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Fisio aula 6

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Raphael Simões Vieira – Medicina Veterinária 4º período
Mesmo com a ingestão de mais sódio, há mecanismos no organismo animal que regulam a osmolaridade do plasma; se houver inibição da ADH e da sede, a osmolaridade do animal irá subir se ele ingerir muito sódio; quem regula a osmolaridade do plasma é ADH e sede; ADH vai no rim e retém água, e a sede faz o animal beber água; 
Em outro experimento, aumenta a ingestão de sódio e inibe a aldosterona; a alteração plasmática foi praticamente nenhuma; isso nos mostra que quem regula a concentração do plasma é a água, ingerida ou retida pela ação do ADH; o ADH age no segmento final do néfron, exercendo ação de incluir na membrana apical transportadores que estão guardados em vesículas; esses transportadores são proteínas (há um gen que orienta sua síntese); o ADH chega pelo sangue, encontra receptor, desencadeia a transdução do sinal pela membrana, o sinal chega ao núcleo, comanda a síntese dos transportadores; o próprio ADH conduz esses transportadores para a membrana; esses transportadores são as aquoporinas, que absorvem água, que irá passar pelo sangue;
Qualquer meio circulante passando por região específica do encéfalo, há receptores que detectam a osmolaridade, estimulando ou inibindo a produção de ADH; 
Em experimento, injetava-se uma microgota superconcentrada na região da sede do encéfalo de animais, mesmo a osmolaridade sanguínea estando normal, o animal tomava muita água; o aumento da osmolaridade ou queda da pressão são fatores que estimulam a secreção de ADH; 
Os animais de vida terrestre têm capacidade de fazerem a regulação da osmolaridade da urina; dependendo do animal, ele concentra mais ou menos a urina; o sangue saindo do glomérulo, passa por uma rede capilar denominada vasa reta; em um quadro de diurese, eu posso jogar água fora, pois provavelmente, estou com excesso de líquido na circulação; a água que sai da alça descendente de Henle, que reabsorve água, vai para o sangue que está passando pela vasa reta; sistema contracorrente de concentração da urina = quanto mais ADH presente no túbulo distal, mais eficiente é esse sistema, tornando a urina mais concentrada; 
O principal agonista que estimula a produção de aldosterona é a angiotensina II; a adrenal que produz a aldosterona, que atua no rim fazendo a absorção do sódio; durante a expansão de volume do líquido extracelular, os sensores vasculares de volume de alta e de baixa pressão enviam sinais para os rins que resultam na excreção aumentada de NaCl e de água. Os sinais atuando sobre os rins incluem: atividade diminuída dos nervos simpáticos renais; liberação de PNA (peptídeo natriurético atrial) e PNC (é semelhante ao PNA), pelo coração, e urodilatina pelos rins; inibição da secreção do ADH, pela hipófise e ação diminuída de ADH sobre o ducto coletor; secreção diminuída de renina e, assim, produção diminuída de angiotensina II; 
No caso da expansão do líquido extracelular, diminui a atividade simpática; PNA: está sendo produzido por causa do aumento da expansão; a atividade simpática, que está provocando a diminuição da filtração, é repressora sobre a renina, que seria o contrário; a renina é um sistema para recuperação de pressão e volume; 
No caso onde há uma contração do volume (como em casos de privação de água): há aumento da atividade simpática, secreção aumentada de renina, que resulta em níveis elevados de angiotensina II e, assim, secreção aumentada de aldosterona; quando há diminuição de volume, um dos objetivos é reter água e sódio, que repõem volume; há também estimulação da secreção de AHD e inibição da PNA; em um aspecto crônico, como no caso de um animal com dor, ele está em condição de estresse constante, há uma maior retenção de sódio, maior pressão arterial; ACTH: também é um hormônio cujo alvo é a adrenal; a aldosterona, responderia também ao ACTH se estiver muito elevado, contudo, ela responde primeiramente a ADH; um desequilíbrio endócrino para o lado da ACTH pode aumentar a quantidade de aldosterona, mesmo que a pressão arterial esteja normal; isso resulta em hipertensão, edema; se utilizar inibidor de aldosterona, vai jogar fora sódio e água, a aldosterona retém sódio e água; o que joga água e sódio fora, podemos classificar como diurético; um diurético que age no TCD não é um diurético de alto alcance, pois nesse ponto chega pouco sódio; 
Natriurese e diurese hídrica diferem pela presença ou não do sódio; diurese hídrica: quando se ingere muita água; natriurese: joga sódio fora, consequentemente vai água; 
Para caracterizar a ação dos diuréticos, consideramos: o segmento do néfron onde o diurético atua; a resposta do segmento distal ao sítio de ação do diurético; a disponibilidade (filtração + secreção) do diurético no seu sítio de ação; o volume do líquido extra celular;
A pessoa toma diurético; a quantidade de sódio excretada aumenta, mas após algum tempo volta à taxa de excreção normal, mesmo continuando o consumo de diurético; o indivíduo está tomando o diurético sem necessidade, ele não tem nenhum problema; ao parar de ingerir o diurético, houve uma porção de sódio que foi jogada fora sem necessidade, vai diminuir a excreção de sódio; inicialmente eu tinha um componente de água que eu podia jogar fora, foi jogada fora junto com o sódio; de um momento em diante, mesmo tomando o diurético não adiante, ele tem um efeito autolimitante; se não existe excedente de água, se isso não está aparecendo para mim como um edema, não tem porque utilizar diurético; se eu utilizar o diurético em um animal que está com privação de água, o diurético não irá fazer efeito, pois não tem água disponível para jogar fora = efeito autolimitante dos diuréticos; 
A anidrase carbônica é importante também para a absorção de sódio; se inibo a anidrase carbônica, eu dificulto a absorção do sódio, ele vai embora; 
Diuréticos thiazidas, inibem a reabsorção de sódio no segmento incial do TCD pelo bloqueio do simporte de NaCl na membrana apical; 
Diuréticos poupadores de potássio: antagonistas da aldosterona como o Espironolactona; são opções que não tem força tão grande, não daria para reduzir um edema com esses diuréticos; 
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O rim tem uma participação chave na regulação do pH sanguíneo; são dois órgãos principais: pulmões e rins; a célula, para se manter viva, é produtora de ácido, que é um ácido volátil = CO2; toda célula viva está se mantendo pois está gastando energia, produzindo CO2; além do ácido orgânico, nosso organismo produz outras moléculas que também tem características ácidas; quanto maior a atividade metabólica de um tecido maior a produção de CO2; quando o CO2 sai do pulmão, ele cai no plasma e encontra o eritrócito; uma parte do CO2 pula direto para a hemácia, outra parte está dissolvida no plasma; isso segue um equilíbrio; dentro do eritrócito, uma parte do CO2 se combina com água (hidratação de CO2), há formação de um ácido, que se dissocia em bicarbonato e hidrogênio; a hemoglobina associada com CO2 é mais escura, pois está carregando um hidrogênio que reduziu a hemoglobina; o hidrogênio produzido geralmente fica associado a alguma coisa; 
Há formação de ácidos não voláteis, contudo eles não são tão ácidos quanto o acido carbônico; 
Quando o CO2 é dissociado em bicarbonato e hidrogênio, depois ele é jogado fora, quer dizer que o bicarbonato e o hidrogênio se juntaram novamente, para que o CO2 seja eliminado; em tese, o bicarbonato criado na reação no tecido, vou precisar dele para ele ser eliminado com o hidrogênio na forma de CO2; o bicarbonato que está circulando é necessário lá nos pulmões, para que ele se associe com o H+ e seja eliminado durante a expiração; ao passar no rim, corre o risco desse bicarbonato ser eliminado; mas eu preciso do bicarbonato lá nos pulmões; a absorção acontece no TCP; o processo de reabsorção do bicarbonato no rim, é um processo de troca, o tampão bicarbonato é muito intenso; 
Se eu ingiro bicarbonato, vouter uma sobrecarga, ele será eliminado pela urina; naturalmente nós produzimos uma urina ligeiramente ácida; será mais ácida quanto mais eu ingerir proteínas, mais alcalina quanto mais carboidrato; 
Durante a digestão o estômago lança bicarbonato na corrente sanguínea, causando uma leve alcalose após a alimentação, que leva a sonolência após refeições; 
No TCP, há uma ação metabólica na degradação de aminoácidos; aminoácidos filtrados são intensamente absorvidos; qualquer pequena proteína que for filtrada, ao ser reabsorvida ela é degradada, gerando aminoácidos; tomando como exemplo a glutamina, ao ser degradada gera bicarbonato, amônia que se equilibra com o meio externo, ou sendo secretada, ou sendo trocada com o sódio; o sódio pode estar sendo reabsorvido junto com glicose, hidrogênio, aminoácido; no rim acontece três tampões importantes: fosfato, amônia e bicarbonato;

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