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HISTÓRIA DA ÁFRICA

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HISTÓRIA DA ÁFRICA:
O continente africano é um território banhado pelo Oceano Atlântico, pelo Mar Mediterrâneo e pelo Oceano Índico, onde provavelmente surgiram os primeiros seres humanos. Os mais antigos fósseis de hominídeos foram encontrados na África e têm cerca de cinco milhões de anos. Esse tipo de hominídeo, que habitava o sul e o leste da África, há cerca de 1,5 milhão de anos evoluiu para formas mais avançadas: o Homo habilis e o Homo erectus. O primeiro homem africano, o Homo sapiens, data de mais de 200.000 anos.
O Egito foi provavelmente o primeiro estado a constituir-se na África, há cerca de 5000 anos, mas muitos outros reinos ou cidades-estado foram sucedendo-se neste continente, ao longo dos séculos. Além disso, a África foi, desde a antiguidade, procurada por povos de outros continentes, que buscavam as suas riquezas como sal e ouro. A atual divisão territorial da África, no entanto, é muito recente – de meados do século XX – e resultou da descolonização européia.
No fim da década de 70, quase toda a África havia se tornado independente. Os jovens Estados africanos enfrentam vários problemas básicos, como o desenvolvimento econômico, o neocolonialismo e a incapacidade de se fazerem ouvir nos assuntos internacionais. A maioria dos Estados africanos é considerada parte do Terceiro Mundo.
DANÇAS:
As danças africanas são realizadas em ocasiões importantes. Destacam-se as cerimônias em rituais de passagem, nascimento, casamento, morte, colheita, guerra, alegria, tristeza, exorcismo, doenças e agradecimentos. Entre os pontos comuns na dança da maioria dos povos africanos estão a organização em círculos, semicírculos ou fileiras. A dança é acompanhada pelo som de instrumentos de percussão e batuques de tambores. Alguns dos tipos de dança são: Ahouach, guedra, schikatt, gnawa, kizomba, semba.
MÚSICAS:
A música da África é tão vasta e variada como as muitas regiões, nações e grupos étnicos do continente. Embora não haja distintamente música pan-africana, não são comuns formas de expressões musicais, especialmente no interior das regiões.
A música do Norte de África e partes da região do Saara, têm uma ligação à música do Leste da Europa mais que da metade da África sub-saariana. Além disso, a música e a dança da diáspora africana (música da América Latina e Caribe), como a rumba, salsa, assim como a música dos Afro-americanos, foi inspirada nas várias tradições africanas levadas pelos escravos transferidos a diferentes pontos do mundo.
POEMAS:
No âmbito da poesia africana de língua portuguesa, nomes como Jorge Barbosa e Corsino Fortes, Francisco José Tenreiro, Agostinho Neto e Arlindo Barbeitos, José Craveirinha e Luís Carlos Patraquim representam os autores que abandonaram a trilha percorrida por uma produção literária de cunho colonialista. Eles mobilizaram um campo que aparentemente estava paralisado pela apatia total diante do processo de colonização. O autor da África vivia, até o momento da independência, entre dois contextos essenciais: a sociedade colonial européia e a sociedade africana. Portanto, suas obras nascem desse choque entre duas esferas distintas. Além disso, os poetas também são influenciados pelos estímulos que provêm do mundo externo, especialmente dos movimentos literários europeus e americanos. Alguns dos poetas africanos e suas obras são:
Manuela Margarido: Alto como o Silêncio; Os Poetas e Contistas Africanos; Poetas de S. Tomé e Príncipe. (S. Tomé e Príncipe).
Jorge Barbosa: Arquipélago; Ambiente; Caderno de um Ilhéu; Meio Milénio; Júbilo; Panfletário. (Cabo Verde).
Corsino Fortes: Pão e Fonema; Árvore e Tambor. (Cabo Verde).
 Francisco José Tenreiro: Negro de Todo o Mundo; Ilha do Nome Santo; Canção do Mestiço; Poesia Negra de Expressão Portuguesa; Coração em África. (S. Tomé e Príncipe).
Agostinho Neto: Quatro Poemas de Agostinho Neto; Poemas; Sagrada Esperança; A Renúncia Impossível. (Angola).
Arlindo Barbeitos: Angola Angolê Angolema; Sonho; Fiapos de Sonho; Na Leveza do Luar Crescente. (Angola).
José Craveirinha: Xigubo; Cantico a un dio di Catrame; Karingana ua karingana; Cela 1; Maria; Izbranoe. (Moçambique).
Luís Carlos Patraquim: Monção; A Inadiável Viagem; Mariscando Luas; Lidemburgo Blues; Pneuma; O osso côncavo e outros poemas; Antologia Poética. (Moçambique).
Anne Kellas: Poems from Mt. Moono; Anthologies: A writer in Stone; Like a House on Fire; Moorilla Mosaic; River of Verse. (África do Sul).
Samira Negrouche: Les Vagues du silence; L’opéra cosmique; A l'ombre de Grenade; Cabinet Secret; Le Jazz des oliviers; Instance départ. (Argélia).
RELIGIÃO:
A África é o continente com mais religiões diferentes de todo o mundo. Ainda hoje são descobertos novos cultos e rituais sendo praticados pelas tribos mais afastadas. As religiões tradicionais ainda estão presentes, embora, em sua maioria, sejam vistas como práticas de magia e feitiçaria. Atualmente, muitos países africanos mantém religiões vindas dos povos colonizadores, como o islamismo e o cristianismo.
Mas isso é tradição na cultura afro? Não! As religiões tradicionais na cultura africana não possuem nada disso. Pelo contrário, são voltadas para o culto dos antepassados e para as divindades da natureza, como o culto aos Orixás, as divindades das culturas Nagô e Iorubá, englobando uma grande variedade de ritos e crenças.
CULINÁRIA:
Em uma típica cozinha africana você encontra o fogão do lado de fora da casa, ou em uma construção separada dos quartos e salas. A comida típica encontrada nas mesas das famílias até hoje são as carnes com vegetais, fortemente temperadas em uma grande panela preta. A panela normalmente fica em cima de três pedras dispostas em triângulo, e o fogo consome lentamente três pedaços de madeira para cozinhar os alimentos. 
Alguns pratos típicos na África são: O Bobotie é um prato feito com cozido de carne moída, leite, castanhas, pão, cebola, damascos, passas, curry (tempero forte); Fufu. Vegetais cozidos, como mandioca, inhame ou banana, que são trituradas em uma consistência de massa de pão e ingeridos em pequenas bolas com uma sopa de imersão ou molho; Uglai e repolho. Ugali (também chamado às vezes sima ou posho) é um produto de fubá presente em muitas refeições africanas, especialmente na África Oriental. Geralmente é feita a partir de farinha de milho (milho ou do solo) e água, e varia em consistência de papa de aveia ou massa; Kitcha fit-fit. Um prato servido no café em Eritreia. Kitcha caber-Fit é uma combinação de um pão típico de Eritreia, kitcha e uma manteiga temperada, misturado com berbere (um tempero quente vermelho); Comida da Etiópia. Cozinha etíope e eritreia típicas: Injera (panqueca parecido com o pão) e vários tipos de wat (guisado); Xalwo: ou halva é uma confecção popular servido em ocasiões especiais, como celebrações ou recepções de casamento. É feito de açúcar, amido de milho, cardamomo em pó, noz-moscada em pó, e ghee. Os amendoins são também muitas vezes adicionadas para melhorar a textura e sabor; Coucous. É um tradicional prato de semolina (minúsculos grãos de trigo duro), que é cozido a vapor. É tradicionalmente servido com um cozido de carne ou vegetais; Potjiekos é um guisado Afrikaner tradicional, feito com carne e legumes e cozida na brasa em panelas de ferro fundido; Maafe ou amendoim cozido, preparado por um cozinheiro senegalês. É um guisado ou molho (dependendo do teor de água) comum a grande parte da África Ocidental.
LINGUAGEM/IDIOMAS:
Atualmente, a África possui 2092 línguas faladas, número correspondente a nada menos que 30% dos idiomas em todo o planeta. Além das duas mil línguas, estão presentes mais oito mil dialetos. Assim, o multilinguismo é característica medular do continente. Geralmente as línguas africanas são agrupadas em quatro famílias: 1- A família afro-asiática; 2- Niegro-Kordofiana; 3- Nilo-Saariana; 4- Pretende abranger os povos não negróides – os pigmeus e os do grupo Khoisan (khoi-Khoi e san, mais conhecidos como bosquímanos e hotentotes).
MÁSCARAS:
As máscaras africanas devem servistas como parte de um traje cerimonial. Elas são usadas em eventos religiosos e sociais para representar os espíritos dos antepassados ou para controlar as forças do bem e do mal na comunidade. Elas ganham vida, possuídas por seu espírito na performance da dança, e são realçados pela música e atmosfera da ocasião. Alguns combinam recursos humanos e animais para unir o homem com seu ambiente natural. Este vínculo com a natureza é de grande importância para o africano e através dos anos as máscaras sempre foram usadas para expressar essa relação.
TRAJES TÍPICOS:
A África possui uma cultura de muita beleza quando se trata de vestimenta. Os africanos fazem sua própria cultura e moda, combinando sempre o penteado a roupa, dependendo do clima. Se a região é quente, os tons do vestuário acompanham o clima com as cores fortes e vibrantes estampadas na grande diversidade de padronagem de tecidos misturadas à beleza natural da terra e do povo africano. Os povos do continente africano costumam usar trajes, pinturas corporais, tecidos e adornos, conforme as identidades de cada grupo. Na África as mulheres se vestem em grande parte, em panos ou cangas que enrolam no corpo como vestidos, cangas e capulanas.
CULTURAS TRIBAIS:
Entre nativos sul-africanos negros, existem muitos grupos étnicos diferentes e nove línguas locais oficialmente reconhecidos. Os alto-falantes Zulu e Xhosa são os dois maiores grupos – representando quase 40% da população – com Pedi, Sotho, Tswana, Tsonga, Swati / Swazi, Venda e alto-falantes Ndebele que compõem o resto. As diversas culturas tribais têm ricas tradições orais. Histórias, poemas e épicos foram aprendidas de cor e recitou em voz alta. Aos poucos, essas histórias estão trabalhando o seu caminho para a literatura escrita.
FOLCLORE E LENDAS:
O continente africano é repleto de lendas, contos, histórias e mitos. O repertório das lendas passa por espíritos de florestas, fantasmas, vampiros, animais misteriosos, bravos guerreiros, misticismo, religiões etc. No folclore Africano, leões devoradores de homens são considerados demônios. Uma história que acontece quase todos os anos em várias regiões de África e é considerada um evento tradicional muito importante, o aparecimento do Halakavuma. No português comum, Halakavuma é um Pangolim. É um animal bem estranho. Dizem que animal nunca é visto mais de uma vez na mesma região e no mesmo ano( talvez porque os deuses não têm muito tempo para falar conosco), e quando aparece, um grande ritual deve ser realizado, para que assim se possa desvendar a mensagem que o jovem animal traz. As mensagens costumam ser diversificadas, muitas vezes ele vem avisar questões relacionadas com a falta ou excesso de chuva, o que irá trazer problemas na produção agrícola e por sua vez vai trazer fome para o povo da região. Talvez haja casos em que o Halakavuma traga uma mensagem específica para a pessoa que o encontra.
PINTURAS DO ROSTO:
Pinturas faciais com diferentes padrões e símbolos têm sido parte da tradição de muitas culturas, incluindo nações africanas. A pintura facial, que geralmente é complementada com pintura corporal, é feita de acordo com os rituais tribais e atividades culturais de tribos africanas específicas. Esta tradição também tem diferentes propósitos e significados para cada tribo, como a caça, eventos específicos, rituais e status tribais. Algumas tribos que fazem isso são: Efik, Xhosa, Pondo, Karo, Woodabe.
POVOS E CULTURAS AFRICANAS:
A principal civilização africana foi sem dúvida a egípcia, que construiu o primeiro império africano a mais de 5 mil anos.
As cerâmicas de Nok (Nigéria) apontam para uma civilização muito desenvolvida que viveu do século V a.C. ao século II d.C.
Mais adiante, no século XIII, surge o poderoso Reino do Kongo. Outros povos, como os Berberes (nômades do deserto do Saara) e os Bantos (região da Nigéria, Mali, Mauritânia e Camarões) também constituíram grandes grupos populacionais na África.
Por fim, os africanos começaram a ser colonizados pelos europeus a partir do século XV. Ao atingir o século XIX, já estavam totalmente sob domínio das metrópoles europeias até a segunda metade do século XX.
Colégio Estadual São Pedro Apóstolo.
Aluno: Luiz Henrique Ryska.
Professor(a):
CULTURA AFRICANA E AFRO DESCENDENTE
Curitiba,
novembro de 2017.

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