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Parada Cardiorrespiratória e Ressuscitação Cardiopulmonar Daniele Souza Diovana Michaele Sehn Fabrícia Stamm Kariny Momm Kellyn Manes Martins PCR É a cessação da eficácia das funções do coração (circulação) e dos pulmões (respiração) Paciente não responde e não há movimentos respiratórios, acredita-se que o paciente esta em parada cardíaca. A busca por um pulso central não é um marcador confiável de PCR, para profissionais da saúde, a busca pelo pulso não deve ultrapassar 10 segundos, se não houver pulso ou esta em duvida, deve-se iniciar as compressões torácicas imediatamente. O atendimento da PCR pode ser dividido em duas etapas: a avaliação primária e a secundária. *Avaliação primária envolve o BLS(suporte básico de vida) associado às manobras para reconhecimento da PCR e suporte hemodinâmico e respiratório através da RCP. *Avaliação secundária ALS(suporte avançado de vida) envolve aplicação de manobras para o suporte avançado de vida, com uso de dispositivos invasivos de via aérea, acesso venoso, utilização de drogas, desfibrilações elétricas e estabilização do paciente após a reversão da PCR com uso de vasopressores. * A meta final da RCP é manter a perfusão cerebral até que a função cardiorrespiratória seja restaurada. http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/3998/parada_cardiorrespiratoria_pcr.htm Reconhecimento imediato da PCR e chamar socorro. Aplicação das manobras de RCP com ênfase nas compressões de alta qualidade. Rápida desfibrilação. Medidas eficazes de suporte básico de vida. Cuidados pós-parada. O que fazer? (Emergências Clínicas 2015) Compressões de alta qualidade aplicadas durante a RCP é um fator determinante importante da sobrevivência após uma parada cardíaca. Devem ser aplicadas sobre a metade inferior do esterno, na linha intermamilar no centro do tórax. Compressões Torácicas *Frequência de 100 a 120 compressões torácicas por minuto em um individuo adulto, com profundidade de, pelo menos, 2 polegadas (5 cm) para um adulto médio, evitando excesso na profundidade das compressões torácicas (superiores a 2,4 polegadas 6cm) (Guidelines 2015-AHA) Quando a RCP é realizada por profissional da saúde, recomenda-se fazer ciclos de 30 compressões para 2 ventilações ate a chegada do desfibrilador. cada ventilação deve durar 1 segundo. Aplicar volume corrente suficiente para elevar o tórax. Evitar ventilações rápidas e forçadas. Se tiver uma via aérea avançada, aplicar 8-10 ventilações por minuto. Compressão e ventilação Ritmo mais frequente nos primeiros minutos da PCR no APH é a (FV) ou taquicardia ventricular sem pulso(TV sem pulso). Ritmos mais frequentes em PCR, e apresentam maior nível de efetividade se tratados em tempo hábil. Mais evoluem rapidamente para assistolia. quanto mais precoce a desfibrilação, melhor os resultados Desfibrilação Aparelho portátil, que produz choque elétrico sobre o tórax da vítima. O choque determinará uma assistolia em todo o miocárdio, permitindo que o sistema de condução elétrica intracardíaco reassuma a despolarização miocárdica e o ritmo cardíaco organizado . DEA http://www.capacitacaosbv.yd7pantoja.com.br/conceitos.html O SBV é crucial para manutenção da perfusão e oxigenação cerebral e coronariana. Já no suporte avançado, a identificação do ritmo cardíaco é feito pelas pás no monitor cardíaco, poupando tempo e a rápida desfibrilação caso seja indicada. Através da identificação do ritmo cardíaco, podemos dividir a PCR em duas modalidades: Manobras de Suporte Avançado de Vida Ritmo que merecem choque imediato: FV ou TV sem pulso. FV TV sem pulso Choque pode ser indicado imediatamente ou realizar 2 minutos de RCP (5 ciclos de compressões + ventilação) Após o choque, deve-se realizar mais 2 minutos de RCP. E logo após avalia-se o ritmo. http://www.capacitacaosbv.yd7pantoja.com.br/conceitos.html Choque RCP por 2 minutos checagem do ritmo novo choque * se indicado RCP choque As drogas podem ser aplicadas após o choque. O Uso de vasopressor durante a parada se faz necessário, pois determina melhor retorno venoso e da perfusão coronariana. Epinefrina ( 1mg a cada 3-5 minutos) Vasopressina( dose única 40 U) Amiodarona ( 300mg em bolos, podendo repetir + 1x de 150mg) (antiarrítmico) Bicarbonato de sódio 8,4% Sulfato de Magnésio (antiarrítmico) Sequência do atendimento da FV/TV sem pulso Ritmo que não devem receber desfibrilação: assistolia ou atividade elétrica sem pulso(AESP) Assistolia AESP Importante para reverter AESP é a determinação de sua causa, são dez causas reversíveis e podemos nomear de 5H e 5T. Caso não encontre uma dessas causas a chance de reversão fica muito prejudicada. A principal e mais frequente causa de AESP é a hipovolemia. http://www.capacitacaosbv.yd7pantoja.com.br/conceitos.html http://konrad-otto.tumblr.com/post/132433729934/acls-advanced-cardiovascular-life-support-nos Otimizar a função cardíaca, respiratória e normalizar perfusão de órgãos vitais. Identificar e tratar causas reversíveis Verificação do correto funcionamento do acesso venoso e a checagem dos SSVV por monitor, pois permite avaliar condições hemodinâmicas do paciente. Outra medida é a hipotermia( 32-36°C) por pelo menos 24 horas para pacientes que apresentam lesão neurológica grave. Quando iniciada até 6 horas pós reversão da PCR, a hipotermia determina melhor prognóstico neurológico Hipertermia e hiperventilação devem ser evitadas a todo custo. Hiperglicemia acima de 180mg/dl não são toleradas. Cuidados pós PCR (Guidelines 2015-AHA) Medicamentos como Noradrenalina, dobutamina e dopamina tem a finalidade de se manterem estáveis as condições hemodinâmicas do paciente. Noradrenalina : vasoconstritor (inativo se usado com Bicarbonato de sódio na mesma via) Dopamina: aumento do debito cardíaco (percursor químico da noradrenalina) Dobutamina: melhora contração cardíaca , vasoconstrição arterial sistêmica. Digitálicos: empregado para redução da FC em algumas situações tais como: fibrilação, TV, flutter atrial Nitroprussiato de Sódio: vasodilatador periférico, geralmente associado com Dopa ou Dobuta(pode causar hipotensão) http://www.enfermagemnovidade.com.br/2015/06/medicacoes-utilizadas-na-parada.html Medicações mais utilizadas no período de pós PCR Não existe exame laboratorial que permita verificação da evolução do paciente após PCR, o período mínimo para avaliar o prognóstico de um desfecho neurológico ruim por meio de exames clínicos é de 72 horas após a PCR. Avaliamos: Reflexos oculares ausentes após 72 horas da PCR Ausência de resposta motora a dor (glasgow motor <2) Ausência de reflexo vestíbulo-ocular por mais de 24 horas pós PCR Supressão de surto persistente ou estado intratável de mal epilético no EEG, após o reaquecimento. Fatores prognósticos (Guidelines 2015-AHA) Reanimador de silicone(AMBU) Laringoscópio (testado) estetoscópio Seringa de 20mL Cadarço para fixação Saída de o2 e vácuo para aspiração Prancha rígida (se disponível) Fio guia e TOT de vários tamanhos Sonda para aspiração Medicações cpm Materiais mais utilizados na RCP Conhecer as medicações e saber onde estão localizadas; Checagem diária do carrinho de parada e do desfibrilador; Entrosamento com a equipe; Se possível prancha rígida posicionada no paciente; Boa compressão torácica; Ventilação acessória adequada; líder para coordenar; Sucesso na RCP https://youtu.be/QbttfuP1vVo
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