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Panorama Econômico Material 4 Profª Ma. Claudia Cavalcanti 2º SEMESTRE / 2017 Alguns impactos da Política Fiscal Produto Interno Bruto (PIB) : É a soma de todos os bens e serviços finais (valor) produzidos em uma determinada região em determinado período. Balança Comercial: A balança comercial regista, portanto, as importações e as exportações de bens e serviços entre os países. Quando as exportações são maiores que as importações regista-se um superávit na balança, e quando as importações são maiores que as exportações regista-se um déficit. Alguns impactos da Política Monetária 4 O SETOR EXTERNO Estrutura do balanço de pagamentos • No balanço de pagamentos, são registradas todas as transações econômicas que o país realiza com o resto do mundo, num determinado período de tempo. • O balanço de pagamentos registra todas as transações entre residentes e não residentes de um país num determinado período de tempo. Definem-se como residentes de um país todas as pessoas, físicas ou jurídicas, que tenham esse país com seu principal centro de interesse. Estrutura do balanço de pagamentos Balança de Transações Correntes – Se essa conta for superavitária, isto significa que o país está recebendo recursos que podem ser utilizados: • (i) no pagamento de compromissos assumidos anteriormente (diminuição do endividamento externo) • (ii) para investimento do país no exterior (aumento do controle do país sobre empreendimentos no exterior) • (iii) para aumentar as reservas do país. – Se essa conta for deficitária, isto implica a necessidade de: • (i) contrair empréstimos no exterior (aumentando o endividamento externo); • (ii) contrair investimentos estrangeiros no país (aumentando o controle de estrangeiros sobre empreendimentos no país); • (iii) diminuir as reservas do país. Balança de Transações Correntes – O saldo do Balanço de Transações Correntes é chamado poupança Poupança Externa. – Quando há déficit nas transações correntes, há Poupança Externa Positiva. Significa que, em termos reais (não financeiros), estamos absorvendo recursos reais do resto do mundo, que permitem o financiamento do consumo e do investimento do país. A contrapartida financeira desse fluxo real é o aumento do endividamento do país. – Quando ocorre superávit no Balanço de Transações Correntes, há Poupança Externa Negativa, no sentido de que estamos transferindo bens e serviços para o resto do mundo. Balança Comercial – Inclui as exportações (X) e as importações (M) • X < M DÉFICIT • X > M SUPERÁVIT Balança Comercial – Os principais fatores que determinam o Saldo da Balança Comercial são: • O nível de renda da economia • O nível de renda do resto do mundo • A taxa de câmbio • Os termos de troca Balança de Serviços – Representa as negociações internacionais dos chamados bens invisíveis ou intangíveis, e os rendimentos de investimentos. – Possui as seguintes subcontas: • Transportes e seguros • Viagens internacionais • Rendas de capital (juros da dívida externa; remessa de lucros) • Diversos (royalties, patentes, assistência técnica, comissões, aluguel de equipamentos, filmes, etc.) • Transferências unilaterais (ou donativos) Movimento (Balança) de Capitais • Agrupa as contas que representam modificações nos direitos e obrigações de residentes no país para com não residentes. • Esta conta inclui: – Investimentos (diretos ou de carteira) – Reinvestimentos – Empréstimos e Financiamentos a longo (> 10 anos) e médio prazo (> 5 anos) – Empréstimos de Curto Prazo ( < 1 ano); – Amortizações (pagamentos do principal); – Capitais a curto prazo (capitais especulativos, de alta volatibilidade). Erros e Omissões – Surgem em função de equívocos existentes no registro de operações do país com o exterior. – Inúmeras contas são registradas com valores estimados, o que impede a equivalência perfeita entre os créditos e os débitos. Transações Compensatórias (Financiamento Oficial Compensatório) – Balança de Transações Correntes + Movimentos de Capitais + Erros e Omissões = Resultado do Balanço de Pagamentos – Transações Compensatórias = Resultado do Balanço de Pagamentos – Os principais itens dessa rubrica são: • Variação de reservas • Operações de Regularização (FMI) • Atrasados Comerciais Balança Comercial Balança de Serviços Transferências unilaterais Saldo do balanço em transações correntes Movimento de Capitais Erros e Omissões Saldo total do balanço de pagamentos Variações nas Reservas Estrutura do Balanço de Pagamentos BALANÇO DE PAGAMENTOS Taxa de câmbio • Taxa de câmbio, no Brasil, é o preço em moeda nacional de uma unidade de moeda estrangeira – Exemplo: R$ 3,1601/US$ 1 (17/10/17) – Um elevação da taxa de câmbio significa desvalorização. – Uma redução da taxa de câmbio significa valorização. Taxa de câmbio • Uma desvalorização cambial tende a desestimular as importações e estimular as exportações, pois, no mercado interno, encarece os bens importados e aumenta a renda dos exportadores e, no mercado externo, barateia os bens que o país exporta. • Uma valorização cambial tem o efeito inverso Taxa de Câmbio • Exemplo 1: – Taxa de Câmbio (nominal) em 30/01/2015 = R$ 2,68/dólar – Preço em Reais de um par de sapatos produzido no Brasil = R$ 50 – Preço em Dólares de um par de sapatos = R$ 50/2,68 = US$ 18,66 – Taxa de Câmbio (nominal) em 30/12/2015 = R$ 3,94/dólar – Preço em Dólares do par de sapatos = R$ 50/3,94 = U$ 12,69 – ∆% do preço do par de sapatos em dólares • 12,69 – 18,66 x 100 = - 32 % 18,66 – Conclusão: o exportador brasileiro ganha em competitividade no exterior e as exportações de sapatos aumentam Desvalorização Cambial Taxa de Câmbio • Exemplo 2: – Taxa de Câmbio (nominal) em 30/01/2015 = R$ 2,68/dólar – Preço em Dólares de uma calça de brim feita na China = US$ 10 – Preço em Reais da calça chinesa no Brasil = US$ 10 x 2,68 = R$ 26,80 – Taxa de Câmbio (nominal) em 30/01/2015 = R$ 3,94/dólar – Preço em Dólares da calça chinesa no Brasil = US$ 10 x 3,94= R$ 39,40 – ∆% do preço da calça em Reais • 39,40 – 26,80 x 100 = + 47,0 % 26,80 – Conclusão: o produto importado fica mais caro, desestimulando as importações. Taxa de Câmbio Real • A inflação interna tende a encarecer os produtos de exportação e tornar mais baratos os produtos importados • A inflação externa tende a encarecer os produtos que importamos e estimular nossas exportações O índice Big Mac e a Paridade do Poder de Compra (Purchase Power Parity – PPP) • O Índice Big Mac foi criado para explicar um conceito econômico chamado paridade de poder de compra. Por esse conceito, a longo prazo o mercado de câmbio deveria se ajustar para que o valor de um dólar fosse equivalente em qualquer país. O "índice Big Mac" é feito pela revista britânica "The Economist”. • Se houvesse paridade, o preço de um produto --nesse caso um Big Mac, que é feito com os mesmos ingredientes em quase todos os lugares pesquisados- - deveria ser o mesmo em todo o mundo em dólares • O Brasil tem a quinta moeda mais valorizada do mundo, perdendo apenas para Suíça, Noruega, Suécia e Estados Unidos. A conclusão é tirada a partir do preço do Big Mac, o conhecido sanduíche da rede de fast food McDonald's. Regimes Cambiais • A determinação da taxa de câmbio (preço da moeda estrangeira expresso em moedanacional) é influenciada por dois fatores: – Oferta e demanda de divisas (forças de mercado) – Decisões administrativas do governo • Da combinação desses fatores, resultam três regimes cambiais: – Câmbio flutuante – Câmbio fixo – Regime misto Câmbio Fixo • No regime de câmbio fixo a taxa é determinada pelo governo, que se compromete a comprar e vendar divisas , por meio do Banco Central, a um determinado preço fixado pelo governo. Câmbio Flexível ou Flutuante • No regime de câmbio flexível, a taxa de câmbio é determinada pelo mercado, de modo a equilibrar a oferta e a demanda de divisas. • O Brasil adotou o regime de câmbio flutuante desde janeiro de 1999. Isto significa dizer que a cotação desta moeda é dada pela lei da oferta e demanda. 26 • Deste modo, sempre que o saldo do balanço de pagamentos é positivo significa que entrou mais dólares do que saiu. Logo, há um excesso ou sobra de moeda americana em nossa economia e, portanto, o dólar fica “barato” diante do real (moeda local valorizada). • Neste cenário é possível comprar mais dólares com a mesma quantidade de reais. Entretanto, se o saldo do balanço de pagamentos for negativo, temos o cenário oposto: dólar “caro” (moeda local desvalorizada). Câmbio Flexível ou Flutuante Regime Misto ou Flutuação “suja” • Regime misto ( que pode ser ou não de bandas cambiais) a taxa de câmbio varia dentro de determinados limites estabelecidos pela política econômica do país. • É também chamado de regime de flutuação suja (dirty floating). O crescimento das exportações e seus determinantes • Volume de importações: depende da renda nominal e taxa de câmbio real • Volume de exportações: depende da renda do resto do mundo e da taxa de câmbio real Política de Rendas (Controle de Preços e Salários) Os agentes econômicos ficam proibidos de levar a cabo o que fariam, em resposta a influências normais do mercado. Normalmente, esses controles são utilizados como política de combate a inflação. Influenciam diretamente: salários, lucros, juros, aluguel. Teoria e Política Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica Política Cambial e Comercial Política que atuam sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da economia. Política Cambial Taxa de Câmbio (Fixo, flutuante etc.) Controle do Governo Política Comercial Instrumentos de incentivo às exportações e/ou estímulo/desestímulo às importações, sejam fiscais, creditícios, seja estabeleci- mento de cotas etc. Teoria e Política Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica Política cambial refere-se à atuação do governo sobre a taxa de câmbio. Política comercial refere-se a medidas específicas para incentivar ou inibir o comércio exterior. Podem ser de ordem monetária, fiscal ou qualitativas, como a imposição de controles e barreiras a determinadas importações. Política Cambial e Comercial Efeitos da Política Cambial Introdução Principais Agregados Macroeconômicos Economia a Dois Setores Sem Formação de Capital Economia a Dois Setores Com Formação de Capital Economia a Três Setores: O Setor Público Economia a Quatro Setores: O Setor Externo Valores Reais e Nominais Identidades Básicas da Contabilidade Nacional Aspectos Conceituais Contabilidade Social Contabilidade Social Introdução Sistema de Contas Nacionais Contas Básicas: - Produto Interno Bruto - Renda Nacional Disponível - Transações Correntes com o Resto do Mundo - Capital Conta Complementar: - Conta Corrente das Administrações Públicas Contabilidade Social Introdução Sistema de Contas Nacionais Característica: Não considera os chamados bens e serviços intermediários (que são absorvidos na produção de outros produtos), ou seja, esse sistema considera apenas os bens e serviços finais. Pressuposto 1: As contas procuram medir a produção corrente. Não são considerados bens produzidos em período anterior, apenas a remuneração do vendedor (que é remuneração a um serviço corrente) Contabilidade Social Introdução Sistema de Contas Nacionais Pressuposto 2: As contas referem-se a um fluxo (normalmente 1 ano): Os agregados correspondem a variáveis fluxo (são consideradas ao longo de um período – dimensão temporal). Ex.: Consumo de bens e serviços, PIB, Exportações e Importações. A Contabilidade Social trabalha com fluxo, não apresentando um balanço patrimonial. Obs.: Variáveis estoque: Valores tomados em determinado ponto de tempo. Ex: Dívida interna e externa, a quantidade de moeda de um país, o estoque de capital de um país. Contabilidade Social Introdução Sistema de Contas Nacionais Pressuposto 3: A moeda é neutra, no sentido de que é considerada apenas como unidade de medida e instrumento de trocas. Não se preocupa com os agregados monetários Ex: Oferta de moeda, aplicações financeiras. Contabilidade Social Principais Agregados Macroeconômicos Fluxo Circular de Renda Inicialmente: Economia FECHADA, Sem GOVERNO e Sem FORMAÇÃO DE CAPITAL Economia a Dois Setores Poupança, Investimento, Depreciação = 0 Famílias Unid. Produtivas (Empresas) Contabilidade Social Principais Agregados Macroeconômicos Famílias Unid. Produtoras Mercado de Bens e Serviços Mercado de Fatores de Produção Fornecimento de Bens e Serviços Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção Despesas de Consumo de Bens e Serviços Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção Fluxo monetário Fluxo real Contabilidade Social Principais Agregados Macroeconômicos Famílias Unid. Produtoras Mercado de Bens e Serviços Mercado de Fatores de Produção Fornecimento de Bens e Serviços Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção Despesas de Consumo de Bens e Serviços Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção Fluxo monetário Fluxo real RN = w + j + a + l DN = C PN = pi.qi Contabilidade Social Principais Agregados Macroeconômicos Famílias Unid. Produtoras Mercado de Bens e Serviços Mercado de Fatores de Produção Fornecimento de Bens e Serviços Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção Despesas de Consumo de Bens e Serviços Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção Fluxo monetário Fluxo real RN = w + j + a + l DN = C PN = pi.qi Fatores de Produção: Trabalho (remunerado pelo w) Terra (remunerado pelo aluguel) Capital Físico (remunerado pelo Lucro) Capital Monetário (remunerado pelo Juro) Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores) Três óticas de mensuração: Produto, Despesa e Renda Produto Nacional (PN) = É o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo. Principais Agregados Macroeconômicos PN= pi.qi = psacas café.qsacas+..+pfogão.qfogão +..+pbilhete.qviagens Setor Primário Setor Secundário Setor Terciário Agricultura Pecuária Pesca Indústria Extração mineral Serviços Comércio Comunicações Três óticas de mensuração: Produto, Despesa e Renda Despesa Nacional (DN) = É o valor de todas as despesas realizadas pelos agentes: consumidores, empresas, governo e estrangeiros na compra de bens e serviços finais. Principais Agregados Macroeconômicos DN = Despesas de Consumo (C) Forma de aferição do Produto Nacional (a partir do mercado de bens e serviços) - A partir de quem vende (porramo de origem) - A partir dos agentes de despesa (por ramo de destino) Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores) Três óticas de mensuração: Produto, Despesa e Renda Renda Nacional (RN) = É a soma dos rendimentos pagos às famílias, que são proprietárias dos fatores de produção, pela utilização de seus serviços, em um período de tempo. Principais Agregados Macroeconômicos RN = salários (w) + juros (j) + aluguéis (a) + lucros (l) A medida é feita pelo fluxo de rendimento (mercado de fatores de produção) Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores) Principais Agregados Macroeconômicos Identidade Básica das Contas Nacionais: PN = DN = RN Como não existem estoques, tudo que se produz, se vende. PN = DN Como no agregado, são excluídas as compras de bens intermediários. A empresa gasta com pagamentos a fat.de produção tudo o que recebe pela venda de bens e serviços (PN=DN). Renda Nacional (RN) (mesmo removendo as hipóteses simplificadoras) Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores) Principais Agregados Macroeconômicos Conceito de Valor Adicionado V. Adicionado = V. Bruto de Produção – Consumo de Prod. Intermed. Consiste em calcular o que cada ramo da atividade adicionou ao valor do produto final, em cada etapa do processo produtivo. Receita de Vendas Na prática (mede-se o PN) pelo: Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores) Principais Agregados Macroeconômicos Ex.: TRIGO FARINHA PÃO a) Receita de Vendas (VBP) 100 400 1.000 PN=DN= 1.000 b) Compras Intermediárias 0 100 400 Valor adicionado (a-b) 100 + 300 + 600 = 1.000 = RN Valores (x Mil) Renda paga pelo setor de trigo aos fatores de produção (VA trigo) Renda paga pelo setor de farinha aos fatores de produção (VA farinha) Renda paga pelo setor de panificação aos fatores de produção (VA pão) Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores) Principais Agregados Macroeconômicos Resumo Existem 04 formas diferentes de medir o resultado econômico de um país, todas conduzindo a um mesmo valor numérico: Soma dos produtos finais das empresas produtoras (PN) Soma das despesas dos agentes com o Produto Nacional (DN) Soma de rendimentos de salários, juros, aluguéis e lucros (RN) Soma de valores adicionados dos setores de atividade (RN) Orgão Resp. (no Brasil) = IBGE Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores) Principais Agregados Macroeconômicos Economia a dois setores, com Formação de Capital As Famílias além de consumir podem poupar. As Empresas além de produzir bens de consumo, produzem e investem em bens de capital. POUPANÇA (S) = Parcela da RN não consumida no período. S = RN – C (C = Consumo) CONCEITOS Principais Agregados Macroeconômicos Economia a dois setores, com Formação de Capital INVESTIMENTO (I) = Gasto com bens que aumentam a capacidade produtiva da economia (Capacidade de gerar Rendas Futuras = Taxa de Acumulação de Capital). Obs.: Não foram consumidos no próprio período e que serão utilizados para consumo futuro. PN = Bens de Consumo + Bens de Investimento I = PN – C Principais Agregados Macroeconômicos Economia a dois setores, com Formação de Capital Quais bens são produzidos e não consumidos no período ? Máquinas e equipamentos Imóveis Variação de estoques (produtos acabados e intermediários) E Invest. em bens de capital (Ibk) I = Ibk + E FBKF (Força Bruta de Capital Fixo) Planejado Depende do mercado Principais Agregados Macroeconômicos Economia a dois setores, com Formação de Capital Outras obs. sobre INVESTIMENTO 1ª - E = Et – Et-1 = Fluxo no ano. 2ª - Não se deve confundir Investimento no sentido vulgar com investimento no sentido econômico. Ex.: Investir em ações não representa aumento da capacidade produtiva, a não ser que se esteja investindo, por exemplo, em instalações. Principais Agregados Macroeconômicos Economia a dois setores, com Formação de Capital 3ª - O investimento em ativos de segunda mão (imóveis, ...) não é contabilizado como investimento agregado, sendo apenas uma transferência de ativos, que se com- pensa: alguém “desinvestiu”. Esses bens já foram com- putados no passado. 4ª - Os bens de consumo duráveis (TV, automóveis,...), embora não sejam consumidos no presente e gerem fluxo de serviços no futuro, não são considerados como investi- mento (há controvérsias). Principais Agregados Macroeconômicos Economia a dois setores, com Formação de Capital DEPRECIAÇÃO (d) = é o consumo de estoque (desgaste) de capital físico, em dado período. Consequência: sucata ou obsolescência. INVESTIMENTO BRUTO (IB) E LÍQUIDO (IL) PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB) E LÍQUIDO (PNL) IL = IB - d PNL = PNB - d IL = Acumulação Líquida de Capital = Diferença entre novos inv. (IB) e depreciação Principais Agregados Macroeconômicos Economia a dois setores, com Formação de Capital A identidade S = I “ex-post” Como: e e S = RN – C I = PN – C PN = RN Logo: S = I Principais Agregados Macroeconômicos Economia a dois setores, com Formação de Capital Ex.: PN = RN = 100. Com a venda do produto (PN) as empresas remuneram as famílias (RN). Se as famílias decidem consumir apenas 80 (C=80): S = RN – C = 20 Parte de PN = 100 não foi comprada, pois as famílias não gastaram tudo. Assim: I = E = 20 e S = I = 20 Principais Agregados Macroeconômicos Economia a dois setores, com Formação de Capital Ex.: PN = 100. Sendo: Bens de Consumo = 70 Bens de capital = 30 (Investimento) RN = 100 (As famílias receberam 100) Sobraram para as famílias 30 (corresponde à Poupança) S = I = 30 Principais Agregados Macroeconômicos Economia a três setores: O Setor Público Receita Fiscal: Impostos Indiretos (Ti) = Incidem sobre bens e serviços. Ex.: ICMS, IPI. Impostos Diretos (Td) = Incidem sobre as pessoas (físicas e jurídicas. Ex.: IR, IPTU. Contribuições à Prev. Social = Encargos Trabalhistas reco- lhidos de empregados e empregadores. Outras Receitas = taxas (Ex.: Multas, aluguéis, ...) Principais Agregados Macroeconômicos Economia a três setores: O Setor Público Gastos do Governo: Gastos com ministérios, secretarias e autarquias = Receitas provêm de dotações orçamentárias. Gastos das empresas e sociedades de economia mista Provêm da venda de bens e serviços no mercado. Gastos com transferências e subsídios Se : Gastos > Receita Fiscal Gastos < Receita Fiscal Déficit Primário (Fiscal) Superávit Primário (Fiscal) Principais Agregados Macroeconômicos Economia a três setores: O Setor Público PRODUTO Nacional a Preços de Mercado e PRODUTO Nacional a Custo de Fatores PNpm = É medido a partir dos valores pagos pelo consumidor PNcf = É medido a partir dos valores pagos que refletem os custos de produção, a remuneração dos fatores (w + j + a + l). Como é medido pela ótica dos rendimentos, é a própria RNcf. PNpm = RNcf + Ti - SubAssocia-se, normalmente, Renda Nacional à RNcf e Produto Nacional à PNpm Principais Agregados Macroeconômicos Economia a três setores: O Setor Público CARGA TRIBUTÁRIA BRUTA E LÍQUIDA Índice de Carga Tributária Bruta = Impostos Indiretos + Imp. Diretos x100 PIBpm Índice de Carga Tributária Líquida = (Imp. Ind. + Dir.) – (Transf. + Sub.) x100 PIBpm Principais Agregados Macroeconômicos Economia a quatro setores: O Setor Externo EXPORTAÇÕES (X) = são as compras dos estrangeiros de nossos bens e serviços. São os gastos do setor externo com nossas empresas. IMPORTAÇÃO (M) = São nossas aquisições de bens do exterior. Parte da renda gerada no país que “vaza” para fora. Principais Agregados Macroeconômicos Economia a quatro setores: O Setor Externo Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE), Produto Nacional Bruto (PNB) e Produto Interno Bruto (PIB) Renda Enviada ao Exterior (RE) = parte do que foi pro- duzido internamente não pertence aos nacionais (Ex.: capital e tecnologia). A remuneração desses fatores vai para fora do país, na forma de remessa de lucro, royalties, juros. Renda Recebida do Exterior (RR) = recebemos renda devido à produção de nossas empresas operando no exterior. RLEE = RE – RR No Brasil, RLEE > 0 Principais Agregados Macroeconômicos Economia a quatro setores: O Setor Externo Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE), Produto Nacional Bruto (PNB) e Produto Interno Bruto (PIB) PIB = É a renda devida à produção dentro dos limites territoriais do país. PNB = renda que pertence efetivamente aos nacionais, incluindo a renda recebida de nossas empresas no exterior, e excluindo a renda enviada para o exterior pelas empresas estrangeiras localizadas no Brasil. Principais Agregados Macroeconômicos Economia a quatro setores: O Setor Externo Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE), Produto Nacional Bruto (PNB) e Produto Interno Bruto (PIB) PIB = PNB + RLEE RE > RR RLEE > 0 PIB > PNB Se : RE < RR RLEE < 0 PIB < PNB Principais Agregados Macroeconômicos A fórmula da Despesa Nacional (DN) DN = C + I + G + X – M As importações (M) aparece devido ao fato de que elas estão embutidas nas demais despesas agregadas (C, I, G, X). A Despesa Agregada é apresentada a preços de mercado, já que são valores finais. No Brasil, utiliza-se mais o conceito de Desp. Interna que Nacional. Não é calculada a depreciação pois, são utilizados os conceitos agregados em termos brutos. DIBpm = C + I + G + X – M Principais Agregados Macroeconômicos REVISÃO Depreciação Governo Estrangeiros Bruto Líquido pm cf Interno (territorial) Nacional Principais Agregados Macroeconômicos Exercício de Contas Nacionais Dados em bilhões de reais: salários pagos ás famílias (w) ................................300 juros, aluguéis e lucros pagos (j+a+l) ....................450 depreciação de ativos fixos (d) ................................25 impostos indiretos (Ti) ..........................................100 impostos diretos (Td) ..............................................88 subsídios do governo a empresas privadas (sub).....10 outras receitas correntes do governo (ORec) ..........20 renda enviada ao exterior (RE)..................................7 renda recebida do exterior (RR)................................2 pagamentos de aposentadoria (Tr)...........................40 Principais Agregados Macroeconômicos Exercício de Contas Nacionais E sabendo-se que os valores dos w,j,a,l são brutos, no sentido de que ainda não foram descontados os impostos diretos, a depreciação e a renda enviada do exterior, e não incluída a renda recebida do exterior, pede-se: Cont. a) RIBcf b) RILcf c) RNLcf d) PNBpm e) PIBpm f) Índice de CTB g) Índice de CTL Principais Agregados Macroeconômicos Valores REAIS e NOMINAIS PN Nominal (ou PN Monetário): PN a preços correntes do ano PN2000 = pi 2010 . qi 2010 - produto de 2010, avaliado a preços de 2010. PN2001 = pi 2011 . qi 2011 - produto de 2011, avaliado a preços de 2011. PN2002 = pi 2012 . qi 2012 - produto de 2012, avaliado a preços de 2012. PN Real (ou PN deflacionado): PN a preços constantes de deter- minado ano (chamado ano-base). PNREAL 2010 = pi 2010 . qi 2010 PNREAL2011 = pi 2010 . qi 2011 PNREAL2001 = pi 2010 . qi 2012 Preços permanecem constantes em 2010. Elimina-se a influência dos preços (Infla- ção). Com isso tem-se o crescimento real Principais Agregados Macroeconômicos Valores REAIS e NOMINAIS PNREAL = PN Nominal x100 Índice de Preços P/ deflacionar: Exercícios Principais Agregados Macroeconômicos Quais são as alternativas que o governo brasileiro vem adotando para diminuir o impacto da crise americana e européia no Brasil em 2013 ? Questões para debate Qual a projeção para o final de 2013 do Cenário Macroeconômico mundial?
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