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ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 108 12. CENTRO DE GRAVIDADE E CENTRÓIDE 12.1 CENTRO DE GRAVIDADE DE UM SISTEMA DE PARTÍCULAS Deseja-se determinar o centro de gravidade do conjunto de partículas ilustradas na Fig. (12.1). Este conjunto de partículas é distribuído sobre uma barra de peso desprezível, a qual se apoia num único ponto A. Aplicando os conhecimentos da primeira área, sabe-se que o ponto A deve estar localizado na mesma reta vertical que passa pelo centro de gravidade do conjunto de partículas. Caso contrário a barra não estará em equilíbrio. Figura 12.1 – Centro de gravidade de um conjunto de partículas. A posição do centro de gravidade de um conjunto de partículas pode ser encontrada aplicando-se o Teorema de Varignon, ou seja faz-se o somatório dos momentos dos pesos de cada uma das partículas em relação a um ponto, por exemplo a origem dos eixos x e y, e calcula-se o momento do peso total das partículas em relação ao mesmo ponto. Aplicando-se o Teorema de Varignon estes momentos devem ser iguais ou seja 321 332211332211 332211 PPP PxPxPx P PxPxPxxPxPxPxPx GG ++ ++ = ++ =→++= (12.1) Generalizando a expressão (12.1) para n partículas tem-se ∑ ∑ = = = n i i n i ii G P Px x 1 1 (12.2) No caso de um problema tridimensional o centro de gravidade CG é um ponto localizado por 3 cotas: xG, yG e zG. As cotas yG e zG são definidas por (12.3). ∑ ∑ ∑ ∑ = = = = == n i i n i ii Gn i i n i ii G P Pz z P Py y 1 1 1 1 , (12.3) A rigor o cálculo apresentado é aproximado já que as forças peso não são realmente paralelas, mas sim convergentes para o centro da Terra. No entanto o erro introduzido por esta simplificação é desprezível. P1 P2 P3 x1 x2 x3 A x y P xG A x y = CG ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 109 12.2 CENTRO DE MASSA (CM) DE UM SISTEMA DE PARTÍCULAS Nos problemas que envolvem movimento é necessário localizar-se o Centro de Massa do corpo. A determinação deste ponto para um sistema de partículas é feita simplesmente trocando-se os pesos Pi por massas mi. A expressão (12.4) ilustra este resultado. ∑ ∑ ∑ ∑ ∑ ∑ = = = = = = === n i i n i ii n i i n i ii n i i n i ii G m mx gm gmx P Px x 1 1 1 1 1 1 (12.4) Na prática comum de Engenharia o Centro de Gravidade e o Centro de Massa são sempre coincidentes já que a aceleração da gravidade g é constante para todo o corpo (na realidade g varia em função da distância do corpo ao centro da Terra). A diferença entre os dois centros ocorre num ambiente sem gravidade. Nesta situação o centro de gravidade não tem definição, mas o centro de massa é definido. Exemplo 1. Localize o centro de gravidade do conjunto de partículas ilustrado na Fig. (12.2). Figura 12.2 – Ilustração do exemplo 1. Solução: Como já comentado em 12.2, o centro de massa e de gravidade são coincidentes sempre que a aceleração da gravidade for constante. Logo, para solução deste exemplo aplicam-se diretamente as equações (12.3) e (12.4). m 83,0 321 302113 1 1 1 1 = ++ ⋅+⋅+⋅ === ∑ ∑ ∑ ∑ = = = = n i i n i ii n i i n i ii G m mx P Px x m 67,0 321 302312 1 1 = ++ ⋅+⋅+⋅− == ∑ ∑ = = n i i n i ii G m my y e m 33,1 321 322110 1 1 = ++ ⋅+⋅+⋅ == ∑ ∑ = = n i i n i ii G m mz z x y z 3 kg (0, 0, 2) 2 kg (1, 3, 1) 1 kg (3, -2, 0) (m) ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 110 12.2 CENTRO DE GRAVIDADE DE UM CORPO Considera-se inicialmente um corpo unidimensional, Fig. (12.3), (por exemplo um arame) com massa homogeneamente distribuída. Para se determinar o centro de gravidade deste corpo considera-se um pequeno elemento de comprimento ∆x e peso ∆Pi. Figura (12.3) – Cálculo do centro de gravidade de um corpo. O procedimento de solução é o mesmo aplicado em 12.1. Considerando-se n elementos de peso ∆Pi pode-se escrever ∑ ∑ ∑∑ = = == ∆ ∆ =→∆=∆ n i i n i ii G n i ii n i iG P Px xPxPx 1 1 11 (12.5) Fazendo-se ∞→n tem-se que 0→∆ ix e 0→∆ iP , logo os somatórios tornam-se integrais ∫ ∫ ∑ ∑ = ∆ ∆ = ∞ = →∆ ∞ = →∆ l l i i x i ii x G dP xdP P Px x i i 0 0 10 10 lim lim (12.6) Quando o arame estiver no espaço tem-se mais duas cotas que são definidas pela (12.7). ∫ ∫ ∫ ∫ == l l Gl l G dP zdP z dP ydP y 0 0 0 0 , (12.7) Considerando-se o corpo como um sólido, localiza-se o centro de gravidade deste aplicando-se as expressões (12.8). ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ === P P G P P G P P G dP zdP z dP ydP y dP xdP x ,, (12.8) ∆Pi xi A x y = 0 ∆xi l xG A x y 0 P CG ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 111 Caso o material que forma o corpo seja não homogêneo, Fig. (12.4), como VP γ= em que γ é o peso específico do material [N/m3], nota-se que dVzyxdP ),,(γ= , ou seja o peso espeífico do material é função da posição no sólido. Substituindo-se este resultado em (12.8) tem-se ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ === V V G V V G V V G dVzyx dVzzyx z dVzyx dVyzyx y dVzyx dVxzyx x ),,( ),,( , ),,( ),,( , ),,( ),,( γ γ γ γ γ γ (12.9) Embora a rigor todos os materiais sejam não homogêneos, esta consideração praticamente inviabiliza o cálculo em situações normais, já que estas integrais são de dificílima solução. Figura 12.4 – Ilustração de um material não homogêneo. Caso o material do seja homogêneo, ou seja γγ =),,( zyx , o peso específico pode ser simplificado das expressões (12.9). Neste caso, o centro de gravidade do corpo passa a coincidir com o centro geométrico (centróide) deste. 12.2 CENTRÓIDE DE UM CORPO O centróide de um corpo depende apenas da geometria deste, como se verifica nas expressões (12.10). ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ === V V C V V C V V C dV zdV z dV ydV y dV xdV x ,, (12.10) Quando a forma do corpo não varia na profundidade ou quando a espessura do corpo é muito pequena, se comparada com as outras dimensões, pode-se fazer dAtdV ⋅= , em que t representa a espessura do corpo. Substituindo-se este resultado em (12.10) obtém-se (12.11) que permite localizar o centróide de um corpo definido num plano. ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ === A A C A A C A A C dA zdA z dA ydA y dA xdA x ,, (12.11) Quando o corpo é unidimensional, por exemplo um arame, faz-se dlbdA ⋅= , que substituída na (12.11) resulta na (12.12). ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ === L L C L L C L L C dl zdl z dl ydl y dl xdl x ,, (12.12) ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 112 É importante ressaltar que o centróide é o centro geométrico do corpo e depende inteiramente de suas propriedades geométricas. Quando o corpo é homogêneo o centro de gravidade e o centróide são coincidentes. O procedimento de localização do centro de gravidade e centróide pode ser bastante simplificado se o corpo tem simetria com um ou mais eixos. Quando o corpo tem um eixo de simetria, o centróide estará localizado sobre este eixo. Quando o corpo tiver doiseixos de simetria, o centróide estará localizado na interseção dos dois eixos. A Fig. (12.5) ilustra alguns exemplos de determinação de centróide através da simetria. Figura 12.5 – Localização de centróide através da simetria. Momento Estático de 1a ordem. A integral ∫A xdA é conhecida como momento estático de 1a ordem da área A em relação ao eixo y. Analogamente, a integral ∫A ydA é o momento estático de 1a ordem da área A em relação ao eixo x. A Fig. (12.6) ilustra esta definição. Substituindo-se esta definição na (12.11) pode-se escrever ∫ ∫ ∫ =⋅= ==⋅= A Cy A A Cx xdAxAS ydA A ydAA yAS (12.13) Figura 12.6 – Localização do centróide por integração. C C y x A 0 x y ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 113 h b x x y y dy Pela própria definição do momento estático de 1a ordem, verifica-se que o momento de 1a ordem em relação a um eixo de simetria é nulo (uma área é cosiderada simétrica em relação a um centro O se a todo ponto P da área corresponder um ponto P’da mesma área, de modo que o segmento PP’ seja dividido em duas partes iguais pelo ponto O. A Fig.(12.7) ilustra esta definição. Figura 12.7 – Definição de simetria. Exemplo 2. Localize o centroide do arame de formato circular. Solução: Toma-se um elemento infinitezimal dθ com coordenadas (Rcosθ ; Rsenθ) e comprimento dl. O cálculo é feito aplicando-se a expressão (12.11). πθ θθ θ θθ πθ θθ θ θθ π π π π π π π π R dR dR Rd RdR dl ydl y R dR dR Rd RdR dl xdl x L L C L L C 2sensen 2coscos 2 0 2 0 2 2 0 2 0 2 0 2 0 2 2 0 2 0 == ⋅ == == ⋅ == ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ A solução deste problema bem como de outras geometrias simples pode ser encontrada em tabelas de livros especializados. Exemplo 3. Localizar o centróide do triângulo ilustrado ao lado. Solução: A solução deste tipo de problema pode ser facilmente encontrada na bibliografia indicada, mas para a sua dedução faz-se necessário o uso do Cálculo Integral. Iniciando a solução do problema toma-se uma tira, de altura infinitezimal dy e largura x, do triângulo. Aplicando-se semelhança de triângulos pode-se escrever P P' O R Rcosθ R se nθ dθ θ dl = R dθ ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 114 h yhbx h yh b x − ⋅=→ − = e dyxdA ⋅= . Como a área de um triângulo é conhecida pode-se aplicar diretamente a equação (12.12) ou seja h C h C h C A C yyh h ydy h yhby bh ydyxyybhydAyA 0 32 200 32 22 2 −=→ − ⋅=→⋅=⋅→=⋅ ∫∫∫ 332 2 3 3 2 hyhh h y CC =→ −= Tal como o triângulo a maioria das formas geométricas simples já tem seu centróide calculado e tabelado. 12.3 CÁLCULO DE CENTRÓIDE DE CORPOS COMPOSTOS Muitas vezes é possível dividir um corpo em várias partes com formas mais simples, cuja posição do centro geométrico já conhecemos. Este procedimento, se combinado com o uso de tabelas, quase sempre dispensa o uso da integração. A Fig. (12.8) ilustra a divisão de um corpo complexo em corpos mais simples. A equação de trabalho é a (12.14) em que n é o número de geometrias simples que foi empregada para representar o corpo complexo. Figura 12.8 – Cálculo de centroide para corpos compostos. Para evitar-se erros no cálculo do centroide/centro de gravidade algumas regras são importantes: 9 12 6 12 4 (cm) x y ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 115 • Procure escolher um par de eixos x e y que facilite o cálculo; • Lembre que furos e vazados têm área negativa; • As cotas dos centroides de cada uma das geometrias simples devem ser tomadas em relação aos eixos x e y inicialmente estabelecidos. Logo, estas cotas podem ser positivas ou negativas; • Procure reduzir os cálculos, sempre que possível, aplicando o conceito de simetria. ∑ ∑ ∑ ∑ = = = = == n i i n i ii Cn i i n i ii C A Ay y A Ax x 1 1 1 1 , (12.14) Exemplo 4. Determine o centro geométrico da peça ilustrada na Fig. (12.8). Para solução deste problema faz-se necessário saber a posição do centróide do um semicírculo, o que é dado pela expressão (12.15). A Fig. (12.9) ilustra o significado desta cota. π3 4RCO = (12.15) Figura 12.9 – Posição do centróide de um semicírculo. Solução: Aplica-se diretamente a equação (12.13). Os eixos de referência escolhidos estão representados na Fig. (12.7). Na solução deste problema será usado o resultado do Exemplo 3. ( ) ( ) ( ) cm 49,3 24296912 34492432965,4912 2 2 = −⋅+⋅ ⋅− −⋅+⋅ = π ππ Cx ( ) ( ) cm 04,10 24296912 1224429612912 2 2 = −⋅+⋅ −⋅+⋅ = π π Cy Este tipo de cálculo também pode ser feito na forma de tabelas. Neste caso o cálculo pode ser feito através de programas de planilhas. C O ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 116 A B C D E F G 3 m 0, 8m x 0,2 1,25 0,5 a a H 12.4 EXERCÍCIOS 1) Um equipamento formado pelas partes A, B e C é içado por dois cabos fixos em D e E. Em G é fixado um cabo horizontal para dar estabilidade no conjunto. As partes A, B e C pesam 2 kN, 13 kN e 10 kN respectivamente, e as posições dos seus centros de gravidade estão dadas no desenho. Determine posição do ponto F para que a força que atua no cabo fixo em G seja nula. Interprete o resultado obtido. Solução : Escreve-se as equações de equilíbrio considerando-se Gx = 0. EDEDxx FFFFGF =→=−+−→=∑ 0coscos0 αα (1) α αα sen 250sensen250 =+→=−+−→=∑ EDEDy FFFFF (2) ( ) ( ) 0sensen105,21325,122,08,00 =++−+⋅−⋅−⋅−→=∑ axFaxFGM EDxH αα (3) ( ) 65,41sen =+ ED FFx α (4) Substituindo-se (2) em (4) fica m 66,1 25 65,4165,41 sen 25sen ==→= xx α α Analisando-se a expressão resultante para o cálculo de x verifica-se que ela representa ∑ ∑ i ii P Px que é a mesma expressão utilizada para o cálculo do centro de gravidade do equipamento. Logo, concluí-se que x é a coordenada do centro de gravidade do equipamento. Este problema pode ser resolvido, de modo mais simples, transformando-se as três forças ativas, que são os pesos, em uma única força que é o peso de todo o equipamento. Esta força está localizada no centro de gravidade do equipamento que é facilmente determinado. Colocando-se o cabo na mesma linha vertical que passa pelo centro pode-se verificar facilmente que Gx = 0 neste caso. ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 117 2) A peça representada na próxima página é fabricada empregando-se dois materiais A e B. Sabendo-se que o peso específico do material A vale 7850 kgf/m3 e o do material B vale 5000 kgf/m3 determine os centros de gravidade, de massa e geométrico desta peça. Solução: Como a aceleração da gravidade é a mesma para toda a peça, o centro de massa coincide com o centro de gravidade. Adotam-se para o cálculo os eixos de referência representados na figura. Como já foi comentado, o centro geométrico depende apenas das características geométricas da peça. Logo, para calcula- lo basta aplicar a equação (12.13). Neste problema vai- se organizar a solução em forma de tabela. Figura Área Xc Yc A*Xc A*Yc Retângulo A 1000 0 0 0 0 Retângulo B 5000 55 0 275000 0 Furo -78,54 85 10 -6675,9 -785,4 SOMA 5921,46 268324,1 -785,4 mm 45 mm 31,45 46,5921 1,268324 ≅==Cxmm 13,046,5921 4,785 −= − =Cy Para o cálculo do centro de gravidade deve-se considerar que toda força peso pode ser escrita como sendo iii VP γ= em que γi é o peso específico de um corpo mais simples que forma a peça. Admitindo-se que a peça tem forma constante ao longo da sua profundidade pode-se escrever iii AtP γ⋅= em que t é a profundidade da peça. Aplicando-se estas conclusões na (12.2) obtém-se a equação para a solução do problema. ∑ ∑ = = = n i ii n i iii G A Ax x 1 1 γ γ (12.16) Logo, pode-se resolver o problema aplicando-se a mesma tabela anterior bastando multiplicar as colunas 2, 5 e 6 pelos correspondentes pesos específicos. Figura Área Peso Esp Peso Xc Yc Peso*Xc Peso*Yc Retângulo A 0,001 7850 7,85 0 0 0 0 Retângulo B 0,005 5000 25 55 0 1375 0 Furo -0,000078 5000 -0,39 85 10 -33,15 -3,9 SOMA 0,005922 32,46 1341,85 -3,9 mm 41 mm 33,41 46,32 85,1341 ≅==Gx mm 12,046,32 9,3 −= − =Gy A B 10 100 50 100 20 10 30 (mm) ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 118 3) Determinar o centro geométrico da figura abaixo. Solução: Aplicar o conjunto de equações (12.11). cm 25 150 3750 === ∑ ∑ L xL xC cm 5,7 150 1125 === ∑ ∑ L yL yC Segmento L Xc Yc L*Xc L*Yc AB 60 30 0 1800 0 BC 65 30 12,5 1950 812,5 CA 25 0 12,5 0 312,5 SOMA 150 3750 1125 4) Determinar o centro geométrico da peça abaixo. 0 20 80 20 14 0 Z Y X 140 55 30 25 60 Vista FrontalVista Lateral (mm) 60 25 65 x y (cm) A B C ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 119 Solução: Pode-se notar que a peça tem um plano de simetria, paralelo ao plano YZ, na cota mm 70=Cx . ( ) ( ) ( ) cm 7,2 657 1777 325,22141421410 1325,2121414521410 1 1 == ⋅⋅−⋅⋅+⋅⋅ ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅+⋅⋅⋅ == ∑ ∑ = = n i i n i ii C V Vy y ( ) ( ) ( ) cm 6,5 657 25,3669 325,22141421410 25,9325,2921414121410 1 1 == ⋅⋅−⋅⋅+⋅⋅ ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅+⋅⋅⋅ == ∑ ∑ = = n i i n i ii C V Vz z Logo, o centro geométrico está localizado no ponto de coordenadas C (7 ; 2,7 ; 5,6) cm 5) Determinar o centróide da figura abaixo. Solução: Este tipo de problema deve ser resolvido por integração. Para tal adota-se uma faixa de integração com área dxydA = . O primeiro passo na solução do exercício é calcular a área da figura. 2 731 0 3731 0 2731 0 m 463 3 33 , , ,, = −= −== ∫∫ xxdxxdxyA O próximo passo é determinar os momentos estáticos de 1ª ordem. Pata tal vamos definir os momentos estáticos de 1ª ordem da faixa de integração: dxydAydSx 22 2 == xydxxdAdS y == ∫= A xx dSS e ∫= A yy dSS ∫∫∫ +−= −== 731 0 42731 0 22731 0 2 69 2 13 2 1 2 ,,, dxxxdxxdxySx 3 731 0 53 m 164 53 69 2 1 , , = +−= xxxSx ∫∫∫ −= −== 731 0 3731 0 2731 0 33 ,,, dxxxdxxxdxxyS y 3 731 0 42 m 252 42 3 , , = −= xxS y m 650 463 252 , , , === A S x yc m 21463 164 , , , === A S y xc 3 m 1,73 m x dx y X Y 23 xy −=
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