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Aula 5 Acoes e Procedimentos Tutelas Coletivas 2017

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TUTELA DOS INTERESSES COLETIVOS, DIFUSOS E INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS
Tutela dos Interesses Difusos e Coletivos 
2017
 
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TUTELA DOS INTERESSES COLETIVOS, DIFUSOS E INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS
Docente: Me. ALTAIR CESAR RAMOS DOS SANTOS 
	
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Conteúdo 
Ações e Procedimentos Tutelas Coletivas. 
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AÇÕES COLETIVAS
Instrumentos e Procedimentos Existentes 
	Conforme apontado anteriormente, existem vários instrumentos processuais previstos na legislação atual brasileira disponíveis à tutela dos direitos coletivos. 
	Além do Código de Defesa do Consumidor e do procedimento da ação civil pública (Lei nº 7.347/1985), existem outros procedimentos especialmente criados para servir às causas coletivas, sendo que dentre elas merecem destaque:
A AÇÃO POPULAR (Lei nº 4.717/1965 e art. 5º, inc. LXXIII, da Constituição Federal de 1988);
O MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO (art. 5º, inc. LXX, da CF/88);
As AÇÕES COLETIVAS PARA DEFESA DE DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS (arts. 91 a 100, do CDC);
A AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (Lei Federal nº 8.429/1992);
No âmbito eleitoral a AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO ELETIVO;
Os DISSÍDIOS COLETIVOS TRABALHISTAS.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, 40-41 e 54-56.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, 40-41 e 54-56.
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AÇÕES COLETIVAS
Ações e Procedimentos 
	
	Conforme apresentado, diante dos vários instrumentos processuais disponíveis à tutela dos direitos coletivos, tem-se duas perspectivas a serem analisadas com relação aos mesmos:
As demandas que podem ser propostas;
Os procedimentos que podem ser adotados. 
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 54.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 54.
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AÇÕES COLETIVAS NO
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 
	
	O artigo 83 do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90) permite que sejam propostas todas as espécies de ações (condenatórias, mandamentais, executivas, declaratórias e constitutivas, pouco importando a classificação que se adote).
		Art. 83. Para a defesa dos direitos e interesses protegidos 	por este código são admissíveis todas as espécies de 	ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 54.
LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Disciplina sobre a proteção do consumidor. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em 22.agos.2017.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 54.
LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Disciplina sobre a proteção do consumidor. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em 22.agos.2017.
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AÇÕES COLETIVAS NA LEI DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA 
	
	O rol da Lei de Ação Civil Pública, que previa as ações condenatórias para reparação de danos, as ações de abrigação de fazer e de não fazer e a ação cautelar, foi ampliado significativamente, tendo em vista a interação que existe entre esse diploma normativo e o código consumetista.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 54.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 54.
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PROCEDIMENTO (COMUM) NAS AÇÕES COLETIVAS
	Há um procedimento padrão para as causas coletivas, sendo previsto de forma integrada na LEI DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA (Lei n. 7.347/85 - LACP) e no CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (Lei n. 8.078/90 - CDC).
	Esse procedimento funciona como um procedimento comum ou ordinário da tutela coletiva.
	Nesse sentido, quando a Lei de Improbidade Administrativa refere no caput do art. 17 que “terá o rito ordinário” na verdade deve ser interpretado como o rito estabelecido pela junção do CDC com a LACP, pois se trata do microssistema do processo coletivo.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 54.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 54.
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OUTROS PROCEDIMENTOS (ESPECIAIS) NAS AÇÕES COLETIVAS
	É possível também referir-se aos seguintes procedimentos especiais constantes da legislação vigente: 
Mandado de segurança coletivo (aplicação da Lei Federal 12.016/2009), com as ressalvas feitas à necessidade de interpretação conforme a Constituição do art. 21 desta lei e a lacuna quanto ao regramento da coisa julgada coletiva);
Ação popular (Lei Federal n. 4.717/65);
Ações previstas no CDC (ações coletivas para defesa de interesses individuais homogêneos – arts. 91-100);
Ações coletivas de responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços – art. 102); 
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 55.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 55.
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OUTROS PROCEDIMENTOS (ESPECIAIS) NAS AÇÕES COLETIVAS
Mandado de injunção coletivo (para o qual se aplica, no que couber e enquanto não editada legislção específica, o regramento processual do mandado de segurança, nos termos do artigo 24, parágrafo único da Lei Federal 8.038/90), e;
Ação de improbidade administrativa (Lei Federal 8.429/1992). 
	Para os autores que defendem o caráter coletivo das ações diretas de controle de constitucionalidade, também aqui devem estar relacionadas as leis que versam sobre o tema: Lei Federal 9.868/1999 e Lei 9.882/1999).
	Contudo, em muito pouco servem a estas citadas Leis a deisciplina da ACP e do CDC sobre a matéria.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 55.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 55.
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OUTROS PROCEDIMENTOS (ESPECIAIS) NAS AÇÕES COLETIVAS
Pode-se citar ainda, para o fato de os processos coletivos estarem intimamente ligados aos novos direitos, desdobrando-se em estatutos legislativos específicos, a Lei Federal n. 6.938/81, que já previa a prossibilidade de uma espécie de ação civil pública para responsabilidade civil por danos causados ao meio ambiente (art. 14, § 1°). 
A Lei Federal n. 7.853/1989, dispondo sobre às pessoas portadoras de deficiência;
A Lei Federal n. 7.913/1989, para proteção dos investidores em valores mobiliários;
A Lei Federal n. 8.069/1990, para a defesa das crianças e dos adolescentes;
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 54.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 54.
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OUTROS PROCEDIMENTOS (ESPECIAIS) NAS AÇÕES COLETIVAS
Pode-se citar também a Lei Federal n. 12.529/2011, contra as infrações da ordem econômica e da economia popular;
A Lei Federal n. 10.257/2001 (art. 10, usucapião especial coletiva de imóvel urbano – resguardadas as regras específicas sobre a legitimidade previstas no art. 12 do referido diploma legal e procedimento especial da usucapião);
A Lei n. 10.741/2003, dispondo sobre o Estatuto do Idoso, prevendo expressamente a proteção judicial dos direitos coletivos lato sensu (art. 78-93).
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 55.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 55.
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PROCEDIMENTOS NAS AÇÕES COLETIVAS
O Código de Processo Civil
	Por último, é bom lembrar que todos os diplomas que tratam do processo coletivo preveem, direta ou implicitamente, a aplicação subsidiária do Código de Processo Civil, por óbvio, naquilo que não constrastar com as disciplinas específicas e não for incompatível. 
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 56.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 56.
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RESTRIÇÕES ÀS TUTELAS COLETIVAS
	Segundo Didier, o percurso legislativo não foi apenas de progresso com relação às tutelas coletivas. Ao contrário, apresentou e poderá apresentar ainda marchas e contramarhcas.
	Ainda segundo o mesmo autor citado, dentre as restrições impostas pela legislação a tutela coletiva sobressaem: 
As restrições impostas ao objeto das ações coletivas, pela Medida Provisória n. 2.180-35;
A tentativa de “confinamento” dos efeitos do julgado coletivo nos limites da competência territorial do órgão prolator da sentená, ditado pela Lei n. 9.494/1997.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 55.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 55.
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RESTRIÇÕES ÀS TUTELAS COLETIVAS
	Finalmente, Didier, acrescenta como restrição a expressa vedação de ajuizamento de demandas que versem sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos, junto aos Juizados Especiais Cíveis Federais, nos termos do inciso l, § 1°, art. 3° da Lei Federal 10.259/01. 
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 56.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 56.
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O NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E A TUTELA COLETIVA
Crítica 
	Examinando a posição do Código de Processo Civil de 2015 sobre a tutela coletiva, é possível considera-la contraditória.
	Parte da doutrina sustenta que a omissão do novo diploma sobre processo coletivo é proposital, visto que o tema já é tratado na legislação extravagante. 
	Causa certa perplexidade imaginar que em pleno Século XXI se faça um Novo Código de Processo Civil sem que haja um livro, título, capítulo ou ao menos uma seção para disciplinar uma das mais importantes realidades processuais contemporâneas, que é a tutela coletiva.
	Assim sendo, um estatuto processual civil adequado à sua contemporaneidade, também deve cuidar do caminho da tutela coletiva, e, nesse ponto, a lei nº 13.105/15 teve a oportunidade de fazê-lo, mas silenciou.
	
		
MARTINS, Mariela Moni Marins. O processo coletivo à luz do novo código de processo civil. JUS. Publicado em 06/2016. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/49822/o-processo-coletivo-a-luz-do-novo-codigo-de-processo-civil>. Acesso em 22.agost.2017.
MARTINS, Mariela Moni Marins. O processo coletivo à luz do novo código de processo civil. JUS. Publicado em 06/2016. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/49822/o-processo-coletivo-a-luz-do-novo-codigo-de-processo-civil>. Acesso em 22.agost.2017.
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INTERESSES OU DIREITOS COLETIVOS
Justiça Social 
	Mesmo assim, com a legislação atual vigente, o direito brasileiro adota a legitimação concorrente e autônoma, permitindo a entes públicos ou organizações associativas a titularidades das ações coletivas, suprindo-se as deficiências organizacionais dos titulares desses interesses, se individualmente considerados, e permitindo um acesso à ordem jurídica justa a diversos níveis da população. 
	É o Estado assegurando igualdade de oportunidades a seus cidadãos, concretizando com isso os princípios constantes da Constituição Federal de 1988, dentre eles o disposto no artigo 170.	
Comentários do autor Prof. Me. Altair Cesar Ramos dos Santos. 
Comentários do autor Prof. Me. Altair Cesar Ramos dos Santos. 
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INTERESSES OU DIREITOS COLETIVOS
Justiça Social 
	Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
	I - soberania nacional;
	II - propriedade privada;
	III - função social da propriedade;
	IV - livre concorrência;
	V - defesa do consumidor;
	VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;
	VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
	VIII - busca do pleno emprego;
	IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.  (grifo nosso)
CONSTITUÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Planalto. Legislação. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
CONSTITUÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Planalto. Legislação. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
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DIREITOS COLETIVOS NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 
	O Código de Defesa do Consumidor possui, dentre as suas grandes características, o mérito e importância de ter definido, de forma objetiva, os chamados direitos transindividuais (art. 81, incisos l e ll), tema do direito tão controvertido à época da publicação do referido código (anos 1990). 
	
	A Lei nº 8.078/90 distinguiu os direitos metaindividuais entre Direitos Difusos, Direitos Coletivos e Direitos Individuais Homogêneos (art. 81).
GASTALDI, Suzana. Direitos difusos, coletivos em sentido estrito e individuais homogêneos: conceito e diferenciação. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14164>. Acesso em 1.agosto.2017. 
GASTALDI, Suzana. Direitos difusos, coletivos em sentido estrito e individuais homogêneos: conceito e diferenciação. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14164>. Acesso em 1.agosto.2017. 
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DIREITOS COLETIVOS
Classificação 
	Assim, os DIREITOS COLETIVOS (em sentido lato), dividem-se ou classificam-se em:
Direitos difusos;
Direitos coletivos (em sentido estrito), e; 
Direitos individuais homogêneos. 
	A classificação encontra-se prevista no artigo 81, da Lei 8.078/90.
GASTALDI, Suzana. Direitos difusos, coletivos em sentido estrito e individuais homogêneos: conceito e diferenciação. Âmbito
Jurídico. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14164>. Acesso em 1.agosto.2017. 
GASTALDI, Suzana. Direitos difusos, coletivos em sentido estrito e individuais homogêneos: conceito e diferenciação. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14164>. Acesso em 1.agosto.2017. 
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CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 
Art. 81 
	Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
	Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
	I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;
	II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
	III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.
LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Código brasileiro de defesa do consumidor. Planalto . Legislação. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm >. Acesso em 1.agosto.2017.
LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Código brasileiro de defesa do consumidor. Planalto . Legislação. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm >. Acesso em 1.agosto.2017.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
	
	DONIZETTI, Elpídio. Curso de Processo Coletivo. São Paulo: Atlas.
	NEVES, Daniel Amorim Assunção. Manual De Processo Coletivo. São Paulo: Método.
	ZAVASCKI, Teori Albino. Processo Coletivo - Tutela de Direitos Coletivos e Tutela Coletiva de Direitos. São Paulo: Revista dos Tribunais.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
	
	MAZZILLI, Hugo Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo: meio ambiente, consumidor, patrimônio cultural, patrimônio público e outro interesse. São Paulo: Saraiva.
	DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014.
	MEDINA, José Miguel Garcia. Mandado de Segurança Individual e Coletivo. São Paulo: Revista dos Tribunais.
	MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. São Paulo: Atlas.
	BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Malheiros.
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REFERÊNCIAS
	
	DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014. 
	GASTALDI, Suzana. Direitos difusos, coletivos em sentido estrito e individuais homogêneos: conceito e diferenciação. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14164>. Acesso em 1.agosto.2017. 
	MARTINS, Mariela Moni Marins. O processo coletivo à luz do novo código de processo civil. JUS. Publicado em 06/2016. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/49822/o-processo-coletivo-a-luz-do-novo-codigo-de-processo-civil>. Acesso em 22.agost.2017.
	
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FONTE DE PESQUISA COMPLEMENTAR
	
	GASTALDI, Suzana. Direitos difusos, coletivos em sentido estrito e individuais homogêneos: conceito e diferenciação. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14164>. Acesso em 1.agosto.2017. 
	LIMA, Maria Cristina de Brito. Ações coletivas. Revista da EMERJ, v. 5, n. 19, 2002.
	PINTO Esdras Silva. Processo coletivo: princípios específicos, espécies de direito coletivo e características principais. Conteúdo Jurídico. Publicado em 11 de dezembro de 2015. Disponível em: < http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,processo-coletivo-principios-especificos-especies-de-direito-coletivo-e-caracteristicas-principais,54910.html >. Acesso em: 22.agos.2017.

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