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Grandezas de Doses Radiações ionizantes na medicina Uso de materiais radioativos na medicina engloba o diagnóstico e a terapia, principalmente na área da oncologia. Os ensaios para diagnóstico podem ser “ïn vivo” ou “in vitro”. Ensaios “in vivo” >>> radioisótopo é direto no paciente. Radiações ionizantes na indústria Controle de processos e produtos. Medidores de níveis de espessura, densidade e detectores de fumaça usam princípios semelhantes. Gamagrafia, no controle de qualidade de soldas. Fontes de alta atividade >>> usadas na esterilização de alimentos e produção de polímeros. Radiações ionizantes na agricultura Uso no controle de pragas e pestes, hibridização de sementes, preservação de alimentos, aumento da produção de grãos, etc. A conservação de alimentos por meio da esterilização. O controle de pragas e pestes é feito por raios . Radiação Alfa É a mais pesada, portanto, menos penetrante. É o núcleo do átomo do gás hélio. É barrada por uma folha de papel. Seu alcance no ar não ultrapassa de 10 a 18 cm. Radiação Beta Possui a mesma massa e a mesma carga do elétron, portanto é menor e mais leve do que a radiação alfa. Movimenta-se mais rápido e apresenta maior poder de penetração em qualquer material. Radiação Beta Penetra vários milímetros na pele, mas não alcança órgãos internos. Apresenta risco quando ingerida. Radiação Gama Não possui nem massa nem carga e por isso tem um poder de penetração muito grande podendo atingir grandes distâncias no ar e atravessar vários tipos de materiais. Radiação X É semelhante à radiação gama () quanto às suas propriedades: são ondas eletromagnéticas de alta freqüência e pequeno comprimento de onda. A principal diferença é que a radiação gama (), origina-se e é produzida do núcleo atômico, enquanto que os raios X podem ter origem na eletrosfera (raio X característico) ou por meio de freamento de elétrons (raio X artificial). Todos os equipamentos utilizados para fins médicos ou industriais produzem raios X artificiais. Grandezas e unidades Há dois tipos de grandeza muito usados na proteção radiológica: atividade e dose. • Atividade: determina a quantidade de radiação emitida por uma determinada fonte radioativa. • Dose: descreve a quantidade de energia absorvida por um determinado material ou por um indivíduo. Atividade (A) Expressa a quantidade de material radioativo. É medida em termos de desintegrações por unidade de tempo. A atual unidade de grandeza da atividade é o bequerel (Bq), e 1 Bq corresponde a uma desintegração por segundo. A unidade antiga, ainda empregada é o curie (Ci), que corresponde a 3,7 x 1010 desintegrações por segundo. 1 Bq = 1 dps 1 Ci = 3,7 x 1010 dps = 3,7 x 1010 Bq Submúltiplos do Curie Múltiplos do bequerel Decaimento radioativo A atividade de uma amostra radioativa diminui ou decai com a taxa fixa que é uma característica de cada radionuclídeo. O tempo necessário para que esta atividade diminua para a metade do seu valor inicial é denominado de meia-vida física (T 1/2 ) Materiais radioativos artificiais Fontes naturais de radiação AVALIAÇÃO DA DOSE • O conceito de dose foi introduzido em proteção radiológica em analogia ao seu uso em farmacologia, uma vez que queremos determinar o efeito causado por uma dose de radiação ionizante. • O termo dose usado na farmacologia significa a quantidade de uma substância aplicada em um ser vivo por unidade de peso corpóreo para se obter um certo efeito biológico. AVALIAÇÃO DA DOSE • A dose de radiação recebida por um indivíduo pode ser avaliada por: • exposição • dose absorvida • dose equivalente • dose equivalente efetiva. AVALIAÇÃO DA DOSE • A dose de radiação recebida por um indivíduo pode ser avaliada por: • exposição • dose absorvida • dose equivalente • dose equivalente efetiva. EXPOSIÇÃO • A grandeza exposição (X), foi a primeira grandeza a ser definida para fins de radioproteção. • Essa grandeza é uma medida da habilidade ou capacidade dos raios X e em produzir ionizações no ar. • Ela mede a carga elétrica total produzida por raios X e em um quilograma de ar. EXPOSIÇÃO • A unidade de (X) é Coulomb por quilograma (C/kg). • A unidade antiga é o roentgen (R) que equivale a 2,58 x 10-4C/kg. • Os instrumentos de medida da radiação, em sua maioria, registram a taxa de exposição que é a medida por unidade de tempo, isto é, (C/kg.h) ou (C/kg.s). DOSE ABSORVIDA Foi definida para suprir as limitações da grandeza exposição e possui como símbolo (D). D é mais abrangente que X, pois é válida para todos os tipos de radiação ionizante (raios X, e ) e para todo tipo de material absorvedor. É definida como a quantidade de energia depositada pela radiação ionizante na matéria, num determinado volume conhecido. DOSE ABSORVIDA • A unidade atual é o gray (Gy) que equivale a 1 J/kg. • A unidade antiga é o rad, que equivale a 10-2 J/kg, ou seja, 10-2 Gy. • A medida da taxa absorvida tem por definição a medida da dose absorvida por unidade de tempo (Gy/h) Dose equivalente • As grandezas definidas anteriormente (Exposição e dose absorvida) levam em conta a energia absorvida no ar e no tecido humano, • Não dão idéia de efeitos biológicos no ser humano. • Definiu-se então a grandeza dose equivalente (H), que considera fatores como o tipo de radiação ionizante, a energia e a distribuição da radiação no tecido, para se poder avaliar os possíveis danos biológicos. Dose Equivalente • A unidade antiga da dose equivalente é o rem. • A unidade nova é o sievert (Sv) e 1 Sv equivale a 100 rem. • A medida da taxa de dose equivalente tem por definição a medida da dose equivalente por unidade de tempo (Sv/h) Dose equivalente A dose equivalente é igual ao produto da dose absorvida (D) pelos fatores de qualidade (Q) e N. Matematicamente falando: Dose Equivalente (H) = D.Q.N FATOR “Q” DA DOSE EQUIVALENTE • O Fator Q representa o poder de ionização dos diferentes tipos de radiações ionizantes. • Relaciona o efeito dos diferentes tipos de radiação em termos de danos aos tecidos. • Confira o Quadro e os exemplos a seguir FATOR “Q” Ex.: 1 Gy de dose absorvida de radiação gama produz no tecido um dano 20 vezes maior do que 1 Gy de radiação alfa. Valor N da Dose Equivalente • O “Valor N” é o produto de outros fatores modificadores, que permitem avaliar a influência da dose de um radionuclídeo depositado internamente. • Atualmente o valor utilizado para o fator N é 1. DOSE EQUIVALENTE EFETIVA • Para se limitar os riscos dos efeitos estocásticos, foi introduzido o conceito de dose equivalente efetiva (H E ). • Esta grandeza é baseada no princípio de que, para um certo nível de proteção, o risco deve ser o mesmo se o corpo inteiro for irradiado uniformemente, ou • E a irradiação é localizada em um determinado órgão. DOSE EQUIVALENTE EFETIVA • A dose recebida em cada órgão do corpo humano é multiplicada por um fator de ponderação (W T ). Matematicamente: H E = W T .H T • As unidades de medida de dose equivalente efetiva são o rem e o Sv. TABELA DE FATORES DE PONDERAÇÃO DA DOSE EQUIVALENTEEFETIVA Resumo das principais unidades e grandezas empregadas em radioproteção PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA Proteger os indivíduos, seus descendentes e a humanidade como um todo dos efeitos das radiações ionizantes, permitindo, com segurança, as atividades que fazem uso dessas radiações. PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA • Para atingir a segurança, três princípios básicos da proteção radiológica são estabelecidos: – Justificação; – Limitação de Dose e – Otimização. Justificação Toda exposição a radiação ionizante pode levar algum risco de dano à saúde humana, e este risco aumenta com o aumento da exposição. Por isso, qualquer aplicação da radiação que conduza a um aumento da exposição do homem deve ser justificada, para garantir que o benefício decorrente dessa aplicação seja mais importante que o risco devido ao aumento da exposição. Limites de dose • Representam um valor máximo de dose, abaixo do qual os riscos decorrentes da exposição à radiação são considerados aceitáveis. • No caso das radiações ionizantes, são estabelecidos limites de dose anuais máximos admissíveis (LAMA), que são valores de dose em que os indivíduos podem ficar expostos, sem que isso resulte em um dano à sua saúde, durante toda sua vida. • Para o estabelecimento dos limites máximos admissíveis para trabalhadores foram considerados os efeitos somáticos tardios, principalmente o câncer. Limites de dose – Situações de exposição Existem duas situações em que as pessoas podem estar sujeitas às radiações ionizantes: Situação normal – em que a fonte radioativa está controlada e a exposição pode ser limitada com o emprego de medidas adequadas de controle. Situação anormal ou acidental – em que se perde o controle sobre a fonte de radiação e a exposição deve ser limitada unicamente com medidas corretivas. Considerações quanto ao sistema de limitação de doses A Dose total recebida por um trabalhador corresponde a soma da dose externa + a dose interna. Existem limites especiais para várias categorias de pessoas: mulheres com capacidade de procriação, gestantes, estudantes e estagiários, visitantes. Gestantes não devem trabalhar em áreas controladas, locais cujas doses podem exceder a 0,3 do LMA. A dose no feto não deverá exceder a 1 mSv durante todo período de gestação. Considerações ao sistema de limitação de dose • Limites de dose para Estudantes, estagiários e visitantes: – Menores de 16 anos não devem receber por ano doses superiores aos limites primários para público, e em exposições independentes, a dose não deve exceder a 0,10 deste limite. – Entre 16 e 18 anos, não devem receber por ano, doses superiores a 0,30 do LAMA para trabalhadores; – Maiores de 18 anos não devem receber por ano, doses maiores que o limite primário para trabalhadores. Considerações ao sistema de limitação de dose Em situações de emergência as doses previstas não devem exceder a 2 vezes os limites primários. Caso a dose seja excedida, a participação deve ser voluntária. Otimização Ainda que a aplicação das radiações seja justificada e que os limites de dose sejam obedecidos, é necessário otimizar os níveis de radiação, ou seja, A exposição de indivíduos a fontes de radiação deve ser mantido tão baixo quanto razoavelmente exeqüível (as low as reasonably achievable - ALARA) Modos de exposição • Os riscos a que estão expostos os indivíduos irradiados dependem: Tipo de fonte radioativa, Tempo de permanência junto a fonte e Distância da fonte ao indivíduo. Tipos de Fontes Tipos de fontes • As fontes de radiação ionizante mais importantes para a radioproteção são os aparelhos de raios X, os aceleradores de partículas, as substâncias radioativas e os reatores nucleares. • Nos aceleradores de partículas, gases ionizados são injetados em um campo magnético onde são acelerados e lançados contra um alvo onde provocam reações nucleares. Tipos de fontes • Nos aparelhos de raios X, um filamento de lâmpada produz um feixe de elétrons que é acelerado num campo elétrico e lançado contra um alvo metálico de Z elevado e densidade alta. • Ao colidir com o alvo, os elétrons são freados, emitindo energia sob a foma de radiação de freamento que é o raio X. Tipos de fontes • As fontes de radiação constituídas de fontes radioativas, emitem radiação contínua e independente da ação humana. • As energias das radiações emitidas são características dos radionuclídeos presentes e a intensidade das radiações emitidas depende da massa do radionuclídeo na amostra e varia continuamente, de acordo com as leis do decaimento radioativo. Tipos de fontes Fontes seladas são aquelas em que a substância radioativa está enclausurada dentro de um invólucro robusto que impede o escape do material. Fontes abertas são aquelas em que o material radioativo está sob forma sólida (pó), líquida ou mais raramente, gasosa, em recipiente aberto ou que permita seu tracionamento. MEDIDAS DE CONTROLE REDUÇÃO DA ATIVIDADE DA FONTE DISTÂNCIA BLINDAGEM REDUÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO Redução de atividade da fonte Pode ser conseguida diminuindo-se a quantidade de material manipulado. Essa redução pode ser obtida, fracionando-se a fonte em fontes com atividades menores. Redução de atividade da fonte Outra forma para redução de atividade é o seu armazenamento para que ocorra o decaimento radioativo do material. Este processo é empregado para radionuclídeos de meia- vida curta e principalmente para rejeitos radioativos. Para tanto é necessário ter locais adequados para o armazenamento do material, de acordo com suas características. Aumento da distância fonte- indivíduo • Inverso do quadrado da distância = 1/d2 Uso de blindagem Todo sistema destinado a atenuar um campo de radiação por interposição de um meio material entre a fonte de radiação e as pessoas ou objetos a proteger é denominado blindagem. É o método mais importante de proteção contra a irradiação externa. Uso de blindagem Partículas – desnecessária a blindagem. Partículas – tem por objetivo evitar a irradiação da pele, cristalino dos olhos e gônadas. Radiação ou X – Utiliza-se o conceito da camada semi- redutora. É a espessura necessária para reduzir a intensidade da radiação a metade. Valores de camada semi-redutora de chumbo para alguns radionuclídeos Materiais para blindagem Redução no tempo de irradiação diretamente proporcional MARCELO GÁRIOS M.Sc. Proteção contra a contaminação A contaminação tanto interna quanto externa ao corpo humano pode ser evitada adotando-se procedimentos para confinar o material radioativo evitando que haja dispersão no meio ambiente. Proteção contra a inalação de materiais radioativos. Proteção contra a ingestão de materiais radioativos. Proteção contra a absorção através da pele. Controle de acesso em áreas restritas. MARCELO GÁRIOS M.Sc. Detecção e medida das radiações A radiação por si só não pode ser medida diretamente, portanto, a detecção é realizada pela análise dos efeitos produzidos pela radiação quando esta interage com um material. Um sistema de detecção de radiação é constituído de duas partes: um mecanismo detector e outro de medida. A interação da radiação com o sistema ocorre no detector e o sistema de medida interpreta esta interação. MARCELO GÁRIOS M.Sc. Detecção e medida das radiações Muitos instrumentos de medição são eletrônicos e indicam a intensidade da radiação num ponto e instante determinado. Alguns detectores a seguir MARCELO GÁRIOS M.Sc. Detectores por ionização A radiação incidente cria pares de íons no volume de medida do detector. Os pares de íons são contados em um dispositivo de medida da corrente elétrica. MARCELO GÁRIOS M.Sc. Detectores à Cintilação Baseiam-se na propriedade de fluorescência ou cintilação apresentado por substâncias que emitem luz quando bombardeados por um feixe de radiação ionizante. Dosímetros • A dosimetria é a avaliação quantitativa da dose de radiação recebida pelo corpo humano. • Os dosímetros são instrumentos utilizados para esta avaliação e indiicam a exposição ou a dose absorvida total a que uma pessoa foi submetida. • São também chamados de dosímetros integradores. Dosímetros • As principais características de um dosímetro são: – A resposta deve ser independente da energia da radiação incidente; – Deve cobrir um grande intervalo de dose; – Deve medir todos os tipos de radiaçào ionizante e – Deve ser pequeno, leve, de fácil manuseio, confortável para o uso e econômico quanto a fabricação. Programa de monitoração Obtenção de medidas de proteção Interpretação das medidas obtidas. Registro dos dados Providências, quando necessárias, para melhorar os dispositivos de proteção. Sinais de aviso de radiação Os equipamentos, recipientes, as áreas ou os recintos com riscos potenciais de radiação ionizante devem ser marcados com sinais de avertência de radiação. Classificação das áreas de trabalho • Toda área de trabalho deve ser classificada de acordo com os níveis de dose de radiação presentes. • Quando o nível de radiação não ultrapassar o limite primário para indivíduos do público (1mSv/ano), são denominadas áreas livres. • Estas áreas são isentas de regras especiais de segurança. MARCELO GÁRIOS M.Sc. Classificação das áreas de trabalho • Além das áreas livres, as demais áreas são denominadas áreas restritas e são subdivididas em: • áreas controladas – dose de radiação ultrapassa o valor de 3/10 do limite primário para trabalhadores. • áreas supervisionadas - dose de radiação inferior a 3/10 do limite primário para trabalhadores. Gerenciamento de rejeitos radioativos Efeitos Biológicos Efeitos biológicos Os primeiros casos de dano ao homem (dermatites, perda de cabelo , anemia) foram relatados na literatura após a descoberta dos raios X. Os primeiros pesquisadores no campo da energia nuclear foram suas primeiras vítimas. Após a II Guerra Mundial, em virtude das explosões das bombas em Hiroshima e Nagasaki e do emprego de radionuclídeos, estudou-se com mais detalhes os efeitos produzidos por doses repetidas de radiação a longo prazo. Noções de biologia O organismo humano é uma estrutura complexa cuja menor unidade com funções próprias é a célula. As células são constituídas por moléculas e estas por átomos. As células são compostas por vários tipos de moléculas: aminoácidos, proteínas, água e eletrólitos como sais de potássio, cloro, sódio, cálcio, magnésio e fosfatos. Podemos dividir as células do corpo humano em dois grandes grupos: células somáticas e células germinativas. Noções de biologia • As células somáticas compõem a maior parte do organismo e são responsáveis pela formação da estrutura corpórea (ossos e músculos) • As células germinativas estão presentes nas gônadas ovários e testículos) e se dividem produzindo os gametas (óvulos e espermatozóides) necessários na reprodução. Transmitem as características hereditárias. Mecanismo de ação das radiações Resultam da interação das radiações com os átomos e moléculas do corpo humano. Nessa interação, o primeiro fenômeno que ocorre é o físico e consiste na ionização e na excitação dos átomos durante a troca de energia entre a radiação e a matéria. Um dos processos mais importantes de interação da radiação no organismo humano é com as moléculas de água, já que 70% do corpo humano é constituído dessa substância (radiólise da água). Características dos efeitos biológicos Especificidade (efeitos podem ser ocasionados por outras causas); Tempo de latência (inversamente proporcional a dose); Reversibilidade (depende da célula afetada e da possibilidade de restauração); Transmissibilidade (maior parte não é transmissível); Características dos efeitos biológicos • Dose limiar (certos efeitos, para se manifestarem, precisam de uma dose mínima de radiação) Ex: 1 Sv é a dose mínima para anemia. • Radiosensibilidade (lei de Bergonie e Tribondeau: a radiosensibilidade das células é diretamente proporcional a sua capacidade de reprodução e inversamente ao seu grau de especialização. Ex.: células da pele e produtoras de sangue). Classificação dos efeitos biológicos Estocásticos – a probabilidade de ocorrência é função da dose, não apresentando dose limiar. Ex: câncer e os efeitos hereditários. A curva característica desse tipo é mostrada na figura ao lado. Classificação dos efeitos biológicos Determinísticos – são aqueles cuja gravidade aumenta com o aumento da dose e para os quais existe um limiar de dose. Ex: anemia, a catarata, radiodermites, etc. A curva característica deste tipo de efeito é mostrada na figura ao lado. Ainda sobre os efeitos biológicos Efeitos somáticos e hereditários Os somáticos ocorrem nas células somáticas e se manifestam no indivíduo irradiado, não sendo transmitido aos seus descendentes. Podem ser divididos em: imediatos (tempo de latência curto – exposição aguda). tardios (tempo de latência longo – Ex: câncer) Ainda sobre os efeitos biológicos Efeitos somáticos e hereditários Os efeitos hereditários podem ser transmitidos aos descendentes e são conseqüência de alterações nos cromossomos (DNA) dos gametas (óvulos e espermatozóides) no indivíduo irradiado. MARCELO GÁRIOS M.Sc. INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE PORTARIA 3214/78 MTE – NR 15 – ANEXO 5 – Insalubridade Quantitativo – limites de tolerância CNEN PORTARIA 518/03 MTE - Periculosidade Qualquer exposição – atividade e área de risco MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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