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O DESENVOLVIMENTO DA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL 
 
 
 
Resenha apresentada em cumprimento às exigências da disciplina 
ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
do curso de Psicologia ministrado pela professora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nova Iguaçu – RJ 
19 de setembro de 2017 
 
SPARTA, Mônica - O Desenvolvimento da Orientação Profissional no 
Brasil - Revista Brasileira de Orientação Profissional, 2003, 4 (1/2), pp. 1-11 - 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre 
 
Resenhado por Flávia Bretas e Leandra Ribeiro 
 
Monica Sparta traz a trajetória da Orientação profissional desde suas origens 
até a atualidade e diz que durante as primeira e segunda guerras mundiais, 
iniciou o desenvolvimento dos testes e a psicologia diferencial e a psicométrica, 
passaram a influenciar a prática da Orientação Profissional. 
Rogers embasou sua teoria, que era a terapia centrada no cliente, 
influenciando assim a psicologia, a psicoterapia, o aconselhamento 
psicológico e a orientação profissional. Foi um momento de transformação no 
conceito de orientação profissional. 
A partir disso, várias teorias foram surgindo para embasar a escolha 
profissional, logo depois surgiu a primeira teoria do Desenvolvimento 
Vocacional, onde a escolha da profissão seria parte da evolução que ocorria 
entre a adolescência e a vida adulta, bem parecida com a teoria de Donald, 
mudando apenas o período, que seria da infância a velhice, e dividida em 
estágios. 
Orientação Profissional brasileira foi criada por volta da década de 1920, 
ligada à Psicologia Aplicada, ou seja, à medicina, educação e organização do 
Trabalho e firmou seu pilar inicial em 1924 com a criação da lei Capanema, 
com uma orientação educacional, voltada para estudantes, ajudando nas 
escolhas de suas profissões. 
Com a criação da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, onde 
eram desenvolvidos estudos, foi oferecido um curso, para formar técnicos 
brasileiros na área de seleção, orientação e readaptação profissional. Após o 
término desse curso, foi criado o Instituto de Seleção e Orientação 
Profissional (ISOP), onde se reuniu os alunos formados no curso, com o 
objetivo de criar métodos e técnicas de Psicologia direcionado ao trabalho e 
educação. O ISOP ministrou eu primeiro curso de formação em orientação 
professional e passou a publicar revistas com o tema sobre psicotécnica. A 
ISOP tornou-se referencial não só nos cursos que ministrava, como para a 
evolução da psicologia brasileira. 
Por volta de 1960, Orientação Profissional brasileira seguiu um caminho 
de quebra de paradigmas e se apoiou em teóricos próprios, buscando o 
desenvolvimento da psicologia enquanto ciência, e validando a profissão de 
psicólogo (1962), mudando assim os rumos da Orientação Profissional no 
Brasil e criando cursos de Formação em Psicologia, formando especialistas, 
docentes e pesquisadores em nível de pós-graduação 
No Brasil a orientação profissional feita por psicólogos passou a ser 
vinculada a psicanálise em especial, pela Estratégia Clínica de Orientação 
(Bohoslavsky), introduzida no Brasil, na década de 1970 por Maria 
Margarida, grande idealizadora do processo grupal. 
A união dessas duas teorias, originou modelos que são utilizados até os 
dias de hoje por todo o país com o objetivo de servir como instrumento para 
o diagnóstico de orientação, o teste de fotos de profissões (BBT - aponta 
inclinações profissionais com base em oito fatores de inclinação profissional 
definidos previamente) e o Teste Projetivo Ômega (TPO - teste de 
apercepção temática). 
Dentro da área de Orientação Profissional há outros conceitos que podem 
ser levado em consideração, como o de maturidade vocacional e os de 
exploração e indecisão vocacionais. 
A lei Capanema foi derrubada com a Lei 5.692 de 1971, que determinou 
que a Orientação Educacional e o Aconselhamento Vocacional, tornar-se 
obrigatórios nas escolas, que o segundo grau fosse profissionalizante e que 
fossem feitas sondagem de aptidões nos alunos de primeiro grau. Mas, logo 
depois, uma nova lei foi assinada, onde, o ensino médio continua 
evidenciando a preparação básica para o trabalho, porém não possui mais o 
acordo de profissionalização. O ensino profissionalizante de nível médio, 
seria complementar. (Brasil, 1996). 
No Brasil, somente psicólogos e pedagogos podem realizar orientação 
profissional, porém a formação de orientadores brasileiros ainda não possui 
regulamentação, o que atrapalha a evolução das diversas tentativas de 
promover o crescimento teórico e prático dessa área, tornando assim um 
grande desafio para os próximos anos. 
Conclui-se lembrando aos profissionais da área de Orientação Profissional 
que, na escolha de uma profissão, a dúvida e a indecisão fazem parte do 
indivíduo e que o seu papel como orientador profissional é o de servir como 
instrumento para este desenvolvimento.

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