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Como posso conceituar a Ciência Política

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Como posso conceituar a Ciência Política?
Ciência Política é uma ciência pertencente ao universo das ciências sociais cujo objeto de investigação são as estruturas políticas de um determinado país, de outra forma é a ciência que investiga a origem, a natureza, a significação, os elementos e tudo o mais referente ao Estado, isso enquanto um conjunto de instituições políticas ou ordenamento político de uma nação.
Qual o significado de ciência política?
A Ciência Política, ao lado de outras ciência sociais como antropologia e sociologia, tem por objeto de investigação científica as estruturas políticas de uma determinada sociedade. Por estruturas políticas entende-se àquelas que organizam a sociedade para fins da associação possível entre os indivíduos que garantam estabilidade social. São estruturas políticas, as simbólicas no campo das relações sociais como patriarcalismo, carisma, autoridade paterna etc., e as estruturas políticas formais que compõem o Estado, isto é, os três poderes (legislativo, executivo, judiciário), procuradorias de justiça, defensoria pública, polícias, governo, partidos políticas etc. A expressão "ciência política" foi criada pelo professor Herbert Baxter Adams (1850-1901) da História da Universidade Johns Hopkinspor, em 1880.
O que pode ser entendido por ciência?
¿Assim, ciência, vocábulo português, tem sua origem no latim scientĭa, que significa ¿saber¿, ¿conhecimento¿, ¿arte¿, ¿habilidade¿. Contudo, a palavra scientĭa é tradução do termo grego epistheme/ἐπιστήμη enquanto contraposição à doxa/δόξα, tipo de conhecimento derivado do senso comum, das opiniões infundadas. Com o termo grego epistheme/ ἐπιστήμη, Platão tinha em mente a ideia de conhecimento verdadeiro, superior e demonstrável, sendo a matriz de nossa ideia de ciência por ser um conjunto: `[...] de conhecimentos e de investigações com um suficiente grau de unidade, de generalidade, e suscetíveis de trazer aos homens que se lhes consagram conclusões concordantes, que não resultam nem de conversões arbitrárias, nem de gostos ou de interesses individuais que lhes são comuns, mas de relações objetivas que se descobrem gradualmente e que se confirmam através de métodos de verificação definidos.¿ (LALANDE, 1999, p. 155).¿ ¿ Wellington Trotta. 
Qual é a importância do livro "O príncipe".
O livro ¿O príncipe¿, do pensador italiano Nicolau Maquiavel (1469-1527), é escrito aproximadamente por volta de 1513 e publicado em 1532 após a morte do seu autor. O livro é um tratado político com 26 capítulos em que Maquiavel não só faz análises das condições políticas, militares e econômicas das cidades italianas, como também elabora muitos conselhos importantes destinados aos políticos (homens de ação). Uma das concepções centrais do livro é a ideia de Estado como ordem político-militar capaz de organizar a cidade e possibilitar uma série de mediações tendo o príncipe como chefe e representante da soberania.
Quais são os elementos básicos definidores do método, segundo Maquiavel?
O método de Maquiavel, segundo ALVES FILHO, pode ser assim esquematizado: o real relaciona-se ao experimental, o racional significa o indutivo, o elemento ¿a posteriori¿ dado pela observação, a explicação do ponto de vista amoral e o objetivo como elemento de compreensão. Por outra ¿encerra os elementos básicos definidores do método maquiavélico: utilitarismo "´escrever coisa útil pra quem entenda´ -; empirismo ¿ ´procurar a verdade efetiva das coisas-; antiutopismo ¿ ´muitos imaginaram repúblicas e principados que jamais foram vistos ou considerados como verdadeiros´ -; realismo ¿ ´aquele que abandona aquilo que faz por aquilo que se deveria fazer, conhece a ruína antes do que a própria Preservação¿
Como podemos caracterizar o "indivíduo" hobbesiano
Segundo Hobbes, o homem é o INDIVÍDUO ¿ todavia, tal indivíduo não é o INDIVÍDUO BURGUÊS, tratando-se de um indivíduo que não almeja tanto os bens materiais, mas a HONRA. Dentre as causas da violência, de acordo com Hobbes, pode-se destacar a busca da GLÓRIA, quando os homens se batem ¿...por ninharias, como uma palavra, um sorriso, uma diferença de opinião, e qualquer outro sinal de desprezo, quer seja diretamente dirigido a suas pessoas, quer indiretamente a seus parentes, seus amigos, sua nação, sua profissão ou seu nome¿. Assim, a honra é o valor atribuído a alguém em função das aparências externas ¿ o homem hobbesiano não é o HOMO OECONOMICUS, o que significa dizer que para este ¿homem hobbesiano¿ é mais importante ter os sinais de honra, inclusive a riqueza (mais como meio, do que como fim)> Este homem hobbesiano imagina ter poder, imagina ser respeitado ou ofendido pelos semelhantes, imagina o que o outro vai fazer ¿ desta imaginação decorrem perigos já que o homem se põe a fantasiar o que é irreal.
No que consiste a teoria hobbesiana?
Esta questão é muito ampla porque, primeiramente, teoria significa um conjunto de elementos explicativos sobre um determinado objeto, uma específica realidade etc., portanto, quando se fala de teoria hobbesiana se faz menção ao filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679) que elaborou um conjunto de explicações sobre muitos problemas, destacando-se, sobretudo, o universo da política. Hobbes é considerado um grande teórico do Estado moderno, sendo responsável pela concepção do estado de natureza enquanto condição primeira do ser humano e o Estado político como artifício necessário e capaz de proporcionar segurança, defesa da propriedade, produção, prosperidade etc. aos indivíduos.
Igualdade e desigualdade, segundo Hobbes?
Os homens, segundo a natureza, pensa Hobbes, são iguais em corpo e espírito; os mais fracos quanto à força organizam-se visando destruir o mais forte. Dessa forma, ¿encontro entre os homens uma igualdade [inteligência] ainda maior do que a igualdade de força¿. A desigualdade e a inimizade originaram-se pelo interesse comum que os homens têm pelo mesmo objeto; ontem invasor: plantou, colheu; amanhã invadido: vítima da fúria de todos contra todos. A capacidade de antecipação como preservação garante a vida pela força ou pela astúcia, salienta Hobbes, sendo que uns preferem os seus próprios limites, outros são impelidos pelo desejo de ampliar seus domínios, pois não existindo um poder estatal soberano não há possibilidade de agregação, por isso os homens não encontram prazer na convivência pelo fato de que na natureza humana são encontradas três razões para a discórdia: 1 ¿ competição que gera a violência para se obter a posse de objetos; 2 ¿ desconfiança, segurança para defender-se; 3 ¿ glória, reputação, discórdia etc.
Qual o significado de soberano em Thomas Hobbes?
No entendimento de Hobbes, o poder soberano é instituído no momento em que uma multidão de homens passa do estado de natureza ao Estado civil, isto é, do estado de guerra permanente de todos contra todos ao Estado. Entendendo este como centro ordenador de toda a sociedade, capaz de promover a paz, a segurança e o bem-estar de todos os súditos sob a ¿espada pública¿ da lei: poder soberano que garante a eficácia dos pactos. Nesse momento, celebra-se o pacto maior quando todos põem suas vontades particulares a serviço de um bem maior, a vontade do soberano, que não é outra senão o interesse do bem comum, uma vez possível em razão do seu poder coercitivo. O poder soberano no sistema hobbesiano é aquele exercido por um homem ou por uma assembléia de homens, sendo nesta cedido e transferido o poder que cada um tem sobre si mesmo de governar-se a favor do Estado. Este representa o juiz capaz de impor uma só vontade, unidade necessária ao interesse do bem comum, na certeza de que o mesmo é assegurado pela paz. Destaca-se que esse soberano, embora sendo fruto do pacto firmado por todos, não integra o pacto, não é figura contratante, não estabelece nenhuma relação de bilateralidade com os membros da sociedade, individualmente. Sua ação baseia-se no preceito de que a lei é contra todos na medida em que os cidadãos são atingidos pelos seus efeitos, acentuando-se que, uma vez consideradodesta forma, sua ação é sempre justa. Sendo a instituição do Estado uma condição necessária à preservação da paz e da justiça, conforme assegurou Hobbes, esse mesmo Estado detém os meios necessários à perseguição desse fim. Tais meios são absolutos, não há nenhuma divisão de poder, visto que o soberano, em suas determinações, o tem como força instrumental na execução da justiça, ou seja, no respeito aos contratos válidos. Numa sociedade fundada na lei, todo e qualquer contrato válido deve ser cumprido, pois isso se configura na perfeita expressão de justiça: a garantia dos interesses firmados. Caso assim não ocorra, instala-se a insegurança, ou seja, o retorno ao estado de natureza, a fragmentação, a guerra de todos contra todos, uma permanente pré-disposição e, por consequência, a insegurança total. Para Hobbes, o soberano é o supremo mandatário, exerce o poder no firme propósito de manter a paz e possibilitar as condições necessárias à vida cotidiana. Os membros dessa sociedade podem trabalhar, usufruir de sua propriedade, utilizar as estradas em segurança, sair de casa sem nenhum medo de saque, desenvolver a indústria e o comércio, expandir riquezas etc. Nesse caso, o soberano é o próprio Estado que guarda, zelosamente, a sociedade constituída. Seu poder não é um fim em si mesmo, é apenas instrumento de coesão das forças existentes, sua finalidade consiste na esperança de todos respeitarem os contratos. É nesse sentido que o soberano deve ser forte o bastante para impor sua autoridade, tanto no plano interno quanto no externo, o que legitima o receio da punição que conduz ao respeito à lei por parte dos súditos. O firme e violento contra-ataque do seu exército é a medida exata da segurança territorial a fim de afastar toda e qualquer eventual invasão externa. Segundo expresso no Leviatã, os limites do soberano, os limites da soberania exercida por um só corpo político absoluto está relacionado ao exercício de sua função. Aquela multidão de homens, no momento em que instituiu o Estado, designou seu representante para exercer autoridade necessária e eficiente ao interesse da unidade dos homens, garantindo justiça e paz e, em troca, oferecendo toda obediência possível.
Qual o significado de liberdade em Thomas Hobbes?
A garantia da vida é uma obrigação do indivíduo para consigo mesmo no estado de natureza, assim o direito de natureza é a liberdade que cada um possui de usar seu próprio poder e da maneira que quiser para preservação de sua própria vida, conforme seu julgamento, sua razão. Assim, liberdade é a ausência de impedimentos externos, impedimentos que muitas vezes tiram parte do poder que cada um tem de fazer o que quer. Logo, a renúncia da liberdade total é condição necessária à paz, desde que todos assim procedam, isto é, que um homem concorde, quando todos também o façam, e na medida em que tal considere necessário para a paz e para a defesa de si mesmo, em renunciar seu direito a todas as coisas, contentando-se, em relação aos outros homens, com a mesma liberdade que os outros permite em relação a si mesmo. Enfim, liberdade significa, em sentido próprio, a ausência de oposição (entendendo por oposição os impedimentos externos do movimento), tal entendimento é aplicado a todos os seres; a liberdade é oposição a impedimento causado por outrem.
No que consiste a natureza humana em Thomas Hobbes?
Na natureza humana são encontradas três razões para a discórdia: a - competição, redundando na violência que é usada para se obter a posse de coisas, mulheres, pertences etc; b ¿ desconfiança, segurança para defender-se; c ¿ glória, reputação, discórdia, mesquinharia. A guerra é fruto da ausência de um poder comum, por isso uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens é também a predisposição para a batalha, assim a natureza da guerra não consiste na luta real, mas na conhecida disposição para tal, durante todo o tempo em que não há garantia do contrário.
No que consiste o pensamento contratualista de John Locke?
John Locke (1632-1704) é um pensador inglês que data do século XVII, que exerce enorme influência sobre o pensamento político ocidental por meio de sua obra "Dois tratados sobre o governo civil." Desta obra o volume mais importante é o "Segundo tratado sobre o governo civil" em que defende a tese segunda qual os homens saem do estado de natureza (condição pré-jurídica) e pactuam a existência de um governo civil para a defesa da propriedade. Segundo Locke, no estado de natureza (condição pré-estatal) os homens viviam sob condições em que existiam a propriedade, relativa paz, produção de subsistência e as leis naturais como ordenação das relações entre esses mesmos homens. Contudo, esses proprietários estabeleceram um pacto (contrato) em que se criou o Estado (governo civil) para garantir, juridicamente, a defesa dos direitos naturais contra possíveis violações por parte de indivíduos irracionais que não respeitariam a vida, a propriedade e a segurança dos proprietários. Contudo, é necessário destacar que a ideia que Locke tem de propriedade passa pelo entendimento de que ela é constituída por três elementos definidores de sua essencialidade, a saber: posses, bem-estar e liberdade. Nesse sentido, o Estado ou o governo civil, teria instrumentos viáveis que, coercitivamente, fariam com que todos não violassem os direitos naturais por serem condições essências à vida, ou melhor, à vida gozando da liberdade e dos frutos do trabalho. Locke também defende uma ordem legal em que um juiz imparcial deveria julgar conforme leis instituídas pelo parlamento, instituição política da sociedade voltada à elaboração de normas jurídicas capazes de promover o equilíbrio social. Nesse caso, Locke é profundamente influenciado pela física newtoniana de proporções e estabilidade nas relações que os corpos têm entre si por meio da lei da gravitação universal. Outro detalhe importante dentre muitos do profundo pensamento lockeano: Locke, com sua teoria da naturalização da propriedade, legitima a propriedade como direito personalíssimo do indivíduo, ponderando que, sendo Deus o criador de tudo, o homem não passava de usufrutuário em que a propriedade individual é legitimada pela comunidade, portanto a propriedade, com Locke, torna-se inerente ao homem independente de sua condição social e o Estado uma estrutura jurídico-política capaz de proteger este e outros direitos inalienáveis do homem e do cidadão.
No que consiste o jusnaturalismo e teoria dos direitos naturais
Segundo Guido Fassò, o ¿jusnaturalismo é uma doutrina segundo a qual existe e pode ser conhecido um `direito natural¿, ou seja, um sistema de normas de conduta intersubjetiva diverso do sistema constituído pelas normas fixadas pelo Estado (direito positivo). Este direito natural tem validade em si, é anterior e superior ao direito positivo e, em caso de conflito. E ele que deve prevalecer¿ (BOBBIO (org). "Dicionário de política". Brasília: Editora UnB, 2000, p. 655).
No que consiste o contrato social, segundo Jean_Jacques Rousseau?
O contrato social pretende ¿encontrar uma forma de associação que defenda e proteja a pessoa e os bens de cada associado com toda força comum, e pela qual cada um unindo-se a todos, só obedece, contudo a si mesmo, permanecendo tão livre quanto antes¿, logo é retomar ao estado de natureza pelo principio de liberdade. O pacto social não é um ato formal, mas suas cláusulas reduzem todos a condição de liberdade-igualdade, não havendo onerosidade para este ou aquele, em que ¿cada um se dando a todos não se dá a ninguém¿. Este preceito de igualdade é contrário ao individualismo, pois o individuo dentro do coletivo está sujeito à vontade comum, visto que, no lugar da pessoa particular, após o pacto, produz-se um corpo moral-coletivo, constituído de tantos membros quanto de votos na assembléia, solidariamente. Essa união forma uma pessoa pública cujo nome é República, compreendendo um compromisso recíproco entre o público e os particulares, e dessa forma pactua-se consigo mesmo.
Noção de liberdade, segundoRousseau.
O homem nasce livre e por toda a parte encontra-se a ferros¿, acorrentado por cadeia de elos convencionados por diversos interesses. Assim, Jean-Jacques Rousseau inicia ¿O contrato social¿ com uma observação pertinente: a liberdade não é uma convenção ou uma prerrogativa legal, mas uma condição natural intrínseca à natureza humana, visto ser a liberdade anterior à determinação legal. É a liberdade a única condição legítima de organização política, em que repousa toda autoridade subordinada à vontade de uma ideia coletiva. A liberdade é a própria qualidade humana, ao passo que a escravidão, como antítese, é a plena renúncia dessa humanidade sustentada por convenção e interesses mesquinhos. Foi para garantir a liberdade e os bens que o homem superou as inconveniências da sociedade instituída sob a tirania e privilégios. Tal passagem supõe que ocorreu nas condições em que os homens tinham pela frente, obstáculos prejudiciais à sua conservação e limite de forças que cada um dispunha; o estágio primitivo já não podia subsistir e o gênero humano, se não mudasse de modo de vida, pereceria. Portanto, os homens trocaram sua liberdade irrestrita pela liberdade civil.
Qual o conceito de lei, segundo Montesquieu?
Para Montesquieu, a palavra lei tem muitos significados em que se destaca a ideia de que ela é um conjunto de ¿relações necessárias que derivam da natureza das coisas, portanto, todos os seres possuem suas leis¿. Sem entrar em detalhes muito complicados, as leis positivas ou jurídicas (leis dos seres humanos) têm a finalidade de reger as sociedades civis, assim, partindo dessa premissa, segundo Montesquieu, o sentido de justo ou de justiça antecede à concepção de lei, por isso estudar as leis humanas não basta pesquisá-las do ponto de vista externo, isto é, apenas como código, mas compreender que há um espírito das leis enquanto sentido universal que ordena a própria lei humana. Nesse sentido, o espírito das leis proclama as ordens da razão aplicadas às sociedades civis, de outra forma, conforme Montesquieu em seu livro ¿O espírito das leis¿, para compreender as leis de um determinado povo é necessário conhecer o clima, o relevo, a vegetação, os costumes etc. que fazem parte dele, logo as leis de um determinado povo é marcada pelas condições reais desse mesmo povo. Observa-se que Montesquieu é profundamente influenciado pelas teorias de Isaac Newton das proporções da realidade, ou seja, o equilíbrio das relações necessárias.
Explique a natureza e o princípio dos governos, segundo Montesquieu.
Retomando a tradição de classificar as formas de governo que remonta aos pensadores gregos, Montesquieu apresenta sua tipologia quanto às formas de governo, a saber: república, monarquia e despotismo. Nesse sentido, Montesquieu destaca que cada forma de governo (república, monarquia e despotismo) tem sua ¿natureza¿ própria, ou seja, as estruturas constitutivas que nele se podem notar é o princípio como mecanismo do seu funcionamento. A natureza da república reside na soberania do povo, a monarquia é o governo de um só a partir do Estado juridicamente organizado, o despotismo marca as nações orientais que caracterizam por ser um regime antinatural cujo déspota, ignorando instituições e leis, recorre à violência e à força que são medidas contrárias ao direito. Por fim, as características dos tipos de governo são: república democrática baseia- se na virtude cívica, enquanto a moderação tipifica a república aristocrática; a honra liga-se à monarquia; o despotismo inspira-se no temor aos ¿cidadãos¿.
Explique a ideia que Montesquieu elabora sobre a concepção dos três poderes
A ideia de tripartição dos poderes ou a desconcentração das funções do Estado não nasce com Montesquieu, mas é com ele que a teoria chega a sua forma mais acabada. No livro "O espírito das leis" (Editora Martins Fontes, 2000, p. 167-168) Montesquieu, ao estudar a forma de organização política da Inglaterra, concluiu que tal organização se dá de forma tripartite em que cabem ao legislativo legislar (elaborar leis), ao executivo administrar sob a forma da lei, e ao judiciário de julgar de acordo com as leis. a partir desta concepção o Estado moderno tem sido organizado. O Brasil adotou esta teoria em que destaca que os três poderes são independentes e hormônicos entre si (artigo 2.º da CF).
Explique a ideia que Montesquieu elabora sobre a concepção dos três poderes
A ideia de tripartição dos poderes ou a desconcentração das funções do Estado não nasce com Montesquieu, mas é com ele que a teoria chega a sua forma mais acabada. No livro "O espírito das leis" (Editora Martins Fontes, 2000, p. 167-168) Montesquieu, ao estudar a forma de organização política da Inglaterra, concluiu que tal organização se dá de forma tripartite em que cabem ao legislativo legislar (elaborar leis), ao executivo administrar sob a forma da lei, e ao judiciário de julgar de acordo com as leis. a partir desta concepção o Estado moderno tem sido organizado. O Brasil adotou esta teoria em que destaca que os três poderes são independentes e hormônicos entre si (artigo 2.º da CF).
Como Marx pensava a dialética política?
A dialética é tratada como um método de pensar. Desde a Grécia antiga temos várias formar de pensar a dialética, Essa forma está relacionada aos opostos e as contradições. A palavra vem do grego, cujo significado significa o fundamento da argumentação, a coerência no discurso e na análise de qualquer fato. A dialética em Marx vem da necessidade de compreender as contradições da sociedade capitalista moderna e da necessidade de compreender como são produzidas as riquezas e a própria sociedade. Essa sociedade, segundo Marx, produtiva produz seus antagonismos. O que significa que as contradições resultadas da luta de classe, graças ao significado da compreensão do materialismo histórico e da dialética. Em resumo a luta ou diálogo entre opostos em conflito.
Explique a constituição do pensa,mento maxista
O pensamento marxista toma como núcleo central as teorias elaboradas por Karl Marx e Friedrich Engels, destacando-se, sobretudo, as concepções pensadas por Marx. Segundo Vladmir Lenine, teórico russo, as três fontes constitutivas do pensamento marxista são, a saber: 1 - o idealismo alemão a partir do filósofo Hegel; 2 - a economia clássica britânica por meio das teorias econômicas de Adam Smith e David Ricardo; 3 - o pensamento político e o materialismo franceses. Dessa forma pode-se dizer que os elementos do pensamento marxista são: 1 - materialismo histórico que explica o desenvolvimento das sociedades do ponto de vista das contradições concretas; 2 - dialética materialistas que procura ser a forma lógica de explicar essas mesmas contradições; 3 - a ideologia que procura compreender como os indivíduos elaboram as ideias que fazem de si e do entorno etc.; 4 - a história como ciência explicativa da realidade; 5 - a economia política como crítica do modo de produção capitalista; 6 - a lutas de classes como motor da história.
Explique a ideia de Estado elaborada por Marx e Engels.
A ideia de Estado elaborada por Marx e Engels é complexa que se aprofunda no processo histórico da maturidade teórica. Para o "Manifesto comunista" publicado em 1848, o Estado moderno não é outra coisa senão um comitê para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa, ou seja, o Estado tem por fim ser um instrumento de classe. Já por volta da publicação de "O capital", em 1867, Marx, com a concordância de Engels, pensa o Estado como uma relação social que absorve os conflitos entre os setores da burguesia e o proletariado, tentando, sob a ótica burguesa, organizar a produção e distribuição dos bens. O Estado como relação social explica a teoria da hegemonia de Gramsci em que as classes lutam pela dominação que consiste na concepção de que as classes buscam a preponderância uma sobre a outra e, com isso, impor sua concepção de mundo.
Qual a emergência de duas classes fundamentais da sociedade: a burguesia e o proletariado?
Os burgueses habitantes dos burgos, queeram cidades protegidas por muros, eram pessoas que tinham certo poder aquisitivo. A burguesia sonhava com o poder, uma vez que sempre foram desprezados pela nobreza. O proletário consiste daquele que não tem nenhum meio de vida exceto sua força de trablho aptidões, que ele vende para sobreviver. Em meados da industrialização, surgem duas classes sociais bem distintas, a burguesia e o proletários trabalhavam coletivamente os burgueses lucravam individualmente Os proletários viviam do trabalho manual,detentores dos meios de produções, tendo que vender seus corpos a força de seus músculos, para garantir as mínimas condições de sobrevivência. A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não suplantou os velhos antagonismo de classes. Ela colocou no lugar novas classes, novas condições de opressão novas formas de lutas
Na doutrina desenvolvida por Paulo Bonavides sobre teorias acerca da natureza jurídica do território, por que haveria na teoria do território-objeto uma incongruência?
Nesta teoria, estariam presentes dois direitos de propriedade sobre uma mesma coisa, o que não se pode admitir. Um direito seria de caráter público e real, denominado como domínio eminente sobre o território, ou seja, um direito estatal. O outro seria privado, exercido pelo cidadão.
De acordo com as teorias que explicam a natureza jurídica do território, a teoria do território-competência seria a que mais se aproximaria do conceito contemporâneo de território. Por quê?
É o território, nesta teoria, concebido como o determinante da validade da ordem jurídica estatal, o que significa dizer que nela há o exercício do monopólio da feitura e da aplicação da norma por um único centro de poder normativo. Seria a base geográfica do poder do Estado.
Em que se diferenciam os plebiscitos dos referendos? No Brasil, é o povo quem os convoca?
Nos plebiscitos, a população é convocada para opinar sobre o assunto em debate antes que qualquer medida tenha sido adotada, fazendo com que a opinião popular seja base para elaboração de lei posterior. No caso do referendo, o Congresso discute e aprova inicialmente uma lei e então os cidadãos são convocados a dizer se são contra ou favoráveis à nova legislação. Não é o povo quem os convoca. Em ambos os casos, cabe ao Congresso Nacional a sua convocação.
Se os homens são puros, as leis são desnecessárias; se os homens são corruptos, as leis são inúteis.¿ (Thomas Jefferson). Qual a relação entre democracia e corrupção?
Sob o aspecto político a omissão legislativa e a manutenção da sistemática dos crimes de corrupção apontam para um enfraquecimento da democracia contemporânea. O A corrupção contraria a vontade legítima de grande parte dos eleitores e da população brasileira. A Constituição de 1988 também é afetada diretamente com a corrupção uma vez que algumas alterações propostas afetam direitos sociais garantidos ao longo dos anos.

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