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caso concreto direito civil 1

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Estácio, Campus Tom Jobim, Barra. 
Aluno(a):Thiago Soares dos Santos 
Matrícula:201609001451Período: 2 Semestre:2017.1NOME DA 
DISCIPLINA: DIREITO CIVIL I PROFESSORA: PATRÍCIA TENAN 
DIREITO CIVI I 
caso concreto 1 
Rebeca comprou terreno em loteamento empreendido por 
Amaranta. Sem que constasse do instrumento contratual, 
Amaranta garantiu a Rebeca que teria vista definitiva a um 
belo monte, que era a grande atração do empreendimento, 
tendo inclusive assegurado que a legislação local não permitia 
edificações nos terrenos a frente do seu. Após alguns meses 
da aquisição do terreno, Amaranta solicitou uma alteração no 
plano de urb anização da cidade, que passou a permitir a 
edificação nos lot es em fr ente ao terreno de Rebeca, fazendo 
com que ela perdesse a visão para o monte. Inconformada, Amaranta 
moveu uma ação contr a Rebeca, tendo obtido êx ito porque o 
órgão jurisdicional entendeu que pela boa-fé objetiva, exist e um 
dever de não adotar atitudes que possam frustrar o objetivo 
perseguido pela autora, ou que possam implicar, mediante o 
aproveitamento da antiga previsão contratual, a diminuição das vantagens 
ou até infligir danos ao contratante. 
 Diante dos fatos narrados acima e com base no conteúdo das aulas desta 
semana, responda: 
 a) A boa -fé objetiva é uma cláusula geral? Em caso 
afirmativo, explique o porquê de a bo a -fé objetiva 
adequar-se ao conceito de cláusula geral. Em caso 
negativo, indique de maneira justificada a que categoria pertence 
a boa-fé objeti va. 
RESPOSTA – Sim. A boa fé objetiva é uma cláusula geral. Cláusulas 
Gerais valem-se de uma linguagem aberta, fluida, vaga. Se a norma 
deixa em aberto a descrição da condutadevida, ela é uma clausula geral. 
Como definir Boa Fé objetiva? É uma regra ética, um dever de não 
fraudar ou abusar da confiança alheia, mas esses deveres não podem 
ser rigidamente fixados, pois dependem sempre das circunstâncias de 
determinado caso. 
b) Qual (is) dos princípios estruturantes do CC/2002 foi 
(ram) levado ( s) em consideração para que o magistrado 
interpretasse a boa-fé objetiva? Justifique. 
RESPOSTA– Eticidade. O principio da Eticidade se manifesta na 
proibição do abuso do direito, do locupletamento ilícito e positiva o 
Principio da Boa Fé. Segundo este princípio, o homem deve ser reto, 
honesto, leal e ter integridade. 
(MP/GO/Prom otor de Jus tiça/2005) O atual C ódi go Civil optou 
“muitas vezes,por normas genéricas ou cláusulas gerais, sem a 
preocupação de excessivo rigorismo conceitual, a fim de 
possibilitar a criação de modelos jurídicos hermenêuticos, quer 
pelos advogados quer pelos juízes, para a contínua atualizaçã o 
dos preceitos legais” (trecho extraído do livro História do novo 
Código Civil, de Miguel Reale e Judith Martins -Costa). Considerand o 
o texto, é correto afirmar que: 
a) Cláusulas gerais são normas orientadoras sob a forma de diretrizes, 
dirigidas precipuam ente ao juiz, vinculando-o ao m esmo tempo em que 
lhe dão liberdade para decidir,sendo que tais c láusulas restrin gem -s e 
à Parte Geral do Código C ivil; 
b) Aplicando a m esma cláusula gera l, o juiz não pode rá dar uma solução 
em um determinado caso, e solução diferent e em outro; 
c) São exemplos de cláusulas gerais: a função social do contrato com o 
limite à autonomia privada e que no contrato devem as partes observar 
a boa-fé objetiva e a probidade; 
d) As cláusulas gerais afrontam o princípio da eticidade, que é um dos 
regramentos básicos que sustentam a codificação privada. 
Resposta: “c”

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