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políticas de saúde 2017

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PROF.Me. SILVIA ROSA DE SOUZA TOLEDO
 Goiânia/2017.
SUS E AS POLÍTICAS DE SAÚDE 
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 Organização do Sistema e dos Serviços de Saúde
(BRASIL, 2011) 
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Sistema Único de Saúde (SUS)
Criado em 1988 com a aprovação da Constituição Federal , como resultado do debate entre as diversas propostas referentes ao setor saúde apresentadas na Assembléia Nacional Constituinte ocorrida em 1987.
Inscrito na CF, Seção II da Saúde, Art. 196 a 200.
Reconhece a saúde como um direito de todos a ser assegurado pelo Estado ( Art. 196 CF). 
Princípios: universalidade, equidade, integralidade e está 
 organizado de maneira descentralizada, hierarquizada e com a participação da população
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Sistema Único de Saúde (SUS)
 Formado pelo conjunto de todas as ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo poder público 
 ( Art. 4º Lei 8080/90).
 A iniciativa privada pode participar do SUS de maneira complementar, segundo contrato de direito público ou convênio.
 Preferência: entidades filantrópicas a sem fins lucrativos
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O que o SUS representa no âmbito da saúde?
Uma das maiores conquistas sociais inseridas na CF1988.
Democratização nas ações e serviços de saúde universalidade e descentralização.
Nova concepção da assistência em saúde ( antes do SUS lógica curativa, depois do SUS lógica centrada na prevenção dos agravos e na promoção da saúde). 
Saúde passa a ser relacionada com a qualidade de vida e envolve o acesso a alimentação, o trabalho, o nível de renda, a educação, o meio ambiente, o saneamento básico, a vigilância sanitária, moradia, lazer, etc.....
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Princípios éticos/doutrinários:
Universalidade dos serviços: acesso à saúde como direito público, direitos de cidadania. “A saúde é direito de todos e dever do estado...” (Art. 196 CF; Ar2º § 1º Lei 8080/90).
Integralidade da Assistência: direito das pessoas terem suas necessidades atendidas na íntegra. “ ...Integralidade: conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema”( A Lei 8080/90, Art.7º, alínea II). 
O que significam os princípios do SUS?
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Princípios éticos/doutrinários:
Equidade na prestação dos serviços: política redistributiva com o objetivo de corrigir desequilíbrios regionais e estaduais. Tratar de forma desigual os desiguais, atender cada pessoa de acordo com as suas necessidades, 
 
 objetivo: proporcionar maior uniformidade.
O que significam os princípios do SUS?
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Princípios organizativos/organizacionais/operativos:
Descentralização dos serviços: redistribuição de recursos e responsabilidades do nível federal para o local. A gestão do Sistema entendida como responsabilidade da União, estados e dos municípios.
Regionalização e Hierarquização da rede: distribuição dos serviços de modo a atender as necessidades de saúde da população o mais próximo possível de sua residência com acesso aos diferentes níveis de complexidade ( primário, secundário e terciário). Necessita de ações articuladas entre estados e municípios.
O que significam os princípios do SUS?
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Princípios organizativos/organizacionais/operativos:
 Participação da comunidade: representa a democracia participativa, fortalecimento do controle social na área da saúde.
 obrigatoriedade: constituição e funcionamento de conselhos de saúde nos três níveis de governo ( três esferas de governo: federal, estadual e municipal).
O que significam os princípios do SUS?
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São objetivos do SUS:
    I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;
 II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;
  III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
 ( Art. 5º Lei 8080/90)
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Arcabouço Jurídico do SUS
Constituição Federal 1988: Saúde: direito do cidadão e dever do Estado.
LEI ORGÂNICA DA SAÚDE – LOS: dá o cumprimento ao mandamento constitucional de disciplinar legalmente a proteção e a defesa da saúde.
Lei 8080/90
 Organização e funcionamento dos Serviços de Saúde
Lei 8142/90 
 Participação Social /Controle Social
Conselhos /conferências de saúde (instâncias colegiadas de participação)
Decreto 7508/2011 (regulamenta a Lei 8080/90)
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Arcabouço Jurídico do SUS
Normas Operacionais Básicas (NOB’s 91/ 92/ 93 e 96)
Normas Operacionais de Assistência à Saúde (NOAS 2001/2002) 
Pacto pela Saúde 2006 
Pacto pela vida
Pacto em defesa do SUS
Pacto de Gestão
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Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do
 Estado, garantido mediante políticas sociais e
 econômicas que visem à redução do risco de
 doença e de outros agravos e ao acesso
 universal e igualitário às ações e serviços 
para sua promoção, proteção e recuperação. 
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Art. 197. São de relevância pública as ações 
e serviços de saúde, cabendo ao Poder 
Público dispor, nos termos da lei, sobre sua
 regulamentação, fiscalização e controle,
 devendo sua execução ser feita diretamente 
ou através de terceiros e, também, por 
pessoa física ou jurídica de direito privado. 
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Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: 
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade. 
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§ 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. 
(Parágrafo único modificado para § 1º pela Emenda Constitucional nº 29, de DOU. 13/09/00) 
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SÃO CONSIDERADAS DESPESAS COM SAÚDE PUBLICA :
As previstas nos Planos de Saúde e PPI, incluindo:
Ações de Vig em Saúde: Sanitária e Epidemiológica
Vig. Nutricional, controle de deficiências nutricionais, orientação alimentar, e a segurança alimentar promovida no âmbito do SUS
Educação para a saúde e saúde do trabalhador
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SÃO CONSIDERADAS DESPESAS COM SAÚDE PUBLICA :
Assistência á saúde em todos os níveis de complexidade
Assistência farmacêutica, atenção á saúde dos povos indígenas;
Capacitação de RH do SUS;
Pesquisa e desenvolvimento cientifico e tecnológico em saúde, promovidos por entidades do SUS;
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SÃO CONSIDERADAS DESPESAS COM SAÚDE PUBLICA :
Saneamento básico e do meio ambiente, desde que associados diretamente ao controle de vetores e ações próprias de pequenas comunidades ou em nível domiciliar, e outras ações de saneamento a critério do CNS;
Serviços de saúde penitenciários, desde que assinado termo de cooperação específico;
Atenção especial aos portadores de deficiência;
Ações administrativas realizadas pelos órgãos de saúde no âmbito do SUS e indispensáveis para execução das ações indicadas nos itens anteriores.
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NÃO SÃO CONSIDERADAS DESPESAS COM SAÚDE PUBLICA :
Pagamento de aposentadorias e pensões ( pessoal inativo ), inclusive os servidores da saúde;
Assistência á saúde de clientela fechada, por não atender ao princípio da universalidade, tais como: institutos de previdência e assistência ou planos de saúde de servidores públicos, hospitais do corpo de bombeiro ou da policia militar, etc.;
Merenda
escolar;
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NÃO SÃO CONSIDERADAS DESPESAS COM SAÚDE PUBLICA :
Ações de saneamento básico realizadas com recursos provenientes de taxas e tarifas ou do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, ainda que venha a ser excepcionalmente executado pelo MS, pela Sec. de Saúde ou por entes a ela vinculados;
Ações de limpeza urbana e remoção de resíduos sólidos( lixo)
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NÃO SÃO CONSIDERADAS DESPESAS COM SAÚDE PUBLICA :
Ações de preservação e correção do meio ambiente realizados por órgãos de meio ambiente dos entes federativos e por entidades não governamentais;
Ações de assistência social não vinculadas diretamente a execução das ações e serviços e saúde e não promovidas pelo SUS;
Ações e serviços públicos de saúde custeadas com recursos que não os especificados na base de cálculo para definição dos vinculados á saúde.
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Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. (PULAR)
§ 1º - As instituições privadas poderão participar 
de forma complementar do sistema único de saúde, 
segundo diretrizes deste, mediante contrato de
direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
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§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. 
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§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização. 
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Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: 
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador 
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; 
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IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;
V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; 
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
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EXERCÍCIOS CF (OK)
1. De acordo com a Constituição Federal de 1988, são princípios Diretivos do Sistema Único de Saúde:
a) Universalidade, Equidade, Integralidade,
Descentralização, hierarquização e Participação da Comunidade.
b) Universalidade, Equidade, Integralidade.
c) Hierarquização, Regionalização, Descentralização.
d) Municipalização, Intersetorialidade.
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 2. Marque a alternativa correta sobre as ações e serviços de saúde do SUS: a) são executadas diretamente por ele, obrigatoriamente; b) têm participação prioritária da iniciativa privada;
c) são organizados de forma centralizada, não regionalizada;
d) São organizadas de forma hierarquizada em níveis de complexidade crescente; 
e) só podem ser executados através da iniciativa privada.
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3 – Quais os percentuais de recursos financeiros que devem ser investidos em saúde, por ente federado, conforme a EC (Emenda Constitucional) 29/2000.
Municípios 15%, Estados 12%, União 8%
Municípios 12%, Estados 15%, União 20%
Municípios 15%, Estados 12%, União o montante aplicado no ano anterior corrigido pela variação nominal do PIB. 
 Municípios 15%, Estados 12%, União 30%
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4. Sobre a integralidade, como princípio constitucional, marque V para verdadeiro e F para falso:
( ) Igualdade na assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios.
( ) Substituição do modelo contributivo de seguro social e previdência social.
( ) Garantia de acesso a práticas ligadas às medicina alternativa e às práticas integrativas de saúde.
( ) Oferta de um conjunto articulado de serviços preventivos e curativos.
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5. Marque V para verdadeiro e F para falso sobre o Sistema Único de Saúde (SUS): 
( ) Compõe um conjunto de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde.
( ) Foi regulamentado pela Lei Orgânica da Saúde n.º 8080, de 1990 e pelo decreto 7508 de 2011.
 ( ) A participação da comunidade expressa uma orientação para democratizar os serviços e as decisões em relação à saúde.
( ) Tem como princípios: universalidade, igualdade e participação social.
( ) Integra um conjunto de ações e serviços públicos de saúde organizados em rede de forma hierarquizada e verticalizada.
 
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LEI Nº 8.080 - DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 
LEI ORGÂNICA DA SAÚDE 
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.
BRASIL, 1990.
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DISPOSIÇÃO PRELIMINAR 
Art. 1 Esta Lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado.
BRASIL, 1990.
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Esta lei trata: 
Saúde como direito fundamental do ser o humano
Dever do estado de prover as condições para o pleno exercício da saúde
Enfatiza que o dever do estado não exclui a responsabilidade das pessoas, familia, empresas e sociedade na obtenção da saúde
Refere aos fatores determinantes e condicionantes da saúde ( alimentação, moradia, saneamento básico, meio ambiente, trabalho,renda, educação, transporte, lazer, e o acesso a bens e serviços essenciais) ( Art. 3º ).
 
 
 BRASIL, 1990
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Da participação da iniciativa privada em caráter complementar;
Dos objetivos e atribuições do SUS; 
A execução das ações de vigilância sanitária, epidemiológica , saúde do trabalhador e assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
Dos princípios e diretrizes ( universalidade, integralidade e igualdade e equidade na prestação de ações e serviços de saúde).
BRASIL, 1990
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Da organização, direção e gestão ( descentralização político-administrativa com direção única em cada esfera do governo, enfatizando a municipalização da prestação de serviços combinada com regionalização e hierarquização da rede);
Das competências e atribuições no âmbito de cada ente federado, sendo que estes devem ser mobilizados para prestação de serviços, tendo em vista a melhor organização da capacidade resolutiva dos serviços em todos os níveis de atenção 
BRASIL, 1990
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Dos serviços privados de assistência à saúde ( funcionamento e participação complementar);
Dos recursos humanos;
Do financiamento ( dos recursos, da gestão financeira, do planejamento e orçamento).
BRASIL, 1990
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Sobre o Sistema Único de Saúde é incorreto afirmar:
Foi regulamentado pela Lei 8080/90.
Integra um conjunto de ações e serviços de saúde organizados em rede de forma regionalizada e hierarquizada.
Tem como princípios organizativos: integralidade, universalidade e equidade.
O dever do estado não exclui o das pessoas, familia, empresa e sociedade na obtenção de saúde.
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Exercícios lei 8080/90
6. A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o estado prover as condições indispensáveis
ao seu pleno exercício. Portanto, conforme estabelecido no Art 2º da Lei 8080/90 o dever do estado de garantir a saúde consiste:
 
 a) Na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos, no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para promoção, proteção e recuperação.
b) Estabelecimento de condições que assegurem acesso aos serviços de saúde.
c) Promoção da saúde da população.
d) Fortalecimento do modelo privatista e centralizado de saúde.
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A Lei 8080/90 refere que:
( ) A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.
( ) a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde é um dos objetivos do SUS.
( ) Compete ao SUS, dentre outros executar ações de vigilância sanitária.
( ) o princípio da igualdade difere da equidade e consiste em: igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie.
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Decreto n.º 7508, de 28 de junho de 2011
 
 Regulamenta a lei 8080/90 para dispor sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e da outras providências. 
 
BRASIL, 2012.
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Decreto n.º 7508, de 28 de junho de 2011
 A Lei 8080 estabelece que o SUS deve ser organizado de forma regionalizada e hierarquizada. 
 O Decreto cria as Regiões de Saúde sendo que cada região deve oferecer serviços de atenção primária, urgência e emergência, atenção psicossocial, atenção ambulatorial especializada e hospitalar e vigilância em saúde. 
BRASIL, 2012
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Decreto n.º 7508, de 28 de junho de 2011
 O Decreto estabelece para finalidade de atendimento ao princípio da hierarquização, que as portas de entrada nas redes de atenção à saúde no SUS, pelas quais os pacientes podem ter acesso aos serviços de saúde, são: 
 atenção primária;
 atenção de urgência e emergência; 
 atenção psicossocial e,
 especiais de acesso aberto.
 (considera-se a complexidade do serviço)
BRASIL, 2012
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Decreto n.º 7508, de 28 de junho de 2011
 Sobre o planejamento: 
ascendente e integrado ( do nível local ao federal) considerando (conselhos de saúde; as necessidades das políticas de saúde e compatibilizando-as com a disponibilidade financeira ( efetuada no âmbito dos planos de saúde) 
 Quanto aos serviços de saúde que estão disponíveis no SUS para o atendimento integral dos usuários, o decreto traz a Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde – RENASES, que deve ser atualizada a cada dois anos
BRASIL, 2012
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Decreto n.º 7508, de 28 de junho de 2011
 Sobre a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME:
seleção e a padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS. 
Será acompanhada do FTN ( formulário terapêutico nacional). 
 Atualizada a cada 2 anos pelo MS.
 OBS: Os estados e municípios poderão adotar relações específicas e complementares em consonância com a RENAME. 
BRASIL, 2012
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Decreto n.º 7508, de 28 de junho de 2011
 A articulação interfederativa, refere às CIT no âmbito da união; CIB no âmbito do estado e CIR no âmbito regional ( este vinculado à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais, devendo observar as diretrizes da CIB).
 O contrato organizativo da Ação Pública da Saúde, trata-se de um acordo colaborativo celebrado entre os entes federativos para organização da rede interfederativa de atenção à saúde. 
 
 Objetiva organizar e integrar ações e serviços e saúde com a finalidade de garantir integralidade da assistência aos usuários. 
 
BRASIL, 2012
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Exercícios de Decreto 7508/2011
O Decreto 7508/2011 estabelece para finalidade de atendimento ao princípio da hierarquização, que as portas de entrada nas redes de atenção à saúde no SUS, pelas quais os pacientes podem ter acesso aos serviços de saúde, são: 
a) atenção primária; urgência e emergência, atenção psicossocial e, especiais de acesso aberto
b) Unidades da Estratégia de Saúde da Familia
c) Unidades hospitalares
d) Clinicas especializadas 
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LEI N.º 8.142/90 – 28.12.1990 (DOU 30.12.1990) 
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O SUS conta em cada esfera de governo com as seguintes instâncias colegiadas:
Conferências de Saúde 
Conselhos de Saúde
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No § 2º, a Lei 8142/90 define que o Conselho de Saúde:
Caráter permanente e deliberativo;
Órgão colegiado;
Atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros.
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 Conferências de Saúde
Instâncias colegiadas;
Caráter consultivo;
Possibilitam o exercício do controle social no âmbito do poder executivo
Objetivo: Avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes da política de saúde em cada nível de governo.
Constitui-se no mais importante fórum de participação ampla da população.
Periodicidade : estabelecida pelos Conselhos de Saúde não devendo ultrapassar quatro anos.
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 Conselho de Saúde terá composição paritária:
50% de usuários 
25% de representantes do governo (gestores) e trabalhadores de saúde
25% prestadores de serviço
As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde tem sua organização e normas de funcionamento definidos em regimento próprios, aprovados pelos respectivos conselhos. 
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Quanto a alocação de recursos do Fundo Nacional de Saúde para os Estados, Municípios e Distrito Federal, estes devem contar com:
Fundo de Saúde;
Conselho de Saúde;
Plano de Saúde;
Relatório de Gestão;
Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS)
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Normas Operacionais Básicas ( 91/92/93/96)
Objetivos:
Orientar o processo de implantação do SUS.
Definir as competências em cada esfera de governo e as condições necessárias para que os Estados e Municípios possam assumir as responsabilidades do SUS.
Definir estratégias, prioridades, diretrizes e movimentos táticos operacionais
Regular as relações entre os gestores
Normatizar o SUS
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Objetivos da NOB 01/96
Promover e consolidar o pleno exercício do poder no âmbito municipal, na função de gestor da atenção à saúde de seus munícipes.
Caracterizar a responsabilidade sanitária de cada gestor, diretamente ou garantindo a referência.
Reorganizar o modelo assistencial, descentralizando aos municípios a responsabilidade pela gestão e execução da atenção básica em saúde.
Aumentar o repasse fundo a fundo e reduzir ao pagamento por produtividade.
Fortalecer a gestão do SUS, por meio das CIT e CIB.
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 Normas Operacionais de Assistência a Saúde 2001 e 2002
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NOAS 01/2001 e NOAS 01/2002
REGIONALIZAÇÃO – PROPORCIONAR O ACESSO DA POPULAÇÃO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE O MAIS PRÓXIMO POSSÍVEL DE SUA RESIDÊNCIA.
RESOLUTIVIDADE, QUALIDADE, EQUIDADE, INTEGRALIDADE.
SISTEMA DE REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA.
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Exercício 
Para que ocorra o repasse de recursos do Ministério da Saúde para os municípios, estes devem contar dentre outros, com:
Fundo de saúde; comissão intergestores bipartite.
Comissão intergestores tripartite, conselho de saúde, fundo de saúde.
Fundo de saúde; conselho de saúde, com composição paritária; e contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento.
Comissão intergestores bipartite; fundo de saúde; comissão de elaboração do plano de carreira, cargos e salários (PCCS)
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CONDIÇÕES DE GESTÃO SEGUNDO
 A NOAS/SUS 01/02
Gestão Plena do Sistema Municipal - GPSM
Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada - GPAB-A
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PACTO PELA SAÚDE
PORTARIA Nº 399/GM DE 22 DE FEVEREIRO
DE 2006
Divulga o Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do Referido Pacto
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PACTO PELA SAÚDE
 Com base nos princípios
 Constitucionais do SUS
Com ênfase nas necessidades
 de saúde da população
 Anualmente revisado
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DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES
ARTICULADAS E INTEGRADAS SOB A FORMA DE TRÊS PACTOS:
Pacto pela Vida 1
Pacto em Defesa do SUS 2
 Pacto de Gestão 3
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PACTO PELA VIDA 1
Conjunto de compromissos sanitários expressos em objetivos de processos e resultados, derivados da análise da situação de saúde da população e das prioridades definidas pelos três gestores.
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PACTO PELA VIDA 1
As prioridades são expressas em metas municipais, regionais, estaduais e nacionais, inseridas no termo de compromisso de gestão.
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PACTO PELA VIDA 1
Objetivos/ 2006/ ( obs: prioridades para 2008 portaria n. 325/GM 21 de fev. 2008).
Implantar a política nacional da pessoa idosa
 atenção à saúde do idoso
2. Redução da mortalidade por câncer de colo de útero e de mama
 controle do câncer de colo do útero e de mama
3. Redução da mortalidade materna e infantil
 
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PACTO PELA VIDA 1
4. Fortalecer a capacidade de resposta do sistema de saúde às doenças emergentes e endemias(dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza)
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PACTO PELA VIDA 1
5. Instituir a Política Nacional de Promoção da Saúde, com ênfase na adoção de hábitos saudáveis, de forma a internalizar a responsabilidade individual da prática de atividade física regular, alimentação saudável e combate ao tabagismo.
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PACTO PELA VIDA 1
6. Fortalecimento da atenção primária à saúde – consolidar e qualificar a estratégia da saúde da família como modelo de Atenção Básica à Saúde e como centro 
ordenador das redes de atenção à saúde do SUS.
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PACTO EM DEFESA DO SUS 2
O pacto em defesa do SUS envolverá ações concretas e articuladas pelos três níveis Federativos no sentido de
reforçar o SUS como política de Estado e de defender os princípios basilares dessa política pública, inscritos na Constituição Federal.
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PACTO EM DEFESA DO SUS 2 
Objetivos:
1) Implementar um projeto
permanente de mobilização social
2) Elaborar e divulgar a carta dos direitos dos usuários do SUS.
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O PACTO DE GESTÃO 3
O Pacto de Gestão estabelece as responsabilidades de cada ente federativo de forma a diminuir as competências concorrentes e a tornar mais evidente quem deve fazer o quê, contribuindo com o fortalecimento da Gestão Compartilhada e Solidária no SUS.
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Mudanças significativas do PACTO 
Substituição do processo de habilitação dos estados e municípios pela adesão solidária aos Termos de Compromisso de Gestão
Regionalização Solidária e cooperativa como eixo estruturante do processo de descentralização.
Integração das várias formas de recursos financeiros – organizados em Blocos de Financiamento:Atenção básica, Atenção de média e alta complexidade, Vigilância em saúde, Assistência farmacêutica e Gestão do SUS
Unificação dos vários pactos existentes
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POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA 
Portaria 2488 de 21 de out 2011.
 Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
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POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA 
Portaria 2488 de 21 de out 2011.
 A ATENÇÃO BÁSICA caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde.
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Objetivo da Atenção Básica
 Desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades.
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POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA
 DESENVOLVIMENTO E CARACTERÍSTICAS
 É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas;
 Sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações.
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 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA
Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de saúde de maior frequência e relevância em seu território.
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 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA
É o contato preferencial dos usuários com os sistemas de saúde.
Porta de entrada prioritária ( Decreto 7508/2011).
 Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social.
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POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA
 A Atenção Básica tem a Saúde da Família como estratégia prioritária para sua organização de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde.
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Atenção básica deve cumprir algumas funções para contribuir com o funcionamento das Redes de Atenção à Saúde, são elas:
Ser base
Ser resolutiva
Coordenar o cuidado
Ordenar as redes
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Atenção!
O número de ACS deve ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família, não ultrapassando o limite máximo recomendado de pessoas por equipe;
Cada equipe de saúde da família deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000 pessoas, respeitando critérios de equidade para esta definição.
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O pacto pela saúde 2006, busca responder aos desafios da gestão e da organização do SUS, visando que este se torne uma política de Estado, mais que uma política de Governo. Qual das respostas abaixo relacionadas, não é considerada prioridade, no pacto pela vida?
Saúde do idoso
Promoção da saúde
Fortalecimento da atenção de média complexidade
Controle do câncer de colo do útero e de mama
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Em relação ao SUS, marque a opção incorreta.
O SUS é uma conquista histórica do povo brasileiro.
O SUS constitui-se em apenas uma das respostas sociais aos problemas e necessidades de saúde dos brasileiros.
O sistema de saúde brasileiro continua segmentado.
O SUS é o maior programa de saúde pública do mundo, gerado a partir da sociedade brasileira, e visa atender à parcela da população anteriormente excluída da possibilidade de assistência.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Legislação estruturante do SUS. Coleção progestores – para entender a gestão do SUS. Brasília, DF, vol. 13. 1ª edição, CONASS, 2011d. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/para_entender_gestao_sus_v13.pdf>. Acesso em: 14 ago. 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº. 399 de 22 de fevereiro de 2006. Divulga o pacto pela saúde 2006. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 2006. Disponível em: <http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2006/GM/GM-399.htm>. Acesso em: 11 Set. 2013.
PAIM, J.; TRAVASSOS, C.; ALMEIDA, C.; BAHIA, L.; MACINKO, J. The Brazilian health system: history, advances, and challenges. The Lancet, v 377, n 9779, p. 1778-97, May 2011. Available from: <http://download.thelancet.com/pdfs/journals/lancet/PIIS0140673611600548.pdf?id=e16241398b8eb460:-6247bb0e:13b8aedc4c1:12c41355250941867>. Access in: 15 Aug. 2013.
Para compor a lógica organizacional dos serviços de saúde, o sistema de saúde brasileiro dispõe do subsistema público e subsistema privado.
O subsistema público representado pelo Sistema Único de Saúde atende cerca de 74% da população brasileira por meio da rede própria e de serviços privados contratados ou conveniados.
O susbsistema privado é composto pelo subsetor de saúde suplementar e subsetor liberal clássico.
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