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ACESSO PERIFERICO E PROFUNDO

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ACESSO VENOSO 
PERIFERICO
Recomendações:
Higienizar as mãos antes e após a inserção de cateteres e para qualquer tipo de manipulação dos dispositivos. 
Selecionar o cateter periférico com base no objetivo pretendido, na duração da terapia, na viscosidade do fluido, nos componentes do fluido e nas condições de acesso venoso.
selecionados cateteres de menor calibre e comprimento de cânula (menor risco flebite)
Recomendações:
Evitar região de flexão, membros comprometidos por lesões como feridas abertas, infecções nas extremidades, veias já comprometidas (infiltração, flebite, necrose), áreas com infiltração e/ou extravasamento prévios, áreas com outros procedimentos planejados. 
Um novo cateter periférico deve ser utilizado a cada tentativa de punção no mesmo paciente.
Recomendações:
O sítio de inserção do cateter intravascular não deverá ser tocado após a aplicação do antisséptico (técnica do no touch).
Realizar fricção da pele com solução a base de álcool: gliconato de clorexidina > 0,5%, iodopovidona – PVP alcoólico 10% ou álcool 70%
A remoção dos pelos, quando necessária, deverá ser realizada com tricotomizador elétrico ou tesouras (laminas de barbear > infecção).
Recomendações:
Curativo deve ser poliuretano com bordas reforçadas ou um cateter periférico tradicional combinado a um dispositivo adesivo específico para estabilização
Deve ser trocada imediatamente se houver suspeita de contaminação e sempre quando úmida, solta, suja ou com a integridade comprometida.
Recomendações:
A estabilização dos cateteres não deve interferir na avaliação e monitoramento do sítio de inserção ou dificultar a infusão da terapia.
Realizar o flushing e aspiração para verificar o retorno de sangue antes de cada infusão para garantir o funcionamento do cateter e prevenir complicações.
ACESSO VENOSO 
PROFUNDO CENTRAL
ACESSO VENOSO CENTRAL
O cateter venoso central é um tubo condutor para infusão de medicamentos ou fluidos que é posicionado tanto na veia cava superior quanto no interior do átrio direito.
Permite medidas de variáveis hemodinâmicas que não podem ser obtidas com precisão por métodos não invasivos e também infusão de medicamentos e suporte nutricional que não podem ser infundidos com segurança em cateteres periféricos.
INDICAÇÕES
Pacientes sem reais condições de AVP
Necessidade de monitorização hemodinâmica
Administração rápida de drogas, expansores de volume e hemoderivados em pacientes com instabilidade hemodinâmica instalada ou previsível.
Acesso imediato para terapia dialítica. 
INDICAÇÕES
Administração de soluções/medicamentos que não podem ser administrados por via periférica.
Administração concomitante de drogas incompatíveis entre si (por meio de cateteres de múltiplos lúmens)
Quando o plano infusional previr necessidade de acesso venoso central por > 21 dias, preferir cateteres de média a longa permanência.
CONTRA-INDICAÇÕES 
Coagulopatia ou anticoagulação 
Alto risco de complicações 
Infecções no sitio da punção
Profissional inexperiente 
Doença vascular grave no campo do sitio
Paciente combativo 
Deformidade no local da punção 
TÉCNICA SELDINGER
CONFIRMAR POSIÇÃO CVC
Confirmar a permeabilidade lavando o cateter e chegando o retorno do sangue. 
RX Tórax
Ponta do cateter na junção da cava superior com o átrio (pode causar arritmias)
Verificar evento adversos (ex. pneumotórax, infiltração, hemotórax)
Utilizados por um período entre 7-14 dias (ou se sinais de infecção)
Fita adesiva microporosa estéril 
Placa em gel impregnada com Clorexidina a 2% aquosa, com agente antimicrobiano de amplo espectro. 
Cobertura, fixação e estabilização:
Considere o uso de dispositivos de estabilização sem sutura p/ redução do risco
Usar gaze e fita adesiva estéril ou cobertura transparente semipermeável estéril para cobrir o sítio de inserção
Em caso de sangramento ou diaforese excessivos, preferir gaze e fita adesiva estéril a coberturas transparentes. 
Cobertura, fixação e estabilização:
Realizar a troca da cobertura com gaze e fita adesiva estéril a cada 48 horas.
Troca com a cobertura estéril transparente a cada sete dias. 
Qualquer tipo de cobertura deve ser trocado imediatamente, independente do prazo, se estiver suja, solta ou úmida. 
Cobertura, fixação e estabilização:
Realizar desinfecção das conexões, conectores valvulados com solução antisséptica a base de álcool, com movimentos aplicados, gerando fricção mecânica, de 5-15’ segundos.
Avaliar no mínimo uma vez ao dia o sítio de inserção dos cateteres centrais (inspeção visual e palpação)
Cobertura, fixação e estabilização:
Priorizar o uso de curativo transparente com bordas e que cubra a área de inserção do cateter
Troca todos os equipos, extensores e three-ways a cada 96h ou após infusão de sangue/ lipídicas. 
As coberturas, cateteres e conexões devem ser protegidos com plástico ou outro material impermeável durante o banho.
Fatores que contribuem para IH
Tempo de hospitalização 
Frequência de procedimentos invasivos 
Utilização de antimicrobianos/ imunossupressores 
Falta de treinamento e qualificação profissional 
Ausência de um programa de controle das infecções hospitalares 
Fatores que contribuem para IH
Escolha de veia femoral para passagem de cateteres.
Neutropenia febril 
Prematuridade 
Utilização de Nutrição Parenteral Total (NPT)
Manipulação excessiva do cateter 
Transfusão de hemoderivados
Escassez de recuso material e humano
Controlar é possível ??
CONTROLE DO AMBIENTE 
VIGILÂNCIA DOS PROCESSOS
VIGILÂNCIA ATIVA DAS IH
USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS 
ACESSO INTRAÓSSEO 
CUSTO = 700 – 1000 unidade 
Cateter totalmente implantado
Port-a-cath®
Cateter venoso central de inserção periférica de longa permanência (PICC)
Referência:
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017
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