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DESAFIO PROFISSIONAL serviço social

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FACULDADE ANHANGUERA/CURSO EM SERVIÇO SOCIAL
ROSANGELA APARECIDA PIMENTEL CABRINI RA: 8501547344
	
DESAFIO PROFISSIONAL
	
VALINHOS/SP
2016
FACULDADE ANHANGUERA/CURSO EM SERVIÇO SOCIAL 
ROSANGELA APARECIDA PIMENTEL CABRINI RA: 8501547344
 
	
DESAFIO PROFISSIONAL 
Desafio Profissional do Curso do Serviço Social, da Faculdade Anhanguera, como requisito à obtenção de notas das disciplinas: Fundamentos Históricos e Teórico Metodológicos do Serviço Social I; Formação Social, Econômica e Política do Brasil; Responsabilidade Social e Meio Ambiente; Filosofia Aplicada ao Serviço Social e Sociologia.
 Orientador: 
	VALINHOS/SP
2016
SUMÁRIO 
1 - INTRODUÇÃO________________________________________________________03
2- DESENVOLVIMENTO___________________________________________________04
2-1 Identificação da Política e da Economia Brasileira na década de 1930_______04
2-2 Estudo das Necessidades Sociais das Famílias _________________________05
2-3 Identificação da Orientação Profissional do Serviço social__________________06
2-4 Atuação dos primeiros profissionais assistentes sociais___________________07
2- Avaliação final sobre o Serviço Social__________________________________08
CONSIDERAÇÕES FINAIS_________________________________________________09
REFERÊNCIAS__________________________________________________________10 
INTRODUÇÃO
 
Diante do contexto do mundo atual em que vivemos é preciso conhecer melhor como surgiram às ideias de desenvolvimento da nossa política social para o trabalho no serviço social. É importante enfatizar que muitos dos grandes acontecimentos que contribuíram para o surgimento do serviço social, influenciando grandemente na política, no pensamento nas manifestações culturais. 
Contudo, com o aparato de conhecimento, com a capacidade de intervenção na realidade, com a competência de investigar problemas sociais, como os grupos de convivências, com a formação de sujeitos políticos etc. São inúmeras possibilidades para estes profissionais, socializar informações, orientar a população quanto aos seus direitos, incentivar a participação dos sujeitos em organismos de lutas, fazer com que a ação do assistente social promova a mudança e assim se materialize em “uma ordem social” contraria as desigualdades e explorações cujas ações são pautadas na emancipação humana.
O presente trabalho teve por finalidade oferecer subsidio para a sociedade, leitores, profissionais e acadêmicos interessados em conhecer a trajetória do serviço social numa abordagem geral, e é um instrumento para quem pretende enfrentar o desafio de transformar a sociedade, além de proporcionar condições para encontrarmos formas de superar a difícil realidade. 
Sendo assim, espera-se que possa proporcionar aos leitores um bom conhecimento e informação sobre o serviço social seu funcionamento e contribuição na sociedade.
Através da pesquisa e conhecimento da temática em estudo, considera-se reflexões às necessidades de mudanças nos contextos sociais, direcionando a uma socialização de qualidade, capaz de promover assim o desenvolvimento das capacidades cognitivas e afetivas de todos os indivíduos possibilidade essa que torna o Serviço Social prioridade em uma sociedade mais justa e igualitária. 
	
IDENTIFICAÇÃO DA POLÍTICA E DA ECONOMIA BRASILEIRA NA DÉCADA DE 1930
O Serviço Social surgiu no Brasil precisamente na década de 30, durante a primeira guerra mundial, mas só na década de 40 durante o Estado Novo no governo de Getúlio Vargas que ele se transformou em profissão, graças às leis trabalhistas.
 Com o desenvolvimento das indústrias e expansão comercial, os problemas e as desigualdades sociais começaram a aparecerem e isso fez com que exigissem maior desempenho por parte dos profissionais, eles teriam que se desdobrarem para conseguir assistir todos os necessitados tentando amenizar os problemas daquela época, que iam surgindo gradativamente de acordo com o crescimento e desenvolvimento da população.
 O surgimento do serviço social no Brasil remota os primeiros anos da década de 30, como fruto da iniciativa particular de vários setores da burguesia, fortemente respaldados pela igreja católica, e tendo como referencial o serviço social europeu. Evidentemente não pode ser entendido como uma simples transposição de modelos ou mera importação de ideias, pois suas origens estão profundamente relacionadas com o complexo quadro histórico-conjuntural que caracterizava o país naquele momento. A acumulação capitalista deixava de se fazer através das atividades agrárias e de exportação, centrando-se no amadurecimento do mercado de trabalho, na consolidação do polo industrial e na vinculação da economia ao mercado mundial. O processo revolucionário em curso no Brasil desde a segunda metade da década de 20 vinha exigindo uma rápida recomposição do quadro político, social e econômico nacional. A repressão policial, típica da 1ª República, através da qual a burguesia desejava conter o avanço do movimento operário, já não se mostrava mais eficaz.
 O adensamento de tal movimento, especialmente no período compreendido entre 1917 e 1921, e seu amadurecimento político eram realidades inegáveis. A luta pela vida, pela sobrevivência, pelo trabalho, pela liberdade levava o proletariado a avançar em seu processo organizativo, o que era visto com muita apreensão pela burguesia. Unindo-se ao estado e à igreja, como poderes organizados, a classe dominante procurava conceber estratégias com força disciplinadora e desmobilizadora do movimento do proletariado. Porem, os antagonismos que marcavam as relações sociais do sistema capitalista e que penalizavam o trabalhador e sua família já não admitiam mais recursos. A luta de casses se impunha como uma realidade irreversível, determinando um quadro social marcado pela permanente tensão. A Republica velha estava desmoronando e teve seu fim com o movimento político-militar de 1930.
 O estado que despontou na republica nova foi uma ”entidade global mítica” acima das classes, mas considerando-se legítimo defensor de seus interesses e se auto-atribuindo a missão de resgatar o clima de “harmonia social”. Como estratégia para baixar a tensão reinante entre os trabalhadores, trouxe para si próprio a responsabilidade de cuidar da reprodução de sua força de trabalho. Para tanto, buscou o fortalecimento de suas alianças com a igreja e com os setores mais abastados da burguesia, com os quais dividiu a tarefa de circunscrever a hegemonia do poder ao restrito âmbito da classe dominante. Os movimentos leigos, que nesse momento já tinham grande expressão no Brasil, inclusive contando com certa estrutura organizacional, foram os parceiros acionados pela igreja para atuar com os operários. Em São Paulo, numa conjugação de esforços da nascente burguesia e de setores da própria igreja Católica havia sido criado, na esteira do movimento constitucionalista de 1932, o Centro de Estudos e Ação Social de São Paulo – CEAS, que desempenhou um importante papel no sentido de qualificar os agentes para a realização da pratica social. Nesse centro, como fruto da iniciativa das cônegas de Santo Agostinho, no Brasil realizou-se o primeiro curso de preparo para o exercício da ação social, que. Sob a denominação de curso intensivo de formação social para moças, foi ministrado pela assistente social belga Adèle de Loneux, da Escola Católica de Serviço Social de Bruxelas. A clientela desse primeiro curso foi constituída por jovens católicas, algumas já participantes de atividades assistenciais ou militantes de movimentos da igreja, e todas pertencentes a famílias da burguesia paulista.
 Na convulsionada conjuntura histórica nacional e paulista que caracterizava o quadro político, social e econômico da época da realização do curso, iniciado em março de 1932, a burguesia encontrava-se atemorizada diante dos rumos que vinham tomando os acontecimentos históricos.Em São Paulo o quadro se agravava, pois além das disputas entre os tenentistas e os setores políticos mais tradicionais, havia o medo da infiltração das ideias comunistas e ainda, para aumentar-lhes a preocupação, um distanciamento do governo central, que vinha marginalizando a burguesia paulista. Assim, para esta o curso chegava a um momento crucial, razão pela qual houve grande incentivo das famílias para que suas filhas jovens, solteiras, ou mesmo esposas, em minoria, dele participassem. De certa forma, através desse curso, abria-se a possibilidade de a mulher paulista marcar sua presença no processo político que se desenrolava em seu próprio estado. Embora dirigido como primeira iniciativa a um grupo pequeno e selecionado, dele se esperava um grande efeito multiplicador, aliado a uma ampliação de seus resultados pelo próprio centro de estudos e ação Social de São Paulo.
 Historicamente, esse foi o evento que marcou o primeiro passo da longa caminhada do serviço social no solo brasileiro, que já se iniciou sob o revelador signo da aliança com a burguesia. Penetrando em sua essência e desvendando a complexa trama de articulações que o envolveu, o que se tem é o seu caráter estratégico, é a sua natureza de projeto conservador, burguês, impregnado pela concepção de política e de ação social, produzidas pela visão de mundo da burguesia. Nela, tanto uma quanto outra configurava mecanismos de preservação de seu poder hegemônico, de contenção e controle das lutas sociais, além de guardarem, de acordo com sua ótica, uma força disciplinadora capaz de garantir a difusão do modo capitalista de pensar e sua interiorização pela classe trabalhadora. Enfim, a identidade atribuída ao serviço social pela classe dominante era uma síntese de funções econômicas e ideológicas, o que levava à produção de uma pratica que se expressava fundamentalmente como um mecanismo de reprodução das relações sociais de produção capitalista, como uma estratégia para garantir a expansão do capital. Tal identidade era, portanto, especialmente útil para a burguesia, pois, além de lhe abrir os canais necessários para a realização de sua ação de controle sobre a classe trabalhadora, fornecia-lhe o indispensável suporte para que se criasse a ilusão necessária de que a hegemonia do capital era um ideal a ser buscado por toda a sociedade. Através dessa mistificação do capitalismo, o Estado e a classe dominante procurava naturalizar sua política controlista e repressiva, situando-a como um instrumento indispensável para garantir a ordem social. 
As praticas assistenciais desenvolvidas nos vários estados brasileiros, ao longo dos anos de 1930 e 1940, e os eventuais benefícios concedidos aos trabalhadores, através de empréstimos, assistência medica, social e auxílios materiais, encobriam as reais intenções subjacentes. Reproduziam a nebulosidade que caracterizava a política social concebida pelo estado liberal burguês, da qual eram parte e expressão. Tal política, durante a década de 30, sofrera significativa e estratégica alteração em sua estrutura interna, tornando-se ainda mais rigorosa e controlista em relação aos movimentos dos trabalhadores. Seu objetivo era abafar tais movimentos e controlar o nível de tensão da sociedade, que atingia seu ápice a cada momento, em setores diversificados, expressando-se através de manifestações coletivas, de paralisações e de greves.
 No plano do discurso oficial, o objetivo se situava na busca do consenso entre o governo e os diferentes setores da sociedade civil e, mais ainda, na tentativa de restaurar o clima de ordem social. Tal discurso era recebido com grande entusiasmo pelos grupos mais conservadores da sociedade, que viviam em permanente tensão em face dos movimentos políticos e reivindicatórios que marcavam o cenário social, especialmente entre os anos de 1930 e 1935. Para reverter esse quadro, o governo, valendo-se de uma manobra política, tratou de absorver a pressão da classe trabalhadora através da criação de organismos normatizadores e disciplinadores das relações de trabalho. Como desdobramentos dessa iniciativa surgiram o ministério do trabalho, indústria e comercio, em 1930, e as juntas de conciliação e julgamento em 1932. As lutas dos trabalhadores por organismos políticos autônomos foram praticamente anuladas por um sindicalismo oficializado, que reduzia o sindicato a uma instancia corporativa de poder, controlada pelo estado, através de seu aparato repressor. 
 A estrutura corporativista do estado da década de 30 infiltrava-se, assim, nas entranhas do sindicato, deixando impressa sua marca e esvaziando-a de “realidade política”. Produzir tal esvaziamento configurava uma verdadeira estratégia de um estado autoritário, que progressivamente foi desencadeando um processo de cerceamento das liberdades políticas e sociais através da promulgação das pesadas leis de exceção-lei de segurança nacional, estado de sitio e estado de guerra-, mediante as quais pretendia corrigir aquilo que interpretava como “excessos revolucionários”. 
 O ponto culminante desse processo de radicalização do fechamento político foi o golpe de 10 de novembro de 1937, através do qual se instaurou o “estado novo” no país. 
 Foi em meio a esse complexo quadro que o serviço social iniciou a trajetória em direção a sua profissionalização no Brasil. O interesse marcadamente utilitarista da burguesia e a ética reificada que lhe dava sustentação tornavam justificada a atitude da classe dominante de se apropriar dos trabalhos desenvolvidos pelos filantropos e pelos agentes sociais, conferindo-lhes uma conotação política e ideológica, em termos de controle e repressão. Através do processo de reificação, fortemente impregnado na estrutura da sociedade burguesa, forjava-se uma perspectiva de pratica social moldada para responder as exigências do capitalismo. Para este, a identidade pratica social consistia exatamente em suas funções ideológicas de controle social, através das quais exercia de modo indireto uma importante função econômica, contribuindo para o fluxo expansionista do capital. Assim, não obstante para muitos de seus agentes a ação social atendesse a motivações pessoais e religiosas e buscasse atingir objetivos filantrópicos e altruístas, para a classe dominante o que importava eram seus resultados materiais e concretos.
 Tais resultados, expressando-se no atendimento às carências mais prementes do grande número de pobres e às necessidades mais imediatas do trabalhador e sua família, produziam um efeito social muito importante, reduzindo as manifestações aparentes dos problemas e fortalecendo a ilusão de que o estado nutria um paternal interesse pelo cidadão. Ao longo de todo o tempo pelo qual se estendeu a ditadura varguista, o discurso social permaneceu presente, de forma populista e paternalista, não obstante o trabalhador fosse espoliado, aviltado, explorado e esvaziado de sua cidadania progressivamente. Os espaços para ação social se ampliaram, inclusive criando-se durante esse período grandes instituições estatais ou paraestatais, as quais cabiam dar operacionalidade às propostas políticas governamentais, somando esforços com os institutos de pensões e caixas de previdência. À medida que se expandiam as instituições, crescia a demanda por agentes qualificados para o exercício da ação social. A expectativa que se havia criado em relação ao exercício desses agentes tinha por referencial a identidade atribuída do serviço social, ou seja, a sua função econômica, de fundo ideológico, mais do que sua função social, a qual, numa verdadeira inversão de valores, muito própria da ética reificada da burguesia, havia se descaracterizado ate o limite de indeterminação. De função essencial, enquanto resposta ao conjunto de problemas que se instauravam como subprodutos do capitalismo, a função social havia se transformado em mero apêndice da função econômica, em estratégia de domínio de classe. Foi, porem, com essa identidade atribuída pelo capitalismoe chancelada pela igreja católica que o serviço social atravessou os mares e cruzou as fronteiras, aportando no território brasileiro, em 1932. Recebeu aqui a melhor das acolhidas por parte daqueles que haviam se mobilizado para promover a sua vinda ao Brasil: os setores mais abastados da burguesia católica e a própria igreja, os quais, movidos pelo medo da infiltração de novas ideologias e do avanço dos movimentos sociais e temendo a recorrência de conflitos mais graves como aqueles que marcaram o imediato pós-guerra, estavam envolvidos em uma verdadeira “guerra santa”. Assumiram como tarefas inadiáveis, como missões evangelizadoras, a unificação da nação brasileira em torno do cristianismo e, no interior destas, o fortalecimento da família operaria na fé cristã. Com tais objetivos, os católicos vinham organizando-se em grupos e associações, através dos quais realizavam o seu apostolado leigo. A igreja, envolvida em uma articulação mais ampla com o estado, cujo objetivo era recuperar e consolidar o seu prestigio e a sua hegemonia, apoiou plenamente tais iniciativas, e logo o movimento católico leigo ganhou força, estrutura e expressão. Assim, ao chegar ao Brasil, o serviço social encontrou já a esperá-lo uma missão e uma causa, as quais demandavam um imediato engajamento, ate mesmo no sentido de somar esforços com aqueles que por ela estavam lutando. A “ação cristianizadora do capitalismo” que se encontravam em curso eram uma causa que envolvia todos os grupos em movimentos católicos. Subjacente a ela encontravam-se a intenção de promover a aceitação ampla do regime capitalista, exorcizando-o, estrategicamente, de seus antagonismos mais evidentes, de suas injustiças mais gritantes.
O fetiche da pratica, fortemente impregnado na estrutura da sociedade, se apossou dos assistentes sociais, insuflando-lhes um sentido de urgência e uma prontidão para a ação que roubavam qualquer possibilidade de reflexão e de critica.
Sempre prontos para oferecer respostas urgentes às questões prementes, desde cedo os assistentes sociais foram imprimindo à profissão a marca do agir imediato, da ação espontânea, alienada e alienante.
 Acabaram por produzir praticas que expressavam e reproduziam os interesses da classe dominante, tendo por objetivo maior o ajustamento político e ideológico da classe trabalhadora aos limites estabelecidos pela burguesia. Os benefícios, concessões e serviços oferecidos procuravam recobrir a dominação e a exploração burguesa, situando-se como formas ideológicas de preservar o domínio de classe. A “ação cristianizadora do capitalismo”, uma das principais bandeiras de luta do serviço social ao longo das décadas de 30 e 40, era, portanto, uma forma peculiar de ação política, estrategicamente concedida pela sociedade burguesa construída para consolidar sua hegemonia de classe, para garantir o controle social e político do proletariado e dos seguimentos sociais mais pauperizados. 
 Do imediato envolvimento do serviço social com esta ação resultou um profundo fortalecimento de sua identidade atribuída, aliado à descaracterização de sua função social propriamente dita. Verdadeira síntese das praticas sociais pré capitalistas e dos interesses hegemônicos da classe dominante, a identidade atribuída era constituída de avessos: de repressão, de controle, de dominação, segundo o padrão burguês de ser, pensar e agir. Fortemente infiltrado na estrutura da sociedade capitalista e exercendo um nefasto efeito alienador, esse era o padrão que determinava a inserção da profissão no tecido das relações sociais mais amplas, suas formas de pratica, suas relações políticas com o estado e com as classes sociais. A identidade atribuída era, assim, plenamente justificada, pois reproduzia a alienação política, social, econômica, cultural presente no espaço mais amplo da sociedade burguesa. Fixando-se pelo uso e ganhando um estatuto ontológico próprio, essa foi a identidade assumida pelo serviço social, que com ela operou ao longo do tempo, desenvolvendo um percurso alienante e alienador e que o distanciou da trama das relações sociais, impedindo de participar de uma pratica política social e autentica.
Os vários patamares percorridos ao longo do itinerário de busca que nos propusemos a realizar permitem nos considerar que alguns importantes resultados decorreram dessa caminhada. Sempre acompanhada da indagação fundamental sobre a identidade profissional do serviço social e sobre o real significado de sua pratica na sociedade capitalista, e equipada tão somente com as categorias fundamentais da dialética, por nos permitirem desvendar o real, iniciamos a trajetória.
Com o auxilio de tais categorias e apoiada naquela indagação, transformada em pergunta-guia de nosso caminhar, tratamos de penetrar na historia através de uma transversal do tempo, buscando colher, ainda em seu nascedouro, tanto o capitalismo quanto o serviço social como fenômenos profundamente relacionados.
Segundo a constituição de 1988: (P. 135 art. 203)
 “a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social e tem por objetivos: I a proteção à família, às crianças, à infância, à adolescência e à velhice...” 
Sendo assim é direito da população e do profissional de assistência social, exigir políticas sociais ao Estado que garantam uma vida digna aos adolescentes, onde possam usufruir dos seus direitos e deveres mediante a equidade e igualdade social adquirindo atendimento adequado da atenção básica para uma qualidade de vida melhor.
2-2 ESTUDO DAS NECESSIDADES SOCIAIS DAS FAMÍLIAS 
É imprescindível perceber que as políticas públicas sociais estão ligadas as Leis que regem a organização e o desenvolvimento da sociedade. Não se trata nesse aspecto das leis naturais, mas das leis históricas, ou seja, das leis que constituem política e historicamente. À medida que se compreende a estrutura e a base do funcionamento das políticas sociais, tornam-se visível a sua importância para a administração na gestão pública. 
Os acontecimentos, econômicos, sociais, politicas e culturais nos anos 30 possibilitaram o surgimento das politicas sociais brasileiras, entre elas a da saúde, cujas proloformas já vinhas desde a década anterior. Com a aceleração da urbanização e as problematizações que configuravam a questões sociais a época, vinda da classe trabalhadora, era necessário que o estado viesse com respostas politicas, particularmente, para a situação precária no âmbito da higiene, saúde e habitação.
Na sociedade contemporânea temos que a desigualdade social é fruto de um contexto de expropriação do trabalho e dos direitos sociais; que sociabilidade entre os homens estabeleceram que as relações fossem determinadas e essa imposição social provocou interstícios entre os próprios homens, legitimou a divisão social de classes e elucidou a questão social. A desigualdade social apresentada hoje é a metamorfose das características do modo capitalista de produção, e a questão social nos dizeres de Iamomoto, se apresenta com uma nova roupagem, evidenciando a naturalização dessa questão social e a banalização do homem. 
A questão social é o eixo central do trabalho do assistente social, que as demandas emanadas da população exigem respostas políticas à luz do projeto ético-politico do Serviço Social. Apresentada por suas manifestações tais como a miséria, o trabalho escravo e infantil, a falta de acesso á saúde, educação, desemprego, violência e suas multiformas, entre outras, apresenta a fragilidade na legitimação política, na intervenção do Estado com propostas aludidas nos mínimos sociais, na ausência da sociedade civil na efetivação de direitos e na ideologia capitalista/burguesa. 
Na contemporaneidade há crise no mundo do trabalho, e tal crise potencializa a questão social, pois segundo Iamamoto (2008, p 140), “o trabalho encontra-se no centro da questão social: tanto as formas de trabalho, quanto a apologia do trabalho, ou seja, sua louvação ou beatificação expressana ética do trabalho”. 
Diante das transformações societárias, sobretudo com a predominância do monopólio do capital, podemos afirmar que a família também é sujeito dessa história socialmente construída, vivenciando todas as mazelas do sistema capitalista. A divisão do trabalho, fruto da Revolução Industrial, trouxe transformação na sociedade.
Dessa forma, as relações na sociedade sofrem influências da divisão social do trabalho. A família, inserida no contexto social, tem suas relações interiores influenciadas pelas mudanças ocorridas. Como exemplos de transformações, vivenciadas atualmente, o crescente numero de trabalho informais, que não possuem garantia de emprego, o trabalho da mulher, as mudanças nas relações de trabalho, como, na sociedade contemporânea, assim como grande número de desempregado. Todo esse contexto pode influenciar e modificar o cotidiano da vida familiar.
 É certo que tais mudanças afetaram e ainda continuam aceleradamente afetando e esfera da vida social familiar, transformando-a profundamente, em todos seus níveis. É preciso pensar em tais mudanças, refletindo, através de um olhar crítico, capaz de compreender o significado das mudanças recentes, tanto nos padrões do convívio familiar e nas relações internas da família, quanto no universo familiar-composição e configuração.
Como consequência do neoliberalismo temos os efeitos destrutivos para as condições de vida da classe trabalhadora, provocando o aumento do desemprego, e também, e determinadas situações, a destruição dos pontos de trabalho não qualificados. Assim, ocorre também a redução dos salários devido ao aumento da oferta de mão-de-obra, além das reduções de gastos com políticas públicas sociais. Nesse sentido, o Estado transfere para a família a responsabilidade de seu próprio sustento, sem, contudo, lhe oferecer meios para essa sobrevivência. A família sofre escancaradamente os efeitos da política neoliberal. 
2-3 IDENTIFICAÇÃO DA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL
Principais correntes filosóficas do século XX: marxismo, neotomismo, fenomenologia, neopositivismo, e suas influencias no serviço social.
Marxismo é o conjunto de ideias filosóficas, econômicas, políticas e sociais. Que interpreta a vida social conforme a dinâmica da luta e prevê a transformação das sociedades de acordo com as leis do desenvolvimento histórico de seu sistema produtivo. 
O materialismo histórico dialético tem importância vital para a profissão. Além da representatividade teórica, essa corrente de pensamento significou a mudança radical na forma e na conduta de ação dos assistentes sociais em todas as frentes de ação. Além da importância teórica, o materialismo é também importante pela sua influencia na práxis profissional.
Neotomismo, a sua influencia no serviço social brasileiro de dá através da forte presença norte americana no Brasil, não só na área financeira e política, mas também na área cultura e assistencialista. E teve uma importante influencia teórica na formação histórica do serviço social, ele marca profundamente o inicio da profissão. O pensamento de Tomas de Aquino influencia as bases teóricas do Serviço Social desde o seu inicio e, consequentemente, a Igreja Católica tem uma importante participação na constituição do pensamento e da prática dos Assistentes Sociais nesse processo.
A Fenomenologia é uma correte filosófica criada no século XX, por filósofos que se opõe ao positivismo, que reclama o regresso às coisas, isto é, à descrição de como estas se manifestam à consciência.
A fenomenologia surge como uma nova proposta teórica para Serviço Social, considerando o movimento dos profissionais, que buscavam aplicar cientificidade à prática profissional. No entanto, na atualidade, trata-se de uma corrente filosófica que não tem aplicada aderência ao desenvolvimento dos profissionais, tendo em vista nosso compromisso com a corrente marxista de pensamento filosófico.
O Neopositivismo Corrente filosófica de matriz empirista que surgiu no século XX e que considera que grande tarefa da filosofia é a análise da linguagem, acabando com os pseudoproblema filosóficos. Uma das formas mais conhecidas atualmente desta corrente é filosofia analítica.
O positivismo tem uma participação importante na historia da formação da Republica brasileira; a sua influencia no Serviço Social foi determinante no processo de teorização da profissão, bem como na busca de legitimidade. É com o positivismo que introduz a sistematização técnica na prática do Serviço Social. Dessa forma, é importante entender o positivismo dentro do contexto histórico que debatemos anteriormente. 
A partir dos estudos referentes às correntes filosóficas que influenciaram no Serviço Social, pode-se dizer que hoje não é possível vincula-lo exclusivamente a nenhuma destas linhas, mas que há uma convivência dessas correntes a partir das identificações dos profissionais com estes princípios.
A vinculação do profissional de Serviço a uma concepção de vida, do homem e do mundo é fundamental e isto o aproxima ou distancia dessas diferentes posturas, contudo, é importante frisar que a profissão também se expressa pela produção teórica, pelos seus órgãos representativos, e nesse sentido é possível identificar a predominância de uma corrente sobre a outra nos diferentes momentos históricos. 
 
2-4 ATUAÇÃO DOS PRIMEIROS PROFISSIONAIS ASSISTENTES SOCIAIS:
	
A necessidade de profissionalizar o serviço social estendeu por vários anos com metas de diminuir o confronto existente na classe de maior dominação que foi a classe dominante da época, as bases das áreas sociais eram implantadas no analítico sistema a ser compreendido os problemas isolados como tratar os chamados clientes diante de seus problemas defendendo o conhecimento utilizado para servir de bússola nos seus anseios a serem investigados e aplicados através de seu conhecimento.
 O serviço social de caso era seu acompanhamento sobrem os casos complicados, sobre a função a ser especializado, considerando o lugar que se sentem bem na sociedade observando também por auxilio de tempo provisório com a contribuição envolvida sua carência dos conteúdos materiais, o saber está relacionado ao seu caráter direto com seus aspectos, como ter uma boa consciência dos problemas higiênicos e da área da saúde reforçando sua visão de caso a caso sendo o caminho para chegar ao seu convívio social, ou seja, é almejar nos pensamentos até sua limitação, excluindo de tudo que não tem influência em seu lado emocional mental e seu lado espiritual.
.O serviço social liga a uma emergência sobre o burguês com seus poderes com intensa oposição que empregou no seu intimo com sua produção capitalista, a perspectiva da forma que os profissionais de veria atuar é marcada pelo modelo muito conservador por muito tempo, o assistente social atuam resgatando heranças históricas daquilo que a sociedade foi colocado ao serviço social este é modelo de trabalhar com suas funções focada no caráter grupal, em comunidade o conservadorismo é voltado para os direitos dos serem humanos o homem na sua dependência de seus valores, instituições sociais, recebendo agradecimento do positivismos, comparando se ao fundamentos social na sustentação dos órgãos mantendo o poder na comunidade segundo Durkheim a consciência sozinha não é possível ou a consciência composta a consciência tem inicio na qual ela vai além da visão individual surge assim visão substituída.
Estar no espaço do grupo de convivência, é uma excelente oportunidade para o profissional de Serviço Social interagir e dialogar com os profissionais de varias áreas. O profissional de Serviço Social tem oportunidade de ver seu trabalho reconhecido e valorizado, sendo ele necessário ao bom funcionamento da equipe e no atendimento ao usuário.
O assistente social trabalha cotidianamente com a questão social, sendo este, objeto de seu trabalho diário e, também envolve aprender como os sujeitos vivenciam. Muitas vezes, o profissional se move apenas por sua vontade interior, colocandoantes de suas ações seus valores e postura moral. Para uma ação com compromisso ética com os usuários, se tem como amparo legal o Código de Ética da profissão, que conduz os profissionais para um rumo ético-político nas suas ações.
Sendo assim é necessário que o profissional de serviço social desempenhe um papel muito importante onde pode intervir conscientizar e mediar às ações sociais com o objetivo de proporcionar o bem da população. Segundo a constituição de 1988: (P. 135 art. 203) “a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social e tem por objetivos: I a proteção à família, às crianças, à infância, à adolescência e à velhice...” sendo assim é direito da população e do profissional de assistência social. 
Segundo DELORES (2001. P.147), para podemos compreender a crescente complexidade de fenômenos mundiais e dominar o sentido de incerteza que suscita, precisamos, antes, adquirir um conjunto de conhecimentos e em seguida, aprender a relativizar os fatos e a revelar sentido critico perante o fluxo de informação. 
 Portanto, as contribuições do assistente social estão elencadas no seu código de ética profissional, bem como na Lei 8.662/93 que regulamenta sua profissão, como um profissional a serviço dos direitos da cidadania e da justiça social, que surgiu a partir das demandas sociais e permanece consciente de que é referendo pelas classes menos favorecidas socialmente, com essa parcela da sociedade, em busca da transformação de suas realidades e tendo como parceiros outros profissionais e os usuários. 
Diante das perspectivas de transformação das políticas sociais, na sua totalidade, coloca-se como desafio para os profissionais do serviço social o processo resinificarem as relações e capacitarem e serem capacitados para novas práticas cotidianas no meio social.
Nesse cenário de assistencialismo, o serviço social apresenta-se como uma profissão, cujos assistentes sociais são portadores de competências teórico-metodológico, ético-politica e técnico operativo capaz de mover-se nesse cotidiano, construindo novas pontes e mediações necessárias para a qualidade de vida dos cidadãos. 
 
2-5 AVALIAÇÃO FINAL SOBRE O SERVIÇO SOCIAL
 
A conjuntura de 30 a 45 caracteriza o surgimento da profissão no Brasil, com a influência europeia e a área da saúde não foi a que concentrou maior quantitativo de profissionais, apesar de algumas escolas terem surgido motivadas por demandas do setor. 
Expansão do serviço social no país, entretanto, ocorre a partir de 1945, relacionada com as exigências e necessidades de aprofundamento do capitalismo no Brasil e as mudanças que ocorrem no panorama, internacional, em função do termino da 2º guerra Mundial. Nesta década, a ação profissional na saúde também se amplia, transformando-se no setor que mais vem absorvendo os assistentes sociais.
Os processos de institucionalização do serviço social, como profissão, estão relacionados com os efeitos políticos, sociais e populistas do governo de Vargas. A implantação dos órgãos centrais e regionais da previdência social e reorganização dos serviços de saúde, educação, habitação e assistência ampliaram de modo significativo o mercado de trabalho para os profissionais da área social. O serviço social, como profissão e como ensino especializado, beneficiou-se com esses elementos históricos conjunturais. Ao mesmo tempo em que se ampliava o mercado de trabalho, criavam-se as condições para expansão rápida das escolas de serviço social.
No Brasil, a prática do assistente Social inicialmente dava-se na perspectiva de estabelecer a ordem, a moral ou higiene, com o processo de expansão e consolidação do modo de produção capitalista, com as crises políticas, sociais e econômicas, o profissional é convocado para contribuir na articulação da harmonia social na relação Estado/Sociedade.
 Com as mudanças de Estados, principalmente na fase da ditadura militar, os profissionais de Serviço Social passam a analisar criticamente suas intervenções, visto que a repressão era grande em todos os aspectos da vida social e as regressões dos direitos não possibilitavam uma intervenção que respondessem as demandas da sociedade. Nesse caso, a categoria buscou articulação com a classe trabalhadora e os movimentos sociais, contato esse que possibilitou reflexo crítica de sua atuação despertando a busca de um referencial teórico que constituísse uma ideologia de transformação social. 
Dessa forma, ao se apropriar de um complexo de saberes, a categoria num intuito de superar limites e estabelecer coerência em sua matriz teórica que metodologicamente supere tanto o formalismo das etapas preconcebidas, dos elementos preestabelecidos numa estrutura rígida, como empirismo e o ecletismo. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	
Podemos considerar o serviço social brasileiro ainda muito jovem, se partimos do seu renascimento com a ruptura em 1979, no entanto a produção literária e cientifica que é bastante rica. Além disso, traz elementos importantes para as articulações da projeção do que ele pretende estar sendo. Elemento, que norteiam uma identidade dialética, em constante necessidade de resignação no contexto mutante da sociedade.
A implantação do Serviço Social ocorre nas décadas de 30 e 40, surgindo na iniciativa particular de grupos e frações de classe que se manifestam por intermédio da igreja Católica. Enquanto que as leis sociais são resultantes da pressão do operário pelo conhecimento de sua cidadania social, a legitimação do Serviço Social diz respeito a grupos e frações restritos das classes dominantes e a sua especificidade na ausência quase total de uma demanda a partir das classes e grupos que se destina prioritariamente. 
A implantação do serviço social, não se baseará, no entanto, em medidas coercitivas emanadas do Estado, surge da iniciativa particular de grupos e frações de classe que se manifestam, principalmente por intermédio da Igreja Católica, inicialmente possui uma base social bem delimitada e fontes de recrutamento e formação de agentes sociais informados por uma ideologia igualmente determinada.
A análise do posicionamento e das ações assumidas e desenvolvidas pelos diferentes grupos e frações dominantes e pelas instituições que mediatizam na sociedade, permite apreender o sentido histórico do Serviço Social.
 	Por fim, vale registrar que a contradição que permeia a prática profissional do assistente social, deve ser entendida como um desafio contemporâneo, nessa lógica para enfrentar esses desafios, o profissional estrategicamente deve se qualificar para acompanhar, atualizar e explicar as particularidades das expressões da “questão Social” nos seus níveis seja, mundial, nacional, regional e local, pois se não ter domínio da realidade que é um dos objetos profissionais, o mesmo não conseguirá construir propostas de ações que modifique a realidade de seus usuários.
 
 REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira. O Serviço Social na educação. In: Revista Inscrita, nº 6. Brasília, 2000.
AMARO, Sarita Teresinha Alves. Serviço Social na escola: o encontro da realidade com a educação. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1997.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição Federal. República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.
DELORS, Jacques, Educação: um tesouro a descobrir. 6. Ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF : MEC: UNESCO, 2001.
IAMAMOTO. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2008. 
MARTINELLI, Maria Lucia. Serviço Social na transição para o próximo milênio: desafio e perspectivas. In: Serviço Social & Sociedade, nº 57. São Paulo, Cortez, 1998

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