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Reflexos Contração Muscular

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Funções motoras e reflexos da medula espinhal 
- Circuitos neuronais presentes na ME são essenciais para a realização de movimentos. 
- Fibras sensoriais entram pelos cornos posteriores da ME e seguem por dois caminhos. Podem subir 
para o encéfalo ou terminar no segmento da ME e fazer sinapse com neurônios presentes ali que 
desencadeiam reflexos e outros efeitos. 
Neurônios Motores Anteriores: Presentes no corno anterior da ME, inervam diretamente os músculos 
esqueléticos. Os mais laterais controlam músculos distais, e os mais mediais controlam os músculos ventrais. 
São de dois tipos: 
- Alfa Moto Neurônios: Dão origem a fibras motoras Aα (as mais rápidas), que se ramificam quando 
entram no músculo e inervam de 3 a centenas de fibras musculares. 
Unidade Motora: Uma fibra alfa e todas as fibras musculares que ela inerva. 3 tipos 
RF rápidas fadigáveis (m. EE) 
RRF rápidas resistêntes a fadiga (m. cardíaco) 
L lentas (m. liso) 
A tensão da contração vai depender da freq de PAs e numero de fibras musculares que o 
motoneurônio alfa inerva. 
- Gamma Moto Neurônios: Menores que os alfa e em menor quantidade. Mandam fibras do tipo Aɣ 
(mais lentas) que vão para as fibras musculares INTRAFUSAIS. 
- Beta Moto Neurônios: Intra e extra fusais. 
Interneurônios: Estão distribuidos por toda a substância cinzenta da ME. São pequenos e facilmente 
exitáveis, participando (junto com os N Motores Anteriores) das funções motoras integrativas da ME. Poucos 
estímulos do encéfalo passam direto para os motoneurônios anteriores. A maioria é processado antes em 
circuitos de interneurônios (convergentes, divergentes, reverberatórios, etc). Os inibitórios utilizam GABA ou 
glicina. Os excitatórios utilizam GLUTAMATO. 
Células de Renshaw: Estão juntos com os motoneurônios. Participam da INIBIÇÃO LATERAL do sinal. Evita 
que o sinal fique difuso, suprimindo a difusão lateral do sinal (um motoneurônio acaba inibindo os que tão do 
lado). 
Fibras propriospinais: Vão de um segmento da ME para outro, participando da realização de reflexos 
multisegmentais. 
- Controle do músculo requer feedback de informações sensoriais (propriocepção). Isso é feito por 
dois tipos de receptores. O fuso muscular (FM) manda informações sobre o comprimento do músculo 
e mudança no comprimento. O órgão tendinoso de golgi (OTG) manda informações sobre a tensão e 
mudança de tensão no tendão. 
- Os sinais recebidos por esses receptores são processados subconscientemente, sendo enviados 
para a ME, cerebelo e córtex. 
FUSO MUSCULAR: Formado de 3 a 12 fibras intrafusais. Cada uma destas é uma pequena fibra 
muscular sem quase nada de filamentos de actina/miosina. As únicas partes que contraem são os 
polos extremos, inervados pelas fibras eferentes gamma. 
- Fibras 1A enroladas EM PARALELO nas fibras intrafusais. O estiramento das fibras 1A provoca 
abertura de canais Na+. 
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- Reflexo Monossináptico Miotático: Estiramento do músculo → Aumenta frequência de disparos da 
1A → ativa MNalfa e contrai o músculo. (é uma circuitaria MONOSSINÀPTICA). 
- Reflexo postural miotático: Inclinação do corpo para frente → estiramento do gastrocnêmio → 
reflexo miotático → contração muscular e correção da postura. 
ARCO REFLEXO: involuntário e estereotipado (conservado) 
RESPOSTA TETÂNICA: contração sustentada 
REFLEXO: uma resposta involuntária a um estímulo sensorial específico 
- Resposta Estática do fuso: Reflexo tônico. Estiramento longo e contínuo. A sinalização disso é feita 
pelas FIBRAS NUCLEARES EM CADEIA (fibras 1A e 2 
enroladas). Sua função é de manutenção razoável da 
contração muscular. 
- Resposta Dinâmica do fuso: Reflexo fásico. 
Estiramento rápido e único, sendo sinalizado pelas 
FIBRAS NUCLEARES EM BOLSA (fibras 1A apenas). 
Sua função é correção rápida de estiramentos 
musculares. 
- Normalmente os fusos enviam sinais “basais” 
continuamente. Isso permite que eles possam mandar 
sinais (+) indicando maior frequência de disparos 
(estiramento) e sinais (-) indicando menor frequência 
(não-estiramento). 
- O fuso ajuda a suavizar os movimentos (damping 
mechanism). 
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- MNgamma: São COATIVADOS junto com os MNalfa. Ajuste de sensibilidade (1A) durante a variação 
de comprimento na contração. Fazem com que o fuso acompanhe a contração. Sem os MNgamma 
os polos dos fusos ficam descarregados e não disparam 1A, ficando insensíveis a variação de 
comprimento durante a contração muscular. 
- Parkinson: Resposta Tônica>>Resposta Fásica 
- Reflexos patelares e outros reflexos são usados para avaliar o grau de facilitação gerada pelas 
regiões superiores do SNC na medula espinhal. Danos no córtex motor causam reflexos exagerados. 
Área facilitadora bulboreticular também participa na modulação dos reflexos. 
ÓRGÃOS TENDINOSOS DE GOLGI: Detectam variação de tensão muscular, ao contrário do fuso que 
detecta mudanças no comprimento. 
- Possui fibras 1B ligadas EM SÉRIE
- Contração ISOMÉTRICA/ESTÁTICA 
- Cada OTG tem de 10 a 15 fibras musculares ligadas nele (percebe a tensão nelas). 
- O circuito promove feedback (-) em relação a tensão: Contração do músculo → Aumenta tensão → 
Fibras 1B disparam → Ativam interneurônios GABA e Glicinégicos (são inibitórios) → Inibição do 
MNalfa → Relaxamento (evita rompimento do músculo). 
- A inibição é bem localizada (não é difusa), podendo assim distribuir a tensão para fibras que não 
estão sendo usadas e aliviar fibras em situação “tensa”. 
- OTG→ Reflexo miotático inverso. 
- O FUSO atua no estiramento, e o OTG na contração. FUSO=Fibras 1A=pAralelas 
MECANISMO NEURONAL DO REFLEXO FLEXOR e outros reflexos 
- Normalmente a fibra 1A passa por circuitos de interneurônios gerando: 
1. Ativação do MNalfa do músculo agonista. 
2. Ativação de interneurônios inibitórios → Inibição do MNalfa antagonista. 
- O REFLEXO DE INIBIÇÃO RECÍPROCA é POLISSINÁPTICO. 
- O reflexo flexor de retirada atua em diversos pontos da medula para garantir a manutenção da 
postura e proteger contra quedas. Ocorre por ativação de nociceptores cutáneos que mandam sinais 
para o sistema reflexo. 
- O reflexo do extensor cruzado: Após estímulo gerar um reflexo flexor em um membro, o membro 
oposto sofre uma extensão (apos alguns milisegundos). Isso empurra o corpo inteiro para longe do 
perigo. 
Controle motor cortical 
- O córtex MOTOR é dividido em 3 subáreas: 
- Córtex motor primário: Contém as representações topográficas musculares do corpo inteiro. 
As maiores são da boca e das mãos→ complexidade. 
- Área pré-motora: Movimentos mais complexos (muitos musculos). 
- Área motora suplementar 
- Áreas de associação (planejamento do movimento): Pré-motora, suplementar e o córtex cingulado. 
- Regiões especializadas do córtex motor: Broca, na área pré-motora. 
- A transmissão direta de sinais motores do córtex para a ME pelo TRATO CORTICOSPINAL e 
indiretamente por outras vias passando nos núcleos da base, cerebelo e TE. Em geral as vias diretas 
focam em movimentos refinados. 
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- TRATO CORTICOSPINAL (Piramidal): É o mais importante. Forma as pirâmides bulbares. A maioria 
das fibras cruza no bulbo inferior e descem pelos tratos corticospinais laterais, terminando em 
interneurônios motores , n. sensoriais e poucos terminam diretamente em motoneurônios (geralmente 
ocorre processamento pelos circuitos interneuronais antes). Algumas das fibras não cruzam ali, 
descem pelos tratos corticospinais ventrais, porém cruzam no pescoço ou região torácica. 
- Células de Betz produzem fibras grandes mielinizadas (só no cortéx m primário) 
- Outras fibras originadas do córtex motor são direcionadas para diversos locais no cérebro, TE e 
cerebelo→ Cerebelo, núcleos da base, etc recebem estimulos quando sinais são mandados do 
córtex motor para a ME. 
- O córtex motor é controlado principalmente pelo córtexsomatossensitivo, porém recebe várias outras 
fibras de locais diferentes (visão, tálamo, ect). 
- TE: movimentos básicos e controle postural. 
Gânglios da Base + Cerebelo → CÓRTEX e TE → Circuitos neuronais locais → Motoneurônios 
- O córtex e TE também recebem aferências sensoriais. 
Junção neuromuscular/Placa motora e contração muscular 
- Localizada na região medial da fibra muscular. O estímulo provocado pela junção vai se espalhar 
bilateralmente, contraindo toda a fibra. 
- No terminal axônico encontram-se várias mitocôndrias→ ATP→ Muita síntese de ACh. 
- Chegada do PA na junção → Exocitose mediada por Ca2+ → Aprox 125 vesículas de ACh liberadas. 
- Organização do MEE: epimísio>perimísio>endomísio 
- Banda A: anisotrópica/escura e Banda I: isotrópica/clara. 
- Linha Z: No meio da I. H: no meio da A. 
- Essas estruturas compõem o sarcômero. 
- A contração no ML é diferente, pois o arranjo do citoesqueleto é diferente. 
CONTRAÇÃO MUSCULAR no MEE 
1. Ligação de 2 moléculas de ACh nos receptores NICOTÍNICOS COLINÉRGICOS (a ACh no espaço 
sináptico é degradada pela acetilcolinesterase ou sofre difusão, evitando assim despolarização 
contínua). 
2. Influxo de Na+ e criação do potencial da placa motora → criação do PA que se propaga pela fibra 
(apenas ocorre se o potencial da placa motora for grande o suficiente, o que pode não acontecer no 
caso de bloqueadores de receptores ACh ou Miastenia Gravis). 
3. Os PAs são transportados pelos túbulos T (transversos às miofibrilas) para o interior da fibra 
muscular, assim atingindo todas as miofibrilas. 
4. Os PAs passam pelo reticulo sarcoplasmático, causando abertura de canais Ca2+ e sua liberação no 
sarcoplasma. Acontece a contração. O Ca2+ é rapidamente bombeado para dentro do retículo 
novamente. A contração acaba com a retirada do Ca2+. 
5. O Ca2+ se liga a subunidade TNC da troponina. Isso causa o deslocamento da tropomiosina e 
exposição dos sitios ativos de ligação da actina. 
6. A cabeça da miosina já tinha anteriormente uma molécula de ADP ligada, e esta pronta para ativar o 
“power stroke” (movimento). Ocorre interação actina/miosina e ENCURTAMENTO da fibra, e o ADP é 
liberado da cabeça da miosina. 
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7. Um novo ATP se liga na miosina, fazendo ela se soltar da actina (mecanismo que não ocorre nos 
mortos por falta de ATP → Rigor Mortis). O ATP novo é clivado e essa energia ajusta a miosina para 
um novo “power stroke”. Esta pronto pra fazer de novo.

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