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AtendimentoPacientePolitrauma II

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ATENDIMENTO AO 
PACIENTE 
POLITRAUMA
Prof. Rodrigo Abreu - Msc
TRAUMATISMO 
CRANIOENCEFÁLICO
• Define-se traumatismo cranioencefálico (TCE)
como qualquer trauma que envolve o encéfalo
e/ou seus envoltórios: couro cabeludo, crânio e
meninges.
ANATOMIA DO 
CÉREBRO
TCE: 
PARTICULARIDADES
 Efeito do TCE depende:
• Forma do objeto traumatizante;
• Força do impacto;
• Cabeça em movimento ou não.
 Lembrar que pode existir:
 Dano cerebral grave sem lesão externa detectável;
• Lesão externa grave sem injúria do tecido cerebral;
AVALIAÇÃO INICIAL DE 
VÍTIMAS DE TCE
A. Abertura de vias aéreas e Controle da coluna cervical
B. Respiração / Ventilação
C. Circulação / Controle da hemorragia
D. Incapacidade / Avaliação Neurológica
E. Exposição / Ambiente
FISIOPATOLOGIA
 Lesão cerebral primária:
• no momento da injúria cerebral;
• laceração de pele e cérebro, fratura, contusão.
 Lesão cerebral secundária:
• início no momento da injúria, mas a clínica é visível após
um intervalo de tempo;
• hemorragia intracraniana (HIC), isquemia, edema,
infecção.
CLASSIFICAÇÃO DE 
GRAVIDADE DO TCE
ALGUNS SINAIS DE 
TCE
 Sinal de guaxinim (equimose periorbital):
ALGUNS SINAIS DE 
TCE
 Sinal de Battle (equimose na região mastóidea):
ALGUNS SINAIS DE 
TCE
 Otorragia:
ALGUNS SINAIS DE 
TCE
 Halo de LCR:
LESÕES ESPECÍFICAS:
CABEÇA
1. Couro Cabeludo:
 Desenluvamento (escalpe);
 Cabelos que ficam presos em maquinário;
 Hematoma subgaleal;
 Choque hipovolêmico;
LESÕES ESPECÍFICAS:
CABEÇA
1. Couro Cabeludo:
LESÕES ESPECÍFICAS:
CABEÇA
2. Fratura de crânio:
• Trauma fechado ou penetrante;
• Fraturas lineares, afundamentos, fraturas de base de crânio,
fraturas expostas.
LESÕES ESPECÍFICAS:
CABEÇA
2. Fratura de crânio:
LESÕES ESPECÍFICAS:
CABEÇA
2. Fratura de crânio:
LESÕES ESPECÍFICAS:
CÉREBRO
1. Concussão Cerebral:
• Qualquer alteração transitória da função neurológica;
• Amnésia pós-traumática;
• Olhar vago, lentidão nas respostas, confusão,
desorientação, fala incoerente, perda de coordenação etc;
• TAC de crânio normal.
LESÕES ESPECÍFICAS:
CÉREBRO
2. Contusão Cerebral:
• Ocorre em 20% a 30% das lesões cerebrais graves;
• Frequentemente em locais distantes do impacto (lado
oposto), são as lesões de contragolpe;
• TAC de crânio inicialmente normal, levando de 12 a 24h
para aparecerem as lesões;
• Pista: diminuição do Glasgow.
LESÕES ESPECÍFICAS:
CÉREBRO
2. Contusão Cerebral:
LESÕES ESPECÍFICAS:
CÉREBRO
3. Hematoma Epidural (Extradural):
• Coleção de sangue entre e dura-máter e a tábua óssea.;
• Corresponde a 2% das admissões por TCE;
• Sangramento arterial;
• TC de crânio: geralmente em forma de lente biconvexa de
alta densidade (branca) adjacente ao crânio, com desvio de
linha média;
• Emergência neurocirúrgica.
LESÕES ESPECÍFICAS:
CÉREBRO
3. Hematoma Epidural (Extradural):
LESÕES ESPECÍFICAS:
CÉREBRO
4. Hematoma Subdural:
• Responsáveis por 30% dos TCE graves;
• Mais comuns que os extradurais;
• Sangramento venoso;
• Coleção de sangue entre a dura-máter e a aracnóide;
• Edema cerebral;
• Idosos que usam anticoagulante e sofrem queda;
• TAC consiste em lente côncavo-convexa;
LESÕES ESPECÍFICAS:
CÉREBRO
4. Hematoma Subdural:
LESÕES ESPECÍFICAS:
CÉREBRO
4. Hematoma Subdural:
LESÕES ESPECÍFICAS:
CÉREBRO
5. Hematoma Intracerebral:
• Hemorragia subaracnóide;
• Está associada a ruptura de aneurismas;
LESÕES ESPECÍFICAS:
CÉREBRO
5. Hematoma Intracerebral:
LESÕES DE FACE
• Variam de :
- Pequenos traumas de partes
moles;
- Lesões graves, com
comprometimento de vias aéreas
ou choque hipovolêmico;
- Deslocamento de dentes.
LESÕES DE FACE
• Afetam vias aéreas;
• Hemorragia importante;
• Rebaixamento de nível de consciência;
• Lesão cerebral grave.
TRAUMATISMO 
VERTEBROMEDULAR
 SUSPEITAR:
• Impacto violento na cabeça, pescoço, tronco ou pelve;
• Mecanismo de aceleração ou desaceleração, ou impacto
lateral que forcem o pescoço ou tronco;
• Qualquer queda;
• Ejeção ou queda de veículo;
• mergulho em águas rasas.
DEFINIÇÃO
Lesão Traumática da raqui (coluna) e
medula espinhal resultando em algum grau de
comprometimento temporário ou permanente
das funções neurológicas.
AVALIAÇÃO INICIAL DE 
VÍTIMAS DE TCE
A. Abertura de vias aéreas e Controle da coluna cervical
B. Respiração / Ventilação
C. Circulação / Controle da hemorragia
D. Incapacidade / Avaliação Neurológica
E. Exposição / Ambiente
TRAUMA FECHADO
– Fratura cervical:
• Angulação aguda do pescoço por flexão e extensão
violenta.
• Acidente automobilístico e mergulho
TRAUMA FECHADO
– Fratura Torácica:
• Rara devido proteção de caixa torácica;
– Tóraco-lombar:
• Comum. Quedas com impacto dos pés e região
glútea;
– Lombar baixa:
• Os traumas produzem ruptura de discos.
LESÕES DO 
ESQUELETO
1. Fraturas por compressão:
LESÕES DO 
ESQUELETO
2. Fraturas com fragmentos:
LESÕES DO 
ESQUELETO
3. Subluxação:
LESÕES DA MEDULA 
ESPINHAL
• Lesão medular completa: quando existe ausência de
sensibilidade e função motora.
• Lesão medular incompleta: quando é observada
preservação parcial das funções motoras abaixo do nível
da lesão.
• Tetraplegia - perda da função motora e sensitiva nos
segmentos cervicais.
• Paraplegia - perda da função motora e sensitiva nos
segmentos torácicos, lombares ou sacrais.
LESÕES DA MEDULA 
ESPINHAL
LESÕES DA MEDULA 
ESPINHAL
1. Compressão medular:
LESÕES DA MEDULA 
ESPINHAL
2. Laceração medular:
TRAUMA 
PENETRANTE
• Perfuração da coluna (arma branca, tiro ou estilhaço de
bomba na coluna);
• Lesão medular completa ou incompleta, associada ou não a
lesão dos nervos espinhais e/ou tronco dos plexos nervosos;
•
• Quadro neurológico é variável.
TRAUMA 
PENETRANTE
TRATAMENTO
• Imobilizar corretamente a coluna;
• Todos pacientes com suspeita de TRM devem receber O2;
• Lesões cervicais e torácicas podem causar paralisia da
musculatura da parede torácica e a respiração ser apenas
diafragmática;
• Encaminhar a centro especializado.
MATERIAIS
MATERIAIS
MATERIAIS
TRAUMATISMO 
TORÁCICO
 Principais causas:
• acidentes automobilísticos;
• quedas de altura;
• agressões;
• lesões esportivas.
AVALIAÇÃO INICIAL DE 
VÍTIMAS DE TCE
A. Abertura de vias aéreas e Controle da coluna cervical
B. Respiração / Ventilação
C. Circulação / Controle da hemorragia
D. Incapacidade / Avaliação Neurológica
E. Exposição / Ambiente
FISIOPATOLOGIA 
1. LESÃO PENETRANTE
FISIOPATOLOGIA 
1. LESÃO CONTUSA
LESÕES TORÁCICAS 
COM RISCO DE MORTE
1. Pneumotórax hipertensivo;
2. Pneumotórax aberto;
3. Tórax instável e contusão pulmonar;
4. Hemotórax maciço;
5. Tamponamento cardíaco.
PNEUMOTÓRAX 
HIPERTENSIVO
TRATAMENTO INICIAL
DESCOMPRESSÃO IMEDIATA 
(cateter no 2º espaço
intercostal – medioclavicular)
TRATAMENTO DEFINITIVO
DRENAGEM TORÁCICA
(dreno tubular no 5º espaço 
intercostal – mamilar)
PNEUMOTÓRAX 
ABERTO
PNEUMOTÓRAX 
ABERTO
TRATAMENTO INICIAL TRATAMENTO DEFINITIVO
CURATIVO DE 03 PONTAS –
4ª expulsa o ar
COM DRENAGEM EM SELO 
D’ÁGUA
REPARO CIRÚRGICO
HEMOTÓRAX 
MACIÇO
Sangue
Sangue
HEMOTÓRAX 
MACIÇO
CONDUTA 
INICIAL
DRENO 
CALIBROSO
SE POSSÍVEL 
AUTO- TRANSFUSÃO
TAMPONAMENTO 
CARDÍACO
• Geralmente por ferimentospenetrantes;
• Tríade de Beck: turgência de jugular + hipotensão arterial +
abafamento de bulhas cardíacas;
• O sangue acumulado no saco pericárdico, pode interferir de
maneira significativa no enchimento cardíaco;
TAMPONAMENTO 
CARDÍACO
• A Pericardiocentese
é realizada no
espaço subxifóide e
no quinto espaço
intercostal
esquerdo.
TORACOTOMIA DE
EMERGÊNCIA
• Indicação: pacientes que chegam com ferimento torácico
penetrante e sem pulso, porém com atividade elétrica
miocárdica (ou apresentam parada cardíaca logo após a
chegada);
TORACOTOMIA DE
EMERGÊNCIA
• Manobras:
- Retirada do sangue no saco
pericárdico que está
causando tamponamento;
- Controle direto da
hemorragia;
- Massagem cardíaca aberta;
- Clampeamento da aorta.
DRENAGEM TORÁCICA
LESÕES TRAQUEAIS
LESÕES TRAQUEAIS
TRAUMA CARDÍACO 
CONTUSO
• Gravidade variável: contusão miocárdica, ruptura de
câmaras cardíacas (tamponamento) ou laceração valvular;
• Sintomas: dor torácica, hipotensão;
• Quando suspeitar trauma de alto impacto sobre o tórax
anterior – fraturas de esterno.
TRAUMA CARDÍACO 
CONTUSO
FRATURAS DE COSTELA
E ESTERNO
Fratura de Costelas
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
NO TRAUMA TORÁCICO
TRAUMA ABDOMINAL
O trauma abdominal leva as vítimas a óbito na 
fase inicial do atendimento, devido a 
hemorragias não controladas.
TRAUMA ABDOMINAL 
FECHADO 
• Contusão do abdome;
• Ocorre quando há uma compressão do abdome contra
anteparos como painel, cinto de segurança abdominal,
volante, objetos esportivos e agressões;
• Equipamentos de recreação infantil (balanças gangorras,
guidão de bicicleta, quedas);
• Rompimento do diafragma;
TRAUMA ABDOMINAL 
FECHADO 
TRAUMA ABDOMINAL 
PENETRANTE
• Ocorre solução de continuidade, ou seja, a penetração da
parede abdominal por objetos, projéteis, armas brancas ou
a ruptura da parede abdominal provocada por
esmagamento;
• A penetração pode ser limitada à parede do abdome sem
provocar lesões internas, ou penetrar na cavidade
abdominal lesando órgãos e estruturas do abdome.
TRAUMA ABDOMINAL 
PENETRANTE
• EMPALAMENTO: penetração de algum objeto
perfurante, como ferro, estaca, pedaços de madeira;
• A ruptura ou laceração dos órgãos ocos leva ao
extravasamento do seu conteúdo como fezes, alimentos,
bile, suco gástrico, pancreático, ou urina levando a
infecção conhecida como PERITONITE;
• As lesões penetrantes, principalmente as produzidas por
arma branca, podem permitir a saída de vísceras
abdominais como o intestino que é conhecido como
EVISCERAÇÃO.
TRAUMA ABDOMINAL 
PENETRANTE
TRAUMA ABDOMINAL 
PENETRANTE
EVISCERAÇÃO
FISIOPATOLOGIA 
AVALIAÇÃO INICIAL DE 
VÍTIMAS DE TCE
A. Abertura de vias aéreas e Controle da coluna cervical
B. Respiração / Ventilação
C. Circulação / Controle da hemorragia
D. Incapacidade / Avaliação Neurológica
E. Exposição / Ambiente
AVALIAÇÃO INICIAL DE 
VÍTIMAS DE TRAUMA DE 
ABDOME
 AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
• Principais anormalidades: avaliação da respiração e
circulação e estado neurológico (choque);
• O indicador mais confiável de sangramento intra-
abdominal é a presença de choque de origem não
explicada.
AVALIAÇÃO INICIAL DE 
VÍTIMAS DE TRAUMA DE 
ABDOME
 AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA (Exame físico)
1. Inspeção: inspecionar faces anterior e posterior do
abdome, o tórax inferior e o períneo, na busca de
escoriações, lacerações e ferimentos penetrantes; além
de distensão abdominal.
• Sinal de Grey-Turner: equimose nos flancos;
• Sinal de Cullen: equimose periumbilical.
AVALIAÇÃO INICIAL DE 
VÍTIMAS DE TRAUMA DE 
ABDOME
2. Palpação: busca de sinais de irritação peritoneal, dor em
topografia de órgãos lesados etc. Identificar áreas
dolorosas. Importante palpar a bacia.
• Defesa voluntária: o doente contrai os músculos
abdominais na região palpada;
• Defesa involuntária: representa rigidez muscular e
permanece quando o doente está distraído. Resposta à
peritonite.
AVALIAÇÃO INICIAL DE 
VÍTIMAS DE TRAUMA DE 
ABDOME
3. Ausculta: ausência ou diminuição dos RHA podem ser
detectados, indicando possível presença de sangue e/ou
secreções digestivas livres em cavidade abdominal.
4. Percussão: verificar, de forma sutil, a presença de sons
maciços ou timpânicos.
AVALIAÇÃO INICIAL DE 
VÍTIMAS DE TRAUMA DE 
ABDOME
5. Toque retal: em traumas penetrantes pode detectar
sangue na luz intestinal, além de avaliar o tônus do
esfíncter anal, estimando a integridade da medula
espinhal; pode detectar ainda flutuação da próstata, sinal
de ruptura da uretra posterior;
6. Toque vaginal: podem ser identificadas lacerações da
vagina e espículas ósseas.
OBSERVAÇÕES
• A dor abdominal é o sintoma mais evidente no trauma de
abdome.
• A dor geralmente é acompanhada por rigidez da parede
abdominal, chamada “abdome em tábua”.
• Sinais indicativos de lesão abdominal são: fraturas de
costelas inferiores, equimoses, hematomas, ferimentos na
parede do abdome, dorso e no tórax abaixo do mamilo.
TRATAMENTO
• Reconhecimento da presença de possível lesão;
• Anormalidades identificadas são tratadas durante o
transporte;
• Administração de O2;
• Hemorragia externa controlada com curativo compressivo;
TRATAMENTO
• Imobilizar conforme as técnicas de APH;
• Acesso venoso calibroso com infusão de SRL;
• Sinais vitais e monitorização contínua;
• Encaminhar a vítima para um centro especializado;
CONSIDERAÇÕES 
ESPECIAIS
1. Objetos encravados (empalamento):
• Não mover nem remover;
• Imobilizar o objeto;
• Cortar, se necessário;
• Se houver sangramento, comprimir;
• Não palpar nem percutir o abdome.
CONSIDERAÇÕES 
ESPECIAIS
2. Evisceração:
• Não colocar de volta na cavidade;
• Proteger com um curativo limpo umedecido com SF
0,9%. Reumidificar periodicamente. Pode-se colocar por
cima um curativo grande seco, para não causar hipotermia
na vítima.
LESÕES 
GENITOURINÁRIAS
• Lesões de rins, ureteres e bexiga geralmente causam
hematúria;
• Trauma renal pode causar hemorragia com risco de vida;
• Fraturas de bacia podem estar associadas a lacerações da
bexiga e paredes da vagina e reto;
• Fraturas expostas de bacia, podem resultar em grave
hemorragia externa;
LESÕES 
GENITOURINÁRIAS
• Trauma de genitália externa podem ser decorrentes de:
ejeção de moto e carro, PAF e estupro;
• Várias terminações nervosas e vasos sanguíneos,
causando dor e sangramento abundante;
• Para controlar o sangramento, utilizar curativo
compressivo. Caso não seja necessário, cobrir com gaze
úmida e limpa.
LESÕES 
GENITOURINÁRIAS
LESÕES 
GENITOURINÁRIAS
OBSERVAÇÕES 
IMPORTANTES
 Sondagens
a) Sonda gástrica
• Objetivos: descomprimir o estômago, permitir a
realização de um lavado peritoneal e reduzir os riscos
de aspiração.
CI: suspeita de fratura de base de crânio
OBSERVAÇÕES 
IMPORTANTES
b) Sonda vesical
• Objetivos: aliviar a retenção, permitir a realização de
um lavado peritoneal, medir o débito urinário.
CI: lesão uretral
Obrigado...

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