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LEI EM QUESTÃO 40º EXAME DE ORDEM PROF. RUBENS MAURÍCIO DIREITO PREVIDENCIÁRIO PROF. RUBENS MAURÍCIO SEGURADO FACULTATIVO Decreto 3.048/99 Art. 11. É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social. SEGURADO FACULTATIVO Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício § 1º Podem filiar-se facultativamente, entre outros: I - aquele que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência; II - o síndico de condomínio, quando não remunerado; III - o estudante; IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior; V - aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social; SEGURADO FACULTATIVO Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício VI - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, quando não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; VII - o estagiário que preste serviços a empresa nos termos do disposto na Lei nº 11.788, de 2008; VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; SEGURADO FACULTATIVO Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício IX - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior; XI - o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semiaberto, que, nesta condição, preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta própria. XII - o atleta beneficiário da Bolsa-Atleta não filiado a regime próprio de previdência social ou não enquadrado em uma das hipóteses previstas no art. 9º. . SEGURADO FACULTATIVO Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício § 2º É vedada a filiação ao Regime Geral de Previdência Social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio. § 3º A filiação na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento, não podendo retroagir e não permitindo o pagamento de contribuições relativas a competências anteriores à data da inscrição, ressalvado o § 3º do art. 28. SEGURADO FACULTATIVO Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício CONTRIBUINTE INDIVIDUAL Decreto 3.048/99 Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas: (...) V - como contribuinte individual: (...) e) desde que receba remuneração decorrente de trabalho na empresa: 1. o empresário individual e o titular de empresa individual de responsabilidade limitada, urbana ou rural; 2. o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima; CONTRIBUINTE INDIVIDUAL Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício 3. o sócio de sociedade em nome coletivo; e 4. o sócio solidário, o sócio gerente, o sócio cotista e o administrador, quanto a este último, quando não for empregado em sociedade limitada, urbana ou rural; (...) CONTRIBUINTE INDIVIDUAL Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE Decreto 3.048/99. Art. 43. A aposentadoria por incapacidade permanente, uma vez cumprido o período de carência exigido, quando for o caso, será devida ao segurado que, em gozo ou não de auxílio por incapacidade temporária, for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, que lhe será paga enquanto permanecer nessa condição. APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício QUESTÃO DE PROVA SOBRE OS ASSUNTOS ESTUDADOS Manoel, empresário do segmento de alimentação, desempenha suas atividades como sócio administrador de sua sociedade empresária, a qual desenvolve suas atividades em mais de uma cidade, recebendo seu pro-labore regularmente. Além da condição de empresário, Manoel também é engajado em diversas ações voluntárias em prol de pessoas carentes. Diante dessa realidade, sobre os direitos previdenciários de Manoel assinale a afirmativa correta. A) Devido à atividade beneficente de Manoel, ele poderá verter contribuições ao Regime Geral de Previdência Social na condição de facultativo, além de seus aportes como empresário. EXAME XXXVIII - 1ª FASE OAB ID 4000009504 Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício B) Na condição de empresário administrador de sua sociedade empresária, Manoel é segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social, como contribuinte individual. C) Manoel, na condição de administrador de sua sociedade, não poderá aposentar-se por invalidez, tendo em vista a prestação ser restrita a segurados empregados, somente. D) Manoel, caso encerre suas atividades profissionais, não poderá manter recolhimentos ao Regime Geral de Previdência Social, haja vista a perda da qualidade de segurado. EXAME XXXVIII - 1ª FASE OAB ID 4000009504 Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício CARÊNCIA Decreto 3.048/99 Art. 29. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social, ressalvado o disposto no art. 30, depende dos seguintes períodos de carência: I - doze contribuições mensais, nos casos de auxílio por incapacidade temporária e aposentadoria por incapacidade permanente; e II - cento e oitenta contribuições mensais, nos casos de aposentadoria programada, por idade do trabalhador rural e especial; CARÊNCIA Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício III - dez contribuições mensais, no caso de salário-maternidade, para as seguradas contribuinte individual, especial e facultativa, respeitado o disposto no § 2º do art. 93 e no inciso II do art. 101. IV - vinte e quatro contribuições mensais, no caso de auxílio- reclusão. Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o inciso III será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado. CARÊNCIA Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício Art. 30. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente de qualquer natureza, observado, quanto à pensão por morte, o disposto no inciso V do caput e nos § 3º e § 4º do art. 114; II - salário-maternidade, para as seguradas empregada, empregada doméstica e trabalhadora avulsa; CARÊNCIA Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício III - auxílio por incapacidade temporária e aposentadoria por incapacidade permanente nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho e nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, seja acometido de alguma das doenças ou afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Economia, atualizada a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado; CARÊNCIA Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício IV - aposentadoria por idade ou por invalidez, auxílio-doença, auxílio-reclusão ou pensão por morte aos segurados especiais, desde que comprovem o exercício de atividade rural no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, ainda que de forma descontínua, igual ao número de meses correspondente à carência do benefício requerido; e V - reabilitação profissional. CARÊNCIA Direito PrevidenciárioProf. Rubens Maurício QUESTÃO DE PROVA SOBRE OS ASSUNTOS ESTUDADOS Maria, empregada doméstica, deu à luz um menino. No mês em que seu filho nasceu, foram contabilizadas sete contribuições mensais feitas por ela para o Regime Geral de Previdência Social. Em relação ao salário-maternidade solicitado por Maria, assinale a afirmativa correta. A) Ela tem direito, pois a concessão desse benefício para as empregadas domésticas independe de carência. B) Ela terá direito, desde que contribua por mais três meses para o Regime Geral de Previdência Social. EXAME XXXVIII - 1ª FASE OAB ID 4000009505 Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício C) Ela não tem direito, já que não cumpriu o período de carência para a concessão do benefício. D) Ela não tem direito, pois as empregadas domésticas não podem gozar desse benefício. EXAME XXXVIII - 1ª FASE OAB ID 4000009505 Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício PENSÃO POR MORTE (DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO – DIB) Decreto 3.048/99 Art. 105. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de dezesseis anos, ou quando requerida no prazo de noventa dias, para os demais dependentes; II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso I; ou III - da decisão judicial, no caso de morte presumida. PENSÃO POR MORTE Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício QUESTÃO DE PROVA SOBRE OS ASSUNTOS ESTUDADOS Henrique e Amanda foram casados por 30 anos. Em 02/03/2022, Amanda, que era segurada obrigatória do Regime Geral de Previdência Social, veio a óbito. Henrique fez o requerimento de pensão por morte ao INSS no dia 02/05/2022. Segundo a Lei nº 8213/91, assinale a afirmativa que indica a data a partir da qual Henrique terá direito ao benefício. A) Do requerimento, já que foi requerido 60 dias após o óbito. B) Do óbito, já que foi requerido em até 90 dias após o óbito. EXAME XXXIX - 1ª FASE OAB Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício C) Da decisão judicial, já que Henrique perdeu o prazo para requerer o benefício administrativamente. D) Do óbito, independentemente da data em que foi feito o requerimento. Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício EXAME XXXIX - 1ª FASE OAB SALÁRIO FAMÍLIA Decreto 3.048/99 Art. 81. O salário-família é devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso com salário de contribuição inferior ou igual a R$ 1.425,56 (mil quatrocentos e vinte e cinco reais e cinquenta e seis centavos), na proporção do respectivo número de filhos ou de enteados e de menores tutelados, desde que comprovada a dependência econômica dos dois últimos nos termos do disposto no art. 16, observado o disposto no art. 83. SALÁRIO FAMÍLIA Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício Decreto 3.048/99 Art. 82. O salário-família será pago mensalmente: I - ao empregado, inclusive o doméstico, pela empresa ou pelo empregador doméstico, juntamente com o salário, e ao trabalhador avulso, pelo sindicato ou órgão gestor de mão de obra, por meio de convênio; II - ao empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso aposentados por incapacidade permanente ou em gozo de auxílio por incapacidade temporária, pelo INSS, juntamente com o benefício; SALÁRIO FAMÍLIA Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício III - ao trabalhador rural aposentado por idade aos sessenta anos, se do sexo masculino, ou cinquenta e cinco anos, se do sexo feminino, pelo Instituto Nacional do Seguro Social, juntamente com a aposentadoria; e IV - aos demais empregados, inclusive os domésticos, e aos trabalhadores avulsos aposentados aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, ou aos sessenta anos, se mulher, pelo INSS, juntamente com a aposentadoria. SALÁRIO FAMÍLIA Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício Art. 83. O valor da cota do salário-família por filho ou por enteado e por menor tutelado, desde que comprovada a dependência econômica dos dois últimos, até quatorze anos de idade ou inválido, é de R$ 48,62 (quarenta e oito reais e sessenta e dois centavos). SALÁRIO FAMÍLIA Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício QUESTÃO DE PROVA SOBRE OS ASSUNTOS ESTUDADOS Marina, empregada doméstica, é casada com Pedro, trabalhador avulso. Ambos são pessoas de baixa renda. O casal possui 2 (dois) filhos, um com 7 (sete) anos e outro com 15 (quinze) anos, sendo este inválido. Marina contribui para a Previdência Social há 2 (dois) anos e Pedro iniciou a contribuição há 4 (quatro) meses. Diante do caso narrado, assinale a afirmativa correta. A) Pedro não possui a carência mínima para receber o benefício do salário-família. Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício EXAME XXXIX - 1ª FASE OAB B) Marina e Pedro não fazem jus ao salário-família por possuírem um filho maior de 14 (quatorze) anos. C) Marina e Pedro têm direito ao benefício do salário-família, na proporção do respectivo número de filhos. D) Pedro, na qualidade de trabalhador avulso, não possui direito ao benefício do salário-família. Direito Previdenciário Prof. Rubens Maurício EXAME XXXIX - 1ª FASE OAB OBRIGADO! PROF. RUBENS MAURÍCIO Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5: Segurado Facultativo Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11: Contribuinte Individual Slide 12 Slide 13 Slide 14: Aposentadoria por incapacidade permanente Slide 15 Slide 16: Questão de prova sobre os assuntos estudados Slide 17 Slide 18 Slide 19: Carência Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25: Questão de prova sobre os assuntos estudados Slide 26 Slide 27 Slide 28: Pensão Por Morte (Data de Início do Benefício – DIB) Slide 29 Slide 30: Questão de prova sobre os assuntos estudados Slide 31 Slide 32 Slide 33: Salário Família Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38: Questão de prova sobre os assuntos estudados Slide 39 Slide 40 Slide 41
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