não é regulamentada, não dando direito a obtenção de registro 
profissional em órgão de classe. 
Quem pode fazer o curso? 
Para matrícula no curso o candidato deve estar cursando, no mínimo, a 2ª série 
do Ensino Médio e ter, no mínimo, 18 anos. 
Quem é o Técnico em Massoterapia? 
É o profissional de Saúde que utiliza técnicas de massagem com o objetivo de 
Promover a Saúde, o Bem-Estar e de reconduzir ao equilíbrio energético e 
fisiológico do ser humano, podendo ainda associar à sua prática profissional outras 
terapias naturais, complementares e integrativas não invasivas. 
Por que fazer o Curso? 
 A massagem é uma prática que tem sido difundida e utilizada nos mais 
diferentes espaços a fim de promover a saúde e o bem-estar das pessoas. 
 É uma profissão que permite trabalhar em empresas do segmento ou por conta 
própria (como autônomo), inclusive prestando serviços em domicílio. 
 É uma profissão que contribui para a promoção da saúde das pessoas. 
Qual o diferencial deste curso? 
 Plano de Curso atualizado por profissionais sintonizados com as tendências do 
segmento. 
 Docentes com experiência profissional na área. 
 Situações de aprendizagem dinâmicas e interativas que privilegiam a formação 
de um profissional crítico e criativo. 
 Metodologia de trabalho por projetos, atual e inovadora. 
 Atividades práticas de atendimento ao público, realizadas em laboratório e em 
espaços da comunidade. 
 Sistema de biblioteca do Senac com acervo técnico para consulta de docentes e 
alunos. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
APRESENTAÇÃO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
7 
O que o interessado vai encontrar no curso? 
O curso prevê muitas atividades que contribuem para a aprendizagem, como 
estudo de casos, proposição de problemas, pesquisas em diferentes fontes, 
contato com especialistas da área, visitas técnicas, trabalho com a comunidade, 
atividades em laboratório e atendimento ao público. 
Como o curso está organizado? 
O curso está organizado em oito Módulos, estruturados para o desenvolvimento 
de competências, conforme segue: 
Horas
I Ambientação Profissional 56
II Conceitos Básicos em Saúde 160
III Avaliação Massoterapêutica 152
IV Massagens Ocidentais 302V Massagens Orientais 290
VI Promoção da Saúde 60
VII Acompanhamento Terapêutico em Massoterapia 100
VIII Gestão Empreendedora 80
1200
Módulos
Total
 
O curso tem estágio? 
O curso não prevê estágio, ficando a critério da Direção da Unidade Senac autorizar 
a sua realização como uma atividade opcional do aluno desde que esteja 
matriculado e frequente regularmente o curso, ficando sob sua responsabilidade, 
identificar empresas/instituições para concessão do campo. 
Quando o estágio opcional do aluno pode ser recusado? 
O pedido de estágio opcional do aluno poderá ser indeferido pelo gerente da 
Unidade quando não forem atendidas as condições mínimas estabelecidas no Plano 
de Realização de Estágio Profissional que consta do respectivo Plano de Curso. 
O estágio será sempre registrado no diploma? 
Neste curso, o estágio será registrado, somente quando o aluno realizar o mínimo 
de 120 horas das atividades previstas no Plano de Atividades do Estagiário 
incorporado ao Termo de Compromisso. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
APRESENTAÇÃO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
8 
O aluno perde as horas já realizadas de estágio quando a empresa 
rescinde o termo de compromisso antes do tempo previsto? 
Não. Nesse caso, a empresa deve entregar ao estagiário, termo de realização do 
estágio com a indicação resumida das atividades desenvolvidas e, essas horas 
serão acumuladas para complementar o mínimo exigido, caso o aluno apresente 
solicitação de estágio em outra empresa. 
Qual é a forma de avaliação da aprendizagem? 
A avaliação é contínua e cumulativa e se dá por meio de atividades diversas, como 
exemplo, estudos de casos, simulações, pesquisas individuais e em grupos, 
relatórios, debates, exercícios, relatórios de visitas técnicas e pelos trabalhos 
desenvolvidos para o projeto. 
Que menções e frequência são necessárias para o aluno ser aprovado? 
Menções ÓTIMO ou BOM, atribuídas por Módulo e a frequência mínima de 
75% do total de horas de efetivo trabalho educacional em cada Módulo. 
O Senac fornece material didático aos alunos? 
Sim, nesse curso serão fornecidos três livros: 
 ANDREOLLI, C.P.P; PAZINATTO, P.P. Drenagem Linfática Reestruturação 
Anatômica e Fisiológica Passo a Passo. São Paulo: Napoleão, 2009. 
 DONATELLI, S. Caminhos de energia – Atlas dos Meridianos e pontos para 
Massoterapia e Acupuntura. São Paulo: Roca, 2011. 
 ZORZI, R. Corpo Humano – órgãos, sistemas e funcionamento. Rio de Janeiro: 
Senac, 2010. 
Que documento de conclusão é conferido ao aluno aprovado no curso? 
Diploma de Técnico em Massoterapia com validade nacional, ao aluno que 
concluir com aprovação todos os Módulos que compõem a organização curricular 
do Plano de Curso e comprovar a conclusão do ensino médio. 
Mais Informações 
O candidato pode consultar o Plano de Curso no site do Senac São Paulo 
(www.sp.senac.br) ou na biblioteca da Unidade e, caso ainda tenha dúvidas, pode 
ser encaminhado para conversar com a coordenação de curso da Unidade. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
9 
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO 
 
Autorização da Unidade para Oferta do Curso 
Para inserir este curso em sua programação, a unidade interessada deve 
consultar o técnico responsável da Gerência de Operações, que articulará com 
a Gerência de Desenvolvimento a análise de espaços específicos para o curso. 
Para desenvolver o curso, o Plano de Curso deve estar aprovado. 
Infraestrutura mínima (estabelecida em Plano de Curso) 
Instalações 
Laboratório que disponha de iluminação e exaustão adequadas, equipado com 
instalações elétricas e hidráulicas apropriadas para serviços de massoterapia, 
conforto acústico, pia com cubas profundas de aço inoxidável e torneiras com 
acionamento automático com água fria e quente. As instalações devem estar 
de acordo com o disposto no Código da Vigilância Sanitária. 
Equipamentos 
A Unidade disponibilizará de: 
 Ar condicionado quente e frio 
 Aquecedores de ambiente (4 unidades, considerando um ambiente com 10 
macas). Sugestão: tipo Torre com rodas 
 Som ambiente 
 Computador multimídia, com leitor de CD/DVD, acesso à internet, entrada 
USB e caixas de som 
 Máquina fotográfica e filmadora 
 Data show 
 Dispensador para sabonete líquido (um para cada pia) 
 Dispensador para álcool gel (um para cada pia) 
 Toalheiro para toalhas de papel descartável (um para cada pia) 
 2 Cestos de lixo grande de plástico com tampa acionável por pedal (para lixo 
comum e resíduos biológicos), que devem ser acomodados próximo da pia 
exceto massoterapia, que precisa apenas de 1, para lixo comum 
 Filtro de água 
 Relógio de parede 
 1 Escada com dois degraus 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
10 
 Quadro magnético branco, preferencialmente afixado na parede, ou 
smartboard 
 Tela de projeção embutida no teto (no caso da utilização de smartboard, não 
haverá necessidade da tela de projeção) 
Mobiliário 
 Armários altos (dimensões: 80x50x210 cm) em laminado texturizado cor 
argila. Sugestão de quantidade: 2 armários para a massoterapia 
 Cortinas suspensas de material emborrachado de fácil assepsia, adequadas 
para as práticas de saúde 
 Banquetas de altura regulável com encosto (mocho), 2 por box. Utilização 
de capas de plástico transparentes removíveis, para proteção e conservação 
do equipamento. 
 Carrinhos auxiliares. Especificações: com tampo de inox, 2 gavetas e portas. 
Sugestão do Fornecedor: Podontolider 
 Cestos de inox pequenos para lixo com tampa acionável por pedal (1 por 
box) 
 Dispensador para álcool gel (1 por box) 
 Macas de procedimento. Especificação mínima: automática com elevação de 
encosto e elevação e extensão de membros inferiores, braços retráteis e 
acionamento na lateral da maca identificado em braile (adaptado para 
deficiência visual). Sugestão: fabricante Podontolíder. E padrão de cor: azul 
claro. Utilização de capas de plástico transparentes removíveis, para 
proteção e conservação do equipamento. Sugestão de indicação de 
fornecedor: Antônio Marcos (tel: 9293-0276) 
 Arquivos suspensos para fichas de avaliação 
 Estação docente: 
 Mesa para computador 
 Computador 
 Impressora 
 Cadeira com braços e rodízios 
Mobiliário portátil 
 Colchonetes impermeáveis e laváveis. Sugestão de medida 185 cm 
(comprimento) X 65 cm (largura) X 0,65 cm (espessura). Quantidade: 25 
unidades. 
 10 Macas portáteis. Sugestão de fabricante: MEX ou LEGNO. Cor: azul 
marinho. Utilização de capas de plástico transparentes removíveis (para 
proteção e conservação do equipamento). 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
11 
 10 Cadeiras para massagem rápida. Sugestão de fabricante: MEX (Geração 
III) ou LEGNO. Cor: azul claro. 
Material Didático/Apoio 
 CDs e softwares de apoio 
 Manequim Anatômico: esqueleto* 
 Manequim Anatômico: músculos e órgãos** 
 Mapa de auriculoterapia chinesa 
 Mapa de Sistemas. Sugestão: Linfático, Circulatório, Músculo esquelético. 
 Mapas dos 5 elementos 
 Mapas dos Meridianos 
 Mapas de reflexologia podal 
 Modelo de orelha para auriculoterapia***Mais informações referente a infraestrutura do laboratório vide o Manual de 
Referências Arquitetônicas na Intranet. 
http://www.intranet.sp.senac.br/jsp/default.jsp?template=1277.dwt 
Observações: 
* Recomendação de Modelo Anatômico Esquelético: 
Empresa 3B Scientific – Cód. A-13 – Esqueleto de Luxo, montado sobre base 
dotada de rodízio e freios. 
** Recomendação de Modelo Anatômico Músculo e Órgãos: 
Empresa Altay Scientific – Cód. 6000.56 – Modelo Anatômico Humano – Figura 
Muscular de Luxo. 
*** Recomendação de Modelo Auriculoterapia: Empresa: Bioaccus – Orelha de 
Auriculoterapia com 90 pontos – Wagner Fonseca. 
Coordenação do Curso 
Será indicado pelo técnico de área da Unidade, um docente com formação em 
nível superior e experiência na área que auxiliará na coordenação do curso. 
Caberá a esse docente acompanhar toda a organização e desenvolvimento do 
curso, desde a sua implantação até a sua conclusão, considerando o Plano de 
Curso em todos os seus aspectos e as orientações contidas neste documento. 
A promoção de reuniões periódicas mensais do corpo docente para análise do 
andamento do curso e avaliação continuada do corpo discente é de 
responsabilidade do técnico da área assessorado por este docente. 
 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
12 
Parcerias 
A Unidade interessada em trabalhar com esse curso e não tiver disponível um 
espaço adequado em suas dependências, conforme descrito no Plano de Curso 
pode realizar parceria externa com outra instituição. 
Para informações detalhadas, acesse o Manual para Oferta de Cursos em Locais 
Externos na Intranet. 
Com fornecedores 
Quanto a parcerias com empresas para captação de produtos e equipamentos, 
a Unidade terá autonomia para realizá-la, conforme as diretrizes da 
Cooperação Institucional, descritas no Manual de Orientações e Procedimentos: 
Acordo de Cooperação, Desconto Corporativo e Desconto Comerciário na 
Intranet. 
Em todos os casos deverá ser utilizado o modelo de contrato validado pela 
Assessoria Jurídica do Senac e disponibilizado no SisNormas. 
Docentes 
Seleção 
Para atuar neste curso os docentes devem ter formação específica relacionada 
a cada competência a ser desenvolvida, habilidade para docência e atualização 
com as questões relativas ao segmento profissional do curso. Para o 
desenvolvimento de algumas competências do curso há indicação de formação 
no quadro Sugestões para o Plano Coletivo de Trabalho Docente desse 
documento. 
A formação requerida dos docentes está especificada no quadro de atividades 
que orienta o Plano Coletivo de Trabalho Docente, de acordo com os conceitos, 
princípios, técnicas e tecnologias exigidas pelas competências de cada módulo 
que compõe o curso. 
Procedimentos para a Seleção 
Análise de currículo e entrevista podem ser instrumentos suficientes para uma 
primeira etapa da seleção, pois permitem levantar dados sobre a experiência 
profissional e acadêmica do docente. Na entrevista é interessante investigar a 
experiência do candidato no segmento e a afinidade com a Proposta Pedagógica 
Institucional, buscando assegurar os conteúdos técnicos e a abordagem 
metodológica. 
Uma mini aula demonstrativa que requeira a abordagem de conteúdos que 
serão ministrados pelo docente pode ser incluída no processo seletivo, para 
avaliar seus conhecimentos técnicos e a disponibilidade para trabalhar com 
situações ativas de aprendizagem. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
13 
Para esclarecimentos sobre procedimentos para contratação, consultar as 
orientações contidas no SISNORMAS. 
Orientações Iniciais 
Todo docente da Instituição deve conhecer a Proposta Pedagógica do Senac 
São Paulo, o Regimento das Unidades Educacionais Senac São Paulo, o 
Plano de Curso no qual atuará e este documento com as orientações que 
o acompanham. 
Estes documentos devem ser fornecidos na íntegra para o docente envolvido 
no processo, pois, na perspectiva do trabalho por competências, não basta que 
ele conheça apenas os aspectos relativos às competências com as quais 
trabalhará durante o curso. Ele precisa conhecer a proposta e se articular 
com os demais docentes para garantir a integração curricular. 
Quando um docente é contratado para um curso que já está em andamento, é 
importante que se promova sua integração no processo. Neste caso, além 
de receber os documentos, o docente deve ser orientado pelo técnico sobre o 
planejamento do curso e discutir sua contribuição para o desenvolvimento das 
competências em foco. É interessante que ele mantenha contato com 
docentes mais experientes para troca de ideias que poderão auxiliá-lo no 
planejamento das suas aulas. 
Recomenda-se que os docentes participem do PDE (Programa de 
Desenvolvimento Educacional), onde são contemplados temas ligados à 
proposta pedagógica do Senac e seus desdobramentos na sala de aula. 
Os cursos equilibram aspectos conceituais e práticos e vão desde o 
planejamento das atividades até o uso de novas tecnologias e abordagens 
pedagógicas. 
Alunos 
Matrícula 
A matrícula é o ato formal que dá o direito de participação dos alunos no 
processo educacional da Unidade. O documento que registra este ato é o 
Requerimento de Matrícula. 
Para informações detalhadas sobre a matrícula, acesse o Manual de Orientações 
Educacionais na Intranet. 
Vestuário do aluno nas práticas de laboratório 
Para as atividades previstas de atendimento ao cliente, fica a critério da unidade 
orientar o uso ou não das roupas e calçados brancos. 
Kit Material 
Consulte a página do curso na Intranet. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
14 
Planejamento do Curso na Unidade 
Antes de iniciar o curso, é importante reunir a equipe docente para discutir os 
documentos, pois não basta somente disponibilizá-los. 
A partir da análise das orientações que constam deste documento, a equipe, 
formada por docentes e acompanhada pelo técnico responsável pelo curso, 
deve discutir e adequar o Plano Coletivo de Trabalho Docente. 
O Plano Coletivo de Trabalho Docente é um plano geral que explicita e 
sugere a sequência de atividades, dá subsídios para a elaboração do 
cronograma e indicações para que cada docente possa elaborar seu Plano de 
Aula. Ele tem por objetivo privilegiar o foco nas competências, situar o projeto 
como caminho metodológico do curso e manter a articulação entre as atividades 
previstas pelos diferentes docentes. 
Os Planos de Aula elaborados pelos docentes devem ser requeridos pela 
coordenação para acompanhamento do processo e compartilhados com a 
equipe envolvida. Para efeito de alinhamento, sugere-se o modelo (anexo 1). 
O cronograma de aula deve ser elaborado de forma integrada para garantir o 
desenvolvimento das competências que compõem o Módulo. 
Graficamente o fluxo de planejamento pode ser representado da seguinte 
forma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proposta 
Pedagógica 
Plano de 
Curso 
Plano de 
Orientação 
para a Oferta 
Plano Coletivo de 
Trabalho Docente 
(discutido na Unidade pela 
coordenação e equipe docente) 
 
Plano de aula 
(elaborado na Unidade pelo 
docente, com a orientação da 
coordenação)Prática 
Pedagógica 
Avaliação 
da Prática 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
15 
 
Reuniões de Planejamento e Avaliação do Curso 
Ao programar a oferta do curso devem ser previstas reuniões com os docentes 
para o planejamento e a avaliação do processo, pois o Plano Coletivo de 
Trabalho Docente e os Planos de Aula são propostas vivas a serem 
compartilhadas entre os colegas e passíveis de modificação sempre que o 
desenvolvimento do grupo de alunos assim indicar. Portanto, não podem ser 
tratados como documentos burocráticos. 
Para melhor aproveitamento e alinhamento da Proposta Pedagógica, 
desenvolver o Plano Coletivo de Trabalho Docente e os Planos de Aula no 
cronograma de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
16 
ORIENTAÇÕES PARA O 
DESENVOLVIMENTO DO CURSO 
 
As orientações para o desenvolvimento do curso atendem aos princípios das 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico e 
da Proposta Pedagógica do Senac São Paulo, que, por sua vez, pautam-se em 
referenciais norteadores. 
Referenciais Norteadores 
Trabalho por Competência 
“A mobilização exerce-se em situações complexas, que obrigam a estabelecer o 
problema antes de resolvê-lo, a determinar os conhecimentos pertinentes, a 
reorganizá-los em função da situação, a extrapolar ou preencher as lacunas. Entre 
conhecer a noção de juros e compreender a evolução da taxa hipotecária há uma 
grande diferença. Os exercícios escolares clássicos permitem a consolidação da 
noção e dos algoritmos de cálculo. Eles não trabalham a transferência. Para ir 
nesse sentido, seria necessário colocar-se em situações complexas como 
obrigações hipotecárias, empréstimos, leasing. Não adianta colocar essas palavras 
nos dados de um problema de matemática para que essas noções sejam 
compreendidas, ainda menos para que a mobilização dos conhecimentos seja 
exercida. Entre saber o que é um vírus e proteger-se conscientemente das 
doenças virais, a diferença não é menor. Do mesmo modo que entre conhecer as 
leis da física e construir uma barca, fazer um modelo reduzido voar, isolar uma 
casa ou instalar corretamente um interruptor.1 
"...Se as competências serão formadas pela prática, isso deve ocorrer, 
necessariamente, em situações concretas, com conteúdos, contextos e riscos 
identificados..." [Trabalhar regularmente por problemas] "... coloca o aprendiz em 
situações que o obrigam a alcançar uma meta, a resolver problemas, a tomar 
decisões [...] O exercício constante é indispensável; é preciso confrontar-se com 
dificuldades específicas, bem dosadas, para aprender a superá-las. [...] O 
aprendizado por problemas, desenvolvido em certas profissões, notadamente em 
algumas faculdades de medicina, supõe "simplesmente" que os estudantes sejam 
colocados em situações de identificação e resolução de problemas, construídos 
pelos professores de maneira a encorajar uma progressão na assimilação dos 
conhecimentos e na construção das competências. Os alunos devem procurar a 
solução, construí-la – o que evidentemente supõe que a tarefa proposta esteja 
em sua zona de desenvolvimento próxima e que possa apoiar-se em uma certa 
familiaridade com o campo conceitual implicado."2 
"... para ser 'realista', um problema deve estar de alguma maneira 'incluído' em 
uma situação que lhe dê sentido. Há várias gerações de alunos, a escola tem 
 
1 PERRENOUD, P. Construir competências é virar as costas aos saberes? In Pátio. Revista pedagógica (Porto Alegre, Brasil) n° 
11, Novembro 1999, pp. 15-19. Este artigo foi publicado originalmente em Résonances, Mensuel de l’école valaisanne, n. 3, 
Dossier Savoirs et compétences, novembre 1998, pp. 3-7 : " Construire des compétences, est-ce tourner le dos aux savoirs ?” 
2 PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999. (p.39, 57) 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
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proposto problemas artificiais e descontextualizados: as famosas histórias de 
trens e banheiras. O problema escolar a 'resolver', no tradicional exercício do ofício 
de aluno [...] é uma tarefa que cai do céu, uma forma de exercício. [...] Uma 
situação-problema não é uma situação didática qualquer, pois deve colocar o 
aprendiz diante de uma série de decisões a serem tomadas para alcançar um 
objetivo que ele mesmo escolheu ou que lhe foi proposto ou até traçado. 
Destaque para duas características de uma situação-problema: 
 Deve estar organizada em torno da superação de um obstáculo pela classe, 
obstáculo este previamente identificado. 
 Deve oferecer uma resistência suficiente, que leve o aluno a investir seus 
conhecimentos anteriores disponíveis, bem como suas representações, de 
maneira que leve ao seu questionamento e à elaboração de novas ideias.”3 
Pedagogia de Projetos 
"O trabalho com Projetos traz uma nova perspectiva para entendermos o processo 
de ensino-aprendizagem. Aprender deixa de ser um simples ato de memorização 
e ensinar não significa mais repassar conteúdos prontos. Nesta postura, todo 
conhecimento é construído em estreita relação com os contextos em que são 
utilizados, sendo, por isso mesmo, impossível separar os aspectos cognitivos, 
emocionais e sociais presentes nesse processo. A formação dos alunos não pode 
ser pensada apenas como uma atividade intelectual. É um processo global e 
complexo, onde o conhecer e intervir no real não se encontram dissociados. 
‘Aprende-se participando, vivenciando sentimentos, tomando atitudes diante dos 
fatos, escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos. Ensina-se 
não só pelas respostas dadas, mas, principalmente, pelas experiências 
proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação desencadeada.’ (...) O 
desenvolvimento de projetos, com o objetivo de resolver questões relevantes para 
o grupo, vai gerar necessidades de aprendizagem e, nesse processo, os alunos 
irão se defrontar com os conteúdos das diversas disciplinas, entendidos como 
‘instrumentos culturais’ valiosos para a compreensão da realidade e intervenção 
em sua dinâmica. Há, assim, a possibilidade, com os Projetos de Trabalho, de 
evitar que os alunos entrem em contato com os conteúdos disciplinares a partir 
de conceitos abstratos e de modo teórico, como, muitas vezes, tem acontecido 
nas práticas escolares. Nesta mudança de perspectiva, os conteúdos deixam de 
ter um fim em si mesmo e passam a ser meios para ampliar a formação dos alunos 
e sua interação na realidade, de forma crítica e dinâmica. Há, também, o 
rompimento com a concepção de ‘neutralidade’ dos conteúdos disciplinares, que 
passam a ganhar significados diversos, a partir das experiências sociais dos 
alunos, envolvidos nos Projetos. (...) Para isso, ao se pensar no desenvolvimento 
de um projeto, três momentos devem ser configurados: 
1)Problematização: é o ponto de partida, o momento detonador do projeto. 
Nessa etapa, os alunos irão expressar suas ideias, crenças, conhecimento sobre o 
problema em questão. Este passo é fundamental, pois dele depende todo o 
 
3 PERRENOUD, P. Op.cit., 1999. (p.57, 58) 
 
 
 
HABILITAÇÃOTÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
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desenvolvimento do projeto. Os alunos não entram na escola como uma folha em 
branco; já trazem, em sua bagagem, hipóteses explicativas, concepções sobre o 
mundo que os cerca. E é dessas hipóteses que a intervenção pedagógica precisa 
partir, pois, dependendo do nível de compreensão inicial dos alunos, é evidente 
que o processo toma diferentes caminhos. 
É na fase de problematização que o professor detecta o que os alunos já sabem e 
o que ainda não sabem sobre o tema em questão. É também a partir das questões 
levantadas nesta etapa que o projeto é organizado pelo grupo. 
2) Desenvolvimento: é o momento onde se criam as estratégias para buscar 
respostas às questões e hipóteses levantadas na problematização. Aqui, também, 
a ação do sujeito é fundamental. Por isso, é preciso que os alunos se defrontem 
com situações que os obriguem a confrontar pontos de vista, rever suas hipóteses, 
colocar-se novas questões, confrontar-se com novos elementos postos pela 
Ciência. Para isso, é preciso que se criem propostas de trabalho que exijam a 
saída do espaço escolar, a organização em pequenos e grandes grupos, o uso de 
biblioteca, a vinda de pessoas convidadas à escola, entre outras ações. Nesse 
processo, [os alunos] têm que utilizar todo o conhecimento que têm sobre o tema 
e se defrontar com conflitos, inquietações que levarão ao desequilíbrio de suas 
hipóteses iniciais. 
3)Síntese: em todo este processo, as convicções iniciais vão sendo superadas e 
outras, mais complexas, vão sendo construídas. As novas aprendizagens passam 
a fazer parte dos esquemas de conhecimento dos alunos e vão servir de 
conhecimento prévio para outras situações de aprendizagem. 
Apesar de serem destacados nesse esquema três momentos no desenvolvimento 
de um projeto, é importante frisar que se trata de um processo e não de etapas 
estanques. Os projetos são processos contínuos, que não podem ser reduzidos a 
uma lista de objetivos e etapas. Refletem uma concepção do conhecimento como 
produção coletiva, onde a experiência vivida e a produção cultural sistematizada 
se entrelaçam, dando significado a aprendizagens construídas".4 
Deve-se atentar para o fato de que as competências norteiam o planejamento e 
não as disciplinas ou os conteúdos como, tradicionalmente, se tem como 
referência. Nesta proposta, os conteúdos são considerados como insumos para a 
resolução dos problemas ou projetos. 
É importante que estes referenciais norteadores sejam discutidos com os 
docentes e sirvam como base para avaliar o adequado alinhamento entre 
a forma como o curso está sendo desenvolvido e estes princípios. 
 
 
 
4LEITE, Lúcia Helena Álvarez. Pedagogia de projetos: intervenção no presente. N°8. Revista Presença Pedagógica, Belo 
Horizonte: 1996. 
 
 
 
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Material de apoio didático 
Bibliografia 
Os títulos indicados na bibliografia do Plano de Curso devem estar disponíveis 
na Biblioteca da Unidade para consulta de alunos e docentes. 
Para verificar a Bibliografia Básica e Complementar acesse o Plano de Curso 
de Técnico em Massoterapia. 
Sites para consulta 
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas): www.abnt.org.br 
ANVISA: www.anvisa.gov.br 
Bibliomed: www.bibliomed.com 
BVS (Biblioteca Virtual em Saúde): www.bireme.br 
CBO (Classificação Brasileira de Ocupações): www.mtecbo.gov.br 
CNS (Conselho Nacional de Saúde): http://conselho.saude.gov.br 
FIOCRUZ: www.fiocruz.br 
Instituto Ethos: www.ethos.org.br 
Ministério da Saúde: http://portal.saude.gov.br/saude/ 
MTE (Ministério do Trabalho e Emprego): www.mte.gov.br 
OMS (Organização Mundial de Saúde): www.who.int 
OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde): www.opas.org.br 
Produtos Médicos e Hospitalares www.medline.com.br 
SEBRAE:www.sebrae.com.br 
Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo: http://portal.saude.sp.gov.br 
Scielo Brasil: www.scielo.br 
Sites especializados em Saúde www.lilacs.com 
Material a ser entregue ao aluno 
Está prevista a entrega dos livros seguintes, a serem utilizados como material 
didático: 
 ANDREOLLI, C.P.P; PAZINATTO, P.P. Drenagem Linfática Reestruturação 
Anatômica e Fisiológica Passo a Passo. São Paulo: Napoleão, 2009. 
 DONATELLI, S. Caminhos de energia – Atlas dos Meridianos e pontos para 
Massoterapia e Acupuntura. São Paulo: Roca, 2011. 
 ZORZI, R. Corpo Humano – órgãos, sistemas e funcionamento. Rio de Janeiro: 
Senac, 2010. 
 
 
 
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Planejamento das Atividades 
As sugestões que seguem visam subsidiar a elaboração do Plano Coletivo de 
Trabalho Docente e dos Planos de Aula, a fim de possibilitar que os alunos 
constituam as competências previstas no Plano de Curso. Assim cabe: 
 Aos docentes trabalharem de forma integrada, prevendo atividades com foco 
nas competências, articuladas por situações complexas de aprendizagem; 
 À coordenação acompanhar o processo com mais segurança; e 
 À Instituição manter o alinhamento e a qualidade do curso, de acordo com 
a Proposta Pedagógica. 
Mais do que orientar, o roteiro sugerido tem como intuito desencadear um 
processo de discussão entre o técnico responsável pelo curso na Unidade e os 
docentes envolvidos para que possam elaborar um Plano Coletivo de Trabalho 
Docente que atenda às expectativas e às necessidades do grupo de alunos e à 
realidade local e que possibilite a construção de Planos de Aula (anexo 1) 
alinhados com a proposta de trabalho por competências. 
As competências previstas em cada Módulo orientam o caminho metodológico, 
pautado nos princípios da pedagogia de projetos. Assim, toda a problematização 
tem como contexto o projeto a ser desenvolvido ao longo do curso. 
Ao iniciar o curso, é importante que os docentes envolvidos e a coordenação criem 
um ambiente favorável para a integração do grupo e a apresentação da proposta. 
Deve ser estabelecido um contrato de aprendizagem – um contrato verbal 
acordado entre alunos e docentes, tendo em vista os princípios da aprendizagem 
com autonomia. É nesse momento que as questões mais relevantes relacionadas 
com a metodologia e o processo de avaliação devem ser esclarecidas, visando 
envolver e responsabilizar os alunos como sujeitos ativos no processo. Deve-se 
enfatizar a importância dos trabalhos em grupo, do empenho individual, da 
necessidade da investigação constante, da participação ativa, do 
compartilhamento das ideias e da autoavaliação. 
A avaliação da aprendizagem deve ocorrer durante o processo, pautando-se, 
fundamentalmente, na observação do desempenho do aluno ao realizar as 
atividades propostas. Os indicadores de desempenho orientam a observação do 
docente, de modo que sua intervenção se dê de forma imediata sempre que 
identificar dificuldade. O feedback deve ser constante e os alunos devem conhecer 
os indicadores para que possam se comprometer com seu autodesenvolvimento. 
Registros das Atividades 
O registro das competências desenvolvidas é feito, sinteticamente, pelo docente 
a cada dia de aula. 
Tendo em vista o Plano Coletivo de Trabalho Docente e a sequênciametodológica proposta, as atividades realizadas e as bases tecnológicas de cada 
Módulo devem ser registradas em um único Diário de Classe. 
 
 
 
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21 
Para informações detalhadas sobre preenchimento do Diário de Classe, acesse 
o Manual de Orientações Educacionais na Intranet. 
Atividades externas 
As parcerias com empresas locais, públicas e privadas, são imprescindíveis para 
a realização deste curso, pois permitem o contato dos alunos com situações reais 
de trabalho. 
As atividades externas como entrevistas, visitas técnicas e palestras em 
empresas, desde que previstas no Plano Coletivo de Trabalho Docente e nos 
Planos de Aula, devem ser registradas como horas de efetivo trabalho educacional, 
sem exceder oito horas diárias. Para as atividades com duração de oito horas deve 
haver, durante este período, uma hora de intervalo. 
Por exemplo, se há previsão, no Plano de Aulas, de realização de entrevistas pelos 
alunos com profissionais da área, o docente deve estimar as horas necessárias 
para tal atividade e, mediante apresentação do relatório e do produto da 
entrevista, atribuir presença ao aluno na data reservada para tal atividade e no 
horário acordado. Caso o aluno não realize a atividade no horário destinado para 
tal, deverá comunicar ao docente para um novo agendamento. Caso não 
apresente os produtos requeridos, será atribuída falta. 
É necessário que o aluno tenha ciência deste procedimento e que sejam tomadas 
as providências necessárias para qualquer atividade externa (Modelo de carta de 
apresentação - anexo 2 e Seguro contra Acidentes). 
Para maiores informações sobre parceria com empresas, acesse o Manual de 
Orientações e Procedimentos: Acordo de Cooperação, Desconto Corporativo e 
Desconto Comerciário na Intranet. 
Indicações Metodológicas 
Um dos princípios das “diretrizes curriculares nacionais para a educação 
profissional técnica de nível médio” é o desenvolvimento de competências para a 
laboralidade. 
Assim, o Senac São Paulo de acordo com sua Proposta Pedagógica, oferece para 
os seus cursos uma metodologia voltada às práticas pedagógicas, onde o aluno é 
estimulado a construir o conhecimento e a desenvolver competências5. 
Neste contexto, os cursos técnicos do Senac São Paulo são desenvolvidos com 
foco nas competências descritas nos respectivos Planos de Curso. São elas que 
norteiam o planejamento das atividades e os conteúdos são considerados insumos 
para a resolução dos desafios gerados pelo projeto, que traça o caminho 
metodológico do curso. 
 
5Proposta Pedagógica Senac São Paulo, Revitalização 2005. 
 
 
 
 
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22 
O projeto é o fio condutor que integra todas as ações, materializando-se pouco 
a pouco em cada etapa. É dele que emanam os desafios para os quais os alunos 
deverão buscar e criar as soluções. 
Toda a eficácia da proposta depende da apresentação desses desafios 
desencadeados por uma atividade exploratória proposta pelo docente, com o 
intuito de levantar os conhecimentos e as experiências prévias dos alunos. 
Com as atividades propostas para responder ao desafio, o aluno vai 
desenvolvendo sua capacidade para resolver problemas, incorporando novos 
recursos e refletindo sobre todo o processo, na busca de melhorá-lo a cada nova 
etapa. 
O docente deve propor estratégias de aprendizagem levando em conta que a 
competência é formada pela prática e que esta se dá em situações concretas que 
contribuam para a construção de soluções pelos alunos para os problemas 
diversificados e desafiadores desencadeados pelo projeto, orientando a busca de 
informações, estimulando o raciocínio lógico e a criatividade e incentivando 
respostas inovadoras. 
Deve-se garantir a flexibilidade com o uso do tempo e do espaço educativo. O 
tempo indicado para cada competência é apenas estimado e não deve “engessar” 
a proposta e o espaço de aprendizagem não deve se restringir à sala de aula. 
Resumindo, para cada competência, observa-se no quadro de sugestões para o 
plano coletivo de trabalho docente o seguinte movimento: 
Desafio: O desafio, emanado do projeto, está intimamente ligado à competência em foco e 
deve despertar a curiosidade dos alunos em saber mais sobre o assunto. É formulado como 
questão que o aluno toma para si, devendo instigá-lo para as atividades que virão. 
Atividade exploratória: É o ponto de partida para o desenvolvimento do projeto. 
Nessa etapa, os alunos devem ser estimulados a expressar suas ideias, crenças, experiências 
e conhecimentos relacionados com a competência em questão, uma vez que a aprendizagem 
significativa se dá a partir do repertório do aluno, de suas hipóteses explicativas e concepções 
sobre o mundo que o cerca. Estes conhecimentos prévios servem de referência para as novas 
experiências, pois permitem aos alunos a construção de significados. 
A intervenção pedagógica parte dessas hipóteses iniciais dos alunos, sobre as quais o docente 
levanta questões, estimulando-os a questionarem também os seus conhecimentos prévios. 
Como atividade exploratória o docente pode utilizar um jogo, uma imagem, um vídeo, uma 
produção realizada anteriormente pelos alunos, entre outras. É importante que ele não 
forneça explicações sobre o estímulo apresentado, mas instigue os alunos a explicitarem suas 
ideias, desafiando-os para a realização do projeto e de suas etapas, para a busca de novas 
experiências e conhecimentos. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio: É a etapa de desenvolvimento, quando 
o docente planeja estratégias de aprendizagem que possibilitam aos alunos construir 
repertório para responder aos desafios e desenvolver a competência. 
As atividades previstas devem favorecer o confronto de pontos de vista, revisão das hipóteses 
iniciais e formulação de novas questões. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
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Atividades que exijam a saída do espaço escolar, como participação em eventos, visitas 
técnicas e trabalho de campo; a organização em pequenos e grandes grupos; o uso de 
biblioteca; a vinda de pessoas convidadas, entre outras, contribuem para ampliar o olhar do 
aluno. 
Síntese: As novas aprendizagens passam a fazer parte dos esquemas de conhecimento dos 
alunos e vão servir de conhecimento prévio para outras situações de aprendizagem. 
A síntese indica o repertório de produções que subsidiam a elaboração do projeto. Essas 
produções, construídas ao longo do Módulo, são reunidas no Portfólio Individual. 
Sistematização do Módulo: É o momento final do Módulo, quando os alunos sistematizam 
as produções reunidas no Portfólio Individual que subsidiam a elaboração do Projeto para 
apresentação. Esta apresentação deve ser definida de acordo com a natureza do projeto 
proposto. Pode ser escrita e/ou oral e/ou demonstrativa, porém não necessita seguir a 
formalidade dos trabalhos acadêmicos. 
É importante frisar que a construção do projeto é um processo e as etapas não 
são estanques. Os projetos são processos contínuos, que não podem ser reduzidos 
simplesmente a uma lista de etapas, pois reflete uma concepção do conhecimento 
como produção coletiva,onde a experiência vivida e a produção cultural 
sistematizada se entrelaçam, dando significado a aprendizagens construídas6. 
Estas indicações atendem aos princípios das Diretrizes Curriculares Nacionais para 
a Educação Profissional de Nível Técnico e da Proposta Pedagógica do Senac São 
Paulo e se pautam em referenciais norteadores relacionados com os pressupostos 
da aprendizagem significativa, do currículo integrado, do trabalho por 
competências e do trabalho por projeto7. 
Para que os docentes possam adotar a metodologia proposta, é importante que 
estes referenciais norteadores sejam discutidos nas reuniões de planejamento e 
sirvam de base para a coordenação avaliar se a forma como o curso está sendo 
desenvolvido se alinha com estes princípios. 
Recomenda-se que os docentes participem do Programa de Desenvolvimento 
Educacional – PDE. No portfólio da Educação Corporativa constam diferentes 
títulos com foco no processo de ensino-aprendizagem e em tecnologias 
educacionais, que podem ampliar o repertório dos profissionais. 
Estratégias de Aprendizagem 
Estratégias de aprendizagem, denominadas tradicionalmente como estratégias de 
ensino, são instrumentos e atividades planejadas intencionalmente, com foco no 
desenvolvimento do perfil profissional de conclusão. 
 
6 LEITE, Lúcia Helena Álvarez. Pedagogia de projetos: intervenção no presente. N°8. Revista Presença Pedagógica, Belo 
Horizonte: 1996. 
7Para obter mais esclarecimentos sobre os referenciais norteadores, recomenda-se a leitura dos seguintes títulos: 
LEITE, Lúcia Helena Álvarez. Pedagogia de projetos: intervenção no presente. N°8. Revista Presença Pedagógica, Belo Horizonte: 
1996. PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999. (p.39, 57) 
SANTOMÉ, J. T. Globalização e Interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artmed, 1998. 
SMOLE, Kátia Cristina Stocco. Aprendizagem Significativa: O lugar do conhecimento e da inteligência. 
http://www.fe.unb.br/pie/zAPRENDIZAGEM%20SIGNIFICATIVA.htm (fev/2009) 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
24 
Na literatura educacional há uma diversidade de títulos que abordam este tema. 
Recomenda-se que a biblioteca da Unidade disponha os seguintes títulos para os 
docentes: 
BORDENAVE, J. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino-aprendizagem. 
Petrópolis: Vozes, 2007. 
MASETTO, M. T. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: 
Summus, 2003. 
SANZ, L. A. Procedimentos Metodológicos: fazendo caminhos. Rio de Janeiro: 
Senac Nacional, 2003. (Série Didática para a Educação Profissional) 
VEIGA, I. P. A. Técnicas de ensino: por que não?. Campinas: Papirus, 2007. 
Para descrição sintetizada das estratégias adotadas neste curso, acesse 
o Banco de Estratégias de Ensino-aprendizagem na Intranet. 
Estágio Profissional Supervisionado 
Para realização do estágio opcional, o aluno deve atender às condições descritas 
no respectivo Plano de Realização de Estágio (vide Plano de Curso do Técnico em 
Massoterapia). Para informações detalhadas, acesse o Manual de Estágio para 
Cursos de nível Superior, Médio e de Formação Inicial e Continuada na Intranet. 
O Plano de Atividades do Estagiário deve ser elaborado na própria Unidade 
pela coordenação do curso juntamente com seus docentes especialistas (anexo 
3). 
 
 
 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
PLANO COLETIVO DE TRABALHO DOCENTE 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
25 
PLANO COLETIVO DE TRABALHO DOCENTE 
 
Durante o planejamento do trabalho docente é necessário observar que determinadas competências, de acordo com as bases 
tecnológicas necessárias ao seu desenvolvimento, poderão exigir a contratação de mais de um docente no decorrer do curso. 
O projeto no curso 
O projeto deste curso consiste no desenvolvimento do Guia do Profissional Massoterapeuta, que é a sistematização do 
aprendizado gerado ao longo de cada competência. Deve ser desenvolvido individualmente e ser compartilhado com os demais 
participantes no decorrer do curso, durante as aulas, de modo que todos possam aprender com a experiência dos colegas, e ao 
final do curso, deverá ser apresentado um único Guia a ser entregue e apresentado ao final do curso. 
No decorrer dos módulos, a produção do projeto será realizada em três etapas: 
 Acompanhamento Massoterapêutico: será construído com as produções realizadas ao longo dos módulos I, II, III, IV, 
V e VII. O mesmo deverá ser elaborado de forma que demonstre as qualificações do aluno como profissional de 
massoterapia. 
 Ações de Promoção da Saúde: os alunos deverão realizar junto a uma instituição/comunidade e/ou empresa um projeto 
que planeje e execute ações que visem à promoção de saúde e bem-estar das pessoas, sendo desenvolvido no módulo 
VI. 
 Plano de Negócios: o aluno deverá apresentar um plano de negócios demonstrando viabilidade de inserção no mercado 
de trabalho, desenvolvido no módulo VIII. 
Devido à possibilidade de concomitância no desenvolvimento dos módulos, as etapas do projeto poderão ser desenvolvidas 
simultaneamente. 
A cada competência é cumprida uma etapa que contribui para a construção do Guia do Profissional Massoterapeuta. É assim 
que o projeto torna-se o fio condutor que integra todas as ações e se materializa pouco a pouco em cada etapa. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
PLANO COLETIVO DE TRABALHO DOCENTE 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
26 
As atividades realizadas em sala de aula devem ser arquivadas em portfólio, para que cada aluno tenha até o final do curso o 
seu registro individual do processo de aprendizagem. As produções que compõem o projeto devem ser mediadas pelo docente 
para a construção do Guia do Profissional Massoterapeuta. 
Evidencia-se, assim, que o projeto neste curso não se caracteriza como um trabalho paralelo ou final, a exemplo dos clássicos 
Trabalhos de Conclusão de Curso – TCCs. 
Sempre que possível é interessante que se opte por projetos reais, pois os desafios serão também reais, a exemplo do que 
acontece no mundo do trabalho. 
Ao final dos respectivos módulos, as etapas dos projetos deverão ser apresentadas aos docentes envolvidos com ênfase no 
desenvolvimento do trabalho, tendo em vista o acompanhamento do aluno em seu processo de aprendizagem. É importante que 
os alunos sejam orientados a realizar uma apresentação sintética do seu trabalho. Para o desenvolvimento desta apresentação, 
recomenda-se a participação de alguns docentes envolvidos no decorrer dos módulos. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
27 
Módulo I – Ambientação Profissional - 56 horas 
Este módulo integra o aluno no campo da Massoterapia, mediante contato com profissionaisda área, ambientes nos quais atuam 
e vivências que permitam contextualizar o trabalho na área da Saúde numa visão holística e no segmento, de modo que possa 
articular suas expectativas sobre a profissão com as possibilidades que ela oferece, visando ao seu desenvolvimento profissional. 
Deve ser desenvolvido no início do curso e em concomitância com o módulo II. 
Orientações para o Projeto no Módulo 
Neste módulo, o aluno inicia o desenvolvimento do projeto Guia do Profissional Massoterapeuta e as orientações para o 
desenvolvimento do portfólio individual, que consiste no desenvolvimento e sistematização de dados e/ou informações. 
As seguintes produções deverão compor o projeto Guia do Profissional Massoterapeuta: 
 Perfil profissional do técnico em massoterapia, incluindo sua área de atuação bem como seus limites. 
 Guia de recomendações para receber e assessorar o cliente com qualidade, incluindo postura profissional, conduta ética e 
aspectos que podem se constituir em diferencial no atendimento. 
Nas situações de aprendizagem (coluna 2) estão explicitados o desafio relacionado com o projeto em cada etapa; as possíveis 
atividades para responder ao desafio que podem contribuir para o desenvolvimento das competências; e a síntese que 
representa o produto a ser integrado ao portfólio individual que servirá de subsídio para a elaboração do projeto. 
O desafio deve ser o elemento desencadeador das atividades que são realizadas, devendo estar intimamente ligado à 
competência em foco, despertar a curiosidade dos alunos em saber mais sobre o assunto e instigá-lo para as atividades que 
virão. 
A atividade exploratória, etapa inicial em que os alunos são estimulados a expressar suas ideias, experiências e 
conhecimentos relacionados à competência em questão, ocorre no desenvolvimento de todos os módulos de acordo com a 
concepção metodológica do projeto, mas não necessariamente com essa denominação. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
28 
 
 
Apresentação do Curso 
Tempo estimado: 8 horas 
Docente(s): Técnico da área com um docente que tenha domínio do programa. Se possível é interessante que os demais docentes que 
atuarão neste curso participem das atividades de apresentação. 
Para iniciar o curso pode-se propor uma atividade lúdica para a apresentação dos participantes, com o intuito de promover um clima de 
descontração e integração. Em duplas, os alunos podem entrevistar um ao outro e depois apresentar o colega para toda a turma. 
Em seguida, faz-se a apresentação do manual do aluno e do regulamento do curso através de leitura compartilhada e reflexiva. 
Neste momento o docente deve propiciar condições para o levantamento das expectativas dos alunos com relação ao curso e à profissão do 
Técnico em Massoterapia por meio de uma mesa redonda. A ideia é explorar os conhecimentos prévios que os alunos trazem sobre a 
profissão, compartilhar ideias e esclarecer possíveis dúvidas. 
Neste momento o docente deve explicar sobre o desenvolvimento do projeto ao decorrer do curso. 
Nesta atividade inicial, a estrutura geral do curso deve ser apresentada, assim como o conceito de competências profissionais; o 
desenvolvimento do projeto ao longo dos módulos; a participação e o compromisso dos alunos no processo de avaliação contínua. 
Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir para a promoção e a regulação das aprendizagens é 
necessário que os indicadores de desempenho sejam definidos, explicitados e negociados com os alunos desde o início do curso, visando 
direcionar todos os esforços para que ele alcance o desempenho desejado. A avaliação da aprendizagem deve ser contínua, priorizando 
aspectos qualitativos relacionados com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do aluno, observados durante a realização das 
atividades. A auto avaliação deve ser estimulada e desenvolvida, permitindo o acompanhamento pelo aluno do seu progresso, assim como 
a identificação de pontos a serem aprimorados. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
29 
Competência: Reconhecer-se como profissional da Saúde que interage em um sistema complexo com diversos atores, considerando os 
condicionantes e determinantes do processo de saúde e doença, respaldando sua ação na perspectiva do ser humano integral. 
Temas: Conceitos de Saúde / Atribuição Profissional 
Tempo estimado: 16 horas 
Formação docente: Técnico em massoterapia e/ou profissional da Saúde com experiência em saúde pública 
Bases Tecnológicas8 Sugestões de Situações de Aprendizagem9 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Conceitos de Saúde 
 Saúde e bem-estar: 
conceito preconizado pela 
OMS; processo saúde-
doença; 
 Visão sistêmica de saúde: 
olhar integral do ser 
humano; 
 Sistema único de saúde – 
SUS: estrutura, 
funcionamento, modelos 
de atenção à saúde, 
políticas públicas e 
programas de saúde; 
 Lei orgânica da saúde e 
documentos legais que 
Desafio: Sendo Técnico em Massoterapia, posso dizer que sou um 
agente de promoção da saúde? 
Atividade exploratória: Os alunos podem selecionar artigos de revistas 
ou jornais, inclusive fotos e ilustrações, que expressem a ideia de saúde. 
Com este material podem montar um painel coletivo que expresse o 
consenso do grupo sobre a seleção. A discussão deve remeter à visão 
integral do ser humano10 e ao conceito de saúde da OMS, relacionando 
com a questão do desafio. 
Com base nesse levantamento o docente pode realizar questionamentos 
que remetam à importância do massoterapeuta para a promoção da 
saúde e, consequentemente, do compromisso desse profissional com a 
sociedade, destacando o crescimento das práticas integrativas e 
complementares. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Apresentação e discussão de trechos de filme que possibilitem a 
reflexão sobre a importância da visão holística do ser humano para o 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Participa de forma ativa das 
atividades e das discussões 
propostas, com postura 
adequada, ouvindo os 
colegas, contribuindo com o 
grupo e respeitando as 
opiniões diferentes da sua 
(*) 
 Realiza auto avaliação e 
projeta metas de 
 
8Conhecimentos, habilidades e valores a serem mobilizados para o desenvolvimento da competência. 
9 As situações de aprendizagem devem garantir a efetiva realização da ação prevista no enunciado da competência. 
10Para melhor explorar questões de saúde integral, na perspectiva ecológica, ver Bibliografia Complementar. 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIAMÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
30 
tratam da adoção de 
práticas integrativas e 
complementares no SUS. 
Tema: Atribuição 
Profissional 
 Possibilidades de atuação 
profissional do 
massoterapeuta no 
sistema de saúde: 
atribuições e limites de 
atuação (equipe 
multidisciplinar); 
 Postura e papel 
profissional: 
reconhecimento dos 
princípios que regem a 
atividade do profissional 
de saúde. 
 
desenvolvimento de ações de promoção da saúde. Como exemplo, podem 
ser usados trechos de A barca do sol e da esperança (Luiz Roberto Ribeiro, 
Ed.Senac Nacional, RJ, 2001), O ponto de mutação (Bernt Capra, 1990) 
ou Zoom Cósmico (Siamar, 2009, disponível no Sistema de Bibliotecas 
Senac São Paulo). 
Leitura e discussão em subgrupos de textos ou trechos extraídos de 
documentos oficiais que conceituem saúde, por exemplo, lei orgânica da 
saúde, documentos da OMS, documentos legais que tratam da adoção de 
práticas integrativas e complementares no SUS. As discussões podem ser 
complementadas com pesquisa na Internet em sites especializados, 
orientados pelo docente. 
Após sistematização das ideias discutidas na atividade anterior, os alunos 
devem apresentar as produções em plenária. 
Pesquisa na internet para levantamento de informações sobre políticas 
públicas e programas de saúde em sites do Ministério da Saúde, da 
Secretaria da Saúde, da Vigilância Sanitária etc. A finalidade é discutir o 
funcionamento da área da Saúde, a estrutura do SUS e possibilidades de 
uso da massagem nos programas existentes, explorando conquistas 
obtidas nos últimos anos para a inserção de terapias integrativas e 
complementares nos programas de saúde, tendo em vista seu caráter 
multiprofissional e interdisciplinar. O docente também pode sugerir a 
leitura do livro “Fundamentos da Saúde”, sem autor, Ed. Senac, 2007. O 
aluno deve investigar se há iniciativas dessa natureza na região. Essas 
pesquisas devem ser registradas em forma de relatório. 
Palestras com profissionais que atuam em órgãos de saúde (Secretaria 
da Saúde e Anvisa) e/ou visita a estes locais para entrevistas e 
levantamento de dados sobre o SUS, os serviços de saúde e programas 
existentes, para levantamento de hipóteses sobre possibilidades de 
inserção do massoterapeuta nas instituições de saúde. Em contrapartida, 
desenvolvimento pessoal 
(*) 
 Organiza e deixa limpo o 
ambiente de trabalho (*) 
 Organiza sua produção em 
portfólio individual (*) 
 Realiza as atividades 
propostas com interesse (*) 
 Empenha-se na resolução 
dos problemas encontrados 
no decorrer das atividades 
(*) 
 Situa sua possível atuação 
como massoterapeuta no 
contexto da área da Saúde. 
 Identifica a interface entre a 
área da Saúde e o 
segmento de Massoterapia. 
 Articula conceitos de saúde 
e bem-estar. 
 Identifica os diferentes 
profissionais da área da 
saúde. 
 Situar-se no contexto do 
SUS e na estrutura dos 
serviços de saúde, 
vislumbrando possibilidades 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
31 
colocar em discussão o grande desafio que representa essa inserção e os 
limites de atuação. 
Síntese: Os alunos devem apresentar as produções acerca das conclusões 
sobre o seu papel como agente na promoção de saúde realizadas em sala 
de aula. Essas produções devem ser arquivadas em portfólio individual 
para subsidiar a elaboração do projeto. 
de inserção que o 
massoterapeuta poderia ter. 
(*) Estes indicadores devem 
ser considerados pelo docente 
no decorrer de todo o curso. 
 
 
 
Competência: Analisar o campo e organização do trabalho, com base na legislação vigente, nos aspectos éticos e multidisciplinares, e as 
relações que interferem na ação profissional e nos limites que devem ser respeitados, identificando possibilidades que permitam ampliar 
sua atuação. 
Temas: História e Legislação / Postura Profissional 
Tempo estimado: 16 horas 
Formação docente: Técnico em Massoterapia 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: História e 
Legislação 
 Trajetória da 
massoterapia no Brasil 
até a atualidade e 
abordagens existentes; 
 Legislação vigente da 
profissão do 
massoterapeuta e 
Classificação Brasileira de 
Ocupações (CBO); 
Desafio: Qual o perfil profissional do técnico em massoterapia e seus 
limites de atuação? 
Atividade exploratória: Para desencadear as atividades nesta etapa, o 
docente pode solicitar aos alunos que pesquisem, antecipadamente, em 
revistas, jornais e sites, artigos e reportagens que abordem os benefícios 
da massagem e possibilidades de atuação profissional e tragam esse 
material para a aula. 
Em subgrupos, os alunos devem montar um painel que retrate as ideias 
acerca dos benefícios acerca da prática da massagem e de sua difusão. Os 
alunos devem ser instigados a analisar o campo de atuação da 
massoterapia. Esta é uma primeira análise para que eles se situem e 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 Reconhece aspectos legais 
para a atuação profissional 
do massoterapeuta. 
 Identifica o papel do Técnico 
em Massoterapia e sua 
 
 
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MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
32 
 Desenvolvimento 
profissional: 
possibilidades de atuação 
do Técnico em 
Massoterapia 
 Organização do trabalho 
na região: contexto sócio-
econômico, na 
perspectiva de levantar 
possibilidades de atuação 
do técnico e suas 
especificidades; 
Tema: Postura 
Profissional 
 O papel do 
massoterapeuta como 
profissional do bem-estar 
na sociedade moderna; 
 Trabalho em 
massoterapia: respeito às 
diversidades e às regras 
de convivência; 
 Âmbito de atuação 
profissional: atribuições e 
limites de atuação 
(responsabilidades e 
aspectos éticos). 
 
percebam possibilidades de ação e as diferentes abordagens em 
massoterapia, que serão tratadas mais detalhadamente no módulo de 
promoção à saúde. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Pesquisa na internet para identificação de atividades existentes que 
podem incluir a massoterapia (spas, salão de beleza, clinicas de estética, 
clubes, empresas etc.) e tipos de massagem. O docente também deve 
sugerir a busca de informações a respeito das normas e leis que regem a 
profissão do técnico em massoterapia (ex.: CBO - Classificação Brasileira 
de Ocupações e Lei n° 3968/61). 
Após este levantamento, em subgrupos, os alunos devem sistematizar a 
pesquisa com a montagem de painéis que listem as possibilidades de 
atuação profissional. 
Entrevistas com profissionais para explorar as suas experiências e 
identificar as atividades que realiza, incluindo tipos de massagens que 
adota,se atua com abordagem ocidental ou oriental ou se utiliza princípios 
dessas duas abordagens. 
Visitas técnicas a diferentes ambientes de trabalho para observação do 
local e levantamento de atividades dos profissionais envolvidos. 
Após as atividades anteriores, o docente deve orientar os alunos a 
construir um relatório contendo os dados das pesquisas, visitas e 
entrevistas realizadas e apresentar essas produções em plenária. 
Dramatização/simulação de situações que envolvam profissionais afins 
(médico, fisioterapeuta, enfermeiro, esteticista) para discutir os limites de 
atuação, abordando atividades vedadas aos técnicos. Como exemplo, o 
docente pode expor uma situação em que um Técnico em Massoterapia 
indique um medicamento e faça o diagnóstico médico do cliente, e as 
consequências desta atitude errônea, vedada em sua atuação profissional. 
interface com os demais 
profissionais da área da 
Saúde. 
 Reconhece as atribuições do 
profissional e os desafios do 
setor. 
 Reconhece a importância da 
ação multiprofissional na 
atuação em massoterapia. 
 Identifica possibilidades de 
ampliação do seu campo de 
atuação. 
 Mantém postura ética e 
atitude de respeito às 
diversidades e às regras de 
convivência. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
33 
Visita ao laboratório da unidade propiciando vivências de práticas de 
massagem oriental e ocidental, realizada por alunos em fase mais 
adiantada do curso Técnico em Massoterapia, para projetarem seu 
desenvolvimento nesse processo. 
Após esta observação, individualmente, os alunos realizam uma atividade 
reflexiva, registrando suas considerações, redigindo como se veem no 
futuro, definindo metas a serem alcançadas no decorrer do curso. 
Síntese: Ao final desta etapa, os alunos devem apresentar os relatórios 
das produções acerca das conclusões sobre o perfil profissional do técnico 
em massoterapia, bem como as suas possibilidades e limites de atuação. 
Estas produções devem ser arquivadas no portfólio individual e 
posteriormente irão compor o projeto. 
 
 
 
 
Competência: Receber e assessorar o cliente com cortesia e profissionalismo, levando em conta a postura e a comunicação adequada ao 
atendimento, os princípios da ética e da qualidade e as normas que regulam as relações na prestação de serviços. 
Tema: Atendimento ao Cliente 
Tempo estimado: 16 horas 
Formação docente: Psicólogo ou outro profissional especializado em qualidade no atendimento, advogado e técnico em massoterapia. 
Bases Tecnológicas Sugestões de Situações de Aprendizagem 
Indicadores de 
Desempenho 
Tema: Atendimento ao 
Cliente 
 Atendimento ao cliente - 
percepção de si e do 
outro: importância do 
autoconhecimento para a 
Desafio: Quais atitudes o Técnico em Massoterapia deve desenvolver para 
promover um atendimento de boa qualidade aos clientes? 
Atividade exploratória: Para a realização desta etapa podem ser 
levantados pelos alunos temas de suas próprias experiências em condição 
de consumidor. Após este levantamento o docente pode propor uma 
dramatização/simulação e a partir desta vivência os alunos podem 
Para o processo de avaliação 
contínua da aprendizagem, o 
docente deve observar se o 
aluno apresenta os seguintes 
indicadores, no decorrer das 
atividades: 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
34 
relação com o outro; 
respeito às diferenças 
individuais; importância 
do toque no cuidado; 
 Qualidade no 
atendimento: 
comunicação interpessoal, 
postura profissional e 
apresentação pessoal; 
 Ética profissional: 
aspectos relacionados 
com o atendimento ao 
cliente; 
 Código de defesa do 
consumidor: aspectos a 
serem considerados no 
atendimento ao cliente. 
discutir os prós e os contras de cada conduta e listar aspectos que 
consideram relevantes quanto à comunicação, postura ética e qualidade no 
atendimento ao cliente. Com base nos aspectos destacados, a mediação do 
docente deve remeter ao desafio. 
Atividades sugeridas para responder ao desafio 
Apresentação e discussão de trechos de filme que abordem questões 
de ética profissional e atendimento ao cliente. Podem ser usados, por 
exemplo: 
- trechos de Um golpe do destino, onde um médico famoso é subitamente 
acometido de enfermidade que o coloca na posição de paciente (Handa 
Haines, EUA, 1991). 
- cenas do filme A mulher do Açougueiro, nas quais são abordadas 
questões éticas que envolvem a atuação de um psiquiatra (Terry 
Hughes, EUA, 1991). 
Na discussão pode ser destacada a importância de se manter atitude 
profissional ética na relação com o cliente. 
Mesa redonda com profissionais da área de Saúde e docentes do módulo 
para debate sobre postura, comunicação adequada, princípios de ética e 
qualidade na prestação de serviço. 
Atividade de resolução de problemas em que o docente propõe 
situações de reclamação do cliente sobre o atendimento, relacionados com 
o direito do consumidor. Recomenda-se realizar pesquisas na internet em 
sites sobre o código de defesa do consumidor. 
Palestra com advogado sobre direitos e deveres do profissional e do 
consumidor, com registro, pelos alunos dos aspectos a serem observados 
na garantia desses direitos. 
Jogo de erros e acertos: Os alunos utilizam recortes de revistas para 
discutir aspectos a serem considerados na apresentação pessoal. Esta 
 Apresentam-se 
adequadamente do ponto 
de vista da higiene 
corporal, cabelos presos e 
unhas bem aparadas. 
 Apresenta vestuário 
adequado à atividade (cor, 
conforto, discrição e 
limpeza). 
 Comunica-se de modo 
cordial e profissional, 
denotando respeito pelo o 
cliente. 
 Identifica direitos do 
consumidor e suas 
implicações na relação com 
o cliente. 
 
 
 
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM MASSOTERAPIA 
 
MÓDULO I - AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
VERSÃO 6 – DEZEMBRO 2013 
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atividade deve ser complementada com orientações sobre uso adequado 
de vestimentas. Para finalizar esta atividade os alunos podem realizar uma 
apresentação de vestimentas adequadas para o atendimento. 
Dramatização/simulação: O docente aponta situações/problemas mais 
comuns que envolvam o processo do atendimento ao cliente para serem 
dramatizadas e analisadas em subgrupos pelos alunos. 
Vale lembrar que após cada atividade os alunos devem desenvolver um 
guia listando as boas práticas relacionadas com a recepção e assessoria do 
cliente. 
Síntese: Ao final desta etapa, os alunos devem a apresentar as produções 
acerca do guia de boas práticas de qualidade no atendimento